PLATYNOSOMUM FACTOSUM



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Transcrição:

PLATYNOSOMUM FACTOSUM LIMA, Gabriela Silva DABUS, Daniela Marques Maciel TRENTIN, Thays de Campos Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/ ACEG NEVES, Maria Francisca Docente da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/ ACEG RESUMO O Platynosomum factosum é considerado o parasita hepático mais importante dos gatos domésticos. Este trematóide geralmente habita os ductos biliares e a vesícula biliar dos gatos, necessitando para seu ciclo de vida a presença de hospedeiros intermediários como moluscos terrestres, lagartixas, sapos e isópodos terrestres. Enquanto muitos casos são assintomáticos, gatos com infecções graves exibem icterícia generalizada, vômito, diarréia mucóide, anorexia, emagrecimento, depressão e morte. Esta platinosomíase não provoca sinais clínicos específicos, dificultando assim seu controle. Palavras chave: gatos, Platynosomum factosum. Tema central: Medicina Veterinária. ABSTRACT Platynosomum factosum is considered parasite hepatic more important of the cats home. This one trematóide commonly he dwells the ductos biliary and the one gallbladder of the cats, in need of for your good cycle as of life the presence as of hosts brokers as a mollusks terrestrial gecko, frogs and isópodos terrestrial. While a great many affairs they are asymptomatic, cats along infections serious they display jaundice widespread vomit, diarrhea mucóide, anorexia, lost weight, depression and death. This one platinosomíase did not I sample check marks clinical individual difficulting as soon your own controls. Key word : cats, Platynosomum factosum. 1. INTRODUÇÃO

O Platynosomum factosum é um trematóide que habita os ductos biliares e a vesícula biliar de gatos, e este parasita é encontrado mundialmente em áreas com climas tropicais e subtropicais. Os felinos que vivem nestas áreas podem se tornar parasitados por ingerirem vertebrados inferiores, sendo a fonte primária de infecção largatixas e sapos. Os parasitas, conforme o grau do parasitismo podem obstruir o fluxo biliar, seja mecanicamente ou pelo processo inflamatório gerado pelo parasitismo na parede do ducto bilar. Em infecções leves os animais são assintomáticos, porém em infecções maciças os sinais clínicos mais evidentes são inapetência, letargia, anorexia, emagrecimento, vômitos, diarréia, anemia, hepatomegalia, ascite e icterícia. Esta revisão mostra de maneira objetiva e simples como o parasita age no organismo dos felinos, apresentando suas causas, sintomas, ciclo evolutivo, sua morfologia, a patogênica causada no hospedeiro, seu tratamento e controle. 2. REVISÃO DE LITERATURA Muitas espécies de trematóides são encontradas no fígado dos gatos domésticos, dentre os quais podem ser citadas espécies das famílias Opisthorchiidae (Amphimerus pseudofelineus, Opisthorchis tenuicollis, Metorchis conjuntus) e Dicrocoeliidae (Platynosomum factosum). Alguns trematóides da família Opisthorchiidae, Opisthorchis (Clonorchis) sinensis e Opstorchi felineus, além de parasitarem os gatos também são encontrados no homem e no cão (FERREIRA et al., 2003). O P. factosum possui corpo achatado, elipsóide ou ovóide, medindo em média de 2,8 a 6,8 mm de comprimento e 0,85 a 2,6 mm de largura. Os ovos são marrons, de casca espessa, operculados e simétricos, medem em média de 34 a 50 µm por 20 a 35 µm (RIBEIRO, 2004).

O ciclo de vida do P. factosum necessita de hospedeiros intermediários, o primeiro é o molusco terrestre (Subulina octona), o segundo pode ser um besouros ou um percevejo e o terceiro hospedeiro são lagartixas (Anolis cristatellos, A. equestris, A.sagrei, A. carolinensis) ou os sapos (Bufo marinus, B. terrestrus). Além destes hospedeiros, os pássaros insetívoros podem também estar envolvidos no ciclo evolutivo. Os hospedeiros definitivos são felinos domésticos e selvagens (FERREIRA et al., 2003). Outras espécies de animais também podem ser hospedeiros definitivos do P. factosum, como o gato selvagem, (no Brasil jaguarandi Herpailurus Yagouarandi), gambá (Didelphis marsupialis), cuica (Marmosa sp.), furão (Mustela putorius), orangotango (Pongo pygmaeus) e a raposa ruiva. Como hospedeiros experimentais são relatados camundongo branco (Mus musculus) e jaritataca malhada (Spilogali putorus) (ALMEIDA, 1999). O gato parasitado elimina para o meio ambiente ovos juntamente com suas fezes. Estes ovos são ingeridos por moluscos terrestres. O miracídeo sai pelo opérculo do ovo e penetra no tecido do molusco, desenvolve-se o esporocisto mãe, que originam vários esporocistos filhos migratórios, contendo cercárias. Os esporocistos filhos saem do molusco para o solo, onde são ingeridos por isópodos terrestres. Nestes isópodos ocorre a maturação da cercária para metacercária. Estes isópodos são ingeridos por vertebrados inferiores (como lagartixas e sapos); as metacercárias ficam encistadas na vesícula biliar e ducto biliar comum destes vertebrados, esperando pelo hospedeiro definitivo par completar o ciclo biológico. O instinto predatório natural dos gatos garante a conclusão do ciclo. O gato ao ingerir a lagartixa, libera as metacercárias que migram para o ducto biliar. As metacercárias transformam-se em adultos sexualmente maduros em quatro ou cinco semanas, completando o ciclo (FERREIRA et al., 2003). Os parasitas adultos de P. factosum normalmente residem no fígado, ductos biliares e vesícula biliar dos gatos domésticos (Felis catus) e, ocasionalmente no intestino delgado, ductos pancreáticos, pulmões e outros tecidos (RIBEIRO, 2004).

Os gatos domésticos diagnosticados com Platynosomíase geralmente tem mais de dois anos de idade e com histórico de se alimentarem de lagartixas. Os casos clínicos evidentes de parasitismo por P. factosum ocorrem em gatos adultos, que tenham acesso à rua ou quintais (ETTINGER, 1997). A gravidade dos sinais clínicos é proporcional ao numero de parasitas adultos e a duração do parasitismo. Os sintomas são inespecíficos e incluem inapetência, letargia, anorexia, perda de peso e desenvolvimento anormal do pêlo. Os sinais mais evidentes incluem vômitos, diarréia mucóide e alterações nas características das fezes. Quando o animal está muito parasitado pode causar anemia, hepatomegalia, ascite, icterícia e até a morte (ALMEIDA, 1999). As alterações macroscópicas são frequentemente inaparentes, mas em muitos animais podem ser observados hepatomegalia, iciterícia nas serosas dos órgãos, peritônio, além de ductos biliares e vesícula biliar dilatados, contendo bile espessa e presença dos parasitas adultos. O aumento do tamanho e tortuosidade dos ductos cístico, hepático é comum (RIBEIRO, 2004). O exame histopatológico, revela alterações nos ductos biliares afetados quatro semanas após a infecção. Inicialmente, há aumento dos ductos biliares e infiltração de leucócitos e grande número de eosinófilos. Uma grave hiperplasia do epitélio do ducto biliar com inflamação periductal se manifesta a partir de quatro meses de infecção. No processo crônico e grave, seis meses após infecção, há frequentemente uma extensa fibrose do tecido conectivo ao redor dos ductos biliares. Também são observados uma cirrose hepática e infiltração de histiócitos, plasmócitos, linfócitos e alguns eosinófilos (FERREIRA et al., 2003). O espessamento das paredes dos ductos biliares, como hiperplasia das células epiteliais de revestimento e proliferação do tecido conjuntivo, também são observados nos gatos parasitários. Em gatos mais velhos que foram parasitados por longos períodos apresentam emaciação, caquexia e cirrose hepática. A colanjo-hepatite crônica é substituída por fibrose periductal que afeta o tecido conjuntivo (RIBEIRO, 2004).

Alguns autores registraram a ocorrência de quatro casos de colanjocarcinomas em gatos com parasitismo dos ductos biliares por P. factosum no Brasil e, sugeriram que a parasitose seria a causa das neoplasias (FERREIRA et al., 2003). Em virtude da ausência de sinais clínicos específicos, as técnicas diagnósticas em gatos com platinosomíase são particularmente importantes na epidemiologia desta parasitose. O diagnóstico definitivo é feito pela detecção de ovos operculados nas fezes, presumindo que os parasitas não obstruíram por completo o ducto biliar. O exame fecal pode ser dificultado pelo pequeno número de ovos que passam para as fezes diariamente, como também pela presença de ovo imaturos e maduros, que possuem morfologia diferente, além do pequeno tamanho dos ovos (ALMEIDA, 1999). Vários estudos que avaliaram as técnicas laboratoriais para a detecção destes ovos mostraram que a técnica de formalina-éter foi superior às demais dentre elas o exame direto, a flutuação em açúcar, a flutuação em sulfeto de zinco e a flutuação modificada em detergente. Porém, é recomendado o exame fecal seriado, pois as técnicas de flutuação só detectam 25% dos gatos parasitados (RIBEIRO, 2004). O tratamento contra esta parasitose depende do grau de injúria que esteja ocorrendo no fígado, ducto biliar e vesícula biliar, como também do diagnóstico precoce. O Pranziquantel (Drontal para gatos, Bayer) é o agente antihelmíntico mais eficaz contra o P. factosum e pode ser administrado por via subcutânea ou via oral. A ação do Pranziquantel nos parasitas é desconhecida, mas como a droga é excretada pela bile, talvez os trematóides, assim como os cestóides percam a habilidade de resistir a digestão pelo hospedeiro. O nicroscanato catrodifene, o febendazole (Panacur, Intervet) também são utilizados para o tratamento da P. factosum, mas são necessários estudos mais detalhados (FERREIRA et al., 2003). O tratamento deve ser feito associado á terapia de suporte nutricional. Nos animais que apresentarem anorexia por um longo período é recomendado a

administração de um estimulante de apetite ou colocação de sonda nasoesofágica (ETTINGER, 1997). 3. CONCLUSÃO De acordo com o que foi exposto nesta revisão pode-se concluir que a melhor forma de controlar esta parasitose seria evitando contato dos gatos com as lagartixas, o que é uma tarefa difícil, em virtude do comportamento natural dos gatos. 4. REFERÊNCIAS ALMEIDA, E.C.P., Labarthe, N.V. Liver Fluke Infection (Platinosomun concinnum), In: Brazilian cats, Prevalence and Pathology. Feline Practice, V.27, p.19-21, 1999. ETTINGER, S. J., FELDMAN, E. C., Tratado de medicina interna Veterinária, 4ª ed., v. 2., cap. 106., p. 1828., ed Manole., São Paulo.1997. FERREIRA, A.M.R., ALMEIDA, E.C.P., Platinosomose. In: Souza, H.J.M., Coletâneas em Medicina e Cirurgia Felina, Rio de Janeiro, ed. L.F. Livros de Veterinária, p. 385-393, 2003. RIBEIRO, V.M., Controle de Helmintos de Cães e Gatos, XIII CongressoBrasileiro de Parasitologia Veterinária & I Simpósio Latinoamericano de Ricketisioses Ouro Preto, Minas Gerais, Revista Brasileira de Parasitologia, V.13, Suplemento I, 2004, site: www.rbpv.ufrrj.br, acesso em: 20 de março de 2008.