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Transcrição:

AVISO Nº. 12/96 de 29 DE Julho Atendendo que a, Lei nº. 9/88 na alínea c) do nº. 2 do artº 6º de 4 de, Junho define como operação cambial a abertura ou movimentação de contas estrangeiras ou de contas nacionais expressas em moeda estrangeira; Que a mesma lei nº. 1 do seu artº. 18º. e 19º. determina que só mediante autorização do Banco Nacional de Angola podem ser abertas e movimentadas contas em moeda estrangeira tanto de residentes como de não residentes cambiais, em instituições Financeiras legalmente estabelecidas em território nacional; Considerando a necessidade de se especificar os critérios que orientam o tratamento a ser concedido a esses depósitos; Tendo em conta a vantagem para todos os intervenientes na reunião num só diplomadas normas reguladoras dessas operações; No uso da competência que me é referida pelo artº. 60º. da Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola; DETERMINO: Artigo 1º. 1- Os Banco Comerciais autorizados a efectuar operações cambiais poderão abrir sem prévia autorização do BNA contas de depósitos à ordem ou a prazo em moeda estrangeira, em nome de residentes e não residentes cambiais. 2- As contas a prazo a que se refere o nº.anterior vencerão juros à taxa comparativa com as que são praticadas no mercado financeiro internacional, respeitando-se o Spread do Banco depositário. As contas à ordem poderão vencer juros de acordo com o que vier a ser adoptado por cada Banco Comercial. 3- A de contas expressas em moeda nacional tituladas por não residentes é havida como uma operação cambial e carece de autorização prévia do Banco Nacional de Angola.

Artigo 2º A abertura e autorização das contas autorizada com base no nº.1 do artº. 1º. do presente Aviso deverão obedecer aos seguintes regimes de movimentação: 1- PARA NÃO RESIDENTES CAMBIAIS a) Conta em Moeda Estrangeira - Pela importação de meios de pagamento sobre o exterior. - Pelo depósito das compras de meios de pagamento sobre exterior adquiridos por débito da conta de depósito à ordem ou a prazo expressa em moeda nacional de não residentes. - Pela Venda de moeda estrangeira - Pelo pagamento de despesas de entidades residentes e não residentes. - Pelos repatriamento da totalidade ou parte de saldo credor existente. b) Conta em Moeda Nacional b1)- Conta do Tipo A - Exclusivamente pela venda de meios de pagamento sobre o exterior. - Pelo depósito de receitas provenientes da sua actividade no País quando expressamente autorizado pelo BNA. - Pela emissão de cheques para pagamento de despesas locais. - Pela compra de meios de pagamento sobre o exterior. b2) Conta do Tipo B - Pelo depósito de receitas da sua actividade no País com entidades residentes quando expressamente autorizado pelo BNA.

- Pela emissão de cheques para pagamento de despesas locais: 2- PARA RESIDENTES CAMBIAIS a) Sujeitos Jurídicos Individuais - Pela entrega de moeda estrangeira em espécie, cheques de viagem, ordens de pagamento provenientes do exterior, e juros que resultem da aplicação desses valores. - Por conversão em moeda nacional e pela emissão de qualquer instrumento normalmente aceite no mercado financeiro internacional, para liquidação de operações de importação de mercadorias, invisíveis correntes e capitais realizados pelo próprio depositante de acordo com a legislação cambial em vigor. b)- Sujeitos Jurídicos Colectivos - Pelo depósito de cheques e outros valores em moeda externa resultantes do exercício da sua actividade. - Pela realização de operações desde que respeitados os princípios previstos na lei sobre o licenciamento de mercadorias, invisíveis e capitais. - Pela venda de divisas aos Bancos Comerciais, contra moeda nacional. b) Organização Não Governamentais - Por depósito de cheques e outros valores comprovadamente resultantes de doações e patrocínios. - Para pagamento de despesas a não residentes cambiais relacionadas com a sua actividade. - Pela venda de divisas aos Bancos Comerciais.

Artigo 3º. A autorização a que se refere o nº. 3 do artº. 1º. é concedida casuísticamente mediante requerimento fundamentado dos interessados, a ser entregue a um dos Bancos Comercias de sua escolha. Artigo 4º O Bancos Comerciais só deverão abrir contas em moeda estrangeira em nome da Organismos do Estado mediante a apresentação do documento comprovativo da autorização do Ministério da Economia e Finanças. Artigo 5º 1- É expressamente proibida a transferência de valores de conta a conta, quando se trata de movimentos das contas previstas no nº. 2 do artº.2º. 2- Não é permitida a emissão de cadernetas de cheques para contas em moeda estrangeira nem a existência de saldos devedores nas contas em moeda nacional a tituladas por residentes e em moeda estrangeira tituladas por residentes. Artigo 6º 1- Compete às instituições financeiras fixar qualquer valor mínimo para aceitação da abertura das contas a que se refere o presente Aviso. 2- A Instituição de crédito depositária exigirá os documentos que considere necessários à prova da residência em território nacional do titular da conta. Artigo 7º 1- O valor mínimo a ser mantido no exterior nas contas especiais é de 70% dos depósitos em moeda estrangeira. 2- A margem excedente de 30% poderá ser utilizada pelos Bancos em suas operações normais por sua conta e riscos e sem garantias de cobertura pelo Banco Central. Artigo 8º Diariamente os Bancos Comerciais remeterão ao Banco Central através da Direcção de Supervisão Bancária a relação dos saldos mantidos no exterior, nas contas referidas. Artigo 9º É revogada toda a regulamentação que contrarie o presente Aviso.

Este Aviso entra imediatamente em vigor. Artigo 10º PUBLIQUE-SE Luanda, 29 de Julho de 1996 O GOVERNADOR SEBASTIÃO BASTOS LAVRADOR