A Finep. A FINEP Agência Brasileira da Inovação - é uma empresa pública vinculada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) criada em 24 de julho de 1967. Seu objetivo é atuar em toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Missão. Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. Visão. Transformar o Brasil por meio da Inovação.
Arcabouço Conceitual O que é inovação? LEI DA INOVAÇÃO - LEI 10.973/04 (g.n.) INOVAÇÃO: Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços. MANUAL DE OLSO (g.n.) INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS EM PRODUTOS E PROCESSOS (TPP): compreendem as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos. INOVAÇÃO INVENÇÃO: Uma inovação TPP é considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou usada no processo de produção (inovação de processo).
5 Arcabouço Conceitual O que é inovação? MANUAL DE OLSO (g.n.) INOVAÇÃO RADICAL (produto tecnologicamente novo): É um produto cujas características tecnológicas ou usos pretendidos diferem daqueles dos produtos produzidos anteriormente. INOVAÇÃO INCREMENTAL (produto tecnologicamente aprimorado): É um produto existente cujo desempenho tenha sido significativamente aprimorado ou elevado. INOVAÇÃO DE PROCESSO: é a adoção de métodos de produção novos ou significativamente melhorados, incluindo métodos de entrega dos produtos. Tais métodos podem envolver mudanças no equipamento ou na organização da produção, ou uma combinação dessas mudanças, e podem derivar do uso de novo conhecimento.
Arcabouço Conceitual O que é inovação? O DILEMA DA INOVAÇÃO (g.n.) INOVAÇÃO SUSTENTADA: Uma inovação sustentada é uma tecnologia que resulta em um produto ou serviço melhor." INOVAÇÃO DISRUPTIVA: Uma ruptura traz inicialmente um produto pior em relação ao modo como o mercado faz sua avaliação. Mas também traz um novo conjunto de atributos que permitem ao produto ser usado de uma maneira diferente dos que existiam antes Clayton M. Christensen 6 Christensen, Clayton M. (1997), The innovator's dilemma: when new technologies cause great firms to fail, Boston, Massachusetts, USA: Harvard Business School Press, ISBN 978-0-87584-585-2.
Arcabouço Conceitual O que é inovação? SHUMPETER & JACOB SCHMOOKLER (g.n.) TECHNOLOGY PUSH: Trata-se de um conceito cunhado por Joseph Schumpeter, que apresenta que o conhecimento emerge e é orientado a partir de estudos e pesquisas básicas, oriundas das universidades, laboratórios e centros de P&D, provocando, por consequência, as necessidades no mercado de consumo. Joseph Schumpeter MARKET PULL: Teorizada pelo economista Jacob Schmookler, veio mais tarde contrapor os estudos de Schumpeter asseverando que seria o mercado que orientaria o desenvolvimento das atividades científicas, seguindo caminho inverso, ou seja, a demanda é que seria a propulsora dos avanços tecnológicos. Jacob Schmookler 7 Martin, Michael J.C. (1994). Managing Innovation and Entrepreneurship in Technology-based Firms. Wiley-IEEE. p. 44. ISBN 0-471-57219-5.
Dados Nacionais Por que inovar? apesar de estar ocorrendo um crescimento na produção científica no que tange a papers... DESEMPENHO DAS EMPRESAS FONTE: Ciência Sem Fronteiras apud OECD Factbook 2010 FONTE: MCT apud Ciência Sem Fronteiras...continuam baixos os dispêndios privado das empresas em P & D
Dados Nacionais Por que inovar? continua baixa a competitividade nacional... e fraca a produção tecnológica "A inovação é o que distingue um líder de um seguidor. Steve Jobs FONTE: Relatório Global de Competitividade: elaborado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas. DESEMPENHO TECNOLÓGICO FONTE: OECD Factbook 2010: Economic, Environmental and Social Statistics. apud Ciência Sem Fronteiras
Dados Nacionais Por que inovar? APOIO GOVERNAMENTAL... todavia, o curioso é que tem havido um volumoso apoio governamental comparativo.... Por que será que o governo está fazendo o seu papel e as empresas não? FONTE: PACHECO, Carlos Américo. O financiamento do gasto em P&D do setor privado no Brasil e o perfil dos incentivos governamentais para P&D. Rev. USP [online]. 2011, n.89, pp. 256-276. ISSN 0103-9989. apud OECD. 70 % dos pesquisadores estão em ICT s x 30 % nas empresas... seria uma questão cultural das empresas ou o direcionamento da política pública que até então privilegiava a produção científica de modo descolado do mercado? PESQUISA BÁSICA x PESQUISA APLICADA pesquisadores não são avaliados pelas patentes que geram, mas pelo número de artigos científicos que produzem
Por que inovar? COMPETITIVIDADE EM CUSTOS: produtividade industrial; COMPETITIVIDADE EM PRODUTO: qualidade e desempenho para enfrentar o mercado internaciona "A inovação é o que distingue um líder de um seguidor. Steve Jobs COMPETITIVIDADE EM PARCELA DE MERCADO: liderança em setores estratégicos ; POSICIONAMENTO: na divisão internacional do trabalho, atuando como economia intensiva em conhecimento e tecnologia exportadora de produtos de alto valor agregado; REDUZIR A DEPENDÊNCIA EXTERNA: de produtos industrializados; PROMOVER DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL;... para importar CIRCUITOS INTEGRADOS Brasil precisa exportar... SOJA MINÉRIO DE FERRO Fonte: Alice Web, MDIC, Brasil, 2010. Consulta em 10/02/2011. Ton/US$ FOB. Circuitos importados. Minério de Ferro e Grãos de Soja exportados.
Por que inovar? Crescem 16% a mais, que as empresas não inovadoras São 31% mais produtivas, que as empresas não inovadoras Trabalhadores tem salário 28,3% acima das não inovadoras Exportam 12% a mais em valor, que as empresas não inovadoras
BRICS Outros países em desenvolvimento OCDE Investimento empresarial em inovação Meta Plano Brasil Maior Investimentos em P&D / PIB 2008 (%) EUA França Alemanha Espanha Reino Unido Eslováquia México 1 Polônia Turquia 1 Rep. Tcheca 0,63 0,27 0,20 0,17 0,20 0,41 0,20 0,42 0,30 0,57 0,77 0,72 0,61 0,74 0,78 1,10 0,90 1,30 2,00 1,90 Investimento empresarial em P&D Brasil Investimento / PIB (%) 0,47 0,44 0,49 0,53 0,58 0,90 4 R$ Bi 5,5 2000 7,5 2003 15%a.a. 10,5 2005 16,1 2008 21,6 2010 22%a.a. 47,5 2014e África do Sul 2 0,42 0,53 Índia 3 0,88 0,65 China 1 0,79 0,33 Rússia 0,70 Brasil 0,58 0,90 4 0,53 Público Empresarial Aumentar investimento em Inovação para diminuir a distância entre o Brasil e os países que atuam na fronteira tecnológica
Escopo das Agências LIMITAÇÃO DE ESCOPO DAS AGÊNCIAS E CICLO DA INOVAÇÃO PESQUISA BÁSICA PESQUISA APLICADA DESENVOL VIMENTO PRODUÇÃO COMERCIALIZAÇÃO PIONEIRA CONCEPÇÃO DE IDEIAS PROTOTIPAGEM LOTE PIONEIRO E PRÉ-INVESTIENTO CAIXA ACUMULADO BREAK EVEN Tempo BANCADA PRODUÇÃO EM ESCALA LANÇAMENTO Risco Tecnológico + Risco Comercial NECESSIDADE DE RECURSOS PESQUISA BÁSICA TECHNOLOGY PUSH Recursos não reembolsáveis UNIVERSIDADE & ICT S INOVAÇÃO INOVAÇÃO E INFRA-ESTRTURA DE P&D COMPETITIVIDADE TECNOLÓGICA ECONOMIA BASEADA EM CONHECIMENTO PESQUISA APLICADA MARKET PULL Recursos reembolsáveis & subvenção EMPRESAS COMERCIALIZAÇÃO SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO INFRA-ESTRTURA DE PRODUÇÃO COMPETITIVIDADE COMERCIAL ECONOMIA BASEADA EM MODERNIZAÇÃO Fontes: (27/08/2012) Sites: IBGE, IPEA, Banco Central, MCTI
Áreas prioritárias para apoio da FINEP DEFESA E AEROESPACIAL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ENERGIAS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE ÓLEO, GÁS E NAVAL SAÚDE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Modalidades de Financiamento O apoio da FINEP abrange todo o ciclo de C,T&I, da pesquisa básica até o desenvolvimento de produtos, serviços e processos nas empresas. Sua atuação se dá por meio de diversos instrumentos:. Financiamentos reembolsáveis para empresas;. Financiamentos não-reembolsáveis para ICTs;. Subvenção econômica para empresas;. Investimento em fundos.
Ciclo de vida das empresas e Principais Programas de Apoio às Empresas FINEP Concepção Fase inicial Crescimento Expansão e Consolidação Capital Familiar Anjo Capital Semente Subvenção Financiamento Capital de Risco Subvenção Financiamento Private Equity Subvenção
Matriz para relação entre inovação, incerteza e risco INCERTEZA INOVAÇÃO RISCO OPERAÇÃO FINANCEIRA Incerteza verdadeira Pesquisa básica e inovação Incalculável Não reembolsável Altíssimo grau de incerteza Inovações de produto radicais e inovações de processo radicais fora da firma Altíssimo Participação/subvenção Alto grau de incerteza Inovações de produto e inovações de processo na firma Alto Participação/crédito equalizado/subvenção Incerteza moderada Novas gerações de produtos conhecidos Moderado Crédito equalizado Baixa incerteza Inovações sob licença; imitação de diferenciação de produto; melhoramentos e adaptações em produtos e processos Baixo Crédito Incerteza muito baixa Novo modelo; diferenciação de produto; agência para inovação de produto conhecido; adoção tardia de inovação de processo estabelecido na própria firma; melhoramentos técnicos secundários Muito baixo Crédito Fonte: adaptação de Freeman, C., Soete, L. Incertezas, Avaliação de Projetos e Inovações in A Economia da Inovação Industrial. Ed. Unicamp, cap. 10, pp.413-453, 2008
Financiamento Reembolsável Objetivo: Financiar empresas no desenvolvimento e/ou aprimoramento de produtos, processos ou serviços, bem como inovação em marketing ou inovação organizacional, no ambiente produtivo ou social, visando ampliar a competitividade das empresas. Público Alvo: Agentes Regionais Porte ROB VALOR FINANCIAMENTO I - Micro e EPP s II - Pequenas Empresas Até 3,6 MM R$ 3,6 MM até R$ 16 MM entre R$ 150 M e R$ 2MM; III - Médias Empresas R$ 16 MM até R$ 90 MM até R$ 10 MM.
Condições: Taxa de juros final para as empresas: TJLP; Nas regiões Norte e Nordeste: TJLP 1,5% Participação FINEP: Até 90% - Porte I Até 80% Portes II e III Taxa de serviços: até 2% - Porte I e II até 1% - Porte III Carência de até 24 meses Prazo Total (Amortização + Carência) em até 72 meses Execução: 24 meses Liberações Semestrais Garantias: O Agente Financeiro assume o risco do financiamento. O que pode ser financiado: Equipes, equipamentos (nacionais e importados), matérias-primas, compra de tecnologia, serviços de consultoria, obras civis, patenteamento e licenciamento, diárias e passagens, serviços de engenharia consultiva, serviços de terceiros, banco de dados, testes e certificação (inclusive exterior), treinamentos, softwares customizados, concepção e desenvolvimento de software; produção, instalações fabris e comercialização; entre outros.
Atividades Apoiáveis Inovação de produto: introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado. Inovação de processo: implementação de um método de produção ou distribuição novo ou significativamente melhorado. Inovação organizacional: implementação de um novo método organizacional nas práticas de negócio da empresa, organização de seu local de trabalho e/ou suas relações externas. Inovação de Marketing: implementação de um novo método de marketing com mudanças significativas na concepção, posicionamento promoção ou fixação de preços do produto.
Atividades Apoiáveis Atividades que contribuem para a geração de conhecimento demonstração de conceito e simulação, quando associados à inovação; desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; protótipo e prototipagem; engenharia básica (concepção e definição dos parâmetros desconhecidos para detalhamento de projetos-engenharia não rotineira); absorção de tecnologia. Atividades que utilizam e/ou aprimoram o conhecimento compra e adaptação de tecnologia (inclusive assistência técnica); aprimoramento de tecnologias, produtos, processos e serviços; infraestrutura de P&D; desenho industrial; planta piloto (scale-up); comercialização pioneira.
Atividades Apoiáveis (cont.) Atividades que dão suporte à utilização do conhecimento implantação de sistemas de controle de qualidade; metrologia, normalização, regulamentação técnica e validação de conformidade (inspeção, ensaios, certificação e demais processos de autorização); pré-investimento (estudos de viabilidade, estudos de mercado, planos de negócios, planos de marketing, e prospecção tecnológica); modelos de negócios inovadores.
INOVAÇÃO & INTANGÍVEL O foco da FINEP é na inovação, no intangível e na capacitação sistêmica e continuada de criação de conhecimento e desenvolvimento, todavia, não se exclui deste conceito meios e a infra-estrutura necessários para que se atinja este fim. ITENS FINANCIÁVEIS Obras Civis Equipamentos Matéria Prima Pessoal Serviços de Consultoria Software Itens Suplementares Equipament os Nacionais Equipament os Import ados Equipe Própria Treinament o Viagens e Diárias Infra-estrutura é permitida, desde que se inclua no conceito inovador. Inclui funcionários do próprio quadro da empresa executora que dediquem horas para o projeto. Out ros ( especif icar) TOTAL Serviço de Terceiros Fontes: (27/08/2012) Sites: IBGE, IPEA, Banco Central, MCTI
Operação Descentralizada com Agentes Financeiros - DESENFINEP equipes participantes do projeto; bolsas de pesquisa; Itens Financiáveis - I equipamentos e instrumentos (nacionais e importados); material permanente; matérias-primas e material de consumo; compra de tecnologia; assistência técnica e serviços de consultoria; obras civis diretamente associadas ao projeto; patenteamento e licenciamento aluguel de material promocional pertinente à difusão da inovação; diárias e passagens no País e no exterior; serviços de engenharia consultiva; serviços de terceiros pessoa física e pessoa jurídica; acesso a banco de dados; testes de conformidade e certificação no País e no exterior; treinamento no País e no exterior, através de cursos e estágios ligados ao projeto de inovação; softwares customizados; concepção e desenvolvimento de software;
DEBATE: Nacionalização X Turnkey (geração de conhecimento no Brasil ou para a empresa nacional) DEBATE: Modernização X Inovação (geração de conhecimento e engenharia / geração de conhecimento de alto valor agregado EXEMPLO DE BAIXO VALOR: manutenção) DOIS PONTOS: TEM CIRAÇAÕ DE CONHECIMENTO x CHEGA AO MERCADO
EXEMPLOS de casos que não se caracterizam como inovação a) Fazer mais do mesmo ou fazer mais barato pela simples aquisição de equipamentos mais modernos (aumentar simplesmente a produção; aumento linear de produção); b) Modernizar a planta industrial (equipamentos) para fazer mais do mesmo; Se for uma modernização absolutamente necessária ao processo de inovação, ou decorrente do produto ou processo desenvolvido poderá ser aceito. Poderemos neste caso apoiar até a primeira planta que viabiliza a tecnologia desenvolvida.
EXEMPLOS de casos que não se caracterizam como inovação Ampliar a capacidade de produção (pura e simples) para fazer mais do mesmo; Expandir o mercado (pura e simplesmente) se não houver diferencial; Correr atrás do prejuízo para ficar igual à concorrência; Implementar técnicas de produção já amplamente disponíveis no mercado; Implementar métodos de gerenciamento já amplamente disponíveis no mercado;
Problemas Comuns na Apresentação dos Projetos de Inovação Clareza na descrição da proposta, especialmente na parte da tecnologia Consistência da metodologia proposta Qualificação da equipe Contextualização do estado-da-arte do assunto/tecnologia Visão ofertista da tecnologia, sem dimensionamento do mercado
Informações: http://www.finep.gov.br/cliquefinep/
Informações: www.finep.gov.br/programas/inovabrasil.asp
Título da Apresentação
Obrigado! Nome Cargo/Função email@finep.gov.br Telefone www.finep.gov.br