CLT COMPARADA E DESTACADA

Documentos relacionados
Sumário CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO... 1 TÍTULO I INTRODUÇÃO... 3

SUMÁRIO CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO... 1 DECRETO-LEI 5.452, DE 1º DE MAIO DE TÍTULO I INTRODUÇÃO... 1

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO DA CLT

SUMÁRIO CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO TÍTULO I - INTRODUÇÃO TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO...

DIREITO DO TRABALHO. Direito do Trabalho Identificação profissional. Prof. Cláudio Freitas

CLT Comentada Com Doutrina e Jurisprudência 2ª edição

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CLT. Comparada. com a REFORMA TRABALHISTA. 2ª edição. Organizadores ÉLISSON MIESSA HENRIQUE CORREIA RAPHAEL MIZIARA BRENO LENZA

STJ Seção III - Da Entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social (25 a 28), 60

A Identificação e o Registro Profissional do Trabalhador. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

CLT Comparada Urgente

9 a Edição COMENTADA CLT. Comentada pela Reforma Trabalhista (Lei n o /2017) LUCIANO VIVEIROS. 9ª edição revista e atualizada

DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 01 DE MAIO DE 1943

COMPARADA CONFORME A REFORMA TRABALHISTA

Atualizado com a MP 808 de

COMPARADA CONFORME A REFORMA TRABALHISTA

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

DECRETO-LEI 5.452, DE 1 DE MAIO DE 1943 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO TÍTULO I INTRODUÇÃO

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943

Direito do Trabalho p/ TST Prof. Antonio Daud

DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA PROFESSOR LEANDRO ANTUNES

STJ l1li. Legislação complementar / Jurisprudência. 39ª edição revista e atualizada O. Saraiva

CLT APÓS REFORMA DA LEI N /2017

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Guilherme de Luca

Dr. Paulo Diniz Romualdo

19/02/2015 GP II 1. Tópicos. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO decreto-lei 5.452, de 1º de maio de 1943 alterado por Leis Federais

DIREITO DO TRABALHO. Efeito e duração do trabalho nos contratos de emprego. Duração do trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição,

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição,

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017

A REFORMA TRABALHISTA

PROCEDIMENTOS APLICADOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO


Consolidação das Leis do Trabalho. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta:

LEI Nº 7.855, DE 24 DE OUTUBRO DE D.O.U. de

DECRETO Nº , DE 9 DE MARÇO DE PUBLICADO NO DOU DE 9/03/1973

REFORMA TRABALHISTA. Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO DECRETO LEI N o 5.452, DE 1 o DE MAIO DE 1943

REFORMA TRABALHISTA LEI Nº , DE 13 DE JULHO DE 2017

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

R E F O R M A T R A B A L H I S T A 5/12/2017 B R A S S C O M

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO DECRETO LEI N o 5.452, DE 1 o DE MAIO DE 1943

Categorias econômicas e profissionais Cipa e ss. Citação Citação (para pagamento) Citação (por edital)...

Títulos I- Introdução...08 II- Normas Gerais de Tutela do Trabalho Capitulo I - Identificação Profissional...10

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

CF / 1988 ATUALIZADA PELA LEI N , DE

LEI No , DE 31 DE MARÇO DE 2017

INFORMATIVO 06/2019 FEVEREIRO

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio

NOVAS REGRAS DA. REFORMA TRABALHISTA Curso com foco nas alterações previstas na Lei /17

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

O registro de empregado deverá ser efetuado por estabelecimento, mediante numeração sequêncial.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Direito Processual do Trabalho. Professor Raphael Maia

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Direitos Sociais dos trabalhadores. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

ORGANIZADORES Henrique Correia Élisson Miessa. AUTORES Gustavo Bezerra Muniz de Andrade Henrique Silveira Melo Rodrigo Peixoto Medeiros

Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES

Informativo 05/2013. RAIS ANO BASE 2012 Instruções para declaração das Informações Sociais. Portaria MTE nº 5, de 8 de janeiro de 2013

SUMÁRIO PARTE I VÓLIA BOMFIM CASSAR. CAPÍTULO 1 DIREITO INTERTEMPORAL Direito intertemporal no direito material do trabalho...

LEI Nº 6.019/74 COMPARADA

Sumário APRESENTAÇÃO... 13

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES

INFORMATIVO 02/2018 JANEIRO

Sumário. Introdução, 1

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

DIREITO DO TRABALHO. Alteração, interrupção e suspensão do contrato de trabalho. Interrupção e suspensão do contrato de trabalho Parte 2

Técnico Judiciário Área Administrativa

SENADO FEDERAL PARECER Nº 1.356, DE

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA - CCJC PROJETO DE LEI Nº 4.330, DE 2004 (De Artur Bruno e outros)

Novos tipos de contrato de trabalho:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ

Sumário Outros princípios Fontes do Direito do Trabalho Fontes heterônomas ou estatais... 22

CONTEÚDO DO PROJETO DE LEI (PL 6.787/16) APROVADO PELA CÂMARA, EM 26 DE ABRIL. NO SENADO, É O PLC 38/17

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais Relação de trabalho e relação de emprego. Prof. Cláudio Freitas

O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES

Um olhar sobre os contratos de trabalho após a Reforma Trabalhista. Prof. Maria Cláudia Felten

REFORMA TRABALHISTA LEI /17 E MP 808/17 (sem vigência) VÓLIA BOMFIM CASSAR.

SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação...28

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

1. COTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA

NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Transcrição:

DeseJa saber mais? www.advtrabalhistainiciante.com f advtrabalhistainiciante l advtrabalhistainiciante CLT COMPARADA E DESTACADA A CLT disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. COMPARADA Comparada diante a nova Lei Nº. 13.467/17, que altera a redação previsata na Consolidação Das Leis Trabalhistas. DESTACADA Com as alterações trazidas pela Lei N.º13.467/17, devidamente destacas para melhor visualização das novidades trazidas pela Reforma Trabalhista. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Fim do cômputo das horas in itinere; Regulamentação da jornada 12 x 36; Instituição de banco de horas por acordo individual entre empregador e empregado; Instituição de honorários de sucumbência no âmbito da justiça laboral; e Prevalência do negociado sobre o legislado; APOIO: HAMILTON LUCENA JR. FLÁVIO RIBEIRO JR.

www.advtrabalhistainciante.com f facebook.com/advtrabalhistainiciante l @advtrabalhistainiciante NOTA NOTA DESTA CLT s A CLT COMPARADA DE BOLSO A Consolidação das Leis do Trabalho sofreu profundas alterações recentemente, sendo as principais as trazidas pela Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. Com o objetivo de oferecer aos estudantes e operadores do direito um instrumento que lhes permita identificar de modo fácil as modificações ocorridas na legislação trabalhista, a Advocacia Trabalhista Inciante, por meio de seus autores Hamilton Lucena Jr. e Flávio Ribeiro Jr., oferece aos leitores a CLT comparada a Reforma Trabalhista de Bolso. Sua estrutura diferenciada fornece ao leitor uma visão comparada do texto reformulado e original, além de trazer todas as informações necessárias para a correta interpretação dos dispositivos legais e esta fora projetada pensando na busca fácil, ágil e sistemática dos temas, permitindo ao leitor uma visão global e comparada dos dispositivos anteriores e posteriores à reforma, de modo a otimizar o entendimento e a aplicação do direito intertemporal em uma única obra de design leve e moderno. Nesta obra utilizamos três cores para melhor visualização: - AZUL para realizar os destaques no texto atualizado da CLT. - CINZA identifica as remissões dos artigos relacionados. - VERMELHO para demonstrar os artigos, revogados e/ou suprimidos. Para melhor compreensão, vejamos o demonstrativo abaixo O texto da CLT sem alterações apresenta o seguinte layout: Art. 1º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas. Arts. 7º e 22, I, da CF. Lei 7.064/1982 (Situação dos trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior). Art. 48 da Lei 6.815/1980 (Estatuto do estrangeiro). Para facilitar a identificação das mudanças ocorridas, o texto alterado pela Reforma segue a seguinte disposição: Nova redação 2 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. ( 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Prática, didática e completa, a CLT com a reforma trabalhista é uma ferramenta essencial a estudantes, acadêmicos e profissionais do direito neste momento de transição legislativa. Boa leitura!

TÍTULO I - INTRODUÇÃO 13 TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO 22 CAPÍTULO I - Da Identificação Profissional 22 Seção I - Da carteira de trabalho e previdência social 22 Seção II - Da emissão da carteira de trabalho e previdência social 23 Seção III - Da entrega das carteiras de trabalho e previdência social 25 Seção IV - Das anotações 25 Seção V - Das reclamações por falta ou recusa de anotação 27 Seção VI - Do valor das anotações 28 Seção VII - Dos livros de registro de empregados 28 Seção VIII - Das penalidades 30 CAPÍTULO II - Da Duração do Trabalho 32 Seção I - Disposição preliminar 32 Seção II - Da jornada de trabalho 32 Seção III - Dos períodos de descanso 40 Seção IV - Do trabalho noturno 43 Seção V - Do quadro de horário 44 Seção VI - Das penalidades 45 CAPÍTULO II-A - DO TELETRABALHO 45 CAPÍTULO III - Do Salário Mínimo 47 Seção I - Do conceito 47 Seção II - Das regiões, zonas e subzonas 49 Seção III - Da constituição das comissões 50 Seção IV - Das atribuições das comissões de salário mínimo 50 Seção V - Da fixação do salário mínimo 51 Seção VI - Disposições gerais 51 CAPÍTULO IV - Das Férias Anuais 52 Seção I - Do direito a férias e da sua duração 52 Seção II - Da concessão e da época das férias 55 Seção III - Das férias coletivas 57 Seção IV - Da remuneração e do abono de férias 58 Seção V - Dos efeitos da cessação do contrato de trabalho 60 Seção VI - Do início da prescrição 61 Seção VII - Disposições especiais 61 Seção VIII - Das penalidades 62 Página 3

CAPÍTULO V - Da Segurança e da Medicina do Trabalho 62 Seção I - Disposições gerais 62 Seção II 64 Da inspeção prévia e do embargo ou interdição 64 Seção III - Dos órgãos de segurança e de medicina do trabalho nas empresas 65 Seção IV - Do equipamento de proteção individual 67 Seção V - Das medidas preventivas de medicina do trabalho 67 Seção VI - Das edificações 69 Seção VII - Da iluminação 69 Seção VIII - Do conforto térmico 70 Seção IX - Das instalações elétricas 70 Seção X - Da movimentação, armazenagem e manuseio de materiais 71 Seção XI - Das máquinas e equipamentos 71 Seção XII - Das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão 72 Seção XIII - Das atividades insalubres ou perigosas 73 Seção XIV - Da prevenção da fadiga 76 Seção XV - Das outras medidas especiais de proteção 76 Seção XVI - Das penalidades 78 TÍTULO III - DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO 78 CAPÍTULO I - Das Disposições Especiais sobre Duração e Condições de Trabalho 78 Seção I - Dos bancários 78 Seção II - Dos empregados nos serviços de telefonia, de telegrafia submarina e subfluvial, de radiotelegrafia e radiotelefonia 80 Seção III - Dos músicos profissionais 81 Seção IV - Dos operadores cinematográficos 81 Seção IV-A - Do serviço do motorista profissional empregado 82 Seção V - Do serviço ferroviário 87 Seção VI - Das equipagens das embarcações da marinha mercante nacional, de navegação fluvial e lacustre, do tráfego nos portos e da pesca 90 Seção VII - Dos serviços frigoríficos 91 Seção VIII - Dos serviços de estiva 92 Seção IX - Dos serviços de capatazias nos portos 92 Seção X - Do trabalho em minas de subsolo 92 Seção XI - Dos jornalistas profissionais 93 Seção XII - Dos professores 96 Seção XIII - Dos químicos 98 Seção XIV - Das penalidades 104 Página 4

CAPÍTULO II - DA NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO 105 Seção I - Da proporcionalidade de empregados brasileiros 105 Seção II - Das relações anuais de empregados 107 Seção III - Das penalidades 108 Seção IV - Disposições gerais 108 Seção V - Das disposições especiais sobre a nacionalização da marinha mercante 109 CAPÍTULO III - Da Proteção do Trabalho da Mulher 110 Seção I - Da duração, condições do trabalho e da discriminação contra a mulher 110 Seção II - Do trabalho noturno 112 Seção III - Dos períodos de descanso 112 Seção IV - Dos métodos e locais de trabalho 113 Seção V - Da proteção à maternidade 115 Seção VI - Das penalidades 120 CAPÍTULO IV - Da Proteção do Trabalho do Menor 121 Seção I - Disposições gerais 121 Seção II - Da duração do trabalho 123 Seção III - Da admissão em emprego e da carteira de trabalho e previdência social 124 Seção IV - Dos deveres dos responsáveis legais de menores e dos empregadores. Da aprendizagem 126 Seção V - Das penalidades 130 Seção VI - Disposições finais 130 TÍTULO IV - DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO 131 CAPÍTULO I - Disposições Gerais 131 CAPÍTULO II - Da Remuneração 140 CAPÍTULO III - Da Alteração 149 CAPÍTULO IV - Da Suspensão e da Interrupção 150 CAPÍTULO V - Da Rescisão 154 CAPÍTULO VI - Do Aviso Prévio 162 CAPÍTULO VII - Da Estabilidade 163 CAPÍTULO VIII - Da Força Maior 165 CAPÍTULO IX - Disposições Especiais 166 TÍTULO IV-A - DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 167 Título V 171 CAPÍTULO I - Da Instituição Sindical 171 Seção I - Da associação em sindicato 171 Seção II - Do reconhecimento e investidura sindical 173 Seção III - Da administração do sindicato 175 Página 5

Seção IV - Das eleições sindicais 178 Seção VI - Dos direitos dos exercentes de atividades ou profissões e dos sindicalizados 182 Seção VII - Da gestão financeira do sindicato e sua fiscalização 186 Seção VIII - Das penalidades 189 Seção IX - Disposições gerais 191 CAPÍTULO II - Do Enquadramento Sindical 192 CAPÍTULO III - Da Contribuição Sindical 195 Seção I - Da fixação e do recolhimento da contribuição sindical 195 Seção II - Da aplicação da contribuição sindical 202 Seção III - Da comissão da contribuição sindical 205 Seção IV - Das penalidades 205 Seção V - Disposições gerais 206 TÍTULO VI - DAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO 208 TÍTULO VI-A - DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 220 TÍTULO VII - DO PROCESSO DE MULTAS ADMINISTRATIVAS 222 CAPÍTULO I - Da Fiscalização, da Autuação e da Imposição de Multas 222 CAPÍTULO II - Dos Recursos 226 CAPÍTULO III - Do Depósito, da Inscrição e da Cobrança 228 TÍTULO VII-A - DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS 228 TÍTULO VIII - DA JUSTIÇA DO TRABALHO 229 CAPÍTULO I - Introdução 229 CAPÍTULO II 230 Das Juntas de Conciliação e Julgamento 230 Seção I - Da composição e funcionamento 231 Seção II - Da jurisdição e competência das juntas 231 Seção III - Dos presidentes das juntas 234 Seção IV - Dos vogais das juntas 238 CAPÍTULO III - Dos Juízos de Direito 241 CAPÍTULO IV - Dos Tribunais Regionais do Trabalho 241 Seção I 242 Da composição e do funcionamento 242 Seção II - Da jurisdição e competência 244 Seção III - Dos presidentes dos tribunais regionais 247 Seção IV - Dos juízes representantes classistas dos tribunais regionais 250 CAPÍTULO V - Do Tribunal Superior do Trabalho 251 Seção I - Disposições preliminares 251 Seção II - Da composição e funcionamento do tribunal superior do trabalho 252 Página 6

Seção III - Da competência do tribunal pleno 254 Seção IV - Da competência da câmara de justiça do trabalho 257 Seção V - Da competência da câmara de previdência social 257 Seção VI - Das atribuições do presidente do tribunal superior do trabalho 257 Seção VII - Das atribuições do vice-presidente 258 Seção VIII - Das atribuições do corregedor 258 CAPÍTULO VI - Dos Serviços Auxiliares da Justiça do Trabalho 259 Seção I - Da secretaria das juntas de conciliação e julgamento 259 Seção II - Dos distribuidores 261 Seção III - Do cartório dos juízos de direito 261 Seção IV - Das secretarias dos tribunais regionais 262 Seção V - Dos oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores 263 CAPÍTULO VII - Das Penalidades 264 Seção I - Do lockout e da greve 264 Seção II - Das penalidades contra os membros da justiça do trabalho 264 Seção III - De outras penalidades 265 CAPÍTULO VIII - Disposições Gerais 266 TÍTULO IX - DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 267 CAPÍTULO I - Disposições Gerais 267 CAPÍTULO II - Da Procuradoria da Justiça do Trabalho 267 Seção I - Da organização 267 Seção III - Da competência das procuradorias regionais 270 Seção IV - Das atribuições do procurador-geral 270 Seção V - Das atribuições dos procuradores 271 Seção VI - Das atribuições dos procuradores regionais 271 Seção VII - Da secretaria 272 CAPÍTULO III - Da Procuradoria de Previdência Social 272 Seção I - Da organização 272 Seção II 272 Da competência da procuradoria 272 Seção III - Das atribuições do procurador-geral 273 Seção IV - Das atribuições dos procuradores 274 Seção V - Da secretaria 274 TÍTULO X - DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO 274 CAPÍTULO I - Disposições Preliminares 275 CAPÍTULO II - Do Processo em Geral 276 Seção I - Dos atos, termos e prazos processuais 276 Página 7

Seção II - Da distribuição 279 Seção III - Das custas e emolumentos 280 Seção IV - Das partes e dos procuradores 285 Seção IV-A - Da Responsabilidade por Dano Processual 287 Seção V - Das nulidades 290 Seção VI - Das exceções 290 Seção VII - Dos conflitos de jurisdição 293 Seção VIII - Das audiências 295 Seção IX - Das provas 296 Seção X - Da decisão e sua eficácia 300 CAPÍTULO III - Dos Dissídios Individuais 302 Seção I - Da forma de reclamação e da notificação 302 Seção II - Da audiência de julgamento 305 Seção II-A - Do procedimento sumaríssimo 309 Seção III - Do inquérito para apuração de falta grave 311 Seção IV - Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica 312 CAPÍTULO III-A - DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL 313 CAPÍTULO IV - Dos Dissídios Coletivos 315 Seção I - Da instauração da instância 315 Seção II - Da conciliação e do julgamento 316 Seção III - Da extensão das decisões 318 Seção IV - Do cumprimento das decisões 318 Seção V - Da revisão 319 CAPÍTULO V - Da Execução 319 Seção I - Das disposições preliminares 319 Seção II 322 Do mandado e da penhora 323 Seção III - Dos embargos à execução e da sua impugnação 325 Seção IV - Do julgamento e dos trâmites finais da execução 326 Seção V - Da execução por prestações sucessivas 328 CAPÍTULO VI - Dos Recursos 328 CAPÍTULO VII - Da Aplicação das Penalidades 344 CAPÍTULO VIII - Disposições Finais 345 TÍTULO XI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 346 QUADRO A QUE SE REFERE O ART. 577 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 347 Página 8

Consolidação Das Leis Do Trabalho CLT - COMPARADA E ATUALIZADA COM A REFORMA TRABALHISTA CON- SOLIDAÇÃO DAS LEIS DE TRABALHO DECRETO-LEI 5.452, DE 1 DE MAIO DE 1943 Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.DOU 09.08.1943 O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta: O art. 180 citado refere-se à CF/1937. Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este Decreto- -Lei acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente. Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emergência, bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional. Art. 2º O presente Decreto-Lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio de Janeiro, 1º de maio de 1943; 122º da Independência e 55º da República. Getúlio Vargas. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Arts. 5º, XIII, 6º e 193, da CF. TÍTULO I - INTRODUÇÃO Art. 1º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas. Arts. 7º e 22, I, da CF. Lei 7.064/1982 (Situação dos trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior). Art. 48 da Lei 6.815/1980 (Estatuto do estrangeiro). Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Arts. 50 a 52, e 54 da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa). LC 150/2015 (Lei dos Domésticos). Art. 3º e 4º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural). Art. 15, 1º, da Lei 8.036/1990 (FGTS). Súmula 75 do JEF. 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Art. 442, par. ún., desta Consolidação. Página 9

Art. 4º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural). Art. 1º da Lei 12.101/2009 (Certificação das entidades beneficentes de assistência social). OJ 191 da SDI-I do TST. Nova redação 2 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. ( 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Art. 173, 1º, II, da CF. Art. 3º, 2º, da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural). Art. 265 da Lei 6.404/1976 (Sociedade por Ações). Súmulas 93,129, 239 e 331 do TST. OJ 30 da SDI-I Transitória do TST. Nova redação 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. ( 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Arts. 2º, 6º e 442 desta Consolidação. Página 10

Art.1º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos). Art. 100 da Lei 9.504/1997 (Eleições). Art.1º da Lei 9.608/1998 (Serviço voluntário). Súmula 386 do TST. OJs 199 e 366 da SDI-I do TST. Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art. 7º, XXX a XXXII, XXXIV, da CF. Súmula 6, VII, do TST. Art. 4º Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. Arts. 58, 1º e 2º, e 294 desta Consolidação. Súmulas 118, 229, 428 e 429 do TST. PN 31 do TST. Nova redação 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. (Primitivo parágrafo único renumerado e com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior Parágrafo único. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar...(vetado)...e por motivo de acidente do trabalho. Art. 15, 5º, da Lei 8.036/1990 (FGTS). Súmula 463 do STF. Súmulas 46 e 378 do TST. OJ 399 da SDI-I do TST. Nova redação Redação anterior Página 11

2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no 1 do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: I práticas religiosas; II descanso; III lazer; IV estudo; V alimentação; VI atividades de relacionamento social; VII higiene pessoal; VIII troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. Art. 5º A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo. Art. 7º, XXX a XXXII, XXXIV, da CF. Art. 373-A, III e 461 desta Consolidação. Súmula 202 do STF. Súmula 378 do STJ. Súmula 6 do TST. Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Artigo com redação pela Lei 12.551/2011). Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. Art. 83 desta Consolidação. Página 12

Súmula 202 do STF. Súmulas 6 e 428 do TST. Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam: (Caput com redação pelo Dec.-lei 8.079/1945). a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; Art. 7º, par. ún., da CF. Art. 19 da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos). b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais; Art. 7º da CF. Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural). Dec. 73.626/1974 (Regulamento da Lei 5.889/1973). Dec. 7.943/2013 (Política Nacional para os Trabalhadores Rurais Empregados). Súmula 196 do STF. c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos extranumerários em serviço nas próprias repartições; (Alínea c com redação pelo Dec.-lei 8.079/1945). Arts. 37 e 39 da CF. Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). Súmulas 58 e 243 do TST. d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho, que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. (Alínea d com redação pelo Dec.-lei 8.079/1945). Art. 39 da CF. Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). Súmula 679 do STF. Súmula 97 do STJ. Súmulas 58, 243, 319 do TST. OJs 297 e 308 da SDI-I do TST. OJ 5 da SDC do TST. e) Alínea suprimida pela redação do Dec.-lei 8.079/1945. Parágrafo único. Revogado pelo Dec.-Lei 8.249/1945. Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e cos- Página 13

tumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Arts. 126 e 127 do CPC/73 Art. 140 do CPC/15. Arts. 4º e 5º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro LINDB). Dec. 2.518/1998 (Promulga a Convenção 144 da OIT sobre Consultas Tripartites para Promover a Aplicação das Normas Internacionais do Trabalho). Súmula 612 do STF. Súmulas 212, 229, 258, 291 301 e 346 do TST. OJ 130 da SDI-II do TST. OJ 34 Transitória do SDI-I do TST. Nova redação 1 O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Primitivo parágrafo único renumerado e com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Art. 769 desta Consolidação. 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. ( 2º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. Página 14

3 No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei 10.406, de 1º de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. ( 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Art. 9º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. Arts. 197 a 207 do CP. Súmulas 91, 152, 199, 230, 301, 331, 363 e 430 do TST. OJs 199, 362 e 363 da SDI-I do TST. OJ 30 da SDC do TST. Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 5º, XXXVI, da CF. Art. 448 desta Consolidação. Art. 6º, caput, e 2º, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro LINDB). Súmula 227 do STF. Súmula 304 do TST. OJs 92,143, 225, 261, 343, 408 e 411 da SDI-I do TST. OJ 53 da SDI-II do TST. OJs 48 e 59 da SDI-I Transitória do TST. Nova redação Redação anterior Página 15

Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). I a empresa devedora; II os sócios atuais; e III os sócios retirantes. Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (Caput com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). I Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). II Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Art. 11. O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: I em 5 (cinco) anos para o trabalhador urbano, até o limite de 2 (dois) anos após a extinção do contrato; II em 2 (dois) anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural. Art. 7º, XXIX, da CF, determina que prescreve em 5 (cinco) anos, até o limite de 2 (dois) anos, após a extinção do contrato de trabalho, o direito de ação para os trabalhadores urbanos e rurais. Arts. 149, 440 e 625-G desta Consolidação. Página 16

Arts. 198 e 199 do CC. Art. 10 da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural). Súmulas 327, 349 e 403 do STF. Súmulas 210, 242 e 427 do STJ. Súmulas 6, IX, 114, 153,156, 199, II, 206, 268, 275, 294, 308, 326, 327, 350, 362, 373, 382, 409 e 452 do TST. OJs 38, 83, 129, 242, 243, 271, 370, 375, 392, 401 e 417 da SDI-I do TST. 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. ( 1º acrescido pela Lei 9.658/1998) Nova redação 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. ( 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). 3º A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. ( 3º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior 2º Vetado pela Lei 9.658/1998. 3º Vetado pela Lei 9.658/1998. Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Página 17

1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. 2 A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição. Art. 12. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial. Arts. 194 a 204 da CF. Lei 8.212/1991 (Seguridade Social). Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social). Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social). TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO CAPÍTULO I - Da Identificação Profissional SEÇÃO I - DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 13. A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. (Caput com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Art. 55 desta Consolidação. Lei 6.019/1974 (Trabalho Temporário). Art. 29 do Dec.-lei 229/1967 (Altera dispositivos da CLT). Dec. 73.841/1974 (Regulamenta a Lei 6.019/1974). Inst. Normativa 18/2014 da SRT/MTE (Registro de empresas de trabalho temporário). Súmula 225 do STF. Súmula 12 do TST. Súmula 75 do JEF. PNs 5 e 105 do TST. 1º O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: ( 1º e incisos com redação pelo Dec.-lei 926/1969). I proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração; II em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Página 18

Art. 4º, I a III, da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). 2º A Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectiva Ficha de Declaração obedecerão aos modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar. ( 2º com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Portaria 3.626/1991 do MTPS (Registro de empregados, anotações na Carteira de Trabalho e registro do horário de trabalho). Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados). Portaria 210/2008 do MTE (Carteira de Trabalho e Previdência Social informatizada). 3º Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social poderá ser admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo. ( 3º com redação pela Lei 5.686/1971). 4º Na hipótese do 3º: I o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual constem a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento; II se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador lhe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia. ( 4º e incisos acrescidos pelo Dec.-lei 926/1969). SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SO- CIAL Art. 14. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias Regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta. (Caput com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Dec.-lei 926/1969 (Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS). Portaria 3/2015 da SPPE (Procedimentos para emissão de CTPS para brasileiros). Portaria 4/2015 da SPPE (Procedimentos para emissão de CTPS para estrangeiros). Parágrafo único. Inexistindo convênio com os órgãos indicados ou na inexistência destes, poderá ser admitido convênio com sindicatos para o mesmo fim. (Parágrafo único com redação pela Lei 5.686/1971). Art. 15. Para obtenção da Carteira de Trabalho e Previdência Social o interessado comparecerá pessoalmente ao órgão emitente, onde será identificado e prestará as declarações necessárias. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Página 19

Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, além do número, série, data de emissão e folhas destinadas às anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da Previdência Social, conterá: (Caput e incisos com redação pela Lei 8.260/1991). I fotografia, de frente, modelo 3x4; II nome, filiação, data e lugar de nascimento e assinatura; III nome, idade e estado civil dos dependentes; IV número do documento de naturalização ou data da chegada ao Brasil e demais elementos constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso. Parágrafo único. A Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS será fornecida mediante a apresentação de: (Parágrafo único e alíneas com redação pela Lei 8.260/1991) a) duas fotografias com as características mencionadas no inciso I; b)qualquer documento oficial de identificação pessoal do interessado, no qual possam ser colhidos dados referentes ao nome completo, filiação, data e lugar de nascimento. Art. 417 desta Consolidação. Art. 1º da Lei 9.465/1997 (Fornecimento gratuito de registro extemporâneo de nascimento). Art. 17. Na impossibilidade de apresentação, pelo interessado, de documento idôneo que o qualifique, a Carteira de Trabalho e Previdência Social será fornecida com base em declarações verbais confirmadas por duas testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotações gerais da carteira, termo assinado pelas mesmas testemunhas. (Caput e com redação pelo Dec.-lei 926/1969). 1º Tratando-se de menor de dezoito anos, as declarações previstas neste artigo serão prestadas por seu responsável legal. 2º Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela será fornecida mediante impressão digital ou assinatura a rogo. Arts. 18 e 19. Revogados pela Lei 7.855/1989. Art. 20. As anotações relativas à alteração do estado civil e aos dependentes do portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e somente em sua falta, por qualquer dos órgãos emitentes. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Art. 32 desta Consolidação. Art. 17 da Lei 8.029/1990 que institui o Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Súmula 225 do STF. Art. 21. Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espaço destinado a registros e anotações, o interessado deverá obter outra carteira, conservando-se o número e a série da anterior. (Caput com redação pela Lei 5.686/1971). 1º e 2º Revogados pelo Dec.-lei 926/1969. Página 20

Arts. 22 a 24. Revogados pelo Dec.-lei 926/1969. SEÇÃO III - DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 25. As Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão entregues aos interessados pessoalmente, mediante recibo. Art. 26. Os sindicatos poderão, mediante solicitação das respectivas diretorias, incumbir-se da entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social pedidas por seus associados e pelos demais profissionais da mesma classe. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Parágrafo único. Não poderão os sindicatos, sob pena das sanções previstas neste Capítulo, cobrar remuneração pela entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social, cujo serviço nas respectivas sedes será fiscalizado pelas Delegacias Regionais do Trabalho e Previdência Social ou órgãos autorizados. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 56 desta Consolidação. Arts. 27 e 28. Revogados pela Lei 7.855/1989. SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES Art. 29. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Caput com redação pela Lei 7.855/1989). Arts. 36, 53 e 443 desta Consolidação. Art. 203, 1º, II, do CP. Art. 52, I, da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa). Art. 9º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos). Art. 1º da Lei 2.959/1956 (Contratos por obra ou serviço certo). Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados). Súmula 225 do STF. Súmula 12 do TST. PN 105 do TST. 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma e pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. ( 1º com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Arts. 457, 458 e 582, 2º desta Consolidação. PN 5 do TST. 2º As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: Página 21

( 2º e alíneas com redação pela Lei 7.855/1989). a) na data-base; b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; c) no caso de rescisão contratual; ou OJ 82 da SDI-I do TST. d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. ( 3º com redação pela Lei 7.855/1989). 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. ( 4º acrescido pela Lei 10.270/2001). 5º O descumprimento do disposto no 4º deste artigo submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no artigo 52 deste Capítulo. ( 5º acrescido pela Lei 10.270/2001). Súmula 12 do TST. Art. 30. Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de Previdência Social na carteira do acidentado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Art. 17 da Lei 8.029/1990 que institui o Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Portaria 589/2014 do MTE (Disciplina as medidas a serem adotadas pelas empresas em relação à notificação de doenças e acidentes do trabalho). Art. 31. Aos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdência Social fica assegurado o direito de as apresentar aos órgãos autorizados, para o fim de ser anotado o que for cabível, não podendo ser recusada a solicitação, nem cobrado emolumento não previsto em lei. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 32. As anotações relativas a alterações no estado civil dos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão feitas mediante prova documental. As declarações referentes aos dependentes serão registradas nas fichas respectivas, pelo funcionário encarregado da identificação profissional, a pedido do próprio declarante, que as assinará. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Parágrafo único. As Delegacias Regionais e os órgãos autorizados deverão comunicar ao Departamento Nacional de Mão de Obra todas as alterações que anotarem nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 33. As anotações nas fichas de declaração e nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão feitas seguidamente sem abreviaturas, ressalvando- -se no fim de cada assentamento, as emendas, entrelinhas e quaisquer circunstâncias que possam ocasionar dúvidas. Página 22

(Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 34. Tratando-se de serviço de profissionais de qualquer atividade, exercido por empreitada individual ou coletiva, com ou sem fiscalização da outra parte contratante, a carteira será anotada pelo respectivo sindicato profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa. Art. 35. Revogado pela Lei 6.533/1978. SEÇÃO V - DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO Art. 36. Recusando-se a empresa a fazer as anotações a que se refere o artigo 29 ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou por intermédio de seu sindicato, perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 37. No caso do artigo 36, lavrado o termo de reclamação, determinar-se-á a realização de diligência para instrução do feito, observado, se for o caso, o disposto no 2º do artigo 29, notificando-se posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou sua entrega. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 54 desta Consolidação. Parágrafo único. Não comparecendo o reclamado, lavrar-se-á termo de ausência, sendo considerado revel e confesso sobre os termos da reclamação feita, devendo as anotações ser efetuadas por despacho da autoridade que tenha processado a reclamação. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 38. Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as anotações reclamadas, será lavrado um termo de comparecimento, que deverá conter, entre outras indicações, o lugar, o dia e hora de sua lavratura, o nome e a residência do empregador, assegurando-se-lhe o prazo de quarenta e oito horas, a contar do termo, para apresentar defesa. Parágrafo único. Findo o prazo para a defesa, subirá o processo à autoridade administrativa de primeira instância, para se ordenarem diligências, que completem a instrução do feito, ou para julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido. Art. 39. Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego, ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado à Justiça do Trabalho, ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Página 23

1º Se não houver acordo, a Junta de Conciliação e Julgamento, em sua sentença, ordenará que a Secretaria efetue as devidas anotações, uma vez transitada em julgado, e faça a comunicação à autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabível. ( 1º acrescido pelo Dec.-lei 229/1967). A EC 24/1999 extinguiu a representação classista na Justiça do Trabalho, substituindo as Juntas de Conciliação e Julgamento pelas Varas da Justiça do Trabalho. 2º Igual procedimento observar-se-á no caso de processo trabalhista de qualquer natureza, quando for verificada a falta de anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social, devendo o Juiz, nesta hipótese, mandar proceder, desde logo, àquelas sobre as quais não houver controvérsia. ( 2º acrescido pelo Dec.-lei 229/1967). SEÇÃO VI - DO VALOR DAS ANOTAÇÕES Art. 40. As Carteiras de Trabalho e Previdência Social regularmente emitidas e anotadas servirão de prova nos atos em que sejam exigidas carteiras de identidade e especialmente: (Artigo e incisos com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Súmula 225 do STF. Súmula 12 do TST. I nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de serviço; II perante a Previdência Social, para o efeito de declaração de dependentes; Art. 16 da Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social). III para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. SEÇÃO VII - DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS Art. 41. Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Artigo com redação pela Lei 7.855/1989). Arts. 51 e 52 da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa). Dec. 8.373/2014 (Institui o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas esocial). Res. 1/2015 do MTE (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas esocial). Portaria 3.626/1991 do MTPS (Registro de empregados, anotações na Carteira de Trabalho e registro do horário de trabalho). Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados). Parágrafo único. Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias Página 24

que interessem à proteção do trabalhador. (Paragrafo único com redação pela Lei 7.855/1989). Art. 42. Revogado pela Lei 10.243/2001. Arts. 43 e 44. Revogados pela Lei 7.855/1989. Arts. 45 e 46. Revogados pelo Dec.-lei 229/1967. Nova redação Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. (Caput com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). 1º Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte. (Primitivo parágrafo único renumerado e com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). 2º A infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da dupla visita. ( 2º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Redação anterior Art. 47. A empresa que mantiver empregado não registrado nos termos do artigo 41 e seu parágrafo único, incorrerá na multa de valor igual a um salário mínimo regional, por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Parágrafo único. As demais infrações referentes ao registro de empregados sujeitarão a empresa à multa de valor igual à metade do salário mínimo regional, dobrada na reincidência. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Página 25

Art. 47-A. Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o parágrafo único do art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial DOU 14.07.2017). Art. 48. As multas previstas nesta Seção serão aplicadas pelas Delegacias Regionais do Trabalho. O Dec.-lei 229/1967 substituiu as autoridades regionais de primeira instância do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio por Delegacias Regionais do Trabalho. O Dec. 6.341/2008 substituiu a designação Delegacias Regionais do Trabalho por Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego. Port. 290/1997 do MTE (Multas administrativas). SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES Art. 49. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e Previdência Social, considerar-se-á crime de falsidade, com as penalidades previstas no artigo 299 do Código Penal: (Artigo e incisos com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 299 do CP. Súmula 62 do STJ. I fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro; II afirmar falsamente a sua própria identidade, filiação, lugar de nascimento, residência, profissão ou estado civil e beneficiários, ou atestar os de outra pessoa; III servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados; IV falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteiras de Trabalho e Previdência Social assim alteradas; V anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdência Social ou registro de empregado, ou confessar ou declarar, em juízo ou fora dele, data de admissão em emprego diversa da verdadeira. Art. 50. Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social, quer nas respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da autoridade que houver emitido a carteira, para fins de direito. Art. 51. Incorrerá em multa de valor igual a três vezes o salário mínimo regional aquele que, comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo Página 26

de carteira igual ou semelhante ao tipo oficialmente adotado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 7º, IV, da CF. Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas). Art. 52. O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social por culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor igual à metade do salário mínimo regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969). Art. 7º, IV, da CF. Art. 29, 4º e 5º, desta Consolidação. Portaria. 290/1997 do MTE (Multas administrativas). Art. 53. A empresa que receber Carteira de Trabalho e Previdência Social para anotar e a retiver por mais de quarenta e oito horas ficará sujeita à multa de valor igual à metade do salário mínimo regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 7º, IV, da CF. Arts. 1º e 3º da Lei 5.553/1968 (Apresentação e uso de documentos de identificação pessoal). Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas). PN 98 do TST. Art. 54. A empresa que, tendo sido intimada, não comparecer para anotar a Carteira de Trabalho e Previdência Social de seu empregado, ou cujas alegações para recusa tenham sido julgadas improcedentes, ficará sujeita à multa de valor igual a um salário mínimo regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 7º, IV, da CF. Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas). Art. 55. Incorrerá na multa de valor igual a um salário mínimo regional a empresa que infringir o artigo 13 e seus parágrafos. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 7º, IV, da CF. Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas). Art. 56. O sindicato que cobrar remuneração pela entrega de Carteira de Trabalho e Previdência Social ficará sujeito à multa de valor igual a três vezes o salário mínimo regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). Art. 7º, IV, da CF. Portaria 290/1997 do MTE (Multas administrativas). CAPÍTULO II - Da Duração do Trabalho SEÇÃO I - DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Página 27