Massa... 6 x 10 27 grm Gases principais... N2 (77%), O2 (21%) CO2 (95%), N2 (2.7%)



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Período de translação... 365 dias (um ano) Período de rotação... 23 h 56 m 04 s (um dia) Massa... 6 x 10 27 grm Gases principais... N2 (77%), O2 (21%) 1.88 anos = 687 dias terrestres 24 h 37 m 22.6 s. = 1.028 dias 0.10 M CO2 (95%), N2 (2.7%)

Marte estará a apenas 55,8 milhões de quilômetros da Terra no dia 27 de agosto de 2003, distância só alcançada há 60 mil anos. Além da proximidade, os dois planetas encontram-se em oposição, ou seja, formando uma linha entre Sol, Marte e Terra. Os dois fatos permitem que os terrestres tenham uma visão privilegiada do planeta vermelho, o que só ocorrerá novamente em 2287.

Marte visto pelo Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA A imagem à direita foi obtida por Rodrigo Campos - LNA, usando o telescópio de 1,60 m. do Observatório do Pico dos Dias. Note a calota polar do hemisfério sul (região branca) no planeta.

Marte visto pelo LNA

O maior cânion no sistema solar atravessa uma ampla região de Marte. Chamado de Valles Marineris, o grande vale tem cerca de 3000 km de comprimento, 600 km de largura e 8 km de profundidade. Em comparação, o Grand Canyon, em Arizona, USA, tem 800 km de comprimento, 30 km de largura e 1.8 km de profundidade. A origem de Valles Marineris não é conhecida, mas é provável que se trate de uma fratura que aconteceu milhões de anos atrás, quando o planeta se esfriava.

Esta foto foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble em 10 de março de 1997, pouco antes de Marte posicionar-se a 100 milhões de quilômetros da Terra. A foto foi tirada no último dia da primavera no hemisfério Norte.

Em 26 de junho de 2001, Marte esteve a apenas 68 milhões de quilômetros da Terra. A imagem, captada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra nuvens geladas circundando os pólos, enquanto tempestades de areia pintam a atmosfera de laranja.

Primeira imagem do solo marciano Em 20 de julho de 1976, a sonda Viking Lander 1 aterrissou em Marte. A foto, tirada no dia seguinte, mostra a superfície do planeta. O tom avermelhado indicaria a presença de limonita, ou hidróxido de ferro natural.

A sonda Mars Global Surveyor, da Nasa, alcançou a órbita de Marte no dia 12 de setembro de 1997, mas começou a mapear o planeta em março de 1999. O objetivo da missão é estudar sua superfície e sua atmosfera. A seguir, imagens obtidas pela sonda ao longo dos últimos anos.

Atlas Cartográfico de Marte

Os vales Marcianos Vista dos três principais vales na planicie de Hellas. De esquerda para direita, "Dao Vallis", "Niger Vallis" e "Harmakhis Vallis". Acredita-se que alguns desses vales foram formados, em parte, por grandes mananciais de água líquida que existiram no passado no planeta.

Composição de imagens captadas pela sonda Mars Global Surveyor em março de 1999. A parte clara que domina a foto é chamada de Syrtis Major, enquanto a parte escura no canto direito é conhecida como bacia de Hellas.

A sonda Mars Global Surveyor captou imagens de canais na superfície marciana, como os encontrados em uma cratera no vale Newton. Suas paredes exibem marcas possivelmente formadas pela ação de água ou gelo.

A cratera Galle, com cerca de 215 quilômetros de extensão, é também chamada de "Rosto Feliz", por lembrar o ícone amarelo conhecido em todo o mundo. A foto foi obtida em março de 1999 pela Mars Global Surveyor.

Assim como a Terra, Marte também possui vulcões. Um dos mais conhecidos é o Apollinaris Patera, próximo ao Equador marciano. Ele tem cerca de cinco quilômetros de altura e uma cratera semicircular.

Amostra das tormentas de areia que pipocam na superfície do solo marciano. Compare as duas fotos e note como, em julho de 2001, praticamente todo o planeta se encontra coberto de areia, com exceção do pólo sul.

O estudo da atmosfera marciana é chave no entendimento do clima terrestre. As tormentas de areia, são um exemplo. A imagem superior mostra uma tormenta de areia no polo norte de marte, observada em 29 de agosto de 2002 e que se estende a uma distância de até 900 km da calota polar norte do planeta. A imagem abaixo mostra uma tormenta de areia terrestre no dia 26 de fevereiro de 2000, que se estende até 1800 km da costa norte da África. Ambas as imagens são mostradas na mesma escala.

Evidência de água em Marte Os sulcos observados nos precipícios e paredes das crateras marcianas em um pequeno número de imagens de alta resolução obtidas pela sonda Mars Global Surveyor sugerem que a água líquida tem fluido sobre a superfície do planeta em um passado geologicamente recente. Os sulcos são geralmente encontrados em pendentes que estão de costas ao sol depois do meio dia e em latitudes entre 30 e 70 graus em ambos os hemisférios.

Evidência de água em Marte A relação entre luz solar e latitude pode indicar que o gelo protege a água líquida da evaporação até que esta é liberada por causa da pressão, ladeira abaixo. A relativa pouca idade desses sulcos pode indicar que alguns deles ainda estão ativos hoje em dia, o que indica que a água líquida pode ainda existir em algumas áreas a profundidades de menos de 500 m. abaixo da superfície de Marte. As imagens seguintes mostram detalhes de alguns desses sulcos.

Sulcos na superfície Marciana As duas imagens acima da Mars Global Surveyor mostram sulcos usualmente encontrados nas paredes de crateras, provavelmente formados como resultado de erosão produzida por um fluido, quiçá água.

Sulcos em Marte: evidência de água em um passado recente

Sulcos em Marte: evidência de água em um passado recente Imagem da sonda Global Mars Surveyor. Imagem do Vinking

Sulcos em Marte: evidência de água em um passado recente

Sulcos em Marte: evidência de água em um passado recente

Sulcos em Marte: evidência de água em um passado recente

Sulcos em Marte: evidência de água em um passado recente

Dunas de areia na cratera Kaiser A imagem de alta resolução da sonda Mars Global Surveyor mostra um campo de dunas de areia escura no fundo da cratera Kaiser, localizada no sudeste da Terra Noachis. A imagem cobre uma área de aproximadamente 9 km quadrados.

Dunas na cratera Herschel A cratera Herschel é um impacto de meteoro de 300 km de largura localizada no sudeste marciano. O fundo dessa cratera antiga apresenta regiões de material escuro que, quando vistos pela câmera da Mars Global Surveyor, são resolvidos em campos de dunas de areia, aparentemente fixas (não mudam com o tempo).

As imagens acima mostram o nível altíssima resolução com o qual Marte tem sido fotografado com o Mars Global Orbiter. À direita, mostra-se, em primeiro plano, a fossa Sirenum. A imagem à esquerda apresenta uma pequena área da fossa (correspondente à região da pequena caixa branca na imagem da direita).

As calotas polares de Marte Pólo Sul Pólo Norte

Um rosto no solo de Marte Imagem do Viking, 1976 Imagem do MGS, 2001 Imagem de alta resolução do MOC Das centenas de imagens dos acidentes geográficos de marte que as sondas Viking adquiriam em 1976 imagens, uma das que mais chamou a atenção é a que tinha o formato de um rosto humano e que posteriormente foi popularizada como uma "construção alienígena". Em agosto de 2001, a sonda Mars Global Surveyor foi fotografada em alta resolução e revelou o segredo: trata-se de uma colina de 3.6 km de comprimento e ~ 1 km de largura.

Marte em 3-D Panorâmica da cratera Gale geradas a partir de câmaras de campo largo e técnicas de altimetria laser.

Marte: o encontro mais próximo Imagem do Telescópio Hubble obtida no dia 26 de agosto de 2003, 11 horas antes do instante de máxima aproximação entre a Terra e o planeta vermelho. No momento da foto, os dois planetas se encontram a 55.760.220 km de distância.

A sonda norte-americana Mars Odissey vai mapear minerais e outros elementos presentes na atmosfera marciana, além de estudar o ambiente radioativo e procurar por água. Ela chegou em 24 de outubro de 2001.

Os "robôs geológicos" MER-A e B (sigla em inglês para "jipes de exploração de Marte") vão capturar informações sobre o planeta em 2004, e enviar os dados pelas sondas Mars Global Surveyor e Mars Odissey.

A sonda européia Mars Express é formada por um satélite e um módulo de aterrissagem, o Beagle-2, que chegam em janeiro de 2004. O objetivo da missão é buscar por sinais de atividade biológica no planeta, tanto no solo quanto em órbita.