Projecto EQUIPA PERMANENTE DE APOIO REGIONAL PREÂMBULO Conforme Plano Estratégico, apresentado no Encontro de Delegados de Protecção Civil e Segurança dos Agrupamentos e Chefes de Agrupamento, ocorrido em 04/12/2010, vai o DRPCS, dar prioridade à constituição da Equipa Permanente de Apoio Regional, contando com a motivação e colaboração de todos os Agrupamentos da Região. Vivemos bem há poucos dias uma situação de difícil mobilização de recursos (Operação Ferreira do Zêzere), não estando livres de sermos chamados a qualquer momento para outra idêntica ou bem diferente. Temos de estar SEMPRE ALERTA. Neste sentido, é fundamental que a participação de todos os Agrupamentos (com um reduzido ou maior número de elementos) seja Pronta e POSITIVA. O presente Plano é dirigido a Pioneiros/Marinheiros, Caminheiros/Companheiros e Dirigentes. Conforme directivas nacionais, os Pioneiros/Marinheiros poderão participar desde que os seus elementos tenham 16 anos ou mais. Este Plano é, e continuará a ser, um documento aberto que será rectificado ou alterado sempre que se justifique. PERÍODO DE VIGÊNCIA Ano de 2011 e seguintes (no presente ano iniciará logo que possível) LOCAL DE ACTUAÇÃO Região Escutista de Coimbra e Regiões limítrofes CRIAÇÃO A EPAR (Equipa Permanente de Apoio Regional) será composta por várias EPA (Equipa de Apoio Regional), integrando um número mínimo de 2 (dois) elementos de cada Agrupamento da Região. A EPAR fará parte integrante do Departamento Regional de Protecção Civil e Segurança do CNE. CONSTITUIÇÃO A EPAR, quando accionada e em Missão será constituída pelo número de elementos que, depois de analisada a ocorrência pelo DRPCS, se ache razoável. Podendo, caso se justifique, ser activada mais que uma EPA para a mesma Operação. Em qualquer dos casos
(uma ou mais), cada EPA terá uma estrutura de comando próprio, obedecendo sempre ao princípio de Comando Único de Missão no TO, sendo que a hierarquia de comando será, por ordem decrescente a seguinte: Chefe do Departamento Nacional Adjunto do Departamento Nacional Chefe do Departamento Regional Adjunto do Departamento Regional Chefe de EPA/Missão O Delegado de Protecção Civil e Segurança do Agrupamento ou o Chefe de Agrupamento da área afectada é obrigatoriamente o chefe da Missão, reportando sempre ao DRPCS. As EPA no terreno são constituídas no mínimo por 5 (cinco) e no máximo 10 (dez) elementos. MISSÃO Dar o apoio no Teatro das Operações às várias entidades de Protecção Civil envolvidas, principalmente no fornecimento de alimentação/bebidas; Constituição de zonas de descanso ou alojamento de evacuados; Auxiliar na evacuação de populações, de acordo com directivas emanadas pelas entidades policiais e de socorro, cuja mobilidade das mesmas seja deficiente (Idosos, deficientes, etc.); Apoiar na retaguarda em serviços como por exemplo em Quartéis de Bombeiros, Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, etc. Deve ter-se em conta que em nenhum dos casos deve existir risco para os escuteiros. CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO 1. Após a recepção deste documento, o Agrupamento verifica, em reunião de Direcção, a disponibilidade para integrar o Projecto e informa o DRPCS da sua decisão, indicando o número de elementos a afectar à EPAR (não é necessário indicar nomes). 2. Após a recepção da disponibilidade dos Agrupamentos, o DRPCS forma o quanto antes as EPA informando o DNPCS: 2.1 Duas no Núcleo Centro-Norte; 2.2 Duas na ZAP Mondego Sul; 2.3 Duas na ZAP Beira-Mar; 2.4 Duas na ZAP Sul; 2.5 Uma na ZAP Nordeste. 3. A EPAR será activada internamente pelo DRPCS. Esta activação será efectuada, preferencialmente às EPA de maior proximidade do TO, através do DPCSA/CA que avisa os restantes elementos quanto ao local de encontro. Esta activação será efectuada após avaliação do desenvolvimento da ocorrência com o CDOS respectivo ou com Corpo de Bombeiros da zona via telefone ou pessoalmente.
4. Após a primeira avaliação da intervenção na ocorrência feita pelo Chefe de Equipa, o mesmo avisa, obrigatoriamente, o DRPCS se é necessário ou não por em alerta outras EPA, devendo o DRPCS acompanhar a evolução da operação no terreno por meios directos ou indirectos. 5. As EPA devem ser auto-suficientes quer em material, quer em alimentação para o tempo de actuação (nunca mais de 8 horas). Os elementos da Equipa serão rendidos, caso se justifique, não devendo abandonar a Missão sem a chegada da Equipa que os vai render. 6. Logo que reunida e efectuado um briefing inicial no ponto de encontro, a EPA dirigirse-á para o terreno para montar a área da Apoio. Deverá, obrigatoriamente, ser feito um ponto de situação ao DRPCS durante a primeira hora de actuação. OPERAÇÕES NO TERRENO Após a chegada ao local, deve o Chefe de Equipa apresentar-se ao COS do TO, e receber instruções da Missão. Em caso de Apoio Logístico, deverá ser montada a área de apoio e proceder-se à triagem dos alimentos e bebidas entregues pela população local, para posterior distribuição aos intervenientes na Operação e outros necessitados. A distribuição de alimentação e bebidas será feita de forma organizada e sempre com conhecimento do COS. Deverá, preferencialmente ser criada uma zona de descanso para o pessoal que vem das frentes de Operação e aí proceder-se à distribuição dos alimentos e bebidas. Devem disponibilizar-se 3 (três) elementos para avançarem para as frentes de Operação com a finalidade de fornecerem a alimentação e bebidas aos intervenientes que não se possam ausentar do local. Esta acção só será concretizada se forem disponibilizados meios de transporte para o efeito e, no caso de incêndio, que pelas suas características não permita a deslocação dos bombeiros para a zona de descanso. Desta Missão deve o DRPCS ser obrigatoriamente informado, antes do início da mesma. Nunca deve ser colocada em risco a integridade física do escuteiro. Caso seja prevista a intervenção em evacuação de populações, o mesmo será realizado após directivas das entidades oficiais ao Chefe de Equipa que ordena a execução da evacuação à respectiva Equipa. No terreno todas as operações são dirigidas pelo Chefe de Equipa ou pelo DRPCS e não por qualquer outro escuteiro por sua iniciativa. No caso de serem emanadas directivas aos escuteiros por entidades oficiais as mesmas serão reencaminhadas ao Chefe de Equipa ou ao DRPCS, que avalia e coordena. Após o final de cada período de trabalho da EPA deverá ser feito um Relatório de Ocorrências e entregue/enviado ao DRPCS (em formulário próprio). O facto da EPA ficar em estado de alerta, não é sinónimo de ir para o terreno. Só acontecerá após autorização das entidades oficiais no TO, via DRPCS.
REGULAMENTO 1. A missão do CNE é exclusivamente de apoio de retaguarda, não havendo, portanto qualquer tipo de intervenção directa (operacional) no local da ocorrência; 2. Se, na EPA presente no terreno existirem elementos bombeiros, os mesmos terão de optar se querem servir o CNE na Missão que lhe é conferida ou se querem ser bombeiros; 3. O Seguro escutista não prevê na sua cobertura as actividades de risco como seja o combate directo a fogos; 4. A fiscalização dos pontos 1 e 2 compete ao Chefe de Equipa responsável pela EPA no terreno e ao órgão Coordenador da Missão; 5. Os incumprimentos dos pontos 1 e 2 serão avaliados de acordo com Regulamento Geral do CNE; 6. Nas missões do CNE previstas neste Plano, serão obrigatoriamente utilizados e, de acordo com o Regulamento Geral do CNE, (Artigo 12º Uniformes, distintivos e bandeiras - Anexo 1) o Uniforme de Campo para todos os escuteiros, bem como o cartão de identificação pessoal devidamente válido. Por cima da farda, deverão ser usados COLETES reflectores com a inscrição de PROTECÇÃO CIVIL ESCUTEIROS nas costas. 7. Em caso de fogo florestal, excepcionalmente poderá ainda ser solicitado ao CNE, pelas entidades competentes no terreno, operações de rescaldo ou operações que visem a abertura de aceiros ou corta-fogos. Neste caso as EPA só efectuarão as mesmas, se forem autorizadas pelo DRPCS, após avaliação do pedido; 8. Para salvaguardar os interesses do CNE quaisquer directivas emanadas pelas entidades no terreno dirigidas aos escuteiros, que possam colocar vidas em risco serão encaminhadas pelo Chefe de Equipa para o respectivo Departamento Regional e este por sua vez reportá-las-á, se achar por bem, para o Departamento Nacional; 9. Nunca esquecer que o Sistema Nacional de Socorro funciona por cadeia ou seja SMPC (ao nível Local), CDOS (ao nível Distrital) e CNOS (ao nível nacional) a mesma correspondência é feita para o CNE, ou seja AGRUP s e NÚCLEOS/ZAP (ao nível local) JUNTAS REGIONAIS (ao nível Regional) JUNTA CENTRAL (ao nível Nacional) logo, quando activada, a EPAR deve respeitar esta cadeia; 10. Está vedado à EPA presente no terreno, fornecer à comunicação social quaisquer informações da Missão que o CNE desempenha, nomeadamente a evolução da ocorrência; 11. As informações dadas à comunicação social serão da responsabilidade das entidades oficiais presentes no terreno, ou dos DNPCS e DRPCS.
NOTAS FINAIS O CNE tem uma Missão específica durante a época dos Fogos Florestais cabe, a todos os órgãos do CNE zelarem pelo melhor funcionamento, cooperando com as diversas entidades oficiais no terreno, mas tendo sempre em atenção, que somos uma Instituição de Voluntários e não Corpo de Bombeiros ou Equipas de 1ª intervenção, por isso deixemos o combate ao fogo para os especialistas. SIGLAS DNPCS Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança DRPCS Departamento Regional de Protecção Civil DnucPC Departamento de Núcleo de Protecção Civil DPCSA Delegado de Protecção Civil e Segurança do Agrupamento CA Chefe de Agrupamento EPAR Equipa Permanente de Apoio Regional EPA Equipa Permanente de Apoio (cada grupo da EPAR) CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro COS Comandante da Operação de Socorro (no TO) SDPC Serviço Distrital de Protecção Civil SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil CM Câmara Municipal CB Corpo de Bombeiros TO Teatro de Operações O DRPCS A Junta Regional
EQUIPA PERMANENTE DE APOIO REGIONAL Agrupamento,, Núcleo/ZAP Elementos para integrar a EPAR: Pioneiros/Marinheiros Caminheiros/Companheiros Dirigentes Contacto do responsável: Nome : Cargo no CNE Profissão e-mail Telemóvel / / 2011 O Chefe do Agrupamento (imprimir esta folha e enviar para indicar a disponibilidade do Agrupamento em integrar a EPAR)