ENSINANDO HISTÓRIA E GEOGRAFIA 1
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Cora Coralina 2
Aquarela Toquinho Vinícius de Moraes M. Fabrízio G. Moura - 1983 3
Tempo e espaço Deve-se trabalhar desde cedo noções de tempo e espaço; Muitas vezes há receio em trabalhar estes assuntos, pois envolvem conteúdos da física; Estas noções estão no nosso dia a dia; A noção de tempo da criança está em função do desejo dela mesmo; O sorvete ou o chocolate, demorar a comer, vai durar mais ; Ela consegue construir essa noção no cotidiano, a hora de lanchar, brincar, etc.; O tempo não é cronológico, mas uma sequência de procedimentos, de suas ações; A criança tem dificuldade em associar o real do subjetivo, prevalecendo este último. 4
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O Ensino de História: Divisão da História Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que podemos ser e fazer; Costumamos dividir a História em duas parte: 6
Os Números Romanos e Indo-arábico Os números foram criados, ao longo da história, diante da necessidade do homem, pois precisavam de uma forma de representar as quantidades; Os pastores na contagem dos animais; Outras formas de representação numérica, como nós em cordas ou riscos feitos em ossos e pedras; Os egípcios foram os primeiros a criar um sistema de numeração; Os romanos criaram um sistema que utilizamos até hoje. 7
Os Números Romanos e Indo-arábico Os números que usamos foram criados pelos indianos e difundidos pelos árabes; 8
A construção do território brasileiro O Brasil esteve na ociosidade entre 1500 a 1530; Houve a exploração do pau-brasil; O Tratado de Tordesilhas de 1494; A criação da vila de São Vicente e a implementação das capitanias hereditárias; As capitanias que lograram êxito foram as de SãoVicente e a de Pernambuco; O Tratado de Madri de 1750; A independência do Brasil em 1822; A proclamação da República em 1889. 9
Importância na leitura de mapas Mapa é a representação gráfica dos elementos da realidade; É a representação simbólica do espaço; Todo mapa deve conter alguns elementos indispensáveis: Título; Legenda; Escala. Ensinar o aluno a ler e a obter informações em diferentes tipos de mapa. 10
Em seu planejamento, o professor pode elaborar atividades que privilegiem dois eixos de trabalho: o da produção e o da leitura de mapas; Não há necessidade de os alunos aprenderem primeiro a produzir para depois aprender a ler e consultar mapas ou vice-versa. 11
A produção de mapas É importante que os alunos representem um objeto ou lugar; A produção pode ser planejada a partir de atividades bastante simples, como desenhar objetos e localidades do cotidiano; Os desenhos produzidos pelos alunos, devem ser avaliados quanto a forma, tamanho, posição, orientação, distância, direção e produção dos objetos e locais representados. 12
A representação do espaço Ao elaborarmos um mapa, os elementos do espaço precisam ser reduzidos, a fim de caberem numa folha de papel; Para a redução de uma projeção utiliza-se a unidade de medida; os múltiplos e submúltiplos do metro que são: 13
Os tipos de escalas A escala utilizada para a construção de um mapa pode ser indicada de duas maneiras: com números (escala numérica) ou com gráficos (escala gráfica) 14
Escala pequena e escala grande De uma forma geral, podemos dizer que os mapas de pequena escala são aqueles em que a realidade foi muito reduzida. Representam grandes áreas, como o mundo (Mapa A). Por outro lado, os mapas de grande escala são aqueles que apresentam a realidade pouco reduzida. Representam pequenas áreas, como cidades ou bairros. 15
Calculando as distâncias Usando a escala, sabe-se que E = escala; D = distância na realidade e d = distância gráfica. Para encontrar E, utiliza-se a seguinte fórmula: Para encontrar D, utiliza-se a seguinte fórmula: Para encontrar d, utiliza-se a seguinte fórmula: 16
As Categorias Geográficas Correspondem a uma série de conceitos geográficos; Paisagem Lugar Território Região 17
Localização Geográfica Embora o conceito de espaço geográfico envolva elementos concretos e abstratos, para a localização de um lugar no espaço precisamos trabalhar com algo concreto. 18
Localizando as coordenadas geográficas a) A igreja está a OESTE do campo de futebol. b) A rodoviária está localizada ao SUL da igreja. c) O campo de futebol encontra se a LESTE da igreja. d) A igreja está a LESTE da escola. e) O aeroporto está localizado ao NORTE da igreja. f) A escola está a OESTE da igreja. g) A igreja está ao NORTE da rodoviária. 19
As coordenadas geográficas São estabelecidas por linhas imaginárias: os paralelos e os meridianos. O cruzamento entre o paralelo e o meridiano de um lugar dará a sua localização exata na superfície terrestre; 20
Localizando as coordenadas geográficas 21
Localizando as coordenadas geográficas Qual é a localização do cinema? 22
Os Fusos Horários Corresponde a uma faixa de 15 ; O movimento de rotação é responsável pelos dias e noites; Oeste para leste; 23
LID- Linha Internacional Da Data
Os Fusos do Brasil O Brasil possui 4 fusos horários, todos atrasados em relação ao de Greenwich; 25
Calculando os fusos Para encontrar os fusos, há necessidade de realizar uns cálculos: REGRA: Pontos no mesmo Hemisfério = SUBTRAIR L L ou O O Pontos em Hemisférios diferentes = SOMAR L + O Long 60ºW...3:00h Long 60ºL.? Calculando: 60+60=120 15= 8 8+3=11 Long 120ºL...22:00h Long 15ºL.? Calculando: 120-15=105 15=7 22-7 =15 26
Calculando os fusos 27
Dinâmica da População População; População absoluta; Densidade demográfica; Taxa de natalidade; Taxa de mortalidade; Taxa de mortalidade infantil; Crescimento vegegetativo; Estrutura etária. 29
O Relevo O relevo é o conjunto de formas da crosta terrestre e resultado da ação de fatores endógenos e exógenos; Em geral são 4 formas do relevo: Planícies, áreas de baixa altitudes e planas, pode ser costeira, fluvial e lacustre; Planaltos superfícies com elevadas altitudes, acima de 300 m.; Depressão áreas de relevo levemente aplainado e rebaixado em relação as áreas no entorno, podendo ser relativa ou absoluta; Montanhas Grande elevação natural do terreno, com altura superior a 300 m, constituída por uma ou mais elevações. 30
A Classificação do Relevo Brasileiro Cerca de 85% do território apresenta altitudes inferiores a 600m; Para melhor compreender o relevo, foi elaborado diferentes modelos de classificação; A diversidade natural, tornou o seu detalhamento uma tarefa difícil; É geologicamente antigo, exposto aos agentes externos, sem grandes cadeias montanhosas; A primeira classificação de 1940, de Aroldo de Azevedo; A segunda classificação de 1958, de Aziz Ab Saber; A terceira classificação de 1989, de Jurandyr Ross. 31
A Classificação de Aroldo de Azevedo Classificou em planaltos e planície; Os planaltos representava 59% do relevo, conceituado como áreas superiores a 200 m; Áreas acima de 1.200m refere-se a 0,58%; As planícies representavam 41% do relevo, conceituando como áreas inferiores a 200m; Ela foi dividida em 8 unidades: 4 planaltos Das Guianas; Central;Atlântico e Meridional; 4 planícies Da Amazônia; do Pantanal; Costeira e Pampa. 32
A Classificação deaziz Ab Saber Classificou o relevo em 10 unidades, não mais pelo critério de altitude, mas pelos processos geomorfológicos predominantes; Sendo 7 planaltos Das Guianas; Central; Maranhão-Piauí; Nordestino; Serras e Planaltos do Leste e Sudeste; Meridional e Sul-Rio-Grandense; Sendo 3 planícies Do Pantanal; Planície e Terras baixas Amazônicas; Planícies de Terras baixas costeiras. Definiu as planícies como áreas em que o processo de sedimentação supera as de erosão, correspondendo a 25%; Os planaltos, as áreas em que o processo de erosão é superior ao de sedimentação. 33
A Classificação de Jurandyr Ross Utilizou como ponto de partida a classificação de Aziz Ab Saber, por meio do projeto Radam Brasil entre 19070 e 1985; Além dos planaltos e planícies, introduziu as depressões; Qualquer área de relevo aplainada rebaixada em relação ao seu entorno; Depressões relativas; Depressões absolutas; Dividiu o território em 28 unidades: 11 planaltos; 11 depressões; 6 planícies. 34
Classificação de Jurandyr Ross 35