PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS



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Transcrição:

PLANO BÁSICO AMBIENTAL DO AHE CACHOEIRA CALDEIRÃO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS Licença Prévia 0112/2012 Condicionante Específica Nº 2.2 Detalhar todos os programas de prevenção, controle e monitoramento consignados no Estudo de Impacto Ambiental e demais documentos, no Plano Básico Ambiental-PBA, que, necessariamente incluirá: metodologia, cronograma físico de execução e responsável técnico, devendo ser apresentado em versões impressa e digital. P3 EIA Monitoramento de Macrófitas Aquáticas 1. INTRODUÇÃO O Programa de Monitoramento de Macrófitas Aquáticas do Plano Básico Ambiental (PBA) do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Cachoeira Caldeirão visa atender à condicionante 2.2 da Licença Prévia 0112/2012 IMAP/SEMA e corresponde ao Subprograma 3, do Programa 3 Monitoramento Integrado do Meio Físico do Estudo de Impacto Ambiental. 2. JUSTIFICATIVA As macrófitas aquáticas vêm causando prejuízos à geração de energia em usinas hidrelétricas nacional, como demonstrado na 2ª Reunião Técnica sobre Macrófitas Aquáticas (POMPÊO, 1999), principalmente no caso de reservatórios com elevado tempo de retenção e pouca renovação, além de aporte excessivo de poluentes orgânicos. O termo macrófitas aquáticas foi padronizado em 1969, pelo Programa Internacional de Biologia IBP, para todos os vegetais desde macro-algas até PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 1

angiospermas, que habitam desde os brejos até outros ambientes verdadeiramente aquáticos (ESTEVES, 1988). No contexto deste trabalho serão consideradas macrófitas aquáticas as plantas herbáceas que vivem na água, em solos cobertos com água ou em solos saturados. São caracterizadas como plantas adaptadas ao ambiente de lagos, lagoas, brejos e outras áreas alagadas. São importantes para o equilíbrio desses ambientes e servem de alimento e abrigo para algumas espécies de peixes e outros animais, além de liberarem nutrientes e oxigênio na água. Contudo, em algumas situações com alteração do habitat natural, esses vegetais passam a se desenvolver de forma desordenada, causando danos relevantes ao ecossistema local. As macrófitas aquáticas constituem elementos da flora de ecossistemas aquáticos e possuem papel importante como fonte de alimentos, locais de reprodução e refúgios para várias espécies animais, absorção de poluentes e na ciclagem de nutrientes nesses ambientes (ESTEVES, 1988). O aumento da biomassa de macrófitas aquáticas é verificado em vários reservatórios do Brasil, principalmente naqueles que recebem elevada carga de material alóctone, inviabilizando diversos usos do sistema, incluindo recreação, navegação, pesca e piscicultura, além da geração de energia elétrica (MORAES et al. 2004). Entretanto, cada reservatório deve ser analisado de maneira particular. O tipo de reservatório (tempo de retenção e renovação de água, tamanho da área inundada) e as fontes de poluentes não são as mesmas em todas as regiões do país e podem implicar diferentes graus de infestação por macrófitas. Teoricamente, graus maiores ocorrem nos reservatórios convencionais, onde há longo tempo de retenção de água e área inundada, com elevada carga de poluição orgânica. No caso do futuro reservatório da AHE Cachoeira Caldeirão, o menor tempo de residência, quando comparado aos reservatórios convencionais, e as características de melhor qualidade da água, devem diminuir a probabilidade de proliferação de macrófitas. A composição de espécies, abundância e biomassa das macrófitas são parâmetros importantes para o controle e monitoramento da qualidade da água em sistemas lacustres e fluviais, considerando principalmente a capacidade de algumas espécies de proliferação excessiva em situações de média a elevada eutrofização da água (WETZEL, 1993; MELZER, 1999). Nestes casos, embora espécies de macrófitas aquáticas absorvam quantidades expressivas de nutrientes e elementos químicos das águas, PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 2

derivados de poluição, a proliferação excessiva e a posterior decomposição de partes das plantas e de indivíduos dessas espécies dentro dos ambientes aquáticos liberam elementos orgânicos e químicos no sistema. A proliferação excessiva de espécies de macrófitas do gênero Eichhornia em sistemas lacustres, por exemplo, podem ser indicador de ambiente eutrofizado, além de Lemna, Pistia, Salvinia e Trapa (BEYRUTH, 1992; WETZEL, 1993; BITAR, 1998). Bini et al. (1999) verificaram que o ph, a concentração de fósforo na água e no sedimento e a disponibilidade de luz são os principais fatores que afetaram a distribuição de macrófitas aquáticas. 3. OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL O Programa de Monitoramento de Macrófitas Aquáticas visa contribuir para a conservação do reservatório e mensurar as modificações na macroflora aquática, advindas das transformações do ambiente, decorrentes da implantação e operação do empreendimento, e ainda subsidiar a adoção de medidas de controle, caso sejam identificados problemas de proliferação excessiva de espécies indesejáveis. 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar a comunidade de macrófitas aquáticas no rio Araguari e seus principais tributários, na área de influência do empreendimento (ADA), durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório (gradiente especial e temporal). Identificar as alterações espaciais e temporais da comunidade de macrófitas aquáticas, ao longo do rio Araguari e seus principais tributários, na área de influência do empreendimento, durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório. Determinar a relação da dinâmica da comunidade de macrófitas aquáticas com os ciclos sazonais e pulsos de inundação dos corpos d água, na área de influência do empreendimento, durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 3

Determinar a relação da comunidade de macrófitas aquáticas com as variáveis limnológicas, na área de influência do empreendimento, durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório. Gerar uma base de dados das comunidades de macrófitas aquáticas e informações precisas sobre as regiões com maior probabilidade de ocorrência de proliferação de macrófitas, na área de influência do empreendimento. Sugerir medidas de controle em caso de proliferação indesejada de espécies de macrófitas aquáticas que resulte em prejuízo para a geração de energia e para os usos múltiplos do reservatório, e controlar seu crescimento excessivo na área de influência do empreendimento. Promover interface com os demais programas de monitoramento e complementar o conhecimento dos fatores que condicionam a qualidade da água no sistema existente, na região da implantação da AHE Cachoeira Caldeirão, nas fases anterior e posterior à formação do reservatório. 4. AÇÕES Para o alcance dos objetivos deste Programa, deverão ser executadas as seguintes ações: Realizar levantamento da cobertura, composição e estrutura da comunidade de macrófitas aquáticas no rio Araguari e afluentes, nos trechos restritos à área de influência do empreendimento, em todas as campanhas de campo executadas durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório. Realizar campanhas de campo trimestrais, durante a execução das obras (fase rio), contemplando os períodos de enchente, cheia, vazante e seca. Realizar campanhas de campo bimestrais, durante um ano, após início do enchimento do reservatório (fase enchimento/inicio da estabilização). Realizar campanhas de campo trimestrais, durante o segundo e terceiro anos de operação (fase reservatório), contemplando os períodos de enchente, cheia, vazante e seca. Realizar análises de composição, biomassa, dominância e riqueza das espécies de macrófitas aquáticas, na área de influência do empreendimento, durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório, para caracterização das variações temporais e espaciais. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 4

Relacionar a composição, biomassa, dominância e riqueza das espécies de macrófitas com as alterações sazonais características dos períodos de enchente, cheia, vazante e seca, na área de influência do empreendimento, durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório. Relacionar a composição, biomassa, dominância e riqueza das espécies de macrófitas aquáticas com as alterações limnológicas características dos períodos de enchente, cheia, vazante e seca, na área de influência do empreendimento, durante as fases de implantação, enchimento e operação do reservatório. Criar e alimentar um banco de dados georreferenciado para mapeamento das regiões de ocorrência de macrófitas aquáticas, na área de influência do empreendimento. Propor ações de controle de macrófitas aquáticas, quando forem identificados problemas de proliferação excessiva na área de influência do empreendimento. Utilizar o banco de dados gerado pelo programa de monitoramento limnológico, para realizar análises de correlação e análises preditivas, relacionados com a dinâmica de macrófitas aquáticas, potencial de proliferação, absorção de poluentes e ciclagem de nutrientes. Fornecer informações sobre a ocorrência de bancos de macrófitas utilizados como local de alimentação, reprodução e refúgio da ictiofauna. Fornecer informações sobre a ocorrência de bancos de macrófitas aquáticas de interesse para a saúde pública. Apresentação, na forma de relatório, das opções para o controle e manejo de macrófitas que apresentarem crescimento excessivo. De acordo com Hoyer e Canfield (1997), as técnicas mais utilizadas para o manejo de plantas aquáticas são: retirada manual ou mecânica; alteração das condições ambientais (manipulação do nível da água; níveis de penetração de luz e limitação de nutrientes), controle biológico e/ou controle químico. Elaboração de relatórios. Após os três primeiros anos de monitoramento da fase de operação, o programa deverá ser reavaliado, com possibilidade de ajustes das estações de coleta, conjunto de variáveis e frequência amostral. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 5

5. METODOLOGIA 5.1. COLETA Para execução do monitoramento da macrófitas aquáticas serão realizadas campanhas de campo na área de influência da UHE Cachoeira Caldeirão, nas mesmas localidades estabelecidas pelo Programa de Monitoramento Limnológico, onde serão alocados sítios de amostragem georreferenciados. A área dos estandes de macrófitas aquáticas será mensurada por meio detelêmetro e em cada estande as macrófitas serão amostradas através de um quadrado de 1 m² de área (1 m x 1 m). As macrófitas coletadas em cada quadrado serão recolhidas para posterior triagem, identificação e secas para determinação do peso. Nos pontos de amostragem serão mensuradas: composição das comunidades de macrófitas flutuantes e submersas (lista de espécies por estande); cobertura; frequência de ocorrência de cada espécie na comunidade (% de parcelas em que cada espécie ocorreu); biomassa de cada espécie presente na comunidade; riqueza e dominância. As espécies serão coletadas de acordo com a forma biológica (Figura 1) seguindo gradiente da margem de rios, igarapés, lagos, etc. até a zona de inundação dos mesmos, sendo que em cada espécie coletada será registrada a forma biológica, o tipo de água, o substrato e as coordenadas geográficas e os dados de cada planta. Caso outro espécime da espécie já coletada seja encontrado em outra forma biológica e/ou tipo de água, deverá ser novamente coletada e registrada. Assim será efetuado o registro de todas as formas biológicas daquela espécie e consequentemente a amplitude ecológica da mesma neste gradiente de inundação. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 6

FIGURA 1 - Principais Formas Biológicas: Anfíbias; b) emergentes; c) fixas flutuantes; d) livres flutuantes; e) fixas submersas; f) livres submersas g) epífita (IRGANG et al. 1994). Serão coletadas amostras, e deverão ser prensadas no momento da coleta, entre folhas de jornal, para não sofrerem deformações com a desidratação. Antes de colocar o material na estufa o jornal deve ser trocado (facilitando a secagem) para obtenção de uma boa amostra. A escala de abundância de Domin-Krajina será utilizada para estimativa de cobertura de macrófitas (1=<20; 2= 21-40; 3=31-60; 4=61-80; 5=81-100% cobertura). A riqueza de espécies de macrófitas aquáticas será estimada através dos índices não-paramétricos Jackknife e Chao através do programa Stimates (COLWELL, 1997). Estes índices levam em consideração a ausência/presença das espécies e o número de espécies observado nos sítios de amostragem. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 7

As equações utilizadas são descritas a seguir: Estimador Jackknife de primeira ordem Onde: Sobs= número de espécies observado em todos os sítios de amostragem; Q1= número de espécies amostrado em apenas um sítio de amostragem (espécies raras) m= número total de sítios de amostragem. Estimador Chao2 Onde: Q2= número de espécies amostradas em dois pontos. Para determinar a relação da comunidade de macrófitas aquáticas com as variáveis limnológicas e ciclos sazonais, incluindo análises para avaliação de possível enriquecimento por nutrientes, serão utilizadas as variáveis limnológicas determinadas nos mesmos sítios de amostragem selecionados para as macrófitas. Para isso, as campanhas dos Programas de Monitoramento Hidrossedimentológico e de Macrófitas Aquáticas serão realizadas nas mesmas datas, pelas mesmas equipes de campo. Os sítios de amostragem poderão ser classificados por TWINSPAN Two Way Indicator SpeciesAnalysis (HILL, 1979) para avaliação da composição dos grupos em relação às características limnológicas locais. A análise de variáveis físicas e químicas mais importantes na distribuição de macrófitas será feita através Análise de Componentes Principais (ACP). Os resultados dos dados quantitativos devem ser comparados entre as diferentes estações PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 8

(enchente, cheia, seca e vazante) com testes estatísticos para análise de diferenças, além dos testes de TWINSPAN e ACP mencionados anteriormente. Para execução do mapeamento das áreas de ocorrência de macrófitas aquáticas serão georreferenciados os trechos de ocorrência de bancos de macrófitas, compreendidos pela área de influência do AHE Cachoeira Caldeirão. Após um levantamento preliminar em campo no primeiro ano de estudo, serão identificadas as áreas e os meses mais favoráveis à ocorrência de bancos de macrófitas flutuantes. No segundo ano serão adquiridas imagens de satélites nos meses correspondentes e nos locais onde foi diagnosticada presença de banco de macrófitas flutuantes superiores a 400 m², caso ocorram. Adverte-se que, imagens de satélite de boa qualidade só podem ser adquiridas durante os meses com baixa nebulosidade, que se estende de agosto a setembro. Além disso, a observação de estandes de macrófitas aquáticas flutuantes em um ambiente oligotrófico, como o do rio Araguari, é um evento raro. A partir do monitoramento dos estandes e da estimativa da área de cobertura dos bancos de macrófitas será realizado mapeamento das áreas de ocorrência, utilizando as ferramentas de Sistemas de Informação Geográficas (SIG). As coordenadas geográficas correspondentes aos bancos de macrófitas flutuantes serão plotadas em imagens de satélite de alta definição. Para proposição de medidas de controle será elaborado documento contendo propostas aplicáveis em caso de ocorrência de florações de macrófitas aquáticas. O documento técnico considerará cobertura, composição e estrutura da comunidade de macrófitas. 5.2. COLETA PARA HERBORIZAÇÃO Seguindo a metodologia convencional, as espécies devem se encontrar em estádio de floração e/ou frutificação e as informações deve ser registradas em ficha e depositadas no Herbário Amapaense (HAMAB) no IEPA. No caso de pequenas ervas, devem ser coletadas com a raiz, com auxílio de tesoura de poda e outras ferramentas apropriadas. Deverão ser coletadas pelo menos cinco amostras, sendo uma para o herbário para o qual a amostra está sendo coletada, uma para o especialista do grupo, outra para um dos grandes herbários nacionais e as restantes utilizadas no intercâmbio científico de material botânico que ocorre entre os herbários nacionais e estrangeiros. No caso de PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 9

material raro, novas ocorrências, prováveis espécies novas, prevalece o local de registro dessa espécie, já que o HAMAB é fiel depositário. 5.3. ANOTAÇÕES DE CAMPO Serão registrados em caderneta de campo padronizada os seguintes dados de cada planta: local de coleta, coordenadas geográficas, coletor e número de coleta, data da coleta, hábito da planta (erva), forma biológica (anfíbia, emergente, etc.), segundo (POTT e POTT, 2000); altura/tamanho da planta, cor da flor e fruto, e uso. Em todas as amostras de uma mesma planta, coletada em um mesmo local será anotada a lápis nas folhas de jornal o nome e número do coletor. 5.4. ESPÉCIES DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA ÁREA Azolla sp.,becquerelia cymosa Brong, Bulbostylis sp., Cabomba aquatica Aubl., Cabomba sp., Commelina diffusa Burm. f., Crinum sp., Cyperus culiensis Poepp. et Keenth, Eichornia azurea (SW.) Kunth, Eleocharis interstincta R. Br., Eleocharis elata Boech., Eleocharis fistulosa (Poyr.) Link., Fuirena umbellata Rottb., Ipomea setifera Poir., Ischnosiphon polyphullus (P &. E.) Koern., Hymenocallis sp., Hydrocotylle sp.,lagenocarpus rigidus Nees, Lycopodium cernuum L., Mayaca fluviatillis Aubl., Ludwigia leptocarpa ( Nutt.) Hara, Ludwigia toluosa (Ann.) Hara, Montrichardia arborescens (L.) Schott, Montrichardia linifera(arruda ) Schott, Mayaca fluviatillis Aubl., Mayaca cf. sellowiana Seub., Nymphaea cf. alba Presl., Nymphoides indica (L.) Kuntze,, Nymphaea rudgeana C.F.W. Meyer, Nymphoides indica (L.) Kuntze, Philodendrum muricatum Willd. et Schott, Pontederia lanciolata Nutt, Rhynchospora cyperoides Mart., Tonina fluviatillis Aubl., Urospatha caudata Schott, Urospatha dubia Schott, Urospatha saggitifolia (Rodsch.) Schott, Utricularia sp., Rhynchospora cyperoides Mart. 5.5. INTERFACES Para o estudo da dinâmica de macrófitas aquáticas são necessárias informações sobre variáveis físicas e químicas do corpo d água. Por meio do banco de dados gerado pelo Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico serão obtidas informações sobre a qualidade da água na área de influência do empreendimento. Serão feitas análises de correlação e análises preditivas, fundamentadas nos dados de temperatura da água, PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 10

turbidez, cor, sólidos totais, dissolvidos, em suspensão, fixos e voláteis, oxigênio dissolvido, carbono orgânico total, gás carbônico livre e total, dureza, DBO, DQO, alcalinidade, ph, condutividade, fósforo total, ortofosfato, nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal, nitrogênio total Kjeldahl, silicato reativo, relacionados com a ocorrência de macrófitas aquáticas e potencial de proliferação.. Pela caracterização da comunidade, serão fornecidas informações sobre a cobertura, composição, estrutura, biomassa, dominância e riqueza das espécies de ocorrência na área de influência do empreendimento. Bancos de macrófitas podem ser utilizados como locais de alimentação, reprodução e refúgio da ictiofauna, entomofauna e bentos. Informações precisas sobre a ocorrência de macrófitas aquáticas são importantes para o estudo da dinâmica da ictiofauna e entomofauna. Pela caracterização da comunidade e mapeamento das regiões com macrófitas aquáticas, serão fornecidas informações sobre a cobertura, composição, estrutura e biomassa das espécies, e localização dos bancos de ocorrência na área de influência do empreendimento. A partir das informações sobre a comunidade de macrófitas serão feitas análises sobre possíveis locais de alimentação, reprodução e refúgio da ictiofauna, pelo programa de conservação da ictiofauna e invertebrados aquáticos. Para o estudo da dinâmica de ocupação do reservatório por macrófitas são necessárias informações sobre a cobertura vegetal do entorno, principalmente no que se refere ao sombreamento e proteção das margens. Por meio das informações geradas pelo programa de desmatamento do reservatório será caracterizada a cobertura vegetal do entorno do reservatório. Serão feitas análises de correlação e análises preditivas, fundamentadas nos dados de cobertura vegetal terrestre, relacionados com a ocorrência de macrófitas aquáticas, potencial de proliferação e ocupação das margens. A ocorrência de bancos de macrófitas também é de interesse à saúde pública, por se tratar de locais favoráveis à proliferação de organismos transmissores de doenças. Por meio do mapeamento dessas regiões de ocorrência, na área de influência do empreendimento, serão indicados os locais favoráveis à proliferação de organismos transmissores de doenças, que têm seu desenvolvimento associado a bancos de macrófitas. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 11

5.6. INDICADORES Os indicadores ambientais deste programa devem incluir: Biomassa de macrófitas aquáticas indicadoras de ambientes eutrofizados. Composição, riqueza e dominância de espécies de macrófitas aquáticas. Parâmetros físico-químicos do lago (condutividade, oxigênio dissolvido, transparência, turbidez, temperatura da água, ph, concentração de nutrientes das séries nitrogenada e fosfatada). O acompanhamento da caracterização da comunidade de macrófitas do rio Araguari e tributários será realizado por relatórios parciais a serem apresentados após cada campanha de campo. A evolução temporal e espacial será avaliada através de relatórios anuais. O Programa disponibilizará um banco de dados organizado em planilhas eletrônicas, sendo atualizado imediatamente após a determinação da cobertura, composição e estrutura da comunidade de macrófitas, biomassa, dominância e riqueza das espécies de macrófitas aquáticas em cada campanha, bem como os registros fotográficos das atividades desenvolvidas. 6. PÚBLICO ALVO O Programa de Monitoramento e Controle de Macrófitas Aquáticas pretende beneficiar: Técnicos responsáveis pelo monitoramento do reservatório, que receberão informações sobre a ocorrência de macrófitas aquáticas. Moradores do entorno do reservatório. Instituições de pesquisa. Empresas privadas. Órgãos governamentais, incluindo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Grande e Ferreira Gomes e a SEMA, às quais serão encaminhados os resultados do programa, em forma de relatórios de acompanhamento, proporcionando enriquecimento de informações e, consequentemente, maior conhecimento sobre a realidade regional no tocante ao tema. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 12

7. AGENTE EXECUTOR É de responsabilidade do empreendedor a implantação deste programa. 8. PARCEIROS INSTITUCIONAIS Podem ser firmadas parcerias com empresas de consultoria e/ou instituições públicas como IEPA, SEMA, IMAP, universidades locais e faculdades privadas. 9. ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS O programa de monitoramento e controle de macrófitas aquáticas atende aos requisitos legais da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9433/1997), no que tange ao controle da poluição e enquadramento dos corpos de água em classes de uso, entre outras medidas para manutenção da qualidade da água. Apesar da importância das macrófitas aquáticas nos reservatórios de empreendimentos hidrelétricos, destaca-se a ausência, no Brasil, de legislação específica envolvendo o monitoramento e controle de plantas aquáticas. A única norma que faz referência a esse tipo de vegetação é a Portaria Normativa 145 de 29/10/98 do IBAMA. Entretanto, essa Portaria trata de normas de reintrodução e transferência de peixes, crustáceos, moluscos e macrófitas aquáticas para fins de aquicultura, excluindo-se as espécies animais ornamentais. É o IBAMA que toma a iniciativa de solicitar um plano de manejo para macrófitas aquáticas, quando da concessão ou renovação do licenciamento do uso dos reservatórios. Mesmo não havendo norma específica sobre o assunto, vale recorrer à Constituição Federal de 1988, ao mencionar a necessidade de preservação do meio ambiente e devido manejo dos ecossistemas. 10. INTERFACE COM OUTROS PROGRAMAS DO PBA Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico Programa de Monitoramento da Ictiofauna PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 13

Programa de Monitoramento de Invertebrados Aquáticos Programa de Controle Ambiental das Obras e Construções 11. CRONOGRAMA (ANEXO) 12. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA Luciedi de Luciedi de Cássia Leoncio Tostes Bióloga, Mestre em Botânica Marcelo de Jesus Veiga Carim, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Botânica, Ecologia e Manejo de Florestas José Renan da Silva Guimarães Geógrafo, Especialista em Gestão Ambiental Alba Lúcia Ferreira de Almeida Lins Bióloga, Doutora em Botânica 13. REFERÊNCIAS BBLIOGRÁFICAS ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP II. (2003). Na update of the angiosperm phylogeny group classification for the orders and families of flowering plants: APG II. The Linnean Society of London. Botanical Journal of the Linnean Society. 141: 399-436. BEYRUTH, Z. (1992). Macrófitas aquáticas de um lago marginal ao rio Embu-Mirim, São Paulo, Brasil. Revista de Saúde Pública. 26 (4): 1-17. BINI, L. M.; THOMAZ, S. M.; MURPHY, K. J.; CAMARGO, A. F. M. (1999). Aquatic macrophyte distribution in relation to water and sediment conditions in the Itaipu Reservoir, Brazil. Hydrobiologia, 415: 147-154. IRGANG, B. E. ; PEDRALLI, G. & WAECHETER, J. L. (1994). Macrófitos aquáticos da estação ecológica do Taim. Roessléria, 6 (1): 395-404 PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 14

LINS, A.L.F.A.; VILHENA POTIGUARA, R. C. de; ROSA, N. A. RIBEIRO, I. C. (1989). Macrófitas aquáticas de uma área de Barcarena, Pará, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi., sér. Bot. 5 (2), 135-144. LINS, A. L. F. A.; TOSTES, L. C. L.; VILHENA-POTIGUARA, R. C. e LOBATO, L. C. (2002). Macrófitas Aquáticas de Caxiuanã. ln: Lisboa, P. L. (Org.). Caxiunã: Pesquisa & Desenvolvimento Sustentável. Belém:MuseuGoeldi-CNPq, 322 p. MUELLER- DOMBOIS e ELLENBERG. (1974).H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: J. Wileey. 574 p. SIOLI, H. & KLINGER, H. (1962). Solos, tipos de vegetação e água na Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi., Novaser. Avulsa. BITAR, A. L. (1998). Fluxo de nitrogênio e seu uso por duas macrófitas aquáticas (Eichhorniacrassipes e Pistia stratiotes) no Reservatório de Salto Grande (American-SP). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo/São Carlos. 96 p. CNEC Engenharia S. A. (2002). Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA da Usina Hidrelétrica de Estreito. São Paulo. CNEC Engenharia. (2004). Estudos Complementares ao EIA-RIMA da UHE Estreito, São Paulo. COLWELL, R. K. (1997). Estimates: Statistical estimation of species richness and shared species from samples. User Guide. Web site: viceroy.eeb.uconn.edu/estimates. ESPÍNDOLA, E.L.G.; ROCHA, O.; RIETZLER, A. (2004). Caracterização Limnológica do Reservatório de Salto Grande (Americana, SP): uma Análise Espacial e Temporal. In: Espíndola, E.L. G.; Leite, M. A. & Dornfeld, C. B. (eds.). Reservatório Salto Grande (Americana, SP): Caracterização, Impactos e Propostas de Manejo. Editora Rima. São Carlos. p. 37-54. ESTEVES, F. A. (1988). Fundamentos de Limnologia. Editora Interciência/FINEP. Rio de Janeiro. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 15

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PEREIRA-FILHO, W. (1998). Relações entre macrófitas aquáticas flutuantes e o uso da terra, o caso do reservatório da UHE Tucuruí. Anais do IX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. INPE. Pp. 177-183. Santos. POMPÊO, M. L. M.; MOSCHINI-CARLOS, V. (2003). Macrófitas Aquáticas e Perifíton. Aspectos Ecológicos e Metodológicos. Fapesp. São Paulo. SANTOS, D. M. M.; BANZATTO, D. A. (1998). Influência de herbicidas em macrófitas aquáticas. Pesquisa Agropecuária Brasileira. 33 (6). STRASKRABA, M. (1996). Ecotechnological methods for managing non-point pollution in the watersheds, lakes and reservoirs. Water and Science Technology. 33: 73-80. TUNDISI, J. G. (1999). Reservatórios como sistemas complexos: teoria, aplicações e perspectivas para usos múltiplos. In: Henry, R. (ed.). Ecologia de Reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais. Botucatu: FUNBIO, FAPESP. p. 19-38. WESTLAKE, D. F. et al. (1980). Primary production. In: E. D. Cren & Lowe-McConnell (eds.). The Functioning of Freshwater Ecosystems. Cambridge University Press. Cambridge. WETZEL, R. G. 1993. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 17

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