1. Objetivo Esta especificação tem como objetivo estabelecer as características técnicas básicas para o fornecimento de cinto de segurança tipo pára-quedista em conjunto com trava-quedas e corda, mosquetão tipo pêra e talabarte de posicionamento para as atividades com diferença de nível realizadas por eletricistas da RGE Sul. 2. Normas e Documentos Complementares NR-6 Equipamentos de proteção individual NBR15836 Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de segurança tipo pára-quedista. NBR15837 Equipamento de Proteção Contra Queda de Altura Conectores NBR15834 Equipamento de Proteção Contra Queda de Altura - Talabarte de Segurança NBR14629 Equipamento de Proteção Contra Queda de Altura - Absorvedor de Energia ANSI/ASSE Z359.1-2007 American National Standard Safety Requirements for Personal Fall Arrest Systems, Subsystems, and Components AES-STD-4.0 Prevenção de quedas 3. Características específicas NOTA: O cinto tipo pára-quedista e seus componentes é considerado EPI conjugado, portanto, devem ser fornecidos pelo mesmo fabricante. Distribuição: O cinto de segurança tipo pára-quedista é composto por: cinto tipo pára-quedista, travaquedas com corda e mosquetão e o talabarte de posicionamento. Subtransmissão: O cinto de segurança tipo pára-quedista é composto por: cinto tipo pára-quedista, mosquetão, talabarte duplo e o talabarte de posicionamento. Deve ser utilizado em conjunto com dispositivos trava-quedas nos pontos de ancoragem frontal para trabalhos em altura onde houver risco de queda. O cinto em questão deve ser utilizado em conjunto com um talabarte a ser conectado nas argolas laterais para posicionamento de trabalho. É um equipamento ajustável, fixado ao corpo do trabalhador de forma a distribuir as forças de sustentação e de parada sobre as coxas, cintura, peito e ombros, e que permite a fixação do talabarte às argolas das costas ou do peito. O cinto de segurança tipo pára-quedista acompanha talabarte de segurança com mosquetão formato pêra de tripla trava automática confeccionado em aço. 3.1. Cinto de segurança tipo pára-quedista Confeccionado em cadarço de material sintético anti-chama 03 fivelas automáticas para fechamento na cintura e pernas em aço inox Cinturão abdominal almofadado Perneiras almofadas Possui 05 pontos de ancoragem: 04 pontos de ancoragem frontal e um dorsal Página 1 de 6
Fivelas de aço para ajuste dos cadarços frontais 03 argolas D de aço inox, sendo duas fixas na correia de cintura através de costura reforçada, e uma fixa na parte traseira, no ponto de ancoragem dorsal do cinto, na altura dos ombros. 3.2. Trava-quedas com corda e mosquetão de aço 01 Dispositivo trava-quedas confeccionado de aço inox, com dispositivo automático de subida e descida sem necessidade de interferência do usuário. O sistema deve possuir trava interna com estrias arredondadas, roldana guia da corda, dupla trava de fechamento de corpo, uma de encaixe e outra de parafuso rosqueado; Conexão ao cinto tipo pára-quedista por corda de nylon de 10 a 12 mm de diâmetro e 240 mm de comprimento; 01 Mosquetão de aço com tripla trava automática no formato pêra, com capacidade de carga de 22kN. 3.3. Talabarte de posicionamento com regulador Talabarte de segurança em corda estática torcida, em poliamida, diâmetro de 15mm e resistência superior a 1500Kgf e comprimento de 2,0m; Coberta por uma mangueira plástica que protege a corda contra desgaste e abrasão, com comprimento de 70 cm; Sistema de regulador, que permite o ajuste correto do comprimento da corda, com apenas uma das mãos, e um único movimento, confeccionado em aço inoxidável, com tensão de ruptura de 1500 Kgf Mosquetão em seu olhal, em formato oval, confeccionado em aço galvanizado, dupla trava, com abertura de 18 mm e resistência de 22kN; Na extremidade da corda mosquetão tipo gancho, com corpo em alumínio e dupla trava em aço inoxidável com abertura de 16mm e resistência mínima de 22kN, fixado a corda através de olhal protegido por anilha plástica e entrelaçamento da corda e proteção através de material termo contrátil perfeitamente moldado a esta. 3.4. Talabarte duplo Talabarte de segurança em corda estática torcida, em poliamida, diâmetro de 15mm e resistência superior a 1500Kgf e comprimento de 2,0m; Coberta 4. Acondicionamento O material deve ser entregue acondicionado em embalagem que garanta sua integridade até o local de entrega. Página 2 de 6
5. Manual de utilização O material deverá ser acompanhado de manual de recomendações e instruções, em português, contendo todas as informações necessárias para pessoas treinadas e qualificadas sobre: Aplicações e limitações de uso Inspeção prévia Modo de colocação e ajuste Advertência sobre risco no uso incorreto Manutenção Processo de limpeza e higienização Armazenagem e guarda 6. Durabilidade O produto deverá apresentar uma durabilidade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da certificação da entrega, observadas as recomendações para conservação e uso indicadas pelo fabricante. 7. Identificação Deve ser adequadamente identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com: Nome ou marca do fabricante; Mês e ano de fabricação; Número do Certificado de Aprovação do MTE (CA). Figura 1 Cinto de segurança tipo pára-quedista Página 3 de 6
Figura 2 Talabarte de posicionamento Figura 3 Trava-quedas com corda e mosquetão Código Descrição do Material 4700200 Cinto de segurança pára-quedista Tamanho n 1 4700201 Cinto de segurança pára-quedista Tamanho n 2 4700202 Trava-quedas com corda 4700585 Mosquetão de aço 4700210 Talabarte de posicionamento 4700450 Talabarte duplo em Y 60 mm 4700230 Talabarte duplo em Y 110 mm 8. Inspeção Quaisquer características que divergirem da especificação técnica deverão ser indicadas detalhadamente pelo proponente. Havendo constatação, durante a análise da proposta técnica, na fabricação ou na Página 4 de 6
inspeção, de desvios ou exceções, não indicadas na proposta, poderá implicar na rejeição automática do instrumento, sem quaisquer ônus ou obrigações da RGE Sul. 9. Ensaios Por ocasião do recebimento, a RGE Sul poderá submeter os EPIs aos ensaios e testes necessários em seus laboratórios ou na rede elétrica, a fim de comprovar o cumprimento das características técnicas definidas nesta descrição e/ou aquelas garantidas pelo fornecedor como indicado em sua proposta aprovada por esta Companhia. Havendo discrepância entre os protótipos e o material apresentado para inspeção, a autorização para fornecimento de material será cancelada. 9.1. Ensaio de recebimento Identificação Acabamento Acondicionamento Material 10. Aceitação e Rejeição 10.1. Condições de Aceitação O recebimento do instrumento pela RGE Sul ou pelo seu representante, baseado nos testes realizados, não eximirá o fabricante, de nenhuma forma de responsabilidade de fornecer o mesmo de acordo com esta especificação técnica, nem lhe dará o direito de invalidar qualquer reclamação, por parte da RGE Sul, ou seu representante, sobre a existência de materiais ou instrumentos inadequados ou defeituosos. 10.2. Condições de Rejeição A rejeição do instrumento devido a defeitos constatados através de inspeção, ensaios ou testes, ou devido ao fato de não estar o mesmo de acordo com esta especificação técnica, não eximirá o fabricante do seu compromisso de entregar o instrumento dentro do prazo estipulado. Se, na opinião da RGE Sul, ficar caracterizado que esta rejeição resultará na impossibilidade, por parte do fabricante, em fornecer o instrumento dentro do prazo estipulado, ou se ficar claramente indicado que o fabricante é incapaz de cumprir com as exigências, a RGE Sul se reservará o direito de rescindir todos seus compromissos e de obter o instrumento através de outra fonte, sendo o fabricante considerado infrator do contrato e sujeito às penalidades previstas. 10.3. Responsabilidade do Fabricante A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação que esta empresa possa fazer devido ao equipamento defeituoso, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os mesmos de acordo com o pedido e com esta especificação. 11. Requisitos ambientais No processo de produção, deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais negativos. Caso esta atividade produtiva se enquadre na resolução CONAMA N 237 de 19 de dezembro de 1997, o fornecedor fica ciente que a RGE Sul reserva seu direito de solicitar uma cópia da Licença Ambiental de Operação (LO). Página 5 de 6
Adicionalmente, o fornecedor deve ter alternativas para descarte após o final de sua vida útil. Todos os resíduos gerados no desenvolvimento dos produtos deverão ter sua destinação comprovada para local licenciado pelo Órgão Ambiental, no caso do Estado do Rio Grande do Sul é a FEPAM. As licenças ambientais dos receptores dos resíduos gerados poderão ser solicitadas pela RGE Sul a qualquer tempo. Em alguns casos a RGE Sul por meio da Área Corporativa de Segurança e Meio Ambiente, em conjunto com a Gerência de Planejamento e Engenharia, realizará Auditoria Ambiental de Instalações em empresas. Fica proibida a utilização de produtos químicos listados na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) de 2001, em vigor desde maio de 2004: Pesticidas (aldrin, chlordane, DDT, dieldrin, endrin, heptachlor, hexaclorobenzeno, mirex e toxapheno); PCBs (bifenilas policloradas, ascarel) bem como hexachlorobenzeno, também usados como pesticidas; Dioxinas/furanos. Fica proibida a utilização de solventes contendo compostos orgânicos clorados em sua formulação. Fica proibida a utilização das substâncias controladas (CFCs e HALONs) especificadas nos Anexos A e B do protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Fica proibida a utilização de materiais contendo amianto em sua composição, inclusive telhas de fibrocimeto. Página 6 de 6