Decreto-Lei nº3/2008 (Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.)

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Transcrição:

1 ENSINO BÁSICO Avaliação de alunos Legislação em vigor: Despacho Normativo n.º 1/2005 de 5 de Janeiro (Princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens.) Despacho Normativo n.º50/2005 de 9 de Novembro (Princípios e normas orientadoras para a implementação de planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento dos alunos do ensino básico.) Decreto-Lei nº3/2008 (Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.) 1.1 ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO A - Finalidades A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. A avaliação visa: a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente, quanto à selecção de metodologias e recursos em função das necessidades educativas dos alunos; b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e externa; c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento. B Objecto A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas no projecto curricular de agrupamento e no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade. 2

As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em Língua Portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares. C - Princípios A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios: a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem; b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados; c) Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; d) Valorização da evolução do aluno; e) Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos critérios adoptados; f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação. D Intervenientes Intervêm no processo de avaliação: a) O professor; b) O aluno; c) O conselho de turma e de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos; d) Os Órgãos de Gestão do Agrupamento; e) O encarregado de educação; f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno; g) A administração educativa A avaliação é da responsabilidade do professor, do conselho de ano, do conselho de turma, do director do Agrupamento e da administração educativa. Enquanto intervenientes no processo de avaliação, a forma de participação dos alunos do 3º ao 9º ano de escolaridade, consiste na realização, no final do ano lectivo, de uma ficha de autoavaliação, aprovada em conselho pedagógico, por proposta dos conselhos de docentes / de directores de turma. 3

encarregados de educação, processa-se através dos contactos regulares com os directores de turma, no 2º e 3º ciclos, e com os docentes titulares da turma no 1º ciclo; No caso de uma segunda retenção no mesmo ciclo, o encarregado de educação dá o seu parecer por escrito, a título consultivo. E Processo Individual do Aluno O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, no processo individual que o acompanha ao longo de todo o ensino básico, proporcionando uma visão global do percurso do aluno, de modo a facilitar o seu acompanhamento e intervenção adequados. A elaboração deste processo é da responsabilidade do professor titular da turma, no 1º ciclo, e do director de turma, nos 2º e 3ºciclos, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno, sempre que este mude de Escola ou Agrupamento. No processo individual do aluno devem constar: Elementos fundamentais de identificação do aluno; Registos de avaliação; Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica; Programa Educativo Individual e relatórios circunstanciados, no caso de o aluno ser abrangido pelo Decreto Lei nº 3/ 2008, de 7 de Janeiro; Auto-avaliação do aluno, no final de ano (3º ao 9º ano); Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno. Ao processo individual do aluno têm acesso os intervenientes no processo de aprendizagem, em articulação com o professor titular/director de turma. Ao encarregado de educação é facultada a consulta do mesmo, na presença do professor titular da turma/director de turma. 1.2 PROCESSO DE AVALIAÇÃO A Critérios de Avaliação No início do ano lectivo, o conselho pedagógico do Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo nacional, define os critérios de avaliação para cada ciclo de escolaridade, sob proposta dos departamentos curriculares. 4

Os critérios de avaliação mencionados constituem referenciais comuns para os anos de escolaridade (1º.ciclo) e disciplinas (2º.e 3º.cicos), sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3ºciclos, no âmbito do respectivo projecto curricular de turma. O director do Agrupamento deve garantir a divulgação dos critérios referidos junto dos diversos intervenientes, nomeadamente alunos e encarregados de educação. B Modalidades de avaliação A avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa. A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para elaborar, adequar e reformular o projecto curricular de turma, facilitando a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Pode ocorrer em qualquer momento do ano lectivo quando articulada com a avaliação formativa. A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. A avaliação formativa fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados. Compete ao director, sob proposta do professor titular do 1º ciclo e do director de turma, nos 2º e 3º ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes no Agrupamento, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada disciplina e área curricular. A avaliação sumativa inclui a avaliação sumativa interna e a avaliação sumativa externa (6º. e 9º ano). 5

A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma, em articulação com o respectivo conselho de docentes, no 1º ciclo, e dos professores que integram o conselho de turma, nos 2º e 3ºciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada período. A avaliação sumativa interna tem como finalidades: a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina / área disciplinar e áreas curriculares não disciplinares; b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno. Compete ao conselho de docentes, no 1º ciclo, e ao director de turma, nos 2º e 3º ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação definidos para cada ciclo e ano de escolaridade e os critérios gerais de avaliação para as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares (Orientações enunciadas no Projecto Curricular de Agrupamento). No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma qualitativa, através das menções de: a) Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem e Satisfaz Muito Bem em todas as áreas curriculares disciplinares; b) Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem nas áreas curriculares não disciplinares No 2º e 3º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se: a) Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno; b) Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. Com base na avaliação sumativa, compete ao professor titular, no 1º ciclo, em articulação com os competentes conselhos de docentes, e ao conselho de turma, nos restantes ciclos, reanalisar o projecto curricular de turma, com vista à introdução de eventuais reajustamentos. Atendendo às dimensões formativa e sumativa da avaliação, a retenção deve constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível de ensino, depois de esgotado o recurso a actividades de recuperação desenvolvidas ao nível da turma e da escola. 6

Esta concepção determina a reorganização do trabalho escolar de forma a optimizar as situações de aprendizagem, incluindo-se nestas a elaboração de planos de recuperação. Entende-se por plano de recuperação, o conjunto das actividades concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação, que contribuam para que os alunos adquiram as aprendizagens e as competências relativas ao ensino básico. Sempre que, no final do 1º período, um aluno não tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos, no 1º ciclo, ou obtenha três ou mais níveis inferiores a três, nos 2º e 3ºciclos, deve o professor titular/conselho de turma elaborar o respectivo plano de recuperação a apresentar ao director do Agrupamento e, posteriormente, ao encarregado de educação, procedendo-se de imediato à sua implementação. Os alunos que até à interrupção de aulas do Carnaval, indiciem dificuldades de aprendizagem que possam comprometer o seu sucesso escolar, são igualmente submetidas a um plano de recuperação. As actividades a desenvolver no âmbito do plano de recuperação devem atender às necessidades do aluno ou do grupo de alunos e são de frequência obrigatória. O plano de recuperação é aplicável aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar. Pode integrar, as seguintes modalidades: a) Pedagogia diferenciada na sala de aula; b) Apoio pedagógico personalizado; c) Reforço das aprendizagens; d) Educação especial; e) Programa de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno; f) Programa de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros; g) Actividades de complemento e enriquecimento curricular; h) Actividades de orientação escolar e vocacional Serviço de psicologia e orientação (sobretudo para alunos de 9º ano 2º e 3º períodos). Decorrente da avaliação sumativa do 1º período, o professor titular/conselho de turma deverá analisar ainda situações de alunos que revelem capacidades excepcionais de aprendizagem e elaborar um plano de desenvolvimento, a apresentar ao director do Agrupamento. 7

O plano de desenvolvimento pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades: a) Pedagogia diferenciada na sala de aula; b) Programa de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno; c) Actividades de enriquecimento em qualquer momento do ano lectivo ou no início de um novo ciclo. Compete ao conselho pedagógico apoiar e acompanhar o processo definido anteriormente. Os planos de desenvolvimento e de recuperação são apresentados e submetidos ao director do Agrupamento. Após a sua aprovação, o plano de recuperação é dado a conhecer, pelo responsável da turma, aos pais e encarregados de educação, procedendo-se de imediato à sua implementação. A avaliação sumativa interna, A avaliação sumativa interna, no final do 3º período, implica: a) A apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelo aluno ao longo do ano lectivo; b) A decisão sobre a transição de ano, excepto no 6º. e 9º ano de escolaridade, cuja aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa; c) A verificação das condições de admissão às provas finais do 6º e 9º ano. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e compreende a realização de provas finais no 6º. e 9º ano, os quais incidem sobre as aprendizagens do 2º.e 3º ciclo, nas áreas curriculares de: a) Língua Portuguesa e Matemática; b) Português Língua Não Materna e Matemática, para os alunos que se encontrem abrangidos pelo Despacho Normativo nº 7/2006, de 6 de Fevereiro, nos níveis de proficiência linguística de iniciação ou intermédio. A classificação final a atribuir a cada uma das destas disciplinas, na escala de 1 a 5, integra a classificação obtida pelo aluno na prova final, com uma ponderação de 25% no 6º. Ano e de 30% no 9º.ano. Com vista a uma certificação de conclusão de ciclo, realizam-se ainda, a nível de escola, os exames de equivalência à frequência nos anos terminais dos 2ºe 3ºciclos do ensino básico, em Junho, Julho e Setembro. 8

As provas finais no 6º e 9º anos de escolaridade realizam-se numa fase única com duas chamadas, sendo que a 1ª chamada tem carácter obrigatório e a 2ª. chamada destina-se a situações excepcionais devidamente comprovadas. 1.3 EFEITOS DA AVALIAÇÃO A avaliação formativa gera medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens e competências a desenvolver. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções de Transitou ou Não transitou, no final de cada ano, e de Aprovado (a)ou Não aprovado(a),no final de cada ciclo. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular da turma, ouvido o competente conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3ºciclos, considerem: a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, salvaguardando-se o caso do 6º e 9º ano de escolaridade, cuja aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa; b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo. Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que já pertencia, salvo se houver proposta em contrário do competente conselho de docentes e decisão do conselho pedagógico do Agrupamento, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma. Na situação acima referida, o aluno será avaliado no final do 1º ciclo e, caso tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2º ciclo. No 2º e 3º ciclo, no final do 3º período, e no âmbito da avaliação sumativa, o conselho de turma reúne para atribuição da classificação da avaliação sumativa interna. No final do 2ºe 3º. Ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado(a): a) Tiver obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em quaisquer três disciplinas. 9

Quadro exemplificativo: CRITÉRIOS DE RETENÇÃO DOS ALUNOS ANO CRITÉRIO LEGISLAÇÃO 2º/3º/4º anos 5º/7º/8. anos Fica retido com menções de Não Satisfaz, nas áreas de Língua Portuguesa e de Matemática. Fica retido com 3 disciplinas negativas quando integrem, cumulativamente, Língua Portuguesa e Matemática. Critérios de retenção aprovados em conselho pedagógico Fica retido com 4 disciplinas negativas. 6º/9º anos Fica retido com 2 disciplinas negativas se forem, cumulativamente, Língua Portuguesa e Matemática. Fica retido com 3 disciplinas negativas. Desp. Normativo Nº 1/2005 A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão dos alunos. Nos 2ºe 3ºciclos, tanto em anos terminais de ciclo como em anos não terminais, a retenção traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o aluno ficou retido. RETENÇÃO Em situações de retenção, em resultado da avaliação sumativa final do respectivo ano de escolaridade, compete ao professor titular/conselho de turma elaborar um plano de acompanhamento em articulação com outros técnicos de educação, quando necessário, envolvendo os encarregados de educação e os alunos. As actividades a desenvolver devem atender às necessidades do aluno ou do grupo de alunos e são de frequência obrigatória. Este plano, aprovado em conselho pedagógico para ser aplicado no ano lectivo subsequente, pode incluir as modalidades previstas para o plano de recuperação e ainda a utilização específica da área curricular de Estudo Acompanhado, bem como adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais dificuldades ou insuficiências. RETENÇÃO REPETIDA (EXCEPTO 6º e 9º ANO) Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que já foi retido no mesmo ciclo e não possui as condições necessárias à sua progressão (retenção repetida), deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as vantagens educativas de nova retenção. 10

A proposta de retenção ou progressão do aluno nesta situação está sujeita à anuência do conselho pedagógico, com base em relatório que inclua: a) Processo individual do aluno; b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados; c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo o parecer destes sobre o proposto; d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação; e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso alternativo ou cursos de educação e formação. A programação individualizada e o itinerário de formação do aluno serão elaborados com o conhecimento e o acordo prévio do encarregado de educação. REVISÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3º período de um ano lectivo podem ser objecto de um pedido de revisão, devidamente fundamentado, dirigido pelo respectivo encarregado de educação ao director do Agrupamento, no prazo de 3 dias úteis a contar da data da reunião de entrega das fichas de registo de avaliação, no 1º ciclo, ou da afixação das pautas, nos 2º e 3ºciclos. O professor titular, no 1º ciclo, em articulação com o competente conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2º e 3ºciclos, procede, no prazo de 5 dias úteis após a recepção do pedido de revisão, à análise do mesmo, com base em todos os documentos relevantes para o efeito e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial. A decisão atrás referida deve, no prazo de 5 dias úteis, ser submetida a decisão final do conselho pedagógico do Agrupamento. Da decisão tomada, que se constitui como definitiva, ao director do Agrupamento notifica, com a respectiva fundamentação, o encarregado de educação, através de carta registada com aviso de recepção, no prazo de 5 dias úteis. O encarregado de educação poderá ainda, se assim o entender, no prazo de 5 dias úteis após a data de recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o director regional de educação, quando o mesmo for baseado em vício existente no processo. 11

1.4 CONDIÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO A Casos especiais de progressão Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e um adequado grau de maturidade, a par do desenvolvimento das competências previstas para o ciclo que frequenta, poderá progredir mais rapidamente no ensino básico, beneficiando de uma das seguintes hipóteses ou de ambas: a) Concluir o 1º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro do ano respectivo, podendo completar o 1º ciclo em três anos; b) Transitar de ano de escolaridade antes do final do ano lectivo, uma única vez, ao longo dos 2ºe 3ºciclos. Um aluno retido, no 2º ou 3ºanos de escolaridade, que demonstre ter realizado as aprendizagens necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo, poderá concluir o 1º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração através de uma progressão mais rápida, nos anos lectivos subsequentes à retenção. Qualquer das possibilidades enunciadas só pode ser accionada se houver, para o efeito, pareceres concordantes do encarregado de educação do aluno e dos serviços especializados do apoio educativo ou psicólogo e ainda do conselho pedagógico, sob proposta do professor titular ou do conselho de turma. B Situação especial de classificação Se por motivo da exclusiva responsabilidade da Escola ou Agrupamento, ou por falta de assiduidade motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado, não existirem em qualquer disciplina /área curricular ou área curricular não disciplinar, elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao 3º período lectivo, a classificação desta é a que o aluno obteve no 2º período lectivo, se o conselho de docentes ou de turma assim o decidir. Nas disciplinas sujeitas a provas finais é obrigatória a prestação de provas. C Alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de carácter permanente Os alunos com NEE de carácter permanente são avaliados de acordo com o seu programa educativo individual, documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas formas de avaliação. No programa educativo individual, submetido à aprovação do conselho pedagógico e homologado pelo diretor, devem constar, de entre outros, obrigatoriamente: a identificação do aluno; o resumo da história 12

escolar e outros antecedentes relevantes; a caracterização dos indicadores de funcionalidade e do nível de aquisições e dificuldades do aluno; os fatores ambientais que funcionam como facilitadores ou como barreiras à participação e à aprendizagem; a definição das medidas educativas a implementar; a discriminação dos conteúdos, dos objetivos gerais e específicos a atingir e das estratégias e recursos humanos e materiais a utilizar; o nível de participação do aluno nas atividades educativas da escola; a distribuição horária das diferentes atividades previstas, a definição do processo de avaliação da implementação do programa educativo individual; a data e assinatura dos participantes na sua elaboração. Registe-se que sempre que o aluno apresente NEE de carácter permanente que o impeçam de adquirir as aprendizagens e competências definidas no currículo, deve a escola complementar o programa educativo individual com um plano individual de transição, destinado a promover a transição para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma atividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de caráter ocupacional. A implementação do plano individual de transição inicia-se três anos antes da idade limite de escolaridade. Os alunos abrangidos pelo nº 1 do artigo 20º do Decreto Lei nº 3/2008 (adequações no processo de avaliação), realizam as provas finais dos 6º e 9º anos de escolaridade com as adequações no tipo de prova, instrumentos ou condições de avaliação previstas no seu PEI. Os alunos que tenham no seu programa educativo individual a medida currículo específico individual ficam dispensados da realização das provas finais nos 6º e do 9º anos, obedecendo a sua avaliação ao definido no referido programa. 1.5 CERTIFICAÇÃO Ao aluno que obtiver aprovação na avaliação sumativa final do 3º ciclo será atribuído o diploma do ensino básico. Ao aluno que atingir a idade limite da escolaridade obrigatória e que tiver frequentado a Escola ou Agrupamento com assiduidade, poderá ser passado um certificado de frequência da escolaridade obrigatória. O disposto no parágrafo anterior não impede que os alunos que tenham atingido a idade limite da escolaridade obrigatória, sem aprovação na avaliação final do 3º ciclo, ou sem completarem o 9º ano, se candidatem à obtenção do diploma do ensino básico, mediante a realização de exames nacionais. No que se refere à certificação dos alunos com NEE de carácter permanente, os instrumentos normalizados de certificação devem identificar as adequações do processo de ensino e de aprendizagem aplicadas. 13

1.6 PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) Documentos legais: Despacho Normativo nº7/2006, de 6 de Fevereiro (PLNM no EB) Ofício-Circular nº27, DSAPOE, de 30-05-2007 (esclarece Ofício-Circular nº23/dsee/des/07, de 22 de Maio) Ofício-Circular nº55/dsee/06, de 19 de Dezembro (avaliação interna 1º período) Despacho Normativo nº 12/2011, de 22 de agosto de 2011 A aprendizagem, o ensino e a avaliação em PLNM tem por referência o definido no Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) para as línguas. São considerados os seguintes níveis de proficiência linguística: a) Iniciação (A1, A2) b) Intermédio (B1) c) Avançado (B2, C1) Os alunos cuja língua materna não é o português devem ser sujeitos a uma avaliação diagnóstica que permita: identificar a sua língua materna e o nível de proficiência em outras que eventualmente conheça; conhecer o seu historial de aprendizagem; detetar outros aspetos importantes para o seu desenvolvimento sociolinguístico; identificar situações de uso do português, pelo aluno; tomar conhecimento do seu nível de proficiência em português; posicionar o aluno no grupo de nível adequado ao seu desenvolvimento linguístico, identificando pontos fortes e fracos do seu desempenho oral e escrito, em situações de compreensão e de expressão. O teste diagnóstico é realizado e avaliado na escola, sob coordenação de um professor de língua portuguesa, com base no modelo disponibilizado pela DGIDC. Ao nível da iniciação, deve o ensino privilegiar a comunicação oral, valorizar as competências de receção, nomeadamente de interação e de compreensão oral e a aprendizagem do léxico e das estruturas fundamentais. Pressupõe-se que os alunos progridam gradualmente no domínio da língua, tendo em vista a possibilidade de acompanhamento do currículo nacional e o desenvolvimento das competências terminais de ciclo. É, assim, fundamental que o trabalho a desenvolver no âmbito do PLNM seja o mais possível contextualizado e funcional, englobe o reconhecimento, a compreensão e a aplicação dos vocábulos e conceitos das várias disciplinas que compõem o currículo, pelo que cabe a todos os docentes da turma participar na definição e implementação do plano programático de PLNM. 14

No 1.º Ciclo do Ensino Básico, o PLNM funciona no âmbito do Estudo Acompanhado. Nos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, os alunos que se encontram no nível de iniciação ou no nível intermédio devem frequentar o PLNM, equivalente à disciplina de Língua Portuguesa, com a mesma carga horária desta disciplina. Deve ser reservado um período de 45m da carga horária semanal atribuída ao PLNM para trabalhar a língua portuguesa enquanto língua veicular das restantes disciplinas. Os alunos de PLNM são agrupados por nível de proficiência e não por ciclo ou nível de ensino, devendo os materiais didáticos a utilizar ser adequados à faixa etária dos alunos. Cada grupo de proficiência linguística deve ser constituído, no mínimo, por dez alunos, podendo agrupar-se, para esse efeito, alunos dos níveis de iniciação e intermédio, de modo a respeitar esse mínimo. Não existindo este número mínimo para constituição de grupo de nível(eis) de proficiência linguística, deverá a escola, no âmbito da sua autonomia, proporcionar atividades de apoio de PLNM. Os alunos que se encontrem no nível avançado devem frequentar a disciplina de Língua Portuguesa e não o PLNM. Sempre que o PLNM funcione como apoio, deverão ser aplicadas estratégias adequadas ao nível de proficiência linguística do aluno, flexibilizando-se a gestão do programa da disciplina de Língua Portuguesa/Português, de forma a definir uma estratégia individualizada de desenvolvimento de competências nesta área. No desenvolvimento deste trabalho, quando o professor de Língua Portuguesa/Português da turma não é o de PLNM, deverá existir uma estreita articulação entre ambos. Os alunos que não estejam inseridos em grupos de nível de PLNM têm avaliação interna a Língua Portuguesa, da responsabilidade do professor desta disciplina, com base na estratégia individualizada definida. A avaliação do 1º período pode assumir um carácter somente descritivo se e/ou nas disciplinas em que se justificar. O aluno pode transitar de grupo de nível em qualquer momento do decurso do ano letivo, resultado da avaliação contínua. Os alunos de PLNM que obtenham aprovação na disciplina no final do ano letivo transitam obrigatoriamente para o nível seguinte de proficiência. Os alunos de PLNM que se encontrem nos níveis de iniciação (A1, A2) ou intermédio (B1) realizam, no 6.º e no 9.º ano, a prova final de PLNM, quer estejam ou não integrados em grupos de nível de proficiência linguística. 15

Sempre que os alunos transitem para o nível avançado (B2), inclusivamente durante o ano letivo, e se encontrem em ano de realização de provas finais de 6.º e 9.º anos, fazem a prova final de Língua Portuguesa dado que acompanham o currículo destas disciplinas. Procedimento semelhante (elaboração de plano programático e afetação de recursos) deve ser observado quando o aluno ingresse no sistema educativo português e se verifique uma das seguintes alíneas: a) A não frequência de alguma disciplina do currículo nacional; b) A frequência da disciplina sem a equivalência no que respeita a competências/ conteúdos programáticos e por isso se encontre privado de aceder ao currículo da disciplina com sucesso. 16