TIRISTORES ROGÉRIO WEYMAR

Documentos relacionados
Eletrônica Analógica e de. Potência. Tiristores. Prof.: Welbert Rodrigues

Tiristores. Prof. Jonathan Pereira

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA TIRISTORES

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA

Acionamentos Elétricos ACIJ6

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade!

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

Eletrônica de Potência. Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson

Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações

Aula. SCRs. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica de Potência

EPO Eletrônica de Potência COMPONENTES SEMICONDUTORES EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

EPO Eletrônica de Potência COMPONENTES SEMICONDUTORES EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad

Eletrônica de Potência

Física dos Semicondutores

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos

Diodos de Junção PN. Florianópolis, abril de 2013.

Semicondutores de Potência

Semicondutores de Potência Diodos e Tiristores

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo

Aula 01 Introdução. TEL: +55 (31)

SEMICONDUTORES. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Jul/2011

EPO Eletrônica de Potência COMPONENTES SEMICONDUTORES EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7011 Eletricidade Básica AULA 09 DIODOS SEMICONDUTORES E RETIFICADORES

Índice. Agradecimentos Prefácios Sobre o livro Sobre os autores

Semicondutores de Potência Diodos e Tiristores

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira

Tecnologia em Automação Industrial 2016 ELETRÔNICA II

Aula 5 Retificador Controlado de Silício (SCR)

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO)

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Aula 21 Tiristores. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino

DIODOS SEMICONDUTORES

Introdução aos Conversores CA-CC Semicondutores de Potência (diodos e tiristores)

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

20%: 01 Mini-teste / Pesquisa Dirigida 30%: 03 atividades experimentais (no mínimo) 50%: 01 Prova

Aula 05 Transitores de Potência

Semicondutores de Silício. Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan

Aula 02 Diodos de Potência

Diodo de junção PN. Diodos 2

Página 1

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 02

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Semicondutores de Potência em Corrente Alternada

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA

Introdução aos Conversores CA-CC Semicondutores de Potência (diodos e tiristores)

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Dispositivos para Eletrônica de Potência

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes

Física dos Semicondutores

INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS

AS VANTAGENS DO IGBT SOBRE O GTO NA TRAÇÃO METROFERROVIARIA O GTO

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

Capítulo 4 Tiristores

REVISÃO TRANSISTORES BIPOLARES. Prof. LOBATO

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES

Diodos. Vanderlei Alves S. da Silva

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA INDUSTRIAL (Unidade 1)

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital

REFERENCIAIS DO CURSO CERTIFICADO DE NÍVEL 4 SISTEMAS ELECTRÓNICOS DE ALIMENTAÇÃO E POTÊNCIA - (75 H)

INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA

EN Dispositivos Eletrônicos

Retificador controlado de silício ( SCR ou Tiristor)

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01

O nome diodo vem da junção das palavras duplo ( DI ) eletrodo ( odo ), isto é, um componente formado por dois eletrodos.

Símbolo do diodo emissor de luz LED

Transistor Bipolar de Junção - TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 Malvino

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores

FALHAS NOS CONVERSORES (RETIFICADORES E INVERSORES)

Introdução a Diodos Semicondutores

OUTROS TIPOS DE DIODOS

Circuito de Comando com UJT

SIMBOLOGIA GERAL DOS SEMICONDUTORES

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATEMÁTICA

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica

Aula. UJT e PUT. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica de Potência

Transistor. Este dispositivo de controle de corrente recebeu o nome de transistor.

Figura 6.1: Símbolo do diodo

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Eletrônica Industrial para Automação

Dispositivos de Potência Cap.3-2

Capítulo 2 Diodos para Microondas

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I

Eletricidade Aplicada

IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES

T I R I S T O R E S. Para se conseguir a operação em AC, utilizam-se dois SCRs em ligação antiparalela.

Gabarito - Avaliação 1

Aula 8. Disciplina Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Comutação e Perdas Térmicas. Eduardo Simas

Fundamentos de Eletrônica Raphael Roberto Ribeiro Silva

T I R I S T O R E S Dispositivos especiais: DIAC, SCS e PUT

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Laboratório 1A

Prof. Amauri Assef. UTFPR Campus Curitiba 1

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Eletrônica de Potência II Capítulo 1. Prof. Janderson Duarte

Transcrição:

TIRISTORES

CONTEÚDO SEMICONDUTORES - REVISÃO TIRISTORES SCR SCR - CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES

SEMICONDUTORES Os semicondutores têm tido um impacto incrível em nossa sociedade. Eles são encontrados nos chips de microprocessadores e em transistores. Tudo que é computadorizado ou que utiliza ondas de rádio depende de semicondutores. Atualmente, a maioria dos chips semicondutores e transistores é produzida com silício. Você já deve ter ouvido expressões como "Vale do Silício" e "economia do silício", exatamente por isso o silício é o coração de qualquer aparelho eletrônico.

Estrutura cristalina dos semicondutores O carbono, o silício e o germânio (que assim como o silício, também é um semicondutor) possuem uma propriedade única em sua estrutura de elétrons, cada um possui quatro elétrons em sua órbita mais externa. Isso permite que eles formem bons cristais. Os quatro elétrons formam ligações covalentes perfeitas com quatro átomos vizinhos.

PROCESSO DE DOPAGEM Há diversas maneiras de se provocar o aparecimento de elétrons e lacunas livres no interior de um cristal semicondutor. Uma delas é através da energia térmica (ou calor. Outra maneira, consiste em fazer com que um feixe de luz incida sobre o material semicondutor, baseando-se este fenômeno no princípio de funcionamento dos DISPOSITIVOS FOTOSSENSÍVEIS. Na prática, contudo, necessitamos de um cristal semicondutor em que o número de elétrons livres seja bem superior ao número de lacunas, ou de um cristal onde o número de lacunas seja bem superior ao número de elétrons livres. Isto e conseguido tomando-se um cristal semicondutor puro (intrínseco) e adicionando-se a ele, por meio de técnicas especiais, uma determinada quantidade de outros tipos de átomos, aos quais chamamos de impurezas. Tais impurezas, propositadamente adicionadas ao cristal, têm uma concentração de cerca de um átomo para cada 1.000.000 de átomos do material semicondutor. Damos a este processo o nome de DOPAGEM.

Diodo Semicondutor O diodo é o dispositivo semicondutor mais simples possível. Um diodo permite que a corrente flua em uma direção, mas não na outra. Quando você coloca juntos o silício tipo N e tipo P, obtém um fenômeno bem interessante, que dá ao diodo suas propriedades únicas.

Gráfico - Diodo Semicondutor Se polarizado inversamente, um diodo ideal bloquearia toda a corrente. Um diodo real deixa passar 10 microampéres, o que não é muito, mas ainda assim não é perfeito. Se você aplicar suficiente tensão (V) invertida suficiente, a junção se quebra e deixa a corrente passar. Geralmente, a tensão de quebra é muito maior do que o circuito jamais receberá, então é irrelevante. Quando polarizado diretamente, uma pequena quantidade de tensão é necessária para fazer o diodo funcionar.

TRANSISTOR O transístor foi descoberto em 23 de dezembro de 1947 pelas mãos de John Vardeen, William Shockley e Walter Brattain, na Bell Labs.

Bipolar Junction Transistor (BJT)

TIRISTORES Tiristor é um nome genérico atribuído a uma série de componentes semicondutores. A esta série pertencem: DIAC TRIAC SCR Família dos Tiristores UJT GTO

TIRISTORES simbologia

SCR Retificador Controlado de Silício

SCR Retificador Controlado de Silício Criado em 1957, marcou o início de uma nova era de controle eletrônico. Dispositivo de 4 camadas PNPN e 3 terminais. Permite controlar o instante que o diodo começa a conduzir P- ANODO N- BLOQUEIO P- COMANDO N- CATODO

SCR ANALOGIA COM 2 TRANSISTORES

TESTE - SCR

REGIÕES DE OPERAÇÃO Bloqueio Reverso: O anodo é negativo em relação ao catodo, nessas condições o SCR se comporta exatamente como um diodo comum. Se a tensão reversa aumentar além da da tensão de breakdown (UBK ), o SCR será destruído pelo efeito avalanche Bloqueio Direto O anodo é positivo em relação ao catodo, mas a tensão não é suficiente para disparar o SCR. Para disparar o SCR com o gate aberto (IG = 0 ) é necessário que a tensão de anodo atinja um valor chamado de tensão de breakover (VBO ). Condução Quando a tensão de anodo atingir o valor VBO, o SCR dispara, isto é, a corrente de anodo passa bruscamente de zero para um valor determinado pela resistência em série com o SCR. A tensão no SCR cai para um valor baixo (0,5V a 2V).

SCR CARACTERÍSTICAS I-V

SCR - MÉTODOS DE DISPARO DISPARO POR PULSO DE GATILHO Forma usual de disparo DISPARO POR SOBRETENSÃO Tensão de breakover DISPARO POR DV/DT Variação da tensão DISPARO POR TEMPERATURA Aumento considerável da temperatura DISPARO POR LUZ LASCR ( Light activated SCR )

SCR Métodos de Comutação Comutar um SCR, significa levá-lo ao estado de bloqueio. A comutação se completa quando cessa a condução no sentido direto. 1 COMUTAÇÃO NATURAL Corrente de Anodo menor que IH 2 POLARIZAÇÃO REVERSA Aplicar tensão inversa entre Anodo e Katodo 3 PULSO DE CORRENTE GTO

SCR Característica de Porta 1 Zona de disparo provável 2 Zona de disparo seguro VGmáx 3 pulsos pulso CA 3 - Hipérboles de máxima potência pulso CC 1 IGmáx

SCR ESPECIFICAÇÕES VDRM MÁXIMA TENSÃO REPETITIVA DE BLOQUEIO SENTIDO DIRETO VDSM PICO NÃO REPETITIVO DA TENSÃO NO SENTIDO DIRETO ( TRANSITÓRIO) VBO MÍNIMO VALOR DE TENSÃO DE DISPARO VRRM MÁXIMO INSTANTÂNEO DA TENSÃO REVERSA VRSM PICO NÃO REPETITIVO DA TENSÃO REVERSA ( TRANSITÓRIO ) IT(RMS) VALOR EFICAZ DA CORRENTE DE CONDUÇÃO IT(AV) VALOR MÉDIO DA CORRENTE DE CONDUÇÃO IH CORRENTE DE MANUTENÇÃO IL- CORRENTE DE PARTIDA IDRM CORRENTE DE BLOQUEIO NO SENTIDO DIRETO IRRM CORRENTE DE BLOQUEIO NO SENTIDO REVERSO IGT CORRENTE DE GATILHO COM DISPARO VGT TENSÃO DE GATILHO COM DISPARO

SCR CARACTERÍSTICAS COMERCIAIS

SCR - DATASHEET

SCR - DATASHEET

SCR - DATASHEET

SCR - DATASHEET

Diagram

ALARME DE VIBRAÇÃO Diagram

ACIONAMENTO POR LUZ Diagram

ACIONAMENTO POR SOMBRA Diagram

CARREGADOR BATERIA Diagram

professor.rogerioweymar@gmail.com