ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS"

Transcrição

1 Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja

2 6. DIODO 6.1. FUNÇÃO BÁSICA O diodo é um componente eletrônico que tem como particularidade comportar-se como condutor ou isolante elétrico, em função do sentido da tensão elétrica aplicada aos seus terminais. A sua sua representação esquemática é apresentada abaixo: Figura 6.1: Representação grafica de diodo. Quando o diodo está diretamente polarizado (polarização direta) ele conduz e permite a circulação da corrente elétrica. Figura 62: Diodo diretamente polarizado a lâmpada acende. Quando o diodo está inversamente polarizado (polarização inversa ou reversa) impede a circulação corrente elétrica. Figura 6.3: Diodo inversamente polarizado a lâmpada não acende. Figura 6.4: Estados de condução (a) e não condução (b) de diodo ideal estabelecidos pela polarização aplicada. 1

3 6.2. ESTRUTURA BASICA O diodo convencional é composto por dois blocos de material semicondutor: um do tipo n outro do tipo p. Figura 6.5: Ilustração comparativa de diodo. Relembrando: Dopagem do tipo n: Ocorre com adição de Fósforo (P), Antimônio (Sb), ou Arsênio (As), ao Silício. Tanto o Arsênio, quanto o Fósforo ou Antimônio, apresentam cinco elétrons na camada de valência, assim, quando agregados ao Silício somente quatro daqueles cinco elétrons de valência formam ligações covalentes, e portanto o elétron de valência restante fica livre, dando origem ao chamado elétron livre, que devido à sua mobilidade contribui para a condução da corrente elétrica. A designação n está ligada à concentração de carga negativa. Figura 6.6: Ilustração de dopagem por impureza doadora. Essas impurezas com cinco elétrons na camada de valência são chamados átomos doadores. Assim vejamos... No material no estado intrínseco existem muito poucos elétrons livres, e consequentemente, poucas lacunas, produzidos por excitação térmica ou luminosa, ou ainda devido a impurezas não eliminadas. Figura 6.7: Ilustração de material intrínseco. 2

4 Dessa forma quando ocorre a dopagem, o material agora extrínseco, tem aumentado seu número de elétrons livres, mas não o de lacunas e claro para cada elétron livre gerado temos um átomo doador desse elétron, portanto agora íon positivo. Por isso, em um material do tipo n temos íons portadores positivos e os elétrons como portadores majoritários e as lacunas como portadores minoritários. Figura 6.8: Ilustração de material dopado com impurezas doadoras gerando um semicondutor n. Dopagem do tipo p: Ocorre com a adição de Boro (B), Índio (In) ou Gálio (Ga) ao Silício. Ambos apresentam três elétrons na camada de valência. Figura 6.9: Ilustração de material dopado com impurezas aceitadoras gerando um semicondutor p. Quando agregados ao Silício ocorrem ligações covalentes com apenas três elétrons gerando uma lacuna que contribui para a condução da corrente elétrica. A ausência do elétron gera uma carga positiva (por isso o nome P) que rapidamente aceitará um elétron livre. Essas impurezas com três elétrons na camada de valência são chamadas átomos aceitadores. Figura 6.10: Ilustração de material dopado gerando um semicondutor p a apresentando as lacunas. 3

5 Tanto no semicondutor n quanto o p, apesar do grande número de elétrons livres (semicondutor n), ou lacunas (semicondutor p) gerados, o material produzido com a introdução dos dopantes continua eletricamente neutro, porque o número total de prótons no núcleo dos átomos é igual ao número de total de elétrons. O resultado final implica no grande aumento do numero de elétrons no nível de condução, à temperatura ambiente. Isso aumenta a condutividade do material significativamente. À temperatuar ambiente em um bloco de Si intrinsico existe 1 eletrons para cada átomos (1 para 10 9 no Ge). Se doparmos o material na proporção de 1 atomo de dopante para 10 milhões atomos de Si intrinsico (10 7 ) então o numero de portadores seria /10 7 = 10 5, ou seja teríamos aumentado o numero de portadores na proporção de 10 5 para 1. Após a formação da junção pn, alguns elétrons livres se difundem do semicondutor tipo n para o semicondutor tipo p. Processo semelhante ocorre com algumas lacunas existentes no semicondutor tipo p que difundem para o semicondutor tipo n. Figura 6.11: Ilustração de junção pn e formação de correntes elétricas A FORMAÇÃO DA CAMADA DE DEPLEÇÃO Importante destacar: 1. As ligações covalentes fixam os íons na estrutura do cristal; 2. Devido à repulsão mútua, os elétrons livres no lado n se difundem movendo-se em todas as direções, e fazendo com que alguns atravessem a junção; Quando um elétron livre sai da região n dá origem a um átomo eletrizado positivamente (um íon positivo) na região n; Esse elétron portador minoritário na região p apresenta vida média curta, ou seja, logo após entrar na região p preenche uma lacuna; 4

6 Figura 6.12: Ilustração de junção pn atingindo o equilíbrio. Assim, a lacuna deixa de existir e o átomo ao qual o elétron se ligou se torna eletrizado negativamente (gerando um íon negativo); Cada vez que um elétron atravessa a junção cria um par de íons um íon positivo na região n e um íon negativo na região p observe a Figura a seguir; Figura 6.13: Ilustração de junção pn atingindo o equilíbrio. Figura 6.14: Ilustração de junção pn formando a região de depleção. 3. À medida que o número de íons aumenta, a região próxima a junção fica totalmente esgotada de elétrons livres ou lacunas. Atingida a condição de equilíbrio, se estabelece uma distribuição de cargas fixas à rede cristalina nas proximidades da junção. Essa região de cargas próxima à junção é denominada região de cargas descobertas ou região de depleção. 5

7 Figura 6.15: Ilustração de junção pn e região de depleção estabelecida. Figura 6.16: Ilustração de junção pn, região de depleção estabelecida e redistribuição de cargas elétricas. 4. Com o surgimento da região de depleção cessa a difusão de elétrons para o lado p, devido à repulsão aplicada pela região p negativamente eletrizada. De forma análoga o mesmo se aplica à difusão de lacunas para as lacunas do lado p para o lado n. Assim, a região de depleção gera uma diferença de potencial em que o potencial elétrico cresce no sentido do lado p para n. Essa barreira de potencial bloqueia a manutenção da difusão de portadores de carga elétrica através da junção pn não polarizada. Figura 6.17: Ilustração de junção pn. O estabelecimento da barreira de potencial, Para junções pn em Silício a barreira de potencial U à temperatura de 25 C é da ordem de 0,7 V e para o Germânio, da ordem de 0,3 V. 6

8 6.4. A OPERAÇÃO DO DIODO Introdução De forma simplificada, podemos imaginar que quando o diodo é polarizado de forma direta, isto é, quando uma tensão positiva é aplicada ao terminal conectado à região tipo p (anodo) e uma tensão negativa é aplicada ao outro termina, tipo n, (catodo), a barreira criada pela junção pn diminui, permitindo a passagem de corrente elétrica. A Figura abaixo ilustra a explicação apresentada: Figura 6.18: Diodo diretamente polarizado a tensão elétrica plicada é tal que o potencial elétrico aplicado ao terminal conectado à região tipo p (anodo) é maior que potencial elétrico aplicado ao terminal tipo n De forma contrária, quando o diodo é inversamente, ou reversamente, polarizado a barreira aumenta, impedindo a passagem da corrente. Figura 6.19: Diodo inversamente polarizado a tensão elétrica aplicada é tal que o potencial elétrico aplicado ao terminal conectado à região tipo p (anodo) é menor que potencial elétrico aplicado ao terminal tipo n. De fato, na polarização inversa, a corrente elétrica apresenta intensidade muito pequena, desde que a tensão elétrica aplicada não ultrapasse o valor da denominada tensão de ruptura (Vz). A tensão de ruptura é a tensão mínima a partir da qual um diodo inversamente polarizado passa a conduzir corrente elétrica. O gráfico abaixo ilustra a intensidade da corrente elétrica que circula num diodo nos diferentes tipos de polarização. 7

9 Figura 6.20: Ilustração mostrando a variação da intensidade da corrente elétrica que circula num diodo nos diferentes tipos de polarização. Observe que: a) Quando a tensão aplicada é menor que a tensão de ruptura (VZ) a intensidade da corrente elétrica é praticamente nula se o diodo está inversamente polarizado; b) Em condição de diodo diretamente polarizado, para que a intensidade da corrente elétrica assuma valores significativos é necessário que a tensão elétrica aplicada seja superior a um valor (V0) "tensão interna" específico. Esse valor específico de tensão aplicada (tensão interna) é da ordem de 0,70 V para diodos de Silício e 0,3 V para doidos de Germânio. A variação da intensidade corrente elétrica no diodo em função da tensão elétrica aplicada aos seus terminais se comporta de forma quase exponencial. Com boa aproximação a intensidade de corrente I é dada pela expressão: V I d = I s (ev T 1) onde V T = kt q I d = I s (e qv kt 1) onde q é a carga do elementar( 1, C), V a tensão aos terminais do diodo, k a constante de Boltzman ( 1, J/K), T a temperatura absoluta e Is a intensidade da corrente de saturação (especifica para cada diodo). À temperatura ambiente (300 K) temos: q kt 40,0 V 1 I d = I s (e 40,0 V 1) 8

10 Simulação de comportamento para diodo real Em determinadas aplicações o comportamento pode ser assimilado a um diodo ideal ou associado a uma característica linearizada (ver Figura abaixo). Figura 6.21: Curvas características a correspondentes modelos idealizados de diodo. Da esquerda para a direita: diodo ideal; diodo com comportamento ideal mas com uma tensão limiar de condução; diodo com característica linearizada. (Vd - tensão limiar de condução, Rd - resistência de condução direta) Determinação das características (I, V) de um diodo O diodo é um componente não-linear. Assim, o cálculo da corrente que circula por um circuito com um diodo torna-se um pouco mais complicado que no caso de componentes lineares. A título de exemplo, vamos determinar a corrente no circuito indicado na Figura 22. Figura 6.22: Cicuito objeto e curva característica do diodo. Se o diodo opera na zona de condução, sua tensão de operação é aproximadamente constante (Vd), para diodos de Silicio Vd VO= 0,70 V). Assim, podemos substituir o diodo, nos cálculos, por uma fonte de tensão de 0,70 V e tratar o circuito como um circuito linear, em que podemos escrever: Lei de Kirchoff V i = 0 5, I 0,70 = 0 I = 4, A 9

11 Naturalmente a solução acima é um procedimento simplificado. Essa aproximação, útil em muitas situações, não pode ser aplicada quando se pretende rigor, ou quando o diodo não opera em condução franca. Nestes casos, devemos aplicar duas condições: a que define a característica do diodo V I = I s (ev T 1) onde V T = kt q e o resultado das Leis de Kirchoff: Lei de Kirchoff V i = 0 Com a aplicação dessa relações pode-se determinar o ponto de operação do circuito. No entanto, com o mesmo rigor podemos aplicar uma solução grafica, mais simples: para o circuito acima podemos calcular a intensidade de corrente elétrica no resistor (IR), a mesma do diodo (Id) (elementos associados em série I= IR= Id) fazendo ou seja: I = V R R = V fonte V d R I = 5,0 V d 100 V d = 5,0 100 I Figura 6.23: Curvas característica de resistor e diodo. (A): Curva característica do diodo (Idiodo (V)), não linear (B): Reta de carga é um recurso usado para calcular o valor exato da corrente e da tensão de operação do diodo em um dado circuito. A solução é o ponto de intersecção entre as duas curvas (em que I=Idiodo e V=Vdiodo), no caso acima teremos I= 4, A. 10

12 DÍODO DE JUNÇÃO PN O QUE É IMPORTANTE SABER O díodo de junção de Silício é essencialmente uma junção pn formada num só cristal de Silício por um processo metalúrgico; No Silício de tipo p existe uma abundância de lacunas (portadores eletrizados positivamente) enquanto que no Silício de tipo n são os elétrons os portadores majoritários; Na interface de uma junção pn desenvolve-se uma região de depleção com o lado n eletrizado positivamente e o lado p eletrizado negativamente. À diferença de potencial existente dá-se o nome de barreira de potencial; Nos terminais de uma junção pn em circuito aberto se establece uma diferença de potencial que denominamos tensão própria da junção (V0) No sentido direto circula uma corrente de difusão ID (resultado do transporte de lacunas no lado p e de elétrons no lado n) e no sentido inverso circula uma corrente IS (resultado da geração térmica de portadores minoritários). Numa junção em circuito aberto, ID=IS e a barreira de potencial é V0. A aplicação de uma tensão V em sentido inverso provoca um alargamento da região de depleção e a barreira de potencial aumenta para V0 + V. A corrente de difusão diminui e a corrente resultante em sentido inverso passa a ser IS - ID A aplicação de uma tensão de polarização V em sentido direto provoca um estreitamento da região de depleção e a barreira de potencial diminui para V0 - V. A corrente de difusão aumenta e a corrente resultante em sentido direto passa a ser ID - IS 11

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor Prof. Jonathan Pereira Bandas de Energia Figura 1 - Modelo atômico de Niels Bohr 2 Bandas de Energia A quantidade de elétrons

Leia mais

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes Semicondutores Classificação de Materiais Definida em relação à condutividade elétrica Materiais condutores Facilita o fluxo de carga elétrica Materiais isolantes Dificulta o fluxo de carga elétrica Semicondutores

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes Aula 2 FORMAÇÃO DO DIODO SEMICONDUTOR Curitiba, 8 março de 2017.

Leia mais

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad JUNÇÃO SEMICONDUTORA PN Notas de Aula SEL 313 Circuitos Eletrônicos 1 1 o. Sem/2016 Prof. Manoel Fundamentos e Revisão de Conceitos sobre Semicondutores

Leia mais

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos Eletrônica Geral Diodos Junção PN Prof. Daniel dos Santos Matos 1 Introdução Os semicondutores são materiais utilizados na fabricação de dispositivos eletrônicos, como por exemplo diodos, transistores

Leia mais

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos Eletrônica Industrial Aula 02 Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos E-mail: daniel.matos@ifsc.edu.br Eletrônica Industrial Programa da Aula: Introdução Bandas de Energia Definição

Leia mais

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO)

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO) AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO) 1. INTRODUÇÃO Os diodos semicondutores são utilizados em quase todos os equipamentos eletrônicos encontrados em residências, escritórios e indústrias. Um dos principais usos

Leia mais

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade!

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade! Agenda Diodo Introdução Materiais semicondutores, estrutura atômica, bandas de energia Dopagem Materiais extrínsecos Junção PN Polarização de diodos Curva característica Modelo ideal e modelos aproximados

Leia mais

Diodos de Junção PN. Florianópolis, abril de 2013.

Diodos de Junção PN. Florianópolis, abril de 2013. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Eletrônica I Diodos de Junção PN Florianópolis, abril de 2013. Prof. Clóvis Antônio Petry. Bibliografia

Leia mais

Semicondutores de Silício. Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan

Semicondutores de Silício. Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan Semicondutores de Silício Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan Semicondutores SEMICONDUTORES - Materiais que apresentam uma resistividade Intermediária, isto é, uma resistividade maior que a dos condutores

Leia mais

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital - Materiais Semicondutores; - Diodo Semicondutor. Materiais Semicondutores Intrínsecos Existem vários tipos de materiais semicondutores. Os mais comuns e mais

Leia mais

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral Aula Semicondutores Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 1 Plano de aula Conceituar: Condutores, isolantes e semicondutores Cristais semicondutores Semicondutores tipos P e N Junção

Leia mais

Física dos Semicondutores

Física dos Semicondutores Física dos Semicondutores Resistividade Condutor (fácil fluxo de cargas) Semicondutor Isolante (difícil fluxo de cargas) COBRE: r = 10-6 W.cm GERMÂNIO: r = 50 W.cm SILÍCIO: r = 50 x 10-3 W.cm MICA: r =

Leia mais

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Semicondutores; Semicondutores Dopados; O Diodo Retificador; Níveis de Energia em um Sólido Cristalino relembrando...

Leia mais

INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA

INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA Prof. Dr. Hugo Valadares Siqueira Especialização em Automação e Controle de Processos Industriais SEMICONDUTORES DIODOS * TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS SEMICONDUTORES ELEMENTOS

Leia mais

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo ELETRÔNICA ANALÓGICA Professor: Rosimar Vieira Primo Eletrônica Analógica DIODOS SEMICONDUTORES DE JUNÇÃO PN Professor: Rosimar Vieira Primo Diodos 2 Diodo de junção PN A união de um cristal tipo p e um

Leia mais

Diodo de junção PN. Diodos 2

Diodo de junção PN. Diodos 2 DIODOS a Diodos 1 Diodo de junção PN A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtémse uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Devido a repulsão

Leia mais

Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04

Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04 Prof. Marcelino Andrade Dispositivos e Circuitos Eletrônicos Semicondutores

Leia mais

DIODOS SEMICONDUTORES

DIODOS SEMICONDUTORES DIODOS SEMICONDUTORES Alexandre S. Lujan Semikron Semicondutores Ltda. Carapicuíba - SP 1 Sumário: Semicondutores Junção P-N Tipos de diodos semicondutores Fabricação de diodos de potência Sumário 2 Materiais

Leia mais

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha (http://www.gvensino.com.br) Lista de Exercícios 8 de Eletrônica Analógica Dia 1 (Day One) Cronograma de Estudos:

Leia mais

1-MATERIAIS SEMICONDUTORES

1-MATERIAIS SEMICONDUTORES 1-MATERIAIS SEMICONDUTORES Os semicondutores tem condutividade entre os condutores e isolantes Cristais singulares: Germânio (Ge) Silício (Si) Cristais Compostos: Arseneto de gálio(gaas) Sulfeto de cádmio(cds)

Leia mais

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018 AULA 02 Semicondutores Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo o o o Semicondutores Silício Intrínseco Semicondutores Silício Extrínseco (Dopado) Exercícios e Questões 2 Semicondutores

Leia mais

INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA

INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Aula_29-Materiais-semicondutores-e-junções-P-N -1-27. 29 Curso Técnico em Eletrotécnica Materiais semicondutores e junções

Leia mais

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha (http://www.gvensino.com.br) Lista de Exercícios 8 de Eletrônica Analógica Dia 1 (Day One) Cronograma de Estudos:

Leia mais

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Semicondutores; Semicondutores Dopados; O Diodo Retificador; Níveis de Energia em um Sólido Cristalino relembrando...

Leia mais

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios SÓLIDOS Fundamentos de Física Moderna (1108090) - Capítulo 04 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2015.2 1 / 42 Sumário Propriedades e classificação dos sólidos Propriedades elétricas dos sólidos Isolantes

Leia mais

Materiais Semicondutores

Materiais Semicondutores Materiais Semicondutores 1 + V - V R.I A I R.L A L Resistividade (W.cm) Material Classificação Resistividade ( ) Cobre Condutor 10-6 [W.cm] Mica Isolante 10 12 [W.cm] Silício (S i ) Semicondutor 50.10

Leia mais

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 02

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 02 Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 02 CAPÍTULO 2 - DIODOS O primeiro componente fabricado com materiais semicondutores foi o diodo semicondutor que é utilizado até hoje para o entendimento dos circuitos

Leia mais

SEMICONDUTORES. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Jul/2011

SEMICONDUTORES. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Jul/2011 SEMICONDUTORES Prof. Marcelo Wendling Jul/2011 Conceitos Básicos Alguns materiais apresentam propriedades de condução elétrica intermediárias entre aquelas inerentes aos isolantes e aos condutores. Tais

Leia mais

Capítulo 1 - Materiais Semicondutores

Capítulo 1 - Materiais Semicondutores Capítulo 1 - Materiais Semicondutores Professor: Eng. Leandro Aureliano da Silva Propriedades dos Átomos 1 O átomo é eletricamente neutro, pois o número de elétrons de suas órbitas é igual ao número de

Leia mais

Diodos FABRÍCIO RONALDO-DORIVAL

Diodos FABRÍCIO RONALDO-DORIVAL FABRÍCIO RONALDO-DORIVAL Estruturalmente temos: Material p íons receptores + lacunas livres Material n íons doadores + elétrons livres Material p Material n - + - + - + - + - + - + - + - + + - + - + -

Leia mais

E-802 Circuitos de Microondas

E-802 Circuitos de Microondas E-802 Circuitos de Microondas Prof. Luciano Leonel Mendes Grupo de Pesquisa em Comunicações Sem Fio Departamento de Eletrônica e Eletrotécnica DEE Prédio II 2 o Andar (35) 3471-9269 http://docentes.inatel.br/docentes/luciano

Leia mais

Teoria dos dispositivos Semicondutores

Teoria dos dispositivos Semicondutores Teoria dos dispositivos Semicondutores Capítulo 6 Dispositivo semicondutores Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Professor: Gustavo Oliveira Cavalcanti Editado por: Arysson Silva

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório EXPERIÊNCIA 05 DIODOS DE JUNÇÃO PN E FOTODIODOS 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta aula,

Leia mais

Condutividade: maior que a dos isolantes, menor que a dos condutores Germânio Ge : inicialmente Silício Si : actualmente: mais abundante e mais fácil

Condutividade: maior que a dos isolantes, menor que a dos condutores Germânio Ge : inicialmente Silício Si : actualmente: mais abundante e mais fácil Díodo ideal Circuitos Electrónicos Básicos Elementos da coluna IV da Tabela Periódica. Semicondutores Condutividade: maior que a dos isolantes, menor que a dos condutores Germânio Ge : inicialmente Silício

Leia mais

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha www.gvensino.com.br 1) Quantos elétrons de valência tem um átomo de silício? a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8 2) Marque qual ou quais

Leia mais

Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações

Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações ELETRICIDADE Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Material semicondutor Alguns materiais apresentam propriedades de condução

Leia mais

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01 Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01 Capítulo 1 Semicondutores A área de estudo que chamamos de eletrônica abrange uma grande área, sistemas analógicos, sistemas digitais, sistemas de comunicação,

Leia mais

Materiais Semicondutores. Materiais Elétricos - FACTHUS 1

Materiais Semicondutores. Materiais Elétricos - FACTHUS 1 Materiais Elétricos - FACTHUS 1 Propriedades dos Átomos 1 O átomo é eletricamente neutro, pois o número de elétrons de suas órbitas é igual ao número de prótons presentes em seu núcleo; 2 A última órbita

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química Ciências dos Materiais Comportamento Elétrico Portadores de cargas e condução A condução de eletricidade nos materiais ocorre por meio de espécies

Leia mais

TEORIA DE BANDAS. Prof. Harley P. Martins Filho. Caracterização de sólidos segundo condutividade

TEORIA DE BANDAS. Prof. Harley P. Martins Filho. Caracterização de sólidos segundo condutividade TEORIA DE BANDAS Prof. Harley P. Martins Filho Caracterização de sólidos segundo condutividade Condutores: sólidos cuja condutividade diminui quando temperatura se eleva. Semicondutores: sólidos cuja condutividade

Leia mais

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Fábio

Leia mais

Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central

Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central Elaboração Sérgio M Santos RA 209389 Orientação: Prof José Vital Araçatuba-SP 2018 Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central Relatório

Leia mais

Física dos Semicondutores

Física dos Semicondutores Física dos Semicondutores Resistividade Condutor (fácil fluxo de cargas) Semicondutor Isolante (difícil fluxo de cargas) COBRE: r = 10-6 W.cm GERMÂNIO: r = 50 W.cm SILÍCIO: r = 50 x 10-3 W.cm MICA: r =

Leia mais

Experimento com Diodo

Experimento com Diodo Experimento com Diodo Elaboração Carlos RO Colnaghi RA 209507 Douglas A Silva RA 209566 Gabriel B Panza RA 208393 Rafael E Santos RA 210641 Sérgio M Santos RA 209389 Thiago Yuji Sasaki RA 207424 Orientação:

Leia mais

Eletrônica I PSI3321. Modelos de cargas, junção pn na condição de circuito aberto, potencial interno da junção, junção pn polarizada, exercícios.

Eletrônica I PSI3321. Modelos de cargas, junção pn na condição de circuito aberto, potencial interno da junção, junção pn polarizada, exercícios. Aula 13 Conceitos básicos de dispositivos semicondutores: silício dopado, mecanismos de condução (difusão e deriva), exercícios. (Cap. 3 p. 117-121) PSI/EPUSP PSI/EPUSP 11ª 05/04 12ª 08/04 13ª 12/04 14ª

Leia mais

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Propriedades elétricas dos sólidos; Níveis de energia em um sólido cristalino: Átomo; Molécula; Sólido. Estrutura eletrônica e condução: Isolantes (T = 0);

Leia mais

Aula 3 MODELO ELÉTRICO DO DIODO SEMICONDUTOR

Aula 3 MODELO ELÉTRICO DO DIODO SEMICONDUTOR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes Aula 3 MODELO ELÉTRICO DO DIODO SEMICONDUTOR Em 17 Agosto de 2016

Leia mais

5 META: Medir a constante de Planck.

5 META: Medir a constante de Planck. AULA META: Medir a constante de Planck. OBJETIVOS: Ao m da aula os alunos deverão: Entender o principio de funcionamento do LED. Saber associar a luz emitida pelo LED com a energia do gap destes materiais.

Leia mais

Aula V Elementos não-lineares. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula V Elementos não-lineares. Prof. Paulo Vitor de Morais Aula V Elementos não-lineares Prof. Paulo Vitor de Morais Até o momento estudamos elementos resistivos que seguem a Lei de Ohm, ou seja, que são ôhmicos; Nessa aula serão abordados elementos de circuito

Leia mais

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES Objetivo da teoria dos semicondutores Antigamente, os circuitos eletrônicos utilizavam válvulas (tubos de vácuo, vacuum

Leia mais

Eletrônica Básica - ELE Capítulo 1 Diodos Teoria Básica dos Semicondutores

Eletrônica Básica - ELE Capítulo 1 Diodos Teoria Básica dos Semicondutores Eletrônica Básica - ELE 0937 Teoria Básica dos Semicondutores 1 Eletrônica Básica - ELE 0937 Teoria Básica dos Semicondutores 1.1.1 O átomo e sua constituição átomos: partícula elementar da matéria, que,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Medeiros ENG Eletrônica Geral.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Medeiros ENG Eletrônica Geral. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Medeiros ENG 1550 Eletrônica Geral Cap 01 Goiânia 2019 Classificação dos materiais Condutores: Material capaz

Leia mais

Eletrônica I. Prof. Cláudio Henrique A. Rodrigues

Eletrônica I. Prof. Cláudio Henrique A. Rodrigues Eletrônica I 1 2 Qual o significado de um corpo eletricamentecarregado? A Carga Elétrica é positiva (+) ou negativa(-)? 3 Um corpo apresenta-se eletricamente neutro quando o número total de prótons e de

Leia mais

Diodos. Fundamentos e Aplicações.

Diodos. Fundamentos e Aplicações. Instituto Federal do Paraná Licenciatura em Física Paranaguá PR Diodos. Fundamentos e Aplicações. Renan Augusto Miranda Martins renanamm2@gmail.com Paranaguá 2015 Conteúdo O diodo Princípios de funcionamento

Leia mais

5. Componentes electrónicos

5. Componentes electrónicos Sumário: Constituição atómica da matéria Semicondutores Díodos Transístores LEI FÍSICA 1 Constituição da matéria: A matéria pode ser encontrada no estado sólido, líquido ou gasoso. Toda a matéria é constituída

Leia mais

Circuitos Ativos em Micro-Ondas

Circuitos Ativos em Micro-Ondas Circuitos Ativos em Micro-Ondas Unidade 1 Comportamento de Dispositivos Passivos e Semicondutores em Micro-Ondas Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Resistores operando em Micro-Ondas Capacitores

Leia mais

Eletrônica Básica - ELE Capítulo 1 Diodos Teoria Básica dos Semicondutores

Eletrônica Básica - ELE Capítulo 1 Diodos Teoria Básica dos Semicondutores Eletrônica Básica - ELE 0937 Teoria Básica dos Semicondutores 1 Eletrônica Básica - ELE 0937 Teoria Básica dos Semicondutores 1.1.1 O átomo e sua constituição átomos: partícula elementar da matéria, que,

Leia mais

Capítulo 2 Transistores Bipolares

Capítulo 2 Transistores Bipolares Capítulo 2 Transistores Bipolares Breve Histórico De 1904 a 1947: uso predominante de válvulas; Diodo à válvula inventado em 1904 por J. A. Fleming; 1906: Lee de Forest acrescenta terceiro elemento, a

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Santos. Aula 4: Diodos. Teoria de bandas em sólidos

Prof. Antônio Carlos Santos. Aula 4: Diodos. Teoria de bandas em sólidos Elementos de Eletrônica Analógica IF-UFRJ Prof. Antônio Carlos Santos Mestrado Profisssional em Ensino de Física Este material foi baseado em livros e manuais existentes na literatura (vide referências)

Leia mais

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Dispositivos Semicondutores Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Junção p-n Junções p-n tipo-p tipo-n tensão reversa tensão direta zona isolante zona de recombinação buracos elétrons buracos

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano Maioli Penello) Diodo As características DC

Leia mais

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores Materiais e Equipamentos Elétricos Aula 5 Semicondutores são sólidos cristalinos com condutividade intermediária entre condutores e isolantes Silício (Si), germânio (Ge) Possuem 4 elétrons na camada de

Leia mais

Teoria de Circuitos e Fundamentos de Electrónica: Díodos

Teoria de Circuitos e Fundamentos de Electrónica: Díodos íodos ispositios de material semicondutor (silício e germânio) Normalmente descritos como interruptores: passam corrente apenas numa direcção íodos ispositios de material semicondutor (silício e germânio)

Leia mais

Introdução a Diodos Semicondutores

Introdução a Diodos Semicondutores AULA 03 Introdução a Diodos Semicondutores Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo o O Diodo não Polarizado o O Diodo não Polarizado Camada de Depleção o Polarização Direta o Polarização

Leia mais

Capítulo 2 Diodos para Microondas

Capítulo 2 Diodos para Microondas Capítulo 2 Diodos para Microondas O objetivo deste capítulo é apresentar os principais diodos utilizados na faixa de microondas, bem como algumas de suas aplicações. Os diodos estudados são: Diodo Túnel

Leia mais

2. Semicondutores 2.1 Introdução à física de semicondutores

2. Semicondutores 2.1 Introdução à física de semicondutores 2. Semicondutores 2.1 Introdução à física de semicondutores Semicondutores: Grupo de materiais que apresentam características elétricas intermediárias entre metais e isolantes. Atualmente os semicondutores

Leia mais

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Dispositivos Semicondutores Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Junção p-n Junções p-n tipo-p tipo-n tensão reversa tensão direta zona isolante zona de recombinação buracos elétrons buracos

Leia mais

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS DIODOS Objetivo do estudo dos diodos O diodo é o mais básico dispositivo semicondutor. É componente fundamental e muito importante em circuitos eletrônicos;

Leia mais

Aula 22. Semicondutores Diodos e Diodo Zenner

Aula 22. Semicondutores Diodos e Diodo Zenner Aula 22 Semicondutores Diodos e Diodo Zenner Junção PN Ao acoplar semicondutores extrínsecos do tipo P e do tipo N, criamos a junção PN, atribuída aos diodos. Imediatamente a esta "união" é formada uma

Leia mais

Ficha Técnica 6 Semicondutores e díodos de junção

Ficha Técnica 6 Semicondutores e díodos de junção Ficha Técnica 6 Semicondutores e díodos de junção Paulo Peixoto paulo.peixoto@atec.pt 210 130 As fichas técnicas anteriores abordaram os princípios essenciais da eletricidade, com a análise dos elementos

Leia mais

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA

ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ECUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS FLORIANÓPOLIS ELETRICIDADE E ELETRÔNICA EMBARCADA E-mail: vinicius.borba@ifsc.edu.br

Leia mais

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula - 5 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES

IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES Nivaldo T. Schiefler Jr. Versão 1.0 Este material foi elaborado para ser usado como material de apoio, pois

Leia mais

Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos. Aula 8. Prof.ª Letícia chaves Fonseca

Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos. Aula 8. Prof.ª Letícia chaves Fonseca Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos Aula 8 Prof.ª Letícia chaves Fonseca Aula 7 Capítulo 4 Teoria dos Semicondutores Teoria dos semicondutores 7.1) Introdução Eletrônica Ciência e tecnologia do

Leia mais

Capítulo 1 Diodos Teoria Básica dos Semicondutores O átomo e sua constituição Níveis de energia

Capítulo 1 Diodos Teoria Básica dos Semicondutores O átomo e sua constituição Níveis de energia Capítulo 1 Diodos 1.1- Teoria Básica dos Semicondutores 1.1.1 O átomo e sua constituição átomos: partícula elementar da matéria, que, se subdividida, faz o elemento perder suas características. Cada elemento

Leia mais

Aula 5_3. Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5

Aula 5_3. Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Aula 5_3 Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Conteúdo Semicondutores Supercondutores Capítulo: 5, 10 Isolantes, Semicondutores

Leia mais

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES 5.1 - Introdução Vimos no primeiro capítulo desta apostila uma maneira de classificar os materiais sólidos de acordo com sua facilidade de conduzir energia. Desta forma

Leia mais

Aula 02 Diodos de Potência

Aula 02 Diodos de Potência Aula 02 Diodos de Potência Prof. Heverton Augusto Pereira Universidade Federal de Viçosa -UFV Departamento de Engenharia Elétrica -DEL Gerência de Especialistas em Sistemas Elétricos de Potência Gesep

Leia mais

Diodos. Vanderlei Alves S. da Silva

Diodos. Vanderlei Alves S. da Silva Diodos Vanderlei Alves S. da Silva Diodo é um componente semicondutor capaz de deixar a corrente elétrica circular por um sentido e bloquear no sentido inverso. São formados, basicamente, por dois cristais,

Leia mais

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Apostila 2 Diodos 2 COMPONENTES SEMICONDUTORES 1-Diodos Um diodo semicondutor é uma estrutura P-N que, dentro de seus limites de tensão e de corrente, permite a passagem

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR (Unidade 2)

DIODO SEMICONDUTOR (Unidade 2) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA GERAL DIODO

Leia mais

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937 2.1 - Breve Histórico Diodo à válvula inventado em 1904 por J. A. Fleming; De 1904 a 1947: uso predominante de válvulas; 1906: Lee de Forest acrescenta terceiro elemento, a grade de controle: triodo; Rádios

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes Aula 3- MODELO ELÉTRICO DO DIODO SEMICONDUTOR Curitiba, 10 março

Leia mais

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937 2.1 - Breve Histórico Diodo à válvula inventado em 1904 por J. A. Fleming; De 1904 a 1947: uso predominante de válvulas; 1906: Lee de Forest acrescenta terceiro elemento, a grade de controle: triodo; Rádios

Leia mais

APOSTILA PARA A DISCIPLINA ELETRÔNICA GERAL. Curso

APOSTILA PARA A DISCIPLINA ELETRÔNICA GERAL. Curso APOSTILA PARA A DISCIPLINA ELETRÔNICA GERAL Curso Sumário 1 Física dos Semicondutores 1 1.1 Estrutura Atômica............................... 1 1.1.1 Níveis e Bandas de Energia...................... 4 1.2

Leia mais

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica Condução Eletrônica SEMICONDUTORES A corrente elétrica é resultante do movimento de partículas carregadas eletricamente como resposta a uma força de natureza elétrica, em função do campo elétrico aplicado.

Leia mais

OUTROS TIPOS DE DIODOS

OUTROS TIPOS DE DIODOS OUTROS TIPOS DE DIODOS 1. O DIODO ZENER Outro tipo importante de diodo, além do diodo retificador, é o diodo zener, chamado também de diodo regulador de tensão, diodo de tensão constante ou diodo de ruptura.

Leia mais

Introdução 5. Materiais semicondutores 6. Constituição química 7. Dopagem 9 Semicondutor tipo n 10 Semicondutor tipo p 12. Propriedades térmicas 14

Introdução 5. Materiais semicondutores 6. Constituição química 7. Dopagem 9 Semicondutor tipo n 10 Semicondutor tipo p 12. Propriedades térmicas 14 Sumário Introdução 5 Materiais semicondutores 6 Constituição química 7 Dopagem 9 Semicondutor tipo n 10 Semicondutor tipo p 12 Propriedades térmicas 14 O diodo semicondutor 15 Formação do diodo - junção

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO FÍSICA QUÂNTICA: CONDUÇÃO EM SÓLIDOS - II Prof. André L. C. Conceição DAFIS CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO Condução em Sólidos Revisão 1) Parâmetros de caracterização Resistividade r Coeficiente

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C -- Profª Elisabete N Moraes SEMICONDUTOR

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C -- Profª Elisabete N Moraes SEMICONDUTOR UNIVERSIDDE TECNOLÓGIC FEDERL DO PRNÁ DEPRTMENTO CDÊMICO DE ELETROTÉCNIC ELETRÔNIC 1 ET74C Profª Elisabete N Moraes UL 2 FORMÇÃO DO DIODO SEMICONDUTOR Em 21 de agosto de 2015. REVISÃO: OPERÇÃO SIMPLIFICD

Leia mais

Junção p-n Diodo retificador Diodo Emissor de Luz (LED s e OLED s) Transistor. Revisão: Semicondutores dopados

Junção p-n Diodo retificador Diodo Emissor de Luz (LED s e OLED s) Transistor. Revisão: Semicondutores dopados Unidade 2 Aula 3 Estado Sólido Semicondutores: Junção p-n Diodo retificador Diodo Emissor de Luz (LED s e OLED s) Transistor Revisão: Semicondutores dopados A aplicação da teoria de bandas aos semicondutores

Leia mais

UNIDADE 17 Propriedades Elétricas dos Materiais

UNIDADE 17 Propriedades Elétricas dos Materiais UNIDADE 17 Propriedades Elétricas dos Materiais 1. Uma tensão elétrica constante U é aplicada sobre um corpo cilíndrico homogêneo com seção transversal de área A, comprimento L e resistência R. Supondo

Leia mais

Diodos. TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica

Diodos. TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Diodos TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Sumário Circuitos Retificadores Circuitos Limitadores e Grampeadores Operação Física dos Diodos Circuitos Retificadores O diodo retificador converte

Leia mais

Concentração de portadores de carga: Condução elétrica em semicondutores: RESUMO: α = coeficiente de temperatura da resistividade é NEGATIVO!

Concentração de portadores de carga: Condução elétrica em semicondutores: RESUMO: α = coeficiente de temperatura da resistividade é NEGATIVO! Unidade 3 SEMICONDUTORES Concentração de portadores de carga: Para metais: elétrons de condução (= n º de elétrons de valência por átomo) n Cu = 9 x 10 28 (m -3 ) em temperatura ambiente E g ~ 1 ev E =

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7011 Eletricidade Básica AULA 09 DIODOS SEMICONDUTORES E RETIFICADORES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7011 Eletricidade Básica AULA 09 DIODOS SEMICONDUTORES E RETIFICADORES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7011 Eletricidade Básica AULA 09 DIODOS SEMICONDUTORES E RETIFICADORES 1 INTRODUÇÃO Os objetivos desta aula são: Introduzir

Leia mais

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar. ATENÇÃO: O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila de MÓDULO 2 que por sua vez, faz parte do CURSO de ELETRO ANALÓGICA -DIGITAL que vai do MÓDULO 1 ao 4. A partir da amostra da aula, terá

Leia mais

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA Eletricidade INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA O uso de motores elétricos e circuitos de corrente alternada revolucionou a sociedade moderna. Hoje, seu uso é tão disseminado que é difícil imaginar a vida sem eletricidade.

Leia mais

Aplicações de Semicondutores em Medicina

Aplicações de Semicondutores em Medicina Aplicações de Semicondutores em Medicina Conceitos da Instrumentação Nuclear Luiz Antonio Pereira dos Santos CNEN-CRCN PRÓ-ENGENHARIAS UFS-IPEN-CRCN Aracaju Março - 2010 Aplicações da instrumentação Tomografia

Leia mais