ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS

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Transcrição:

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS Kytéria S. L. de Figueredo Recife, 26 de Abril de 2017

Introdução FIGURA 1: OFERTA INTERNA DE ENERGIA NO BRASIL Fonte: MME 2016 2

Introdução A obtenção de um biodiesel de qualidade é fundamental para evitar a perda das suas características físico-químicas entre a produção e a utilização. Esse estudo utilizou misturas experimentais binárias de biodieseis para identificar a influência do teor de carotenoides e de ácidos graxos livres na estabilidade ao armazenamento dessas misturas via análise espectroscópica no UV-VIS. As misturas de biodieseis foram preparadas com teores que variaram entre 30% (v/v), 60 % (v/v) e 90% (v/v) para o buriti e 70% (v/v), 40% (v/v) e 10% (v/v) para soja, girassol e sebo bovino. O período de armazenamento das amostras foi de até 45 dias para a comparação de estabilidade das misturas. 3

Metodologia Purificação Buriti Girassol Soja Sebo bovino Degomagem 140g de óleo para 140g de água morna à 90 C Agitador automático à 180 rpm, 1h Filtragem líquida de extração líquido-líquido Estufa à 110 C, 1h 4

Metodologia Caracterização da matéria-prima Buriti Girassol Soja Sebo bovino Índice de Acidez Índice de Saponificação Viscosidade ph 5

Metodologia o Solubilizou KOH em MeOH Adicionou-se 140g de óleo Permaneceu em agitação por 2h a 60 C Transferiu para um funil de separação e permaneceu em repouso por 24h O biodiesel foi submetido à lavagem ácida com solução de acido cítrico 5% Lavou-se 4x com água destilada à 70 C Levou-se a estufa por 1h à 110 C e armazenou-se. 6

Metodologia o Análise Espectroscópica no UV-Vis Leitura nos λ 205, 232 e 268 nm Tabela 1 : Distribuição de Misturas dos Biodieseis Mistura A Mistura B Mistura C A 1 30% Buriti + 70% Soja B 1 30% Buriti + 70% Girassol C 1 30% Buriti + 70% Sebo bovino A 2 60 % Buriti + 40 % Soja B 2 60 % Buriti + 40 % Girassol C 2 60% Buriti + 40% Sebo bovino A 3 90% Buriti + 10% Soja B 3 90% Buriti + 10% Girassol C 3 90% Buriti + 10% Sebo bovino 7

Resultados e Discussão Tabela 2 : Características dos óleos brutos e do sebo bovino Parâmetros Óleo de Buriti Óleo de Girassol Óleo de Soja Sebo bovino Aspectos Presença de material orgânico Levemente amarelado, límpido Levemente amarelado, límpido Presença de material lipídico Viscosidade cinemática mm²/s Índice de Acidez mg KOH/g Índice de Saponificação mg KOH/g 5,23 4,30 4,50-0,034 1,132 0,258 10,500 68,38 60,18 62,88 0,126 8

Resultados e Discussão Tabela 3 : Características dos biodieseis de buriti, girassol, soja e sebo bovino Parâmetros Biodiesel de Buriti Biodiesel de Girassol Biodiesel de Soja Biodiesel de Sebo bovino Aspectos Límpido e isento de impurezas Límpido e isento de impurezas Límpido e isento de impurezas Límpido e isento de impurezas Índice de Acidez mg KOH/g Índice de Saponificação mg KOH/g 0,047 0,0516 0,0172 0,513 86,91 204,93 78,598 0,197 9

Resultados e Discussão o Análise Espectroscópica no UV-Vis Gráfico 1: Comportamento das misturas, à absorbância de 205 nm 0,700 Comprimento de onda 205 nm 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000 1 dia 7 dias 15 dias 21 dias 30 dias 45 dias 10

Resultados e Discussão o Análise Espectroscópica no UV-Vis Gráfico 2: k" valores (absorbance 268nm / absorbance 232nm) nas misturas de biodieseis. 11

Resultados e Discussão o Análise de componentes principais foi realizada a partir de uma matriz contendo apenas os percentuais de buriti e sebo para estudar melhor as correlações entre os efeitos instrínsecos. 12

Considerações Finais o A composição química do biodiesel rica em ácidos graxos insaturados implica em menor estabilidade durante o armazenamento quando comparado ao diesel de óleo mineral, de modo que a seleção adequada de matéria prima em termos de composição química pode alterar muito esse panorama. o A quantidade de ácidos graxos insaturados influencia fortemente na estabilidade ao armazenamento, o que foi evidenciado pelo acompanhamento da absorbância no UV-vis em 232 e 268 nm, comprimentos nos quais os produtos primários e secundários de oxidação absorvem. o A combinação de um elevado grau de saturação (sebo bovino) e elevado teor de carotenoides (buriti) pode evitar por, no mínimo, 45 dias a degradação dos ésteres para formar ácidos graxos livres e formação de compostos secundários de oxidação. 13

Referências Bibliográficas ABREU, F.R. et al. Programa Nacional para a Produção e Uso do Biodiesel Diretrizes, desafios e perspectivas. Política Agrícola, n. 3 p. 5-18, 2006. AGUIAR, E. F. S.; et al. Química verde: a evolução de um conceito. Química Nova, v. 37, n. 7, p 1257-1261, 2014. ALMEIDA, A. A. F. Avaliação da oxidação do biodiesel etílico de milho por meio de técnicos espectroscópicos. 2007. 79 f. Dissertação (Mestre em Química) Universidade Federal da Paraíba, João Pessoal, 2007. ALMEIDA, S. P.; SILVA, J. A. Piqui e Buriti Importância alimentar para a população dos Cerrados. (EMBRAPA CPAC. Documentos, 54) Planaltina, 1994. ALBUQUERQUE, M. L.S.; et al. Infrared absorption spectra of Buriti (Mauritia flexuosa L.) oil. Vibrational Spectroscopy, 33, p. 127 131, 2003. ALBUQUERQUE, M. L. S.; et al. Characterization of Buriti (Mauritia flexuosa L.) Oil by Absorption and Emission Spectroscopies. Journal of the Brazilian Chemical Society, n. 6A, v. 16, p. 1113-1117, 2005. AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists Society. 4th ed. Champaign, USA. A.O.C.S., 1993. AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists Society. 5th ed. Champaign, USA. A.O.C.S., 1997. ANDRADE, J.C.S. e COSTA, P. Mudança Climática, Protocolo de Kyoto e mercado de Créditos de Carbono: Desafios à governança ambiental global. Organizações & Sociedade, v. 15, n.45, p. 29-45,2008. ANP AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. A ANP e os Biocombustíveis 2014. Disponível em: <www.anp.gov.br>. Acesso em 29 jun. de 2015. ANP AGÊNCIA AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. RESOLUÇÃO ANP Nº 25, DE 2.9.2008 - DOU 3.9.2008. Disponível em: <www.anp.gov.br>. Acesso em 29 jun. de 2015. ANP AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. RESOLUÇÃO ANP Nº 42, DE 24.11.2004 DOU 9.12.2004. Disponível em: <www.anp.gov.br>. Acesso em 29 jun. de 2015. ANVISA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº 482, de 23 de setembro de 1999 <http://portal.anvisa.gov.br> Acesso em 10 agost. de 2015. 14

Obrigada pela atenção! kyteria.figueredo@ufersa.edu.br 15