AVALIAÇÃO AMBIENTAL CALOR NR 15 ANEXO 3

Documentos relacionados
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE INSALUBRIDADE

Termorregulação humana...

Aula 5. Sobrecarga e conforto Térmico

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO - LTCAT

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO - LTCAT

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

ÍNDICE DE CONFORTO DE TRABALHADORES EM GRANJAS AVÍCOLAS

LAUDO 048 / 2015 DELIMITAÇÃO DE ATIVIDADES AUXILIAR DE COZINHA/SMED LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 1.

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO.

LTCAT Laudo Técnico de Condições do Ambiente de Trabalho

2

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

USO DE DISPOSITIVO MO VEL EM ANA LISE DE LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR EM UM LABORATÓRIO

TEMPERATURAS EXTREMAS

DE HIGIENE INDUSTRIAL EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE INSALUBRIDADE

PEDROSA DISTRIBUIDORA LTDA

LTCAT Laudo Técnico de Condições do Ambiente de Trabalho

LTCAT Laudo Técnico de Condições do Ambiente de Trabalho


KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO - LTCAT

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO DE INSALUBRIDADE

Com o sistema de ventilação HVLS (Alta Vazão e Baixa Velocidade), podemos proporcionar uma ampla e homogênea ventilação em grandes ambientes onde por

O que é Adicional de Insalubridade. Quem tem direito. Como Calcular Adicional de Insalubridade

AVALIAÇÃO GLOBAL DO PPRA

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO.

ERGONOMIA. Variáveis ambientais: CALOR RUÍDOS UMIDADE VIBRAÇÕES LUZ CORES

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO.

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO.

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

AMAZON SAND INDÚSTRIA E COMERCIO DE AREIA DE FUNDIÇÃO LTDA LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

CURSO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Pericia de Engenharia de Segurança

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO.

DE INSALUBRIDADE. Elaboração: Reginaldo Beserra Alves Eng. de Seg. do Trabalho CREA D/PB

PROTOCOLO DE ENTREGA DE TRABALHOS DE SST

AVALIAÇÃO GLOBAL DO PPRA

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE.

DIREITO DO TRABALHO. Questões essenciais relativas aos contratos de emprego Medicina e Segurança do Trabalho. Parte I. Prof.

AMAZON SAND IND. E COM. DE AREIA DE FUNDIÇÃO LTDA

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÒES AMBIENTAIS DE TRABALHO

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE.

LAUDO DE PERICULOSIDADE

PERICULOSIDADE MARÍTIMO

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

AVALIAÇÃO DE AGENTE QUÍMICO METACRILATO DE METILA. Laudo n o 0290/2001 BIO ENGENHARIA E INDÚSTRIA DE IMPLANTES ORTOPÉDICOS LTDA. São Leopoldo RS.

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

LTCAT Laudo Técnico de Condições do Ambiente de Trabalho

LAUDO DE INSALUBRIDADE

CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO RISCOS AMBIENTAIS E MAPA DE RISCOS

LAUDO DE INSALUBRIDADE

LAUDO DE PERICULOSIDADE. Elaboração: Reginaldo Beserra Alves Eng. de Seg. do Trabalho CREA D/PB

Transcrição:

VIBRAS COMERCIAL IMPORTADORA DE VIDROS LTDA UNIPLEX VIDROS TEMPERADOS LTDA AVALIAÇÃO AMBIENTAL CALOR NR 15 ANEXO 3 JANEIRO /2011

INTRODUÇÃO A presente inspeção foi efetuada nas dependências das empresas Vibras Comercial Importadora de Vidros Ltda / Uniplex Vidros Temperados Ltda. Teve como base as determinações da Lei N.º 6.514 de 22/12/1977 NR 15, Anexo 3, cujas Normas Regulamentadoras foram aprovadas pela Port. N.º 3.214 de 08/06/1978, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho e suas aplicações em relação as condições ambientais e de trabalho dos empregados contratados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Quando o trabalhador está exposto junto a uma ou várias fontes de calor, ocorrem trocas térmicas entre o ambiente e o seu organismo, são elas: condução/convecção, radiação, evaporação, metabolismo. Diversos fatores influenciam nessas trocas entre o corpo humano e o meio ambiente, definindo, desta forma, a severidade da exposição ao calor. Estudos realizados na área de prevenção e proteção contra a exposição ao calor verificaram que o organismo possui mecanismos de termorregulação que mantém a temperatura interna constante, porém, para isso, deve haver um equilíbrio entre a quantidade de calor gerada no corpo e sua transmissão para o meio ambiente. Por isso os estudos se basearam em balanços térmicos que analisam todas as trocas térmicas como influenciáveis neste equilíbrio. Daí surgiram os Limites de Tolerância para Exposição ao Calor, que estipulam o máximo de exposição permitido nos locais de trabalho onde o trabalhador exerce suas atividades, nos regimes de trabalho existentes, que variam conforme as condições do meio ambiente, o regime de trabalho, o tempo de exposição, o tempo de descanso, o metabolismo de kcal/hora, etc. O calor é um risco físico freqüentemente presente em uma série de atividades profissionais desenvolvidas que apresenta processos com liberação de grandes quantidades de energia térmica, podendo trazer prejuízos à saúde do trabalhador. Normalmente é possível, nestas condições, classificar tais situações como insalubres, isto é, admitir a existência de insalubridade, que é uma condição plenamente desfavorável à saúde do trabalhador. Entende-se que a nocividade de um agente sobre o organismo depende da concentração e quantidade em que ele é assimilado. Assim a caracterização da insalubridade em um determinado local, devido à viabilidade do tempo e espaço com que o agente nocivo pode se apresentar, será condicionado à natureza do agente suspeito.

CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS Razão Social: Uniplex Vidros Temperados Ltda Endereço: Rua do Parque, 413 Município: Porto Alegre CNPJ: 03.824.638/0001-68 CNAE: 23.11-7-00 Atividade Principal: Fabricação de vidro plano e de segurança Razão Social: Vibras Comercial Importadora de Vidros Ltda Endereço: Rua do Parque, 437 Município: Porto Alegre/RS CNPJ: 94.815.693/0001-14 CNAE: 4679-6-03 Atividade Principal: Comércio atacadista de vidros, espelhos e vitrais DESCRIÇÃO DO LEVANTAMENTO Data: O presente levantamento foi realizado no dia 28/01/2010 a partir das 15:00h. Temperatura ambiente: 28ºC OBJETIVO Atendimento à NR-15, Anexo 3, avaliação da exposição ao calor através do "Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo", demonstrando limites de tolerância e cálculos. ACOMPANHAMENTO E LOCAL DE AVALIAÇÃO Acompanhante: Sr. José Antônio Giratta Paycorich Junior, Sócio Gerente da empresa e trabalhadores do setor do forno e expedição Local inspecionado: Uniplex, compreendido pelo forno Local Inspecionado: Vibrás, Compreendido como expedição TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO LEVANTAMENTO Fernando Martins Limongi Profissão: Engenheiro Civil Especialidade: Engenharia de Segurança do Trabalho CREA n : 81772-D

INSTRUMENTAL DISPONÍVEL A aparelhagem utilizada no presente trabalho pericial constituiu-se de: Conjunto termômetro de globo digital marca QUEST. Psicrômetro de parede marca Incoterm, com bulbo seco e úmido para aferição da Umidade Relativa do Ar. Higrômetro-Termômetro digital, instrumento eletrônico de precisão para a indicação da Temperatura (ºC) e Umidade Relativa do Ar (%) do ambiente com os valores máximos e mínimos.

AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA Empresa: Uniplex Vidros Temperados Ltda Setor: Forno Trabalhador exposto: Carlos Eduardo Bidart e Sandro Casarotto Linhares Cargo: Auxiliar de Serviços Gerais I e Auxiliar de forneiro Carga solar: Sem carga solar: IBUTG=0,7tbn+0,3tg Descrição do ciclo de trabalho (pior situação no decorrer de 1h de sua jornada de trabalho): Levantar a placa de vidro para que o forneiro coloque as pinças, quando sai do forno, soltar as pinças utilizando um rodo de madeira. Períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço quadro 1 da NR-15 Regime de trabalho quadro 1 NR-15: 15min trabalho x 45min descanso Tipo de atividade - quadro 3 NR-15: Moderada. Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300 Kcal/h. Termômetros/Leituras 1º 2º 3º IBUTGméd Globo 39,1 39 39,9 39,33 Bulbo úmido 29,2 29,4 29,6 29,40 IBUTG 28,26 28,38 28,7 28,45

Para o regime de trabalho verificado, e a atividade desenvolvida e classificada conforme tabela nº 1 do anexo 3 da NR-15 obtém-se IBUTGmáximo: 31,1. Assim comparando-se o IBUTG médio calculado 28, 45 com o IBUTG máximo 31,1: IBUTG médio calculado < IBUTG máximo, então atividade está inferior ao limite de tolerância.

AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA Empresa: Uniplex Vidros Temperados Ltda Setor: Forno Trabalhador exposto: Reginaldo Abreu Cargo: Forneiro Carga solar: Sem carga solar (Não utilizar termômetro de Bulbo seco): IBUTG=0,7tbn+0,3tg Descrição do ciclo de trabalho (pior situação no decorrer de 1h de sua jornada de trabalho): Pinçar as placas de vidro para que entrem no forno, este permanece aberto cerca de 15 segundos durante este procedimento, controlar a temperatura e o tempo de permanência que a placa deve ficar dentro do forno. Períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço quadro 1 da NR-15 Regime de trabalho quadro 1 NR-15: 15min trabalho x 45min descanso Tipo de atividade - quadro 3 NR-15: Moderada. Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300 Kcal/h. Termômetros/Leituras 1º 2º 3º IBUTGméd Globo 39,2 39,7 39,7 39,53 Bulbo úmido 29,2 29,2 29,3 29,23 IBUTG 28,28 28,38 28,45 28,37

Para o regime de trabalho verificado, e a atividade desenvolvida e classificada conforme tabela nº 1 do anexo 3 da NR-15 obtém-se IBUTGmáximo: 31,1. Assim comparando-se o IBUTG médio calculado 28,37 com o IBUTG máximo 31,1: IBUTG médio calculado < IBUTG máximo, então atividade está inferior ao limite de tolerância.

AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA Empresa: Vibras Comercial Importadora de Vidros Ltda Setor: Expedição Trabalhador exposto: Sidnei Fontoura Borba Cargo: Vidraceiro Carga solar: Sem carga solar (Não utilizar termômetro de Bulbo seco): IBUTG=0,7tbn+0,3tg Breve descrição do ciclo de trabalho (pior situação no decorrer de 1h de sua jornada de trabalho): Transportar vidros dentro da fábrica e lavar vidros utilizando a máquina eventualmente. Períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço quadro 1 da NR-15 Regime de trabalho quadro 1 NR-15: 45min trabalho x 15min descanso Tipo de atividade - quadro 3 NR-15: Moderada. Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300 Kcal/h. Termômetros/Leituras 1º 2º 3º IBUTGméd Globo 39,4 38,7 39,2 39,10 Bulbo úmido 29,6 29,1 29,9 29,53 IBUTG 28,6 28,11 28,77 28,49

Para o regime de trabalho verificado, e a atividade desenvolvida e classificada conforme tabela nº 1 do anexo 3 da NR-15 obtém-se IBUTGmáximo 28,0. Assim comparando-se o IBUTG médio calculado 28,49 com o IBUTG máximo 28,0: IBUTG médio calculado > IBUTG máximo, então atividade está superior ao limite de tolerância.