14 de Fevereiro a 20 de



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Transcrição:

Lição 8 14 de Fevereiro a 20 de Palavras de Sabedoria Sábado à tarde LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Provérbios 20; I Coríntios 12:14-26; Jeremias 9:23 e 24; Provérbios 21; Mateus 25:35-40; Provérbios 22. VERSO ÁUREO: Cada qual entre os homens apregoará a sua bondade; mas o homem fiel, quem o achará? Provérbios 20:6. ATÉ CERTO PONTO (um ponto muito alto, na verdade), nós somos todos frutos do nosso ambiente. Embora a hereditariedade desempenhe uma grande função, os valores que defendemos chegam-nos daquilo que está à nossa volta o lar, a educação, a cultura. Vamos sendo influenciados, desde a infância, por aquilo que vemos e ouvimos. Infelizmente, o que vemos e ouvimos nem sempre é o melhor; o mundo à nossa volta está caído em muitos aspetos, e não pode deixar de nos influenciar negativamente. Contudo, foi-nos dada a promessa do Espírito Santo e temos a Palavra de Deus, que nos aponta para algo mais elevado e melhor do que aquilo que o mundo faz. Esta semana, vamos atentar para vários provérbios e analisar as verdades práticas que expressam, verdades que, se levadas a peito e seguidas, poderão, de facto, ajudar-nos a vencermos a negatividade deste mundo caído e a prepararmo-nos para um mundo melhor.

Ano Bíblico: Números 9-11. SOP: Ciência do Bom Viver (Livro), (Capítulo) O Ministério do Lar, (349)

Somos Todos Iguais Domingo, 15 de Fevereiro. Leia Provérbios 20:12. Que lição nos ensina este texto acerca do valor de todos os seres humanos? Ao contrário da teoria da evolução, que nos considera a todos como nada mais do que produtos do acaso num mundo sem sentido, a Bíblia ensina-nos que todos os seres humanos foram criados por Deus (ver Atos 17:26). Não foi por acaso também que Thomas Jefferson declarou a igualdade de todos os seres humanos precisamente porque foram criados por Deus. É no Senhor, e só n Ele, que temos a nossa igualdade. Ora, embora tenhamos todos o mesmo Criador, isso não significa que sejamos todos a mesma coisa. Nem mesmo os gémeos idênticos andam por aí a comportar-se exatamente de maneira semelhante. Em Coríntios, o apóstolo Paulo fala das nossas diferenças e realça que estas não devem levar-nos a um sentimento de superioridade, mas devem, em seu lugar, ajudar-nos a perceber a necessidade que temos uns dos outros. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós (I Cor. 12:21). Leia Provérbios 20:9. O que mais nos torna a todos iguais? O pecado é um outro equalizador universal. À pergunta retórica do provérbio, a resposta ninguém aponta para a trágica e desesperada condição da Humanidade. Os seres humanos são fracos e mortais, e

nem todo o dinheiro e poder do mundo poderão alterar isso. No entanto, no contexto das Escrituras, esta referência à pecaminosidade humana não deve conduzir ao desespero, porque a morte de Jesus na cruz e a Sua ressurreição abriram caminho para que qualquer pessoa, por mais pecaminosa que seja, possa aspirar à promessa de vida eterna. E esta vida resulta unicamente por meio da fé n Ele não por obras nossas. Se o homem não pode, por qualquer de suas boas obras, merecer a Salvação, então ela tem de ser inteiramente obtida por graça, deve ser recebida pelo homem como pecador porque ele aceita Jesus e crê n Ele. A Salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele. Ellen White, Fé e Obras, p. 20. Alguma vez se achou superior (ou inferior) a outras pessoas? (Em todo o caso, não deveríamos andar a comparar-nos com outras pessoas.) Se assim é, o que nos deve dizer a Cruz a respeito da igualdade de todos nós? Ano Bíblico: Números 12-14.

A Prova da Vida Segunda, 16 de Fevereiro. Para que as suas obras os sigam, diz Apocalipse 14:13 a respeito da recompensa dos justos. Só o futuro dará testemunho do verdadeiro valor do indivíduo. As pessoas podem agora vangloriar-se da sua riqueza, do seu conhecimento, das suas proezas físicas, e talvez tudo isso seja verdade. Que significado, porém, tem aos olhos de Deus? Muito frequentemente, as características, as realizações e as obras que os seres humanos consideram importantes ou impressionantes demonstram ser o refugo sem significado que realmente são. Ao fim e ao cabo, repare-se em alguns personagens desprezíveis, frequentemente envolvidos na indústria do entretenimento, que praticamente são adorados e venerados pelos seus fãs. Aquilo que idolatramos e adoramos fornece um extraordinário testemunho de quão baixo temos caído. Leia Provérbios 20:6 (ver também Jeremias 9:23 e 24; Marcos 9:35). Que mensagem nos transmitem estes textos a propósito daquilo que, para Deus, é de valor autêntico? Não é o ato sensacional de amor ou de sacrifício, praticado isoladamente, que vai demonstrar a elevada qualidade dos nossos relacionamentos, mas é a série de pequenos gestos, prolongados e regulares, que realizamos paciente e seguramente dia após dia, que o demonstra. A refeição diária servida ao nosso cônjuge, a atenção permanente a um progenitor doente, o esforço contínuo no nosso trabalho; todos estes atos humildes, ao longo da vida, são a evidência de que a nossa fé é autêntica. Fidelidade permanente é mais valiosa do que atos de amor intensos, mas raros.

Este princípio mantém-se verdadeiro também para o nosso relacionamento com Deus. É mais difícil e mais valioso viver para Deus do que morrer por Ele, até porque viver leva mais tempo do que morrer. O santo que vive para Deus é mais grandioso do que o mártir que morre por Ele. Qualquer um pode afirmar crer em Deus e servi-l O; a questão é: Isso é duradouro? Ou, como disse Jesus: Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mateus 24:13. De que maneira, mediante paciência, bondade e disposição para atender às necessidades dos outros, conseguimos nós revelar a alguém alguma coisa do caráter de Cristo? Até que ponto estamos dispostos a fazer isso, qualquer que seja o custo que tenha? Ano Bíblico: Números 15 e 16.

À Espera do Senhor Terça, 17 de Fevereiro. Leia Provérbios 20:17; 21:5. Que lições práticas podemos retirar destes textos? O ladrão que rouba pão obtém-no mais rapidamente do que aquele que tem de trabalhar por ele. Os vendedores que mentem para vender a sua má mercadoria podem tornar-se ricos mais depressa do que o negociante honesto (comparar Provérbios 21:5 com o versículo seguinte). Contudo, diz o provérbio, o futuro transformará a doçura em pedrinhas de areia, e a riqueza rapidamente acumulada transformarse-á em pobreza. O texto dá uma série de exemplos para ilustrar a exatidão desta observação: 1. A Herança (Prov. 20:21). A menção de uma herança que se obtém demasiado rapidamente (insinuando que os pais ainda são vivos) vem a seguir à condenação daquele que amaldiçoa os pais (Prov. 20:20). A associação destes dois provérbios é significativa. É como se o filho (ou a filha) amaldiçoasse os pais e também desejasse que eles morressem. O filho até pode ter conspirado a morte dos pais a fim de chegar à herança. A perspetiva deste comportamento é trágica: a lâmpada de que o filho está presentemente a gozar tornar-se-á trevas densas (v. 20), e a maldição contra os pais voltar-se-á contra ele, pois o seu fim não será bendito (v. 21). 2. A Vingança (Prov. 20:22). Desta vez o provérbio dirige-se à vítima que pode ser tentada a procurar vingança contra o mal que foi cometido contra si. O conselho é simplesmente: espera pelo Senhor. Só então se está em segurança, o que implica que, se se busca vingança, corre-se um risco sério. Provérbios 25:21 e 22 enfatiza esta mesma instrução, usando a metáfora da acumulação de brasas sobre a cabeça do adversário, um ritual egípcio expressando arrependimento e conversão.

Se evitarmos a vingança, é a promessa de Provérbios 20:22, seremos salvos pelo Senhor e, no processo (acrescenta Provérbios 25:21 e 22), salvamos também o inimigo, vencendo desta maneira o mal com o bem (Rom. 12:21). De que modo aprendemos a imitar mais de perto o caráter de Cristo quando se trata de vencer o mal com o bem? Que razão torna isto tão contrário à nossa natureza inerente? Por que razão a morte do eu é a única forma de se alcançar esse objetivo? Ano Bíblico: Números 17-19.

Compaixão Pelos Pobres Quarta, 18 de Fevereiro. O caráter de uma pessoa é medido menos pela sabedoria, ou pelos compromissos religiosos assumidos, do que pela prontidão em ajudar os pobres e os necessitados. Não é o que se tem que mede o caráter, mas é o que se dá ao próximo. Quem somos para com o nosso próximo é a medida do caráter. O Samaritano que salvou o seu próximo estava mais perto do reino de Deus do que o sacerdote espiritual (Lucas 10:26-37). O livro de Provérbios realça e explica esta prioridade. Por amor a Deus: A primeira razão para se fazer disso uma realidade é o próprio Deus, que prefere a compaixão humana pelos pobres acima do nosso zelo religioso (Prov. 19:17; 21:13). A nossa sensibilidade para com os pobres e os nossos atos concretos em seu favor contarão mais junto de Deus do que quaisquer dos nossos atos religiosos. Na verdade, Deus está pessoalmente envolvido nessa atuação, a tal ponto que, quando damos aos pobres, é como se estivéssemos a dar ao próprio Deus (Mat. 25:35-40). Leia Mateus 25:35-40. Que mensagem tem este texto para nós sobre o modo como Jesus Se identifica tão de perto com aqueles que estão a sofrer necessidades? De que maneira deve esta verdade influenciar o modo como nos relacionamos com essas pessoas? Por amor aos pobres: A segunda razão encontra-se na pessoa pobre, a quem Deus criou do mesmo modo que criou a pessoa rica (Prov. 22:2). A igualdade entre os seres humanos, com base no facto de que Deus criou todos eles, torna os pobres tão dignos de atenção como as pessoas ricas. Devemos amar o nosso próximo por aquilo que é: ter

sido feito à imagem de Deus. Ao mesmo tempo, pensemos em como faz bem a nós mesmos ajudar os que estão necessitados. A nossa natureza básica é egoísta; por defeito tendemos a olhar por nós próprios antes de olharmos pelos outros. Dando de nós mesmos, aprendemos a morrer para o eu e a refletir melhor o caráter de Cristo; o que pode ter mais valor para nós do que isso? De que modo, ao ajudarmos outros em necessidade, obtemos um maior senso de satisfação pessoal do que quando meramente fazemos coisas para nós mesmos? Ano Bíblico: Números 20 e 21.

Educação Quinta, 19 de Fevereiro. A palavra hebraica para educação vem de uma palavra que significa edificar e começar. Todos estes significados estão contidos na ideia hebraica de educação: quando instruímos ao menino (Prov. 22:6), edificamos, começamos a construir e lançamos os fundamentos para o futuro. Os pais e os educadores são, por conseguinte, responsáveis pelo futuro das crianças a eles confiadas e, consequentemente, pelo futuro do mundo. O que fazemos com os nossos filhos hoje vai influenciar a sociedade durante as gerações vindouras. Leia Provérbios 22:6. O que nos diz sobre a importância de se educarem corretamente os filhos? É significativo que a palavra hebraica para educar seja precisamente a palavra utilizada para a dedicação do templo (I Reis 8:63). Os primeiros passos na educação significam dedicar os nossos filhos a Deus na mesma medida em que o templo é dedicado. Isto tem um impacto na nossa salvação, mesmo para lá da nossa própria vida. Aos pais é comissionada a grande obra de educar e preparar os filhos para a vida futura e imortal. Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 38. Essa educação tem efeitos eternos. O apóstolo Paulo parece aludir ao texto de Provérbios 22:6 quando elogia Timóteo pela sua formação bem cedo no conhecimento das sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação (II Tim. 3:15). Leia Provérbios 22:8, 15. Que princípios encontramos aqui?

A educação pode ser comparada à atividade de sementeira. O futuro da nossa sociedade e dos nossos filhos depende daquilo que tivermos semeado. Se a semente que utilizámos foi de iniquidade, então a educação ministrada ( a vara ) será um fracasso e vamos colher males (v. 8). Se a nossa semente tiver tocado o coração dos meninos (v. 15), então a vara da educação que dermos afastará para longe deles a estultícia. Muito frequentemente ensinamos outros (sobretudo crianças) por meio do nosso exemplo. Pensemos no nosso exemplo pessoal: que tipo de legado estamos a deixar? Em que áreas, se as há, poderia o nosso exemplo ser melhor? Ano Bíblico: Números 22-24.

Sexta, 20 de Fevereiro. ESTUDO ADICIONAL: Devem os pais ser modelos de veracidade, pois esta é a lição diária que deve ser inculcada no coração da criança. Princípios firmes devem governar os pais em todos os assuntos da vida, especialmente na educação e na formação dos filhos Pais, nunca falteis aos vossos deveres; nunca digais uma mentira por preceito ou por exemplo. Se quiserdes que os vossos filhos sejam verdadeiros, sede vós mesmos verdadeiros. Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 151. Muitos pais e mães parecem pensar que se alimentarem e vestirem os seus pequenos, educando-os segundo a norma do mundo, terão cumprido o seu dever. Estão demasiado ocupados com negócios ou prazeres para tornarem a educação dos filhos no estudo da sua vida. Não procuram educá-los de tal maneira que estes venham a empregar os talentos para a honra do Seu Redentor. Salomão não disse: Diz ao menino o caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Mas: Instrui ao menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6. Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 38. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: Dedique mais algum tempo a pensar nesta ideia de Provérbios 22:6. Que razão recomenda que sejamos cautelosos na forma como a aplicamos? Isto é, muitos pais fizeram um bom trabalho na educação dos filhos e, no entanto, esses filhos, em adultos, tomaram decisões erradas. Porque não nos devemos nunca

esquecer da realidade da liberdade de escolha e da realidade do Grande Conflito, quando consideramos o significado deste texto? Veja de novo a última pergunta no final do estudo de quarta-feira. Que mensagem tem para nós sobre recebermos um elevado sentimento de satisfação quando ajudamos outros, sobretudo quando não se recebe nada em troca? O que nos deve dizer esta verdade sobre a razão por que tanta gente, que possui tanto das riquezas do mundo, é, apesar de tudo, miserável? Ainda que não sejamos todos iguais em talentos, educação, experiência, e assim por diante, somos iguais no mais importante: todos temos necessidade da Cruz para a Salvação. O que nos deve isto ensinar sobre a igualdade e o valor básicos de todos os seres humanos? Mais ainda, de que modo deve esta verdade influenciar a maneira como tratamos as pessoas? Ano Bíblico: Números 25-27. Comentários de EGW: Leitura Adicional Orientação da Criança, p. 151; p. 38.

Moderador Texto-Chave: Provérbios 20:28. Com o Estudo desta Lição o Membro da Unidade de Ação Vai: Aprender: A compreender a relação de causa e efeito entre a misericórdia e o julgamento. Sentir: Apreço pelas recompensas intangíveis da sabedoria mais do que pelas recompensas tangíveis das riquezas terrenas. Fazer: Escolher o bom discernimento acima da gratificação imediata e das rápidas retribuições que os vícios oferecem. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: A Relação de Causa e Efeito Entre a Misericórdia e o Julgamento. A. De que maneira podem a misericórdia e a verdade proteger o rei? Até que ponto são elas mais eficazes do que um exército ou do que a riqueza? B. Por que razão o bom discernimento é fundamental para um rei (comparar com Prov. 20:2, 8, 26)? C. Explique a razão por que comunidades que são misericordiosas e verdadeiras têm mais probabilidades de salvaguardar qualidades como a paciência, a transparência e a estabilidade do que as comunidades que são cruéis e desonestas.

II. Sentir: A Superioridade das Recompensas Intangíveis da Sabedoria. A. Que motivo deve levar as escolas a darem mais ênfase à misericórdia e ao discernimento nos seus curricula, e que benefícios haveria nisso? B. Que recompensas há na guarda do Sábado? São elas maioritariamente tangíveis ou intangíveis? Explique a sua resposta. Que razão o leva a considerá-las atrativas? C. Por que razão a Bíblia descreve frequentemente Deus em termos de atributos invisíveis, como sejam a justiça, a santidade e a compaixão? III. Fazer: Evitar os Vícios. A. O que acontece à família de um pai que é conflituoso, arrogante e insensível? B. Mencione alguns dirigentes ou indivíduos da História que são conhecidos pelos vícios que tiveram. Explique a razão por que essas pessoas fizeram tais escolhas mesquinhas na vida e, nesse processo, tornaram a vida de outras pessoas tão miserável. Sumário: A misericórdia e a verdade podem não trazer dinheiro nem estatuto, mas contribuem para nos ajudar a fazermos as melhores escolhas na vida e para nos dar o poder de estabelecer comunidades que se distinguem e se desenvolvem. CICLO DA APRENDIZAGEM

1º PASSO MOTIVAR! Realce da Escritura: Provérbios 20:28. Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: Um bom discernimento é tudo na vida. Nalgumas situações, pode significar a vida ou a morte. Empresas perdem milhões de dólares; lares desfazem-se; acidentes ocorrem no mar, no céu e nas estradas, resultando em enormes perdas de vidas tudo porque alguém cometeu um erro de discernimento. O livro de Provérbios adverte-nos quanto a não podermos ter sucesso em qualquer linha de atuação sem um bom discernimento. Assim sendo, devemos procurar evitar todas as coisas que obscurecem o discernimento. Só para o Dinamizador: É preciso ser um ser humano para fazer um juízo. Os animais também têm discernimento, mas a sua capacidade de discernimento, ou juízo, é extremamente limitada quando comparada com a nossa. Por exemplo, tanto quanto sabemos, os animais não fazem juízos éticos a respeito do que é bom, verdadeiro e justo. Os computadores não têm capacidade para fazer juízos para lá do que lhes tenha sido programado. É preciso um ser humano para fazer a apreciação final. O livro de Provérbios diz-nos que aquilo que nos define como humanos é a compaixão. Na verdade, até os animais parecem humanos quando demonstram compaixão. Por conseguinte, a misericórdia ajuda-nos a fazer juízos superiores, porque nos torna mais humanos.

Debate Introdutório: Explique o motivo por que alguns carros ou casas se vendem por muito mais dinheiro do que outros. Que razão leva as pessoas a darem uma boa quantidade de dinheiro por eles? O que veem nesses bens? Explique o que palavras como excelência, segurança, fiabilidade e elevada qualidade significam para nós. Por que motivo as pessoas permitem que estes ideais invisíveis orientem as suas aquisições mais caras? Perguntas para Debate: 1.Nomeie alguns objetos que são seguros e fiáveis. O que nos leva a considerá-los seguros e de confiança? De que maneira foi Jesus capaz de transmitir segurança e fiabilidade aos Seus discípulos, sem dar, de facto, essas coisas como objetos? 2.Paulo e Silas, maltratados, esfomeados e acorrentados, cantaram hinos a Deus numa prisão húmida e sem luz (Atos 16:19-25). Ainda que não tenham obtido praticamente nada em termos de bens mundanos, o que possuíam? 2º PASSO ANALISAR! Só para o Dinamizador: Para se alcançar a felicidade na vida, devemos alcançar o equilíbrio entre o espiritual e o físico ou o material. Desde os tempos de Salomão até ao nosso, tem havido um terrível desequilíbrio na sociedade a favor do material; nomeadamente,a favor daquilo que o dinheiro consegue obter. O livro de Provérbios convida-nos a retornarmos à beleza e ao valor incomparável das riquezas espirituais.

COMENTÁRIO BÍBLICO Só para o Dinamizador: Os provérbios nos capítulos 20-22 podem parecer repetição de alguns dos mesmos provérbios encontrados, sem muita organização, em capítulos anteriores. Quando lemos esses capítulos, é importante ter duas coisas em mente. Primeira, a primeira linha de cada capítulo (e muitas vezes as primeiras palavras) anuncia o tópico do capítulo. Isto pode não se aplicar a todos os capítulos em Provérbios, mas aplica-se certamente aos capítulos 20 e 21. Segunda, muitos dos termos utilizados nestes capítulos, como sejam nome ou prata e ouro, são metonímias. O termo metonímia quer dizer que o autor substituiu uma palavra ou uma expressão em lugar de outra palavra ou expressão relacionada. Por exemplo, nome é uma metonímia de reputação enquanto prata e ouro uma metonímia de riquezas terrenas. Por outras palavras, Provérbios está escrito como um enigma, ou como um jogo de palavras cruzadas. No comentário bíblico que se segue, foram sugeridas metonímias para as palavras ou expressões contidas nos provérbios encontrados nestes capítulos. Seria uma boa ideia levar os membros a examinar alguns dos provérbios para ver se conseguem, sozinhos, descobrir essas metonímias. I. Discernimento com Bom Senso (Recapitule com a Unidade de Ação Provérbios 20.) O tópico de Provérbios 20 é discernimento com bom senso. O versículo 1 menciona o vinho, porque este é um agente que obscurece o discernimento. O castigo corporal, no versículo 30, tem, naturalmente, o

efeito contrário numa pessoa. Desperta-a e fá-la pensar direito. Este castigo corporal em Provérbios é uma metáfora para a disciplina, e não deve ser aplicado literalmente. O capítulo também menciona quatro vezes o rei (vv. 2, 8, 26, 28), para reforçar a importância do discernimento. Imagine-se o que aconteceria a um país, questiona Salomão, se um rei tivesse falta de discernimento. A marca mais importante do discernimento com bom senso é a capacidade de decisão, a qualidade de saber quando começar (vv. 4, 15), quando ficar quieto (v. 3) e quando dizer não (v. 16). O discernimento com bom senso é igualmente marcado pelo saber diferenciar, ter a capacidade de reconhecer um bom conselho (v. 18) e de pôr em prática o senso comum (v. 19). Para possuir estas qualidades, a pessoa tem de ser misericordiosa (vv. 20 e 21, 28 e 29) e humilde, sempre consciente das suas próprias deficiências (v. 9, comparar com o v. 5) e do olhar observador de Deus, que examina os nossos motivos e pensamentos mais íntimos (vv. 5, 12, 24, 27). A vida dos que têm discernimento será marcada pela transparência (vv. 7, 10, 14, 23), paciência (vv. 17, 22) e estabilidade (v. 25) em todas as coisas. Pense Nisto: Vivemos numa época de opções confusas, com tantas ideias novas, oportunidades e inovações tecnológicas e médicas, as quais a Bíblia não aborda diretamente, embora nos dê princípios fundamentais. Daí que, talvez, possamos procurar pessoas que nos podem ajudar a fazer escolhas certas. Que qualidades procuramos em pessoas em cujo discernimento temos confiança? II. Hábitos que Destroem o Discernimento (Recapitule com a Unidade de Ação Provérbios 21.)

Provérbios 21 continua com o tópico sobre o discernimento, que já vem do capítulo anterior. Isto é claro com a menção do rei e da fórmula o Senhor sonda os corações, nos versículos 1 e 2. Além disso, termos e práticas relacionados com discernimento aparecem nos versículos 3, 7 e 15. Contudo, este capítulo difere do capítulo 20 na sua ênfase. Este concentra-se naquilo que obscurece o discernimento. Provérbios 21 é uma lista de hábitos intelectuais e emocionais que, quando consentidos, reduzem o discernimento da pessoa. A lista é bastante longa, mas o princípio subjacente é claro. Perde-se discernimento quando cedemos aos vícios. As pessoas que têm prazer nos vícios são orgulhosas (vv. 4, 24), de temperamento impetuoso (v. 5), desonestas (vv. 6 e 7, 28), falsas (v. 8), conflituosas (vv. 9, 19), desejosas do mal (v. 10), escarnecedoras (v. 11), ímpias (vv. 15, 18, 27), isentas de compaixão (v. 13), corruptas (v. 14), transviadas (v. 16), amigas de deleites (v. 17), esbanjadoras (v. 20), presunçosas (v. 22), tagarelas (v. 23), preguiçosas (v. 25), invejosas e avarentas (v. 26), hipócritas (v. 27), insensíveis (v. 29) e opositoras de Deus (vv. 30 e 31). O princípio subjacente é o de que não se pode possuir discernimento com bom senso e, ao mesmo tempo, ter prazer nos vícios. É por esta razão que um dirigente deve ser uma pessoa de caráter, com um coração compassivo (v. 21). O problema, porém, é que os seres humanos têm tendência para os vícios. Perguntas para Debate: Por que motivo os vícios são tão atrativos para as pessoas? Por que razão os vícios prosperam mais nas grandes cidades? Como se arranja tempo ao Sábado para mostrar compaixão àqueles que precisam de ajuda, tanto dentro como fora da Igreja?

III. A Recompensa da Sabedoria (Recapitule com a Unidade de Ação Provérbios 22.) A primeira linha de Provérbios 22 Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas (v. 1) anuncia o tópico deste capítulo: a recompensa da sabedoria. Na nossa mentalidade moderna, um bom nome e as muitas riquezas são frequentemente sinónimos. Não é assim em Provérbios. A recompensa que a sabedoria promete é, como um bom nome, intangível, porque aqueles que procuram recompensas tangíveis, como o dinheiro, no final tornam-se frequentemente corruptos. A recompensa da sabedoria é significativa e multifacetada. Por exemplo, a sabedoria ajuda-nos a reconhecermos o perigo e a evitá-lo (v. 3), a ser humildes (v. 5), a saber como educar um filho (v. 6), a ser generoso (v. 9), a ter um coração puro e a saber como e quando falar (v. 11) e a desfrutar da proteção de Deus (v. 12). Em nítido contraste, a insensatez só traz tristeza no seu encalço. Na busca de riquezas terrenas, muitos descobrem a vida cheia de vazio (v. 8), contendas (v. 10), indolência (v. 13) e luxúria (v. 14), acabando por se aperceber de que se tornaram opressores (vv. 16, 22 e 23). Salomão convida o Leitor a tornar-se sábio, dando ouvidos (vv. 17 e 18), confiando em Deus (v. 19), procurando o conhecimento e a verdade (vv. 20 e 21) e trabalhando diligentemente (v. 29). Estas pessoas devem evitar tornar-se semelhantes àqueles que, em resultado da sua aversão à sabedoria, procuram a companhia de amigos ricos e poderosos que não são detentores de discernimento (vv. 22-28). Pense Nisto: Por que razão tantos indivíduos ricos e famosos manifestam pouco interesse em Deus? Por que motivo dotou Deus os seres humanos com mentes possuidoras de maiores capacidades

intelectuais e espirituais do que quaisquer animais? 3º PASSO PRATICAR! Só para o Dinamizador: No nosso mundo materialista e narcisista, é fácil cobiçar e imitar pessoas que têm dinheiro e poder. Ajude os membros a sentirem gratidão pelo insuperável valor das riquezas espirituais, como as do discernimento e da misericórdia. Perguntas para Aplicação: De que modo podemos assegurar-nos de que a sabedoria e o discernimento são uma prioridade na nossa vida? Leia Filipenses 3:4-11. Por que razão o apóstolo Paulo considerou impossível apegar-se a um estatuto social e a Cristo ao mesmo tempo? 4º PASSO APLICAR! Só para o Dinamizador: Ajude a sua Unidade de Ação a ver a forma como Provérbios 20-22 descreve com exatidão a nossa situação hoje em dia. Explique como estes capítulos apresentam segredos acerca do modo de fugir às pressões da busca de riquezas e de sucessos terrenos e explicam como encontrar a paz e a tranquilidade em Cristo, a sabedoria de Deus (I Cor. 1:24).

Atividades: 1.Peça aos membros que façam uma lista das prioridades que, para eles, são importantes neste momento. Peça-lhes que expliquem que valores seguiram para imaginarem essa lista. 2.Leiam o capítulo A Recompensa do Serviço, em Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, pp. 305-312, e analisem como o conceito de Ellen G. White sobre a recompensa espiritual se compara com o conceito de recompensa encontrado em Provérbios 22.