Direito Penal Prof. Joerberth Nunes

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Oficial de Justiça Direito Penal Prof. Joerberth Nunes

Direito Penal Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br

Edital DIREITO PENAL: Código Penal, dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração: arts. 312 a 314, 316 e 317, 319 a 325, 327. BANCA: FAURGS CARGO: Oficial de Justiça www.acasadoconcurseiro.com.br

Direito Penal CÓDIGO PENAL TÍTULO XI Dos Crimes Contra a Administração Pública 3º No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Peculato mediante erro de outrem CAPÍTULO I DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL Peculato Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena reclusão, de dois a doze anos, e multa. 1º Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo 2º Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena detenção, de três meses a um ano. Art. 313. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena reclusão, de um a quatro anos, e multa. Inserção de dados falsos em sistema de informações Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. www.acasadoconcurseiro.com.br 7

Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento Art. 314. Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: Pena reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Concussão Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena reclusão, de dois a oito anos, e multa. Excesso de exação 1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: Pena reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 2º Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: Pena reclusão, de dois a doze anos, e multa. Corrupção passiva Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 1º A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 2º Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena detenção, de três meses a um ano, ou multa. Facilitação de contrabando ou descaminho Prevaricação Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena detenção, de três meses a um ano, e multa. Condescendência criminosa Art. 320. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. Violência arbitrária Art. 322. Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: Pena detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. 8 www.acasadoconcurseiro.com.br

TJ-RS (Oficial de Justiça) Direito Penal Prof. Joerberth Nunes Abandono de função Art. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: Pena detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 1º Se do fato resulta prejuízo público: Pena detenção, de três meses a um ano, e multa. 2º Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: Pena detenção, de um a três anos, e multa. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado Art. 324. Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: Pena detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: Pena reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. Funcionário público Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 2º A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. Violação de sigilo funcional Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. www.acasadoconcurseiro.com.br 9

1. DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ART. 312, CP: Peculato (IMPORTANTE) Espécies: caput: peculato-apropriação e peculato-desvio. Parágrafo 1º: peculato-furto. crime material. admite tentativa. cabe o arrependimento posterior, nos termos do art. 16, CP e após o recebimento da denúncia cabe a atenuante genérica do art. 65, III, b, CP. admite a forma culposa: art. 312, parágrafo 2º, CP art. 312, parágrafo 3º, CP: reparação no dano (não aplica-se, neste caso, o art. 16, CP, eis que temos regra especial, sendo uma forma de exteinção da punibilidade, conforme o citado dispositivo legal, 1ª parte) apesar de ser um crime próprio, o terceiro que não é funcionário público, responde pelo tipo penal, consoante art. 30, CP. ART. 313, CP: Peculato mediante erro de outrem (IMPORTANTE) peculato-estelionato. o agente apropria-se de bem de terceiro por erro da vítima. não confundir com art. 171, CP, caso o agente crie o erro em desfavor da referida vítima. ART. 313-A, CP: Inserção de dados falsos em sistemas de informações. sujeito ativo: somente o funcionário autorizado. ART. 314, CP: Extravio, sonegação de livro ou documento oficial (IMPORTANTE); princípio da subsidiariedade expressa. art. 3º, I, lei 8137/90: princípio da especialidade. ART. 316: concussão (IMPORTANTE) núcleo do tipo: exigir. crime formal. qualquer vantagem, não necessariamente patrimonial. cabe arrependimento posterior (art. 16, CP). em tese, admite-se a tentativa. art. 3º, II, lei 8137/90: princípio da especialidade. ART. 317, CP: corrupção passiva (IMPORTANTE). núcleo do tipo: solicitar ou receber ou aceitar promessa. crime formal. crime próprio. objeto material: vantagem indevida. exceção à teoria monista da ação: art. 29, CP (art. 333, CP). 10 www.acasadoconcurseiro.com.br

TJ-RS (Oficial de Justiça) Direito Penal Prof. Joerberth Nunes parágrafo 2º: corrupção passiva privilegiada. não confundir com art. 333, CP; pode haver um crime de corrupção passiva sem corrupção ativa e vice-versa, ou haver ambos num único plano fático. art. 3º, II, lei 8137/90: princípio da especialidade. ART. 319, CP: prevaricação (IMPORTANTE). dolo de fazer ou deixar de fazer alguma coisa com o objetivo de satisfazer sentimento ou interesse pessoal. consuma-se com a omissão. crime próprio. nas condutas omisssivas, não se admite a tentativa, enquanto nas condutas comissivas, é perfeitamente possível. não confundir com os crimes dos arts. 317, parágrafo 2º, CP e art. 320, CP. ART. 320, CP: Condescendência Criminosa (IMPORTANTE). crime próprio. não confundir com prevaricação, art. 319, CP. elemento subjetivo do tipo: por indulgência. ART. 321, CP: Advocacia Administrativa (IMPORTANTE) crime próprio. núcleo do tipo: patrocinar : favorecer, advogar interesse perante a administração pública. art. 3º, III, lei 8137/90: princípio da especialidade. ART. 325, CP: não admite forma culposa; princípio da subsidiariedade. forma qualificada: par. 2º ART. 327, CP: conceito legal de funcionário público (IMPORTANTE). conceito mais amplo do que o conceito de funcionário público no Direito Administrativo. crimes funcionais próprios: a ausência da qualidade de funcionário público torna o fato atípico: art. 319, CP; art. 320, CP. crimes funcionais impróprios: a ausência da qualidade de funcionário público não torna o fato atípico: art. Art. 312, CP, o qual pode ser art. 168, CP,uma vez não sendo o autor funcionário público. www.acasadoconcurseiro.com.br 11