IMUNIZAÇÃO DE CAMUNDONGOS COM «VACINA» VIVA AVIRULENTA DE TRYPANOSOMA CRUZI IV Ensaio de esquem a de «vacinação» *

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(COMPARISION OF INJURY IN CARDIAC DISEASE IN EXPERIMENTAL ANIMALS CHAGES SENSITIVE AND RESISTANT INFECTION TREATED WITH CYCLOOXIGENASE-2)

Transcrição:

IMUNIZAÇÃO DE CAMUNDONGOS COM «VACINA» VIVA AVIRULENTA DE TRYPANOSOMA CRUZI IV Ensaio de esquem a de «vacinação» * Huinl>t'i't<> A í c n c z c ^ A parcisitemia e o exame histológico revelaram que, aparentemente. eamvmãongos que receberam duas doses de vacina reagiram melhor a vma infecção virulenta do T. cruzi do que animais vacinados' uma única vez. Nestes o. infecção realizada quatro ou dez semanas depois da imunização não alterou substancialmente a resposta imunitária medida pela parasitemia, percentual de mortalidade e grau da resposta tissular. Animais unicamente vacinados, com uma ou duas doses, não apresentaram alterações histológicas diferentes das d,os animais normais. Êstes m ostraram quase sempre um discreto grau de inflamação crônica focal no viiocáráio,e fígado. Procuram os em trabalhos anteriores dem onstrar experim entalm ente qual o m e nor inóculo capaz de conferir eficiente proteção a camundongos () e qual o tempo máximo de proteção que se pode conseguir nessa espécie de anim al contra um a infecção por form as virulentas de T. cruzi (). Como em nossos trabalhos prévios em pregam os sem pre um a única dose de "vacina (,, ) e como existe na literatu ra especializada referências a reações hiperérgicas em anim ais im unizados (), decidimos realizar o presente experim ento com o objetivo de observar as diferenças porventura existentes na resposta imunológica entre anim ais vacinados com u im e com duas doses. MATERIAL E MÉTODOS A prim eira vacina utilizada constou de um cultivo de dias da cepa Y avirulenta. E sta cepa que designamos de PF (Pedreira de Freitas) foi cultivada em meio líquido de Nõller e após centrifugação a baixa velocidade, o sedimento foi isolado e lavado várias vêzes em solução salina. Por fim, foi feita um a suspensão n esse mesmo liquido, dando um a concentração de X T p arasitas por ml com cêrca de por cento de form as vivas e mais ou menos por cento de form as m etacíclicas. A segunda vacina foi obtida de modo sem elhante, porém o núm ero de flagelados vivos foi de aproxim adam ente por cento, conservando-se inalterados os outros valores. Cem camundongos albinos machos, de um a mesma linhagem, com log de pêso corporal no início da experiência, foram divididos em grupos sendo 4 de e de anim ais. Os quatro prim eiros foram designados de A, B, C e D e os dois últimos de E e F. Os anim ais dos grupos A, B, C, e E foram vacinados por via subcutànea com, ml da prim eira e/ou segunda vacina, conform e dem onstração n a Tabela. Os cam undongos dos grupos A, B e C foram infectados, por via peritoneal (. * l.s.p. D ep a rta m ciu o de Palulo.uia. 'Faculdade > i M; ':ia.[< K ><\cfm Pivlu. São 'aulu, Jír.isU. Jl''cel)icln p;ir;i {>i i i : cnçã o cm --.

TABELA Número de p arasitas mm: de sangue Grupo Cam undongo Dias após a infecção 3 A J 3 4 3 Média,3, M ediana, 34 4 4 Média,, M ediana,

Maio/Junho, Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Os animais vacinados que morreram no decorrer do experimento tiveram por causa mortis geralmente infecções intercorrentes. Os exames histopatológicos dos animais dos diversos grupos mostraram que mesmo os animais normais (Grupo F), quer tivessem 4 ou dias de idade, apresentavam, em sua grande maioria, discretos focos de infiltração histio-linfocitária no miocárdio (Fig. IA). Quadro idêntico foi encontrado em animais únicamente vacinados, tanto nos que receberam uma única dose da vacina (Fig. B), como nos que receberam duas. Amiloidose foi encontrada em por cento dos animais examinados do grupo B e em por cento dos examinados do grupo D (controles). DISCUSSÃO E CONCLUSÕES O emprêgo de duas doses de vacina parece conferir melhor proteção aos animais, conforme se pode deduzir do menor grau de parasitemia e da discreta reação inflamatória crônica encontrada no miocárdio dos mesmos. A ocorrência da reação hiperérgica em animais vacinados, descrita por Pizzi () GRAFICO H RUP * GRUPO B OflUPO c GRUPO J DIAS APO S INFECÇÃO Dos animais vacinados e posteriormente infectados, os que receberam duas doses da vacina (Grupo A) foram os que mostraram menor grau de infiltração histio-linfocitária no miocárdio (Fig. C), comparável àquele encontrado nos grupos anteriormente referidos. Como foi observado anteriormente (3, 4), o infiltrado foi um pouco mais intenso nos animais controles (grupo D) (Fig. F). Os animais do grupo B ( dose de vacina e infecção depois de 4 semanas) (Fig. E) exibiram processos inflamatórios de grau ligeiramente mais pronunciado do que os do grupo C ( dose de vacina e infecção semanas depois) (Fig. D). Em nenhum dos animais examinados foi possível encontrar parasitas no miocárdio, no fígado ou no baço. não foi por nós confirmada em experiências anteriores (3 e 4). No presente trabalho essa discrepância persiste, pois verificamos que a reação histológica nos animais controles foi maior do que nos vacinados. Os camundongos com duas doses de vacina e infectados posteriormente (grupo A) mostraram discreta reação inflam a tória crônica. Os grupos que receberam só uma dose de vacina (grupos B e C) ocuparam uma situação intermediária entre os anteriores (A, E e F) e o grupo controle da in fecção (Grupo D), A introdução de um grupo de animais normais (Grupo F) foi de grande utilidade, pois serviu para demonstrar que não se deve valorizar muito o encontro de discre-

TAB ELA Número de parasitas/mm 3 de sangue Grupo Camundongo Dias após a infecção 3 Média 3 4 4 j - - - - -- ------------ -------------------- i,, Mediana IO CO D 3 4..3.. 3. 3. 3.. 3..3 3..4 4. 4.. 4..4 3. 3.4 3. 3..3 3..3 3.. 3... 3. 3. 3.3.. Média i 4.4. Mediana 3..

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> F ig. A R a r o s e d is c r e to s ío c o s d e i n f i l t r a ç ã o h i s t i u j i n í o c i t á r i a n o e p ic á r d io a t r i a l ( s e ta s ) d e c a m u n d o n g o n o r m a l. ( G r u p o F ). x. B R a r o s e d is c r e to s fo c o s d e i d ê n t i c a i n f i l t r a ç ã o n o e p ic á r d io e e n d o c á r d io ( s e ta s ) c a m u n d o n g o u n i c a m e n t e «v a c in a d o». ( G r u p o E ). x. a t r i a l d e C A s p e c to id ê n tic o, n o á t r i o d e a n i m a l «v a c in a d a» d u a s v ê z e s e in f e c ta d o. ( G r u p o A ). x. D M o d e r a d o s fo c o s d e i n f i l t r a ç ã o h i s t i o - l i n f o c i t á r i a n o e p ic á r d io a t r i a l d o a n i m a l «v a c in a d o» u m a ü n i c a v e z e in f e c t a d o s e m a n a s d e p o is. ( G r u p o D ). x. E P r o n u n c i a d a i n f i l t r a ç ã o h i s t o - l i í o c i i á r i a d o te c id o a r e o l a r e m t ô r n o d a o r ig e m d o s v a s o s d a b a s e, n o c o r a ç ã o d e u m a n i m a l «v a c in a d o» u m a só v ez e in f e c ta d o 4 s e m a n a s d e p o is. ( G r u p o E ). x. F P r o n u n c ia d o i n f i l t r a d o ii n f o - h i s t o c i t á r i o s u b.e n d o c á r d i c o e i n t r a - : n u r a l n a b a s e d o s v e n - t r í c u l o s d e u m a n i m a l c o n t r o le. ( G r u p o D ). x. G P e q u e n o a g lo m e r a d o d e h is ti o c it o s e l i n f ó c it o s n o p a r è n q u i m a h e p á tic o d e u m c a m u n d o n g o n o r m a l. ( G r u p o F ). x. H I d e m e m u m a n i m a l c o n t r o le ( G r u p o D ). x.

Maio/Junho, Rev. Soc. Bras. Med. Trop. tos focos de infiltração histio-linfocitária no miocárdio. O mesmo se pode dizer com respeito à presença de pequenos aglomerados de histiócitos e linfócitos no fígado de anim ais infectados (Fig. H) que tam bém foi observada em nossos anim ais norm ais (Fig. G) e nos unicam ente vacinados. A infecção realizada 4 ou sem anas após o emprêgo de um a só dose de vacina não parece ter alterado significativam ente os resultados histológicos e parasitológicos nos anim ais dos respectivos grupos (B e C). Antes de encerrar convém assinalar que existem diferenças individuais bem acentuadas dentro de cada grupo não só no que se refere à parasitem ia como tam bém à histopatologia; o que acim a está referido se prende à freqüência m édia dentro de cada agrupam ento. SUMMARY Parasitemia and hy^toloaic finãings hare slioion th a t mice receiviny two doses of the vaccine appear to react better to an infection w ith a. virulent strain of T. cruzi th a n those vaccinateã once. In the latter, the infection on the following fourth or ten th week after the im m unization doesn t alter, in a substancial m anner, the im m une response measured by parasitemia, m ortality percentage and ãegree of inflam atory reaction. The mice ju st vaccinated" w ith one or two doses o f th e vaccine" anã noí oeing infecteã afterioards, âián t show any hystologic ãifference from the von-vaccivp.ted ones In tho^e a slight focal chronic inflam atory reaction could alm ost always be observeã a t th e m yocardium and liver. BIBLIOGRAFIA. BRENNER, Z. Contribuição ao estudo da terapêutica experim ental da Doença de Chagas. Tese. Fac. Farm. Odont. Univ. M inas Gerais, B. H orizonte,.. MENEZES, H. Protective effect of an avirulent (cultivated) strain of Trypanosom a cruzi again st experim ental infection in mice. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, :-4,. 3. MENEZES, H. Lesões histológicas em camundongos vacinados com um a cepa virulenta de Trypanosoma cruzi. Rev. Bras. Med., :-,. 4. MENEZES, H. Lesões histológicas do coração em cães vacinados com um a cepa avirulenta de Trypanosom a cruzi. Rev. Bras. Med., :-3,.. MENEZES, H. Active im m unization of mice w ith the avirulent Y strain of Trypanosom a cru?d against heterologous virulent strains of the same parasite. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, :3-34,.. MENEZES, H. Active im m unization of dogs w ith a non virulent strain of Trypanosoma cruzi. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo: : - 3,.. MENEZES, H. Im unização de cam undongos com vacina viva avirulenta de Trypanosoma cruzi. II Ensaio de avaliação do tem po de eficácia da vacina, Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 4: -,.. MENEZES, H. Im unização de c a m undongos com vacina avirulenta de Trypanosoma cruzi. I Ensaio de avaliação do m enor inóculo eficiente. Rev. Soc. Brasil. Med, Trop. 3:.. PIZZI, T. Immunology of Chagas' disease. Present statu s of the problem. Boll. Offic. Sanit. Panam., : 4-44,.