A crise da monarquia, a Primeira República e seus movimentos sociais. Prof. Maurício Ghedin Corrêa
1. A CRISE DA MONARQUIA: Elementos da crise: A luta anti-escravista A questão militar O movimento Republicano A questão religiosa A Lei Áurea
1. A CRISE DA MONARQUIA: A luta anti-escravista: 1850 Lei Euzébio de Queiroz 1871 Lei do Ventre Livre: Libertação de filhos de escravos nascidos a partir da lei. 1885 Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários
1. A CRISE DA MONARQUIA: O Movimento Republicano Manifesto Republicano 1870 Gradual e sem participação popular Cafeicultores paulistas Adoção de um federalismo que fortalecesse as províncias.
1. A CRISE DA MONARQUIA: A Questão Militar Exército saiu fortalecido da guerra do Paraguai. Principal ponto de discórdia entre exército e soldados: abolição da escravidão. Exército reclamava da pouca participação nas decisões importantes do governo.
1. A CRISE DA MONARQUIA: A Questão religiosa Era o imperador que nomeava bispos e padres e ele quem decidia os decretos que seriam aplicados no Brasil. Igreja Católica proíbe católicos de fazer parte da maçonaria. D. Pedro manda prender dois clérigos e perde o apoio da Igreja.
1. A CRISE DA MONARQUIA: A Lei Áurea (1888) Frente a tantas pressões, a princesa Isabel assinou a lei Áurea. Isso desagradou os aristocratas escravistas do Rio de Janeiro e do Vale do Paraíba (SP), que retiraram seu apoio à monarquia.
1. A CRISE DA MONARQUIA: Sem apoio e sem respaldo da população, a monarquia foi derrubada pelo marechal Deodoro da Fonseca em um golpe militar. Portanto, sem participação popular.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Marechal Deodoro da Fonseca assume o poder central, enquanto a assembleia preparava a nova Constituição brasileira. Os debates em torno da constituição brasileira giravam em torno do unitarismo e do federalismo.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Sem apoio para governar, Deodoro da Fonseca decide fechar o congresso. As reações da população foram imediatas, e a Marinha posicionou seus navios no litoral do RJ ameaçando bombardear a cidade, caso a ordem constitucional não fosse restaurada (Primeira Revolta da Armada)
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Com a pressão, Deodoro da Fonseca renuncia e o vice, Floriano Peixoto, assume em seu lugar. Floriano deveria convocar eleições para presidente, o que não ocorreu. A Marinha retoma as ameaças (Segunda Revolta da Armada), mas dessa vez Floriano derrotou os rebelados.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Revolução federalista: Conflitos no sul do Brasil envolvendo partidários do Partido Republicano Gaúcho contra os do Partido Federalista. Após quase 31 meses de confronto, Floriano reprimiu os revoltosos (especialmente os da Marinha e do Exército) e organizou o novo Regime (Marechal de Ferro) Dois primeiros presidentes militares: República da Espada.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Política Econômica Medidas do ministro Rui Barbosa (Fazenda): Aumento das tarifas alfandegárias para bens de consumo Diminuição das tarifas alfandegárias para bens de produção Permissão para que alguns bancos emitissem dinheiro. (facilitar o crédito)
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Consequências: Empréstimos usados para a criação de empresas (algumas reais, outras fantasma) Negociação de ações de empresas fantasma na bolsa de valores Aumento vertiginoso da inflação e do custo e vida Quebra da bolsa de valores Falência de empresa e de bancos reais.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: A essa crise econômica vivida nos primórdios da República damos o nome de Encilhamento.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: A política das Oligarquias: Política dos governadores: O poder central (oligarquias paulista e mineira) pedia apoio aos governadores para elegerem deputados que fossem do partido republicano. Em troca, recebiam vantagens políticas individuais ou para o Estado.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Coronelismo: Como os governadores não teriam como percorrer os Estados atrás de votos, eles contavam com o apoio dos coronéis locais, que eram figuras politicamente influentes e poderiam influenciar os votos de sua localidade. Voto de cabresto. Comissão Verificadora de poderes
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: Consequências: Empréstimos usados para a criação de empresas (algumas reais, outras fantasma) Negociação de ações de empresas fantasma na bolsa de valores Aumento vertiginoso da inflação e do custo e vida Quebra da bolsa de valores Falência de empresa e de bancos reais.
2. A PRIMEIRA REPÚBLICA: O Convênio de Taubaté Governo federal deveria comprar toda a produção do café, e colocá-lo no mercado de acordo com a demanda, garantindo seu preço. Para isso, o governo federal contraía empréstimos do exterior e aumentava seu endividamento. Política de valorização do café, que facilitava os ganhos dos cafeicultores.
3. MOVIMENTOS SOCIAIS: Movimentos Rurais A decadência econômica, a concentração da propriedade da terra e as secas geraram uma massa de população miserável que, não tendo condições de interferir politicamente, organizaram-se em bandos marginais ou em movimentos messiânicos (marcados pelo discurso religioso da chegada de um messias).
3. MOVIMENTOS SOCIAIS: Canudos (1893) Bahia Guerra do Contestado (1912 1916) Santa Catarina. Cangaço (Fim do XIX década de 1930) Região Nordeste
3. MOVIMENTOS SOCIAIS: Movimentos urbanos A modernização chegava ao país e atingia somente a burguesia urbana, deixando os mais pobres completamente à margem do desenvolvimento urbano. Bota Abaixo: Demolição de cortiços, lojas e mercados da região central para a construção de largas avenidas, praças, jardins e luxuosos palacetes. Favelização do RJ.
3. MOVIMENTOS SOCIAIS: Movimentos Urbanos: Revolta da Vacina (1904) RJ Revolta da Chibata (1906) RJ Movimento Operário (início do XX) Tenentismo
3. MOVIMENTOS SOCIAIS: Revolução de 1930 Crack da bolsa Paulistas rompem o acordo com a oligarquia mineira. Mineiros se aliam a gaúchos e paraibanos e lançam a Aliança Liberal, com a candidatura de Getúlio Vargas. AL é derrotada nas urnas e ganha força a ideia de um golpe de Estado. Assassinato de João Pessoa + tenentismo = Revolução de 1930.