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Transcrição:

ABCD SETOR DE APOIO REGULAMENTAR (SAR) Regulatory Practice News Agosto 2004 FINANCIAL SERVICES BACEN Operações Compromissadas Circ. 3252, de 25.08.04 Registro contábil Cria, mantém, altera e exclui títulos e subtítulos no Cosif. Além disso, estabelece procedimentos para registro contábil das operações compromissadas com acordo de livre movimentação, descritos a seguir: Procedimentos contábeis a serem observados: pelo vendedor: reclassificar o título entregue como lastro da operação: de: código 1.3.1.00.00-7 - Livres para: código 1.3.7.10.00-2 - TÍTULOS OBJETO DE OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM LIVRE MOVIMENTAÇÃO. pelo comprador: registrar os títulos objeto da operação: - código 3.0.6.35.00-5 - TÍTULOS RECEBIDOS COMO LASTRO EM OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM LIVRE MOVIMENTAÇÃO; registrar, quando da venda definitiva do título, passivo referente à obrigação de devolução do título avaliado pelo valor de mercado: - código 4.2.3.40.00-3 - OBRIGAÇÕES VINCULADAS A OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM TÍTULOS DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO; as variações no valor de mercado do título: - que aumentem o saldo do passivo devem ser reconhecidas como despesas de operações compromissadas: - código 8.1.1.50.40-5 - Carteira Livre Movimentação, - que reduzem o saldo do passivo, como receitas de operações compromissadas: - código 7.1.4.10.40-9 - Posição Vendida. Devem ser compensadas as variações positivas e negativas, desde que dentro do próprio semestre e relativas a uma mesma operação; reclassificar, quando da venda definitiva do título, a operação compromissada: - código 1.2.1.10.00-5 - REVENDAS A LIQUIDAR - POSIÇÃO BANCADA, ou De: Para: - código 1.2.1.35.00-4 - REVENDAS A LIQUIDAR - CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E COMPENSAÇÃO - OPERAÇÕES GENÉRICAS, neste caso por meio de conta redutora de subtítulo de uso interno, - código 1.2.1.30.00-9 - REVENDAS A LIQUIDAR - POSIÇÃO VENDIDA. 1

Desdobramentos de subgrupo, títulos e subtítulos contábeis criados: 1.2.1.30.90-6 Outros Títulos de Renda Fixa; 1.3.7.00.00-5 Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação 1.3.7.10.00-2 TÍTULOS OBJETO DE OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM LIVRE MOVIMENTAÇÃO 1.3.7.10.02-6 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 1.3.7.10.04-0 Títulos Públicos Federais - Banco Central 1.3.7.10.90-9 Outros Títulos de Renda Fixa 3.0.6.35.00-5 TÍTULOS RECEBIDOS COMO LASTRO EM OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM LIVRE MOVIMENTAÇÃO 3.0.6.35.02-9 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 3.0.6.35.04-3 Títulos Públicos Federais - Banco Central 3.0.6.35.25-6 Títulos Emitidos por Instituições Financeiras 3.0.6.35.30-4 Títulos Emitidos por Instituições Financeiras Ligadas 3.0.6.35.40-7 Letras de Câmbio, Letras Hipotecárias, Letras e Cédulas de Crédito Imobiliário e Certificados de Recebíveis Imobiliários 3.0.6.35.90-2 Outros Títulos de Renda Fixa 4.2.3.30.90-3 Outros Títulos de Renda Fixa 4.2.3.40.90-0 Outros Títulos de Renda Fixa 7.1.4.10.40-9 Posição Vendida 8.1.1.50.40-5 Carteira Livre Movimentação 9.0.6.35.00-7 OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM LIVRE MOVIMENTAÇÃO - TÍTULOS RECEBIDOS COMO LASTRO Títulos e subtítulos contábeis excluídos: 1.2.1.35.02-8 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 1.2.1.35.04-2 Títulos Públicos Federais - Banco Central 1.2.1.40.00-6 DIREITOS VINCULADOS A OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM TÍTULOS DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO 1.2.1.40.02-0 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 1.2.1.40.04-4 Títulos Públicos Federais - Banco Central 1.3.1.93.00-7 TÍTULOS COM CLÁUSULA DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO - CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E COMPENSAÇÃO - OPERAÇÕES COMPROMISSADAS GENÉRICAS 1.3.1.93.02-1 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 1.3.1.93.04-5 Títulos Públicos Federais - Banco Central 1.3.2.30.00-1 TÍTULOS COM CLÁUSULA DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO - CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E COMPENSAÇÃO - OPERAÇÕES COMPROMISSADAS GENÉRICAS 1.3.2.30.02-5 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 1.3.2.30.04-9 Títulos Públicos Federais - Banco Central 4.2.3.35.02-5 Títulos Públicos Federais - Tesouro Nacional 4.2.3.35.04-9 Títulos Públicos Federais - Banco Central Promove também, entre outras alterações, mudanças nos documentos do Cosif Balancete/Balanço Patrimonial e Conef. Vigência: 26.08.04. Revogação: Circular 3222/04. Carta-Circ. 3144, de 27.08.04 Revoga a Carta-Circular 2990/01 Tendo em vista a emissão da Circular 3252/04 (vide comentários no normativo anterior), fica revogada a Carta-Circular 2990/01 que criava títulos e subtítulos contábeis para o registro de operações compromissadas. Vigência: não menciona. Revogação: Carta-Circular 2990/01. 2

Depósitos Circ. 3251, de 03.08.04 Utilização de cartões de crédito internacionais para a realização de depósitos A Resolução 3213/04 (vide RP News junho/04) dispõe sobre a possibilidade de utilização de cartão de crédito para a realização de depósitos em contas de depósitos à vista e para a transmissão de ordens de pagamento. A presente Circular vem disciplinar a utilização de cartões de crédito emitidos no exterior, titulados por pessoas físicas. Permitida a utilização de cartões de crédito emitidos no exterior, nas seguintes hipóteses: Como instrumento para a realização de depósito em contas de depósito à vista de que trata a Resolução 2025/93, e respectivas alterações, cujos titulares sejam pessoas físicas domiciliadas no País. Como instrumento para a realização de ordens de pagamento em reais nas hipóteses em que o beneficiário seja pessoa física domiciliada no País. Depende de regulamentação específica, a utilização de cartões, nas hipóteses não previstas acima. bancos múltiplos com carteira comercial bancos comerciais Caixa Econômica Federal Devem enviar mensalmente ao Bacen, a partir de 01.10.04, informações relativas aos ingressos de recursos, contemplando as operações realizadas a partir: do dia 25.06.04, para os depósitos nas contas de depósitos à vista de pessoas físicas brasileiras que se encontrem temporariamente no exterior (Resolução 3203/04 - vide RP News junho/04), na forma do disposto na Circular 3243/04 (vide RP News junho/04). do dia 05.08.04, data de publicação da Circular 3251/04, para os casos nela autorizados. Vigência: 05.08.04. Revogação: não há. Microcrédito Res. 3229, de 26.08.04 Aquisição e repasse de operações de microcrédito A Resolução 3109/03 (vide RP News julho/03), alterada pela Resolução 3212/04 (vide RP News junho/04), determina que 2% dos saldos dos depósitos à vista captados pelas instituições devem ser direcionados à realização de operações de microfinanças, estabelecendo, em seu artigo 3, o que pode ser considerado para o cumprimento da exigibilidade. O presente normativo estabelece que podem ser computados para o cumprimento da exigibilidade, além dos previstos nas normas mencionadas anteriormente: 3

as operações de microcrédito produtivo orientado adquiridas de sociedades de crédito ao microempreendedor (SCM), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e Organizações não Governamentais (ONG), cujas taxas de juros efetivas, cobradas do microempreendedor, sejam de até 4% a.m.. Note-se que permanece com a entidade cedente do crédito a responsabilidade pela prestação dos serviços inerentes às operações de microcrédito produtivo orientado. os recursos repassados a sociedades de crédito ao microempreendedor por meio de depósitos interfinanceiros vinculados a operações de microfinanças (DIM), destinados à realização de operações de microcrédito produtivo orientado, cujas taxas de juros efetivas, cobradas do microempreendedor, sejam de até 4% a.m.. O somatório dos recursos repassados e dos créditos adquiridos, fica limitado a 30% do valor da exigibilidade. Considera-se microcrédito produtivo orientado o crédito concedido para o atendimento das necessidades financeiras do micro e pequeno empreendimento, formais ou informais, utilizando metodologia baseada no relacionamento direto com os empreendedores, no local onde executada a atividade econômica, devendo ser levado em consideração ainda: I - o atendimento feito por pessoas especialmente treinadas para fazer o levantamento socioeconômico e prestar orientação educativa sobre o planejamento do negócio, para definição das necessidades de crédito e de gestão voltadas para o desenvolvimento do empreendimento; II - o contato presencial, mantido durante todo o período do crédito, para acompanhamento e orientação, visando melhor aproveitamento e aplicação dos recursos obtidos por meio do empréstimo, bem como o crescimento e sustentabilidade da atividade econômica; III - o valor e as condições do crédito definidos após a avaliação da atividade e da capacidade de endividamento do tomador, em estreita interlocução com o tomador dos recursos. O não atendimento às condições previstas neste normativo, com referência à caracterização de operação como de microcrédito produtivo orientado, acarreta sua desclassificação para fins do cumprimento da exigibilidade. Vigência: 30.08.04. Revogação: não há. Circ. 3253, de 30.08.04 Registro contábil e cumprimento da exigibilidade Cria títulos e subtítulos contábeis no Cosif a fim de se registrar as aplicações em operações de microfinanças, define critérios para aferição do cumprimento da exigibilidade, bem como para o recolhimento ao Bacen dos recursos não aplicados. Exigibilidade de aplicação dos depósitos à vista em operações de microfinanças Exigibilidade = média diária dos valores resultantes do: percentual de 2% e 1%, conforme definido no art. 1 da Resolução 3212/04 sobre saldo diário da rubrica contábil 4.1.1.00.00-0 - Depósitos à vista + média do saldo diário da rubrica contábil 3.0.9.64.31-2 - DIM - Recursos Captados O período de cálculo compreende os 12 meses anteriores ao mês imediatamente anterior ao da verificação do cumprimento da exigibilidade. São isentos da exigibilidade de aplicação dos depósitos à vista em operações de microfinanças: I. os depósitos à vista captados por instituições financeiras públicas federais e estaduais: a) dos respectivos governos; e b) de autarquias e de sociedades de economia mista de cujos capitais participem majoritariamente os respectivos governos; II. os depósitos à vista captados pelas instituições financeiras públicas estaduais titulados por entidades públicas municipais da respectiva unidade federativa. 4

Verificação do cumprimento da exigibilidade Deve ser efetuada no dia 20 de cada mês, ou no dia útil seguinte, caso dia 20 seja não útil. Recursos não aplicados Devem ser recolhidos ao Bacen, em espécie, no dia da verificação do cumprimento da exigibilidade, permanecendo indisponíveis até a data de recolhimento subsequente, não fazendo jus a qualquer remuneração. O não recolhimento ou o recolhimento parcial de recursos não aplicados em operações de microfinanças sujeita a instituição infratora ao pagamento de custo financeiro sobre cada deficiência diária apurada, idêntico ao estabelecido para deficiência relativa ao recolhimento compulsório e ao encaixe obrigatório sobre recursos à vista. A instituição não titular de conta Reservas Bancárias, bem como a sociedade de crédito ao microempreendedor e demais instituições não sujeitas à exigibilidade devem indicar a instituição titular de conta Reservas Bancárias à qual serão encaminhadas as notificações de valor a recolher, relativo à deficiência de aplicação em operações de microfinanças, além das cobranças, pertinentes a custos financeiros e multas, e creditadas eventuais devoluções. Envio de Informações Devem ser fornecidos, até o dia útil imediatamente anterior à data da verificação do cumprimento, os saldos diários das seguintes rubricas contábeis do Cosif, relativos ao mês imediatamente anterior ao mês de verificação do cumprimento: I. 4.1.1.00.00-0 Depósitos à Vista; II. os depósitos à vista captados por instituições financeiras públicas federais e estaduais,e os depósitos à vista captados pelas instituições financeiras públicas estaduais, a que se refere o art. 5º, 2º; III. 3.0.9.64.10-9 Pessoas Físicas - Contas Especiais - Operações em Curso Normal e Vencidas até 1 ano; IV. 3.0.9.64.11-6 Pessoas Físicas/Jurídicas - SCM - Operações em Curso Normal e Vencidas até 1 ano; V. 3.0.9.64.12-3 Pessoas Físicas - Baixa Renda - Operações em Curso Normal e Vencidas até 1 ano; VI. 3.0.9.64.20-2 Pessoas Físicas - Contas Especiais - Operações Vencidas há mais de 1 e menos de 2 anos; VII. 3.0.9.64.21-9 Pessoas Físicas/Jurídicas - SCM - Operações Vencidas há mais de 1 e menos de 2 anos; VIII.3.0.9.64.22-6 Pessoas Físicas - Baixa Renda - Operações Vencidas há mais de 1 e menos de 2 anos; IX. 3.0.9.64.30-5 DIM - Recursos Aplicados; X. 3.0.9.64.31-2 DIM - Recursos Captados. 5

Deve ser observado: Dispensa-se a prestação de informações caso elas permaneçam inalteradas em relação às do dia imediatamente anterior. A ausência de informações implica na atribuição do valor relativo à última posição informada. Envio ou alteração de dados após o prazo fixado incorre no pagamento de multa. Instituições titulares de conta Reservas Bancárias sujeitas à prestação de informações acerca de recolhimento compulsório e de encaixe obrigatório sobre recursos à vista, estão dispensadas da remessa das informações previstas nos dois primeiros itens acima. As instituições sujeitas à exigibilidade devem fornecer, até 19.10.04, informações relativas ao período de 01.09.03 a 31.08.04, adicionalmente ao período estabelecido na presente Circular. Excepcionalmente, para as verificações de cumprimento da exigibilidade relativas aos períodos de cálculo de julho de 2003 a junho de 2004 e de agosto de 2003 a julho de 2004, cujos períodos de cumprimento compreendem os meses de agosto de 2003 a julho de 2004 e de setembro de 2003 a agosto de 2004, respectivamente, as instituições sujeitas à exigibilidade devem encaminhar ao Bacen somente as seguintes informações: I. a exigibilidade apurada em cada período de cálculo, calculada como estabelecido no art. 5º do presente normativo; e II. a média anual dos saldos das operações de microfinanças e dos DIM aplicados, consolidada, relativa a cada um dos períodos de movimentação acima. As sociedades de crédito ao microempreendedor e demais instituições não sujeitas à exigibilidade depositárias de DIM, devem prestar as informações relacionadas acima, no que diz respeito aos recursos captados por meio de DIM. Vigência: 31.08.04. Revogação: não há. Carta-Circ. 3143, de 13.08.04 Esclarecimentos Divulga esclarecimentos quanto à prestação de informações do direcionamento de depósitos à vista para operações de microfinanças relativas ao período de julho de 2003 a julho de 2004. As informações citadas anteriormente devem ser encaminhadas ao componente do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos - Deban ao qual jurisdicionada, por intermédio da transação PMSG750 do Sistema de Informações Banco Central - Sisbacen. As instituições não credenciadas a acessar o Sisbacen devem contactar os referidos componentes para maiores informações (GTREC - 81-34134257, GTPAL- 51-32157162, GTRJA- 21-38055315, GTSPA- 11-32850141 e Deban/Dicom - 61-4141641). Deve ser mantida à disposição do Bacen, a documentação que der origem às informações relativas ao direcionamento de depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores, pelo prazo de 3 anos, nos termos do disposto na Circular 2620/95. Vigência: não menciona. Revogação: não há. 6

Cheques Circ. 3254, de 31.08.04 Liquidação interbancária de VLB-Cheque Estabelece procedimentos para liquidação interbancária do VLB-Cheque. VLB-Cheque Valor de Referência para Liquidação Bilateral de Cheques, estipulado em R$ 250 mil. Pagamento Os cheques de valor individual igual ou superior ao VLB-Cheque, acolhidos em depósito, devem ser pagos diretamente pela instituição financeira sacada à instituição financeira acolhedora, pelo valor agregado, até as 12h30 do dia útil seguinte ao de sua apresentação, passível de prorrogação em situações relacionadas com feriados e contingências. O pagamento deve se refetuado por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas - STR, em caráter irrevogável e incondicional. Não-Pagamento Na hipótese de decidir pelo não-pagamento do cheque a instituição financeira sacada deve prestar essa informação ao banco acolhedor, com a indicação do motivo do não-pagamento, até as 12h30 do dia útil seguinte ao de sua apresentação, e, quando for o caso, efetuar a devolução física do cheque observando, para isso, os procedimentos e o horário que vierem a ser convencionados na forma do art. 7º do presente normativo (ver item padronização). Bloqueio O prazo de bloqueio do depósito do cheque pode se estender, no máximo, até o encerramento do dia útil seguinte ao de seu acolhimento. Eventual Prejuízo Salvo prorrogações, respondem por eventuais prejuízos causados aos clientes, depositante ou emitente, ou à instituição financeira contraparte: I. a instituição financeira acolhedora, no caso de retardamento: a) da apresentação do cheque à instituição financeira sacada; b) do crédito em conta do cliente-depositante, se houve a tempestiva liquidação pela instituição financeira sacada; e II. a instituição financeira sacada, no caso de retardamento: a) do pagamento do cheque tempestivamente apresentado; b) da informação, à instituição financeira acolhedora, do não-pagamento do cheque; c) de sua devolução física, quando cabível. Padronização Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e a Caixa Econômica Federal deverão convencionar entre si, por intermédio de suas associações com assento no Grupo Consultivo para Assuntos de Compensação, para observação uniforme por todos eles, entre outros aspectos que julguem necessários: I. os procedimentos e o horário para sua apresentação e, quando for o caso, devolução; II. as praças cuja localização impossibilite o atendimento aos prazos estabelecidos por esta Circular; III. as situações relacionadas com feriados e contingências; e IV. o modo pelo qual se faz prova da entrega física do cheque, seja no que diz respeito à sua apresentação pela instituição financeira acolhedora, seja quanto à sua devolução pela instituição financeira sacada. O que vier a ser decidido quanto aos aspectos de que trata este artigo deverá ser submetido à aprovação do Bacen, no prazo de 30 dias úteis contados da data de publicação desta Circular (02.09.04). 7

Penalidade A não observância ao disposto no normativo poderá sujeitar a instituição financeira à suspensão ou exclusão do STR, a critério do Bacen (art. 14 do RA da Circular 3100/02). Não estão sujeitos ao disposto neste normativo os cheques objeto de Comunicação de Remessa - CR, de que trata o regulamento da Centralizadora da Compensação de Cheques e Outros Papéis - Compe; e os cheques relacionados com praças cuja localização impossibilite o atendimento aos prazos estabelecidos nesta Circular. Vigência: 18.02.05. Revogação: não há. Bloquetos de Cobrança Circ. 3255, de 31.08.04 Emissão e liquidação Estabelece que o bloqueto de cobrança deve ser utilizado para fins de registro de dívidas em cobrança nas instituições financeiras, relacionadas com operações de compra e venda ou de prestação de serviços, inclusive daquelas atinentes a efeitos em cobrança, tais como duplicatas, notas promissórias, bilhetes ou notas de seguros, de forma a permitir o pagamento da dívida-objeto em instituição financeira distinta da cobradora. Define, também, as partes de um bloqueto de cobrança e disposições aplicáveis, devolução de recursos, direitos e obrigações relacionados, entre outros tópicos. As obrigações interbancárias relacionadas com os bloquetos de cobrança devem ser liquidadas conforme a sistemática a seguir: Os valores recebidos em pagamento de bloquetos de cobrança devem ser transferidos, pelo valor agregado, diretamente pela instituição financeira recebedora à instituição financeira cobradora, até as 9h do dia útil seguinte ao do recebimento. A transferência deve ser efetuada por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas - STR. valor igual ou superior VLB-Cobrança fixado em R$ 5 mil valor inferior Os valores recebidos em pagamento de bloquetos de cobrança devem ser liquidados com compensação multilateral por intermédio de sistema de liquidação aprovado pelo Bacen. 8

Padronização Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e a Caixa Econômica Federal deverão convencionar entre si, por intermédio de suas associações com assento no Grupo Consultivo para Assuntos de Compensação, para observação uniforme por todos eles, entre outros aspectos que julguem necessários: I. os procedimentos e os horários a serem observados para transmissão dos dados relacionados aos bloquetos de cobrança; II. os direitos e obrigações de que trata o art. 3º, inciso II, alínea a do presente normativo, inclusive no que diz respeito às situações: a) nas quais a instituição recebedora pode recusar o recebimento de pagamento de bloqueto de cobrança; b) que justificam devolução de pagamento da instituição financeira cobradora para a instituição financeira recebedora; e III. as situações relacionadas com feriados e contingências. O que vier a ser decidido quanto aos aspectos de que trata este artigo deverá ser submetido à aprovação do Bacen, no prazo de 30 dias úteis contados da data de publicação desta Circular (02.09.04). Vigência: 18.02.05. Revogação: em 18.02.05 ficarão revogados o art. 1º da Circular 1584/90, os incisos I, III e V do art. 1º e o art. 2º da Circular 1994/91, o inciso II do art. 1º da Circular 3118/02, e os incisos I e II do parágrafo inicial da Carta-Circular 2608/95. EFPC Res. 3232, de 31.08.04 Aplicação dos recursos A Resolução 3121/03 (vide RP News setembro/03), em seu capítulo II, dispõe sobre os segmentos de aplicação dos recursos dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar. A presente Resolução inclui no segmento de renda fixa as cédulas de produto rural - CPR, segregadas em: Baixo risco de crédito CPR com liquidação financeira que conte com aval de instituição financeira considerada como de baixo risco de crédito. Médio e alto risco de crédito CPR com liquidação financeira que conte com aval de instituição financeira. Vigência: 02.09.04. Revogação: não há. Taxas e Índices Comunicado 12444, de 18.08.04 Taxa Selic Informa a decisão do COPOM em manter a Taxa Selic em 16% a.a.. Vigência: não menciona. Revogação: não há. 9

CVM Fundos de Investimento Instrução 409, de 18.08.04 Nova Regulamentação Tendo em vista estar sob sua competência a regulamentação e fiscalização da indústria de fundos, a CVM vem dispor sobre normas gerais que regem a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento. Nesse contexto, unifica em um único normativo a regulamentação dos fundos, antes classificados basicamente em renda fixa e renda variável, e passam a ser classificados de acordo com a composição do seu patrimônio, permanecendo excluídos desta regulamentação os que possuem regulamentação própria. Regulamentação aplicável a Fundo de Curto Prazo; Fundo Referenciado; Fundo de Renda Fixa; Fundo de Ações; Fundo Cambial; Fundo de Dívida Externa; e Fundo Multimercado. Regulamentação não aplicável a: Fundos de Investimento em Participações; Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações; Fundos de Investimento em Direitos Creditórios; Fundos de Investimento em Direitos Creditórios no Âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social; Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios; Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional; Fundos Mútuos de Privatização FGTS; Fundos Mútuos de Privatização FGTS Carteira Livre; Fundos de Investimento em Empresas Emergentes; Fundos de Índice, com Cotas Negociáveis em Bolsa de Valores ou Mercado de Balcão Organizado; Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes - Capital Estrangeiro; Fundos de Conversão; Fundos de Investimento Imobiliário; Fundo de Privatização - Capital Estrangeiro; Fundos Mútuos de Ações Incentivadas; e Fundos de Investimento Cultural e Artístico. Tendo em vista a abrangência e a consolidação das normas que regem os fundos citados, esta Instrução traz em anexo um quadro comparativo das regras atuais com as anteriores. Vigência: 90 dias após a publicação no DOU (24.08.04). Revogação: Instruções 149/91, 171/92, 302/99, 303/99, 304/99, 386/03 e 403/04. 10

Entidades de Propósito Específico - EPEs Instrução 408, de 18.08.04 Inclusão nas demonstrações contábeis consolidadas A Instrução 247/96 dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas. O presente normativo determina que, para fins do disposto na Instrução 247/96, as demonstrações contábeis consolidadas das companhias abertas deverão incluir, além das sociedades controladas, individualmente ou em conjunto, as entidades de propósito específico EPE, avaliadas pelo método da equivalência patrimonial, quando a essência de sua relação com a companhia aberta indicar que as atividades dessas entidades são controladas, direta ou indiretamente, individualmente ou em conjunto, pela companhia aberta. O objetivo desta norma é aprimorar a divulgação das informações financeiras das companhias abertas. A CVM entende que, se independentemente da existência de participação societária, uma companhia controla de fato uma EPE, os ativos, passivos, e os resultados das atividades dessa entidade devem estar incluídos nas demonstrações contábeis consolidadas da controladora. Considera-se que existem indicadores de controle das atividades de uma EPE quando tais atividades forem conduzidas em nome da companhia aberta ou substancialmente em função das suas necessidades operacionais específicas, desde que, alternativamente, direta ou indiretamente: a companhia aberta tenha o poder de decisão ou os direitos suficientes à obtenção da maioria dos benefícios das atividades da EPE, podendo, em conseqüência, estar exposta aos riscos decorrentes dessas atividades. ou a companhia aberta esteja exposta à maioria dos riscos relacionados à propriedade da EPE ou de seus ativos. A norma define, também, as informações mínimas requeridas em Notas Explicativas, sobre o assunto: Obrigatório a partir de 01.01.05. Porém, incentivada sua aplicação imediata. Demonstrações Contábeis Consolidadas Além das informações requeridas nos arts. 20 e 31 da Instrução CVM n o 247, de 1996, deve ser divulgado em Nota Explicativa, no que for aplicável, as seguintes informações: a natureza, propósito e atividades da EPE; a natureza do seu envolvimento com a EPE; o tipo de exposição a perdas decorrentes desse envolvimento com a EPE; e o tipo e o valor dos ativos consolidados que tenham sido dados em garantia das obrigações da EPE. Companhia aberta que tenha direitos suficientes à obtenção de benefícios relevantes das atividades da EPE, ou que esteja exposta a riscos também relevantes, relacionados às atividades da EPE ou de seus ativos, sem, contudo, enquadrar-se no disposto no artigo 1 desta Instrução As seguintes informações devem ser divulgadas em Nota Explicativa: a natureza, o propósito e as atividades da EPE; a natureza do seu envolvimento com a EPE; o tipo de exposição a perdas decorrentes desse envolvimento com a EPE; a identificação do beneficiário principal ou grupo de beneficiários principais das atividades da EPE; e as informações requeridas no art. 20 da Instrução CVM n o 247/96, no que couber. Não serão consideradas como EPE entidades com autonomia operacional e financeira, tais como clientes e fornecedores da companhia aberta, sem prejuízo do disposto na Deliberação CVM nº 26/86. 11

Companhias abertas com exercício social encerrado até 31.12.04 Deve ser divulgado em Nota Explicativa, no mínimo, as seguintes informações: denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pela EPE; participação no patrimônio e nos resultados da EPE; natureza de seu envolvimento com a EPE e tipo de exposição a perdas, se houver, decorrentes desse envolvimento; montante e natureza dos créditos, obrigações, receitas e despesas entre a companhia e a EPE, ativos transferidos pela companhia e direitos de uso sobre ativos ou serviços da EPE; total dos ativos, passivos e patrimônio de cada EPE; avais, fianças, hipotecas ou outras garantias concedidas em favor da EPE; e a identificação do beneficiário principal ou grupo de beneficiários principais das atividades da EPE, na hipótese a que se refere o art. 4 o. Nota: Para fins de comparabilidade, as demonstrações contábeis consolidadas do exercício anterior deverão ser divulgadas incluindo as EPE existentes à época em que essas demonstrações foram originalmente elaboradas. Vigência: 20.08.04. Revogação: não há. Demais normas divulgadas no período Resolução 3225, de 05.08.04 Dispõe sobre ajustes no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Resolução 3226, de 05.08.04 Define condições para concessão de crédito destinado ao financiamento de estocagem de café do período agrícola 2003/ 2004. Resolução 3227, de 05.08.04 Estabelece condições para concessão de financiamentos ao amparo do Modermaq. Resolução 3228, de 26.08.04 Contingenciamento de Crédito ao Setor Público e Restabelecimento de Limite - Alterações na Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001. Resolução 3230, de 31.08.04 Dispõe sobre linha de crédito destinada ao financiamento das despesas de custeio de café da safra 2004/2005, ao amparo de recursos do Funcafé. Resolução 3231, de 31.08.04 Altera as condições aplicáveis aos financiamentos com recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária, de que tratam a Lei Complementar 93, de 1998, e o Decreto 4.892, de 2003. Resolução 3233, de 31.08.04 Define as remunerações dos agentes financeiros das operações de financiamento contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste. Resolução 3234, de 31.08.04 Altera disposições do Proagro, constituindo no seu âmbito o Proagro Mais, para atender aos pequenos produtores vinculados ao Pronaf. Resolução 3235, de 31.08.04 Promove ajustes complementares na regulamentação sobre Empréstimos do Governo Federal (EGF) para atender a financiamentos da safra 2004/2005. Comunicado 12441, de 18.08.04 Comunica suspensão da entrada em vigor da versão 1.06 do Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro em ambiente de homologação. Todas as informações fornecidas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico ou entidade específica. Tais informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada. O nome KPMG e o logotipo KPMG são marcas comerciais registradas da KPMG International, uma cooperativa suíça. 2004 KPMG no Brasil, é firma-membro brasileira da KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Regulatory Practice News - Publicação do S.A.R. - Setor de Apoio Regulamentar - Financial Services R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 São Paulo, SP - Fone (011) 3067-3215 - Fax (011) 3067-3010 Coordenação, Colaboração e Planejamento visual : Ana Paula Izu Akamine - e-mail: sar@kpmg.com.br 12