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Transcrição:

ANÁLISE MENSAL - PMS Outubro / 2016 Setor de serviços cai -2,4% em Outubro Segundo o IBGE, através da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o volume mensal, quando se compara o desempenho do mês atual em relação ao mês anterior, de serviços brasileiro recuou -2,4% em outubro de 2016, valor inferior ao mês anterior e ao mesmo mês do ano anterior, quando as taxas foram de -0,3% e 0,2%, respectivamente. Esta também é a terceira variação negativa consecutiva, além do mais fraco resultado mensal desde o início da série histórica em 2012. O mês de outubro destoa do comportamento verificado durante os meses anteriores em 2016, em que havia uma variação modesta entre valores positivos e negativos, indicando um impacto bem mais forte no início do quarto trimestre. Quando se compara outubro de 2016 em relação a outubro de 2015, verifica-se a existência de uma situação bem mais grave no setor de serviços, com taxas bem mais negativas, atingindo recuo de -7,6%. Este resultado segue a tendência de recordes negativos, sendo o mais baixo desempenho para o indicador em toda a série e a décima nona taxa consecutiva abaixo de zero. A média móvel trimestral, que é um indicador que antecipa a tendência em relação ao volume dos serviços, também continua com sinal negativo e apresentou queda de -5,5%. O resultado mostra que o setor ainda pode mostrar deterioração nos meses seguintes, necessitando, assim, de maiores incentivos para voltar ao ciclo positivo. No ano, janeiro a outubro, a taxa acumula queda de -5,0%, valor que se mostra mais deteriorado que no mesmo período do ano anterior (-3,1%), além de ser também o pior resultado para os meses de outubro desde 2012. Já para o acumulado em 12 meses, o recuo é de -5,1%, apesar de reduzir a velocidade de queda, o indicador já vem se deteriorando há um grande período de tempo. Todos os comparativos ficam mais críticos quando se verifica que em 2015 o setor já vinha apresentando volumes negativos, sendo assim, é um desempenho de variação negativa que parte como base de comparação em um ano já bastante deteriorado. Gráfico 01 Fonte: Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) IBGE. Elaboração Instituto Fecomércio-PE

Analisando o resultado por tipo de serviço, verifica-se que todos os segmentos estão com queda no volume de serviços no comparativo mês atual/mesmo mês do ano anterior. As variações negativas mais significativas foram Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio e Serviços prestados às famílias que em outubro de 2016 caíram -13,5% e -6,8%, respectivamente. Dos transportes veio a maior contribuição negativa para a formação geral da taxa, sendo o aquaviário o tipo de transporte com menor desempenho e o terrestre o que mais contribuiu negativamente, pois o segundo tem um peso maior na composição da atividade. Já a segunda atividade recuou devido à menor demanda em serviços de alojamento e alimentação e nos outros tipos de serviços prestados às famílias. Vale destacar também o momento por que passam os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias e os Serviços técnico-profissionais, que recuaram -14,0% e -18,4%, respectivamente, sendo afetados principalmente pela ociosidade do setor industrial, que opera atualmente abaixo de sua capacidade produtiva. Com baixa produção, o setor tende a reduzir custos, o que acaba gerando renegociação e até mesmo cancelamentos nos contratos desses serviços. Analisando o resultado pela ótica da receita, verifica-se que a receita nominal, quando comparada com o mês anterior, caiu -1,3%, ficando, assim, na zona negativa pelo terceiro mês consecutivo, sendo este o menor valor para o indicador desde 2012. O indicador que compara o desempenho em relação ao mesmo mês do ano anterior se encontra negativo pelo segundo mês consecutivo a taxa ficou em -3,1%, também o menor desempenho da série histórica neste tipo de comparação. Gráfico 02 Fonte: PPMS/IBGE e inflação de Serviços/BCB

Os acumulados ao ano e em 12 meses se encontram com variação nula, o que significa que, a depender dos resultados do último bimestre, a receita nominal ficará positiva ou negativa. O mercado espera que o volume encerre em queda e as chances da receita nominal encerrar com o mesmo sinal é muito grande. Quando se analisa a receita real, receita nominal descontada a inflação de serviços, verifica-se o tamanho da crise pela qual passa o setor de serviços, com uma desaceleração grave e que dura mais de 12 meses. Conforme gráfico acima, a receita real voltou a acelerar nos últimos três meses, devido, principalmente, ao resultado negativo da receita nominal, pois a inflação de serviços ficou praticamente com o mesmo valor dos meses anteriores. É importante destacar que mesmo com o IPCA mostrando queda nos últimos meses, já com expectativa de ficarem abaixo dos 6,5% do teto superior da meta, os reajustes no setor de serviços ainda não perderam força, o que acaba corroendo os lucros do setor e gerando quedas reais expressivas. O setor de serviços pernambucano apresentou queda de -8,3% no comparativo mês atual/ mesmo mês do ano anterior. O resultado é o menor entre os três últimos meses divulgados, porém é o valor mais baixo para os meses de outubro desde 2012. No ano o indicador já se aproxima dos dois dígitos, caindo -9,2% este resultado é quase o dobro do valor verificado no mesmo período de 2015 (-4,9%), mostrando que a crise ganhou força em 2016. No acumulado em 12 meses, o resultado é um pouco menor, pois a queda foi de -8,8%, quase o dobro do verificado no ano anterior e o menor valor para os mesmos períodos desde o início da série. Os dados deste indicador mostram uma grave e contínua desaceleração, pois desde outubro de 2014, quando a variação chegou a ser nula, que os resultados levam a um aprofundamento da crise. Tabela 1 Pernambuco - Índice da Pesquisa Mensal de Serviços ATIVIDADES DE SERVIÇOS MÊS/ IGUAL AO MÊS DO ANTERIOR TAXA DE VARIAÇÃO ACUMULADO TAXA DE VARIAÇÃO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NO ANO EM 12 MESES Total -10,0-8,7-8,3-9,2-8,8 1. Serviços prestados às famílias -1,6 0,2 6,3-0,4-1,9 2. Serviços de informação e comunicação -5,7-10,7-10,9-8,3-8,1 3. Serviços profissionais, administrativos e complementares 4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -19,3-13,9-14,1-19,1-18,1-10,0-5,7-5,3-4,2-3,4 5. Outros Serviços 2,4-0,1-4,0-8,1-8,5 Fonte: Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) IBGE. Elaboração Instituto Fecomércio-PE

Analisando o resultado por tipo de serviço, verifica-se que o mais impactado pela atual crise é o Serviço profissional, administrativo e complementar, que recuou -14,1% em outubro e acumula queda de -19,1% em 2016. Este serviço tem como principal demandante a indústria, por carregar os serviços técnico-profissionais. Com o setor industrial em ociosidade e operando abaixo da sua capacidade, este tipo de serviço tem seus contratos renegociados ou cancelados, perdendo espaço e volume. Na outra ponta, o único tipo ainda positivo em outubro foram os Serviços prestados às famílias, que variaram positivamente 6,3% e têm o seu segundo resultado positivo consecutivo. O crescimento aponta para uma família pernambucana mais confiante que a média nacional, pois ainda está conseguindo manter um nível de consumo maior que o restante do país. Nota: A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços formais no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). Serviços prestados à família: inclui serviços de alojamento e alimentação e outros serviços prestados à família como atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades esportivas, de recreação e lazer (exceto clubes); lavanderias, tinturarias e toalheiros; cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza; atividades funerárias e serviços relacionados; outros serviços pessoais (clínicas de estética, serviços de alojamento, higiene e adestramento de animais domésticos, serviços de engraxates e carregadores de malas etc.); atividades de apoio à educação e serviços de educação continuada (cursos de idiomas, de ensino de esportes, arte e cultura, cursos preparatórios para concursos etc. peso na composição de 6,4%); Serviço de informação e comunicação: inclui serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e serviços audiovisuais, de edição e agência de notícia (peso na composição de 35,7%); Serviços profissionais, administrativos e complementares: inclui serviços técnico-profissionais e serviços administrativos e complementares (peso na composição de 20,5%); Transporte, serviços auxiliares do transporte e correio: inclui transporte terrestre, aquaviário, aéreo e armazenagem, serviços auxiliares dos transportes do correio. (Peso na composição de 30,7%); Outros serviços: inclui atividades imobiliárias (intermediação, gestão e administração de imóveis próprios e de terceiros); serviços de manutenção e reparação; serviços auxiliares financeiros; serviços auxiliares da agricultura; serviços de esgoto e serviços de coleta, tratamento e disposição de resíduos e recuperação de materiais (peso na composição de 6,6%).

REFERÊNCIAS Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS). Outubro/2016. EXPEDIENTE - FECOMÉRCIO-PE Presidente: Josias Silva de Albuquerque Diretora-executiva do Instituto Fecomércio: Brena Castelo Branco Economista: Rafael Ramos Designer: Nilo Monteiro Revisão de Texto: Iaranda Barbosa Revisões Textuais