FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. DIREITO DO CONTENCIOSO DA UNIÃO EUROPEIA - disciplina de opção Licenciatura 2016/2017 (1.

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Transcrição:

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO DO CONTENCIOSO DA UNIÃO EUROPEIA - disciplina de opção Licenciatura 2016/2017 (1.º Semestre) Regente: Prof. Doutora Maria Luísa Duarte Colaboradores: Prof. Doutor Rui Lanceiro / Doutora Benedita Queiroz 4.º Ano - Dia PROGRAMA PARTE I INTRODUÇÃO Capítulo 1 JUSTIÇA EUROCOMUNITÁRIA E UNIÃO EUROPEIA DE DIREITO 1. Noção de justiça eurocomunitária 2. União Europeia de direito na sua dupla dimensão 3. Um sistema completo e coerente de vias de direito: do textos dos Tratados institutivos à leitura reconstrutiva do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) 4. Tratado de Lisboa e reforço das competências de controlo jurisdicional

5. Crise de identidade da União Europeia e crescente visibilidade do Tribunal de Justiça Capítulo 2 ESTRUTURA JUDICIÁRIA DA UNIÃO EUROPEIA 6. Os tribunais da União Europeia 6.1. Tribunal de Justiça 6.1.1. Composição 6.1.2. Em especial, sobre a figura do advogado-geral 6.1.3. Natureza da jurisdição 6.1.4. Função integradora da jurisprudência eurocomunitária 6.1.5. Competências 6.1.6. Organização e funcionamento 6.1.7. Tribunal Geral 6.1.8. Tribunais especializados 7. Direito Processual da União Europeia 7.1. Legislação processual 7.2. Formas dos actos de decisão judicial 7.3. Aspectos fundamentais de enquadramento da tramitação processual 7.3.1. Regulamento de Processo e alcance das revisões mais recentes 7.3.2. Tramitação processual e princípio da tutela judicial efectiva 7.3.3. Em especial, regime linguístico, representação das partes, intervenção, tramitação acelerada, prazos processuais, força obrigatória do acórdão, notificação por via electrónica (e-curia) 7.4. Direito Processual da União Europeia e Direito Processual dos Estados-membros: autonomia, equivalência, efectividade e protecção dos direitos fundamentais 2

PARTE II O PROCESSO DE QUESTÕES PREJUDICIAIS E O DIÁLOGO DE JUIZ A JUIZ Capítulo 3 ELAMENTOS FUNDAMENTAIS DE CARACTERIZAÇÃO DE UMA VIA PROCESSUAL ÚNICA E IDIOSSINCRÁTICA 8. Base jurídica (artigo 267.º TFUE) 9. Direito Comparado 10. Especificidade do processo de questões prejudiciais no sistema eurocomunitário de vias processuais de direito 11. Desenvolvimento processual com base no diálogo de juiz a juiz Capítulo 4 REGIME JURÍDICO DO PROCESSO DE QUESTÕES PREJUDICIAIS 12. Objecto de processo de questões prejudiciais 12.1. Noção relevante de questão prejudicial 12.2. Questão prejudicial de interpretação 12.3. Questão prejudicial de validade 13. Autor da questão prejudicial 13.1. Noção de órgão jurisdicional 13.2. Natureza jurídica da decisão de reenviar: pode ou deve ser colocada a questão? 14. Conteúdo e forma da decisão judicial de colocação da questão prejudicial 15. O acórdão sobre questões prejudiciais 15.1. Tramitação processual 15.2. Efeitos do acórdão 16. Os tribunais portugueses e o processo de questões prejudiciais 3

PARTE III AS VIAS PROCESSUAIS COMUNS Capítulo 5 CONTENCIOSO DA LEGALIDADE SECÇÃO I. RECURSO DE ANULAÇÃO 17. Base jurídica (artigos 263.º / 264.º TFUE) 18. Critérios gerais de admissibilidade do recurso de anulação 18.1. Tribunal competente 18.2. Prazo de impugnação 18.3. Actos susceptíveis de impugnação 18.4. Recorrentes 18.4.1. Recorrente de legitimidade plena 18.4.2. Recorrentes de legitimidade condicionada 18.4.3. Recorrentes ordinários em especial, a situação dos particulares 19. Fundamentos do recurso e âmbito dos poderes de controlo da legalidade 19.1. Fundamentos do recurso: os chamados vícios 19.1.1. Aspectos gerais 19.1.2. Incompetência 19.1.3. Violação de formalidades essenciais 19.1.4. Violação de lei 19.1.5. Desvio de poder 19.2. Âmbito de controlo: regra e excepção 20. Efeitos do acórdão 20.1. Que declara a nulidade 20.2. Que recusa a declaração de nulidade 4

SECÇÃO II. RECURSO POR OMISSÃO 21. Base jurídica 22. Natureza desta via processual e seu interesse prático 23. Omissão relevante 23.1. Noção de omissão 23.2. Responsável institucional pela omissão 24. Recorrentes 24.1. Privilegiados 24.2. Ordinários 25. Procedimento pré-contencioso 25.1. Convite a agir 25.2. Reacção ao convite 26. Fundamentos do recurso 27. Efeitos do acórdão declarativo da omissão ilegal SECÇÃO III. EXCEPÇÃO DE ILEGALIDADE 28. Base jurídica (artigo 277.º TFUE) 29. Natureza e relevância prática 30. Actos passíveis de controlo incidental da ilegalidade 31. Legitimidade activa: qualquer parte é mesmo qualquer parte? 32. Prazo de invocação da excepção de ilegalidade 33. Enquadramento processual de invocação da excepção de ilegalidade 33.1. Recursos directos 33.2. Processo de questões prejudiciais 34. Efeitos do acórdão 5

Capítulo 6 CONTENCIOSO DO INCUMPRIMENTO 35. Base jurídica (artigos 258.º / 259.º /260.º TFUE) 36. Contencioso típico do incumprimento e modalidades especiais 37. Tribunal competente 38. Noção de incumprimento 38.1. Pluralidade das regras paramétricas 38.2. Natureza da obrigação vinculante 38.3. Pluralidade de comportamentos tipificados de incumprimento 38.4. Natureza objectiva do incumprimento 39. Imputação do incumprimento 40. Procedimento de pré-contencioso 40.1. Comissão c. Estado-membro 40.2. Estado-membro c. Estado-membro 41. Processo de acção por incumprimento 41.1. Requisitos de admissibilidade 41.2. Exigências de prova 41.3. Os argumentos de defesa dos Estados 42. Efeitos do acórdão declarativo do incumprimento 43. Incumprimento qualificado e sanções pecuniárias 43.1. Aspectos gerais 43.2. A fase pré-contenciosa da acção por incumprimento qualificado 43.3. Sanções pecuniárias aplicáveis: quantia fixa e / ou sanção pecuniária periódica 43.4. Âmbito da competência sancionatória do Tribunal de Justiça, com base no artigo 260.º, n.º 2, TFUE 43.5. Execução do acórdão condenatório ao pagamento de sanção pecuniária 6

44. Modalidades preventivas e extrajudiciais de controlo do incumprimento 44.1. Centros SOLVIT 44.2. Sistema EU-Pilot Capítulo 7 CONTENCIOSO DA RESPONSABILIDADE 45. A acção de indemnização por responsabilidade extracontratual do decisor da União Europeia: natureza e função 45.1. Autonomia da acção 45.2. Carácter subsidiário da acção 46. Requisitos de admissibilidade 46.1. Objecto 46.2. Legitimidade 46.2.1. Passiva o problema da representação da União 46.2.2. Activa 46.3. Tribunal competente 46.4. Prazo 47. Condições de reconhecimento do direito à indemnização 47.1. No âmbito da função normativa 47.2. No âmbito da função não normativa 48. A responsabilidade por actos ou omissões dos funcionários e agentes eurocomunitários 49. A responsabilidade do decisor da União Europeia e a responsabilidade do decisor nacional: critérios de delimitação funcional, orgânica e material Capítulo 8 MEDIDAS PROCESSUAIS DE TUTELA PROVISÓRIA 50. As providências cautelares: natureza e relação com o processo principal 7

51. A providência cautelar típica: suspensão Da execução do acto (artigo 278.º TFUE) 52. As providências cautelares atípicas (artigo 279.º TFUE) 53. Requisitos de admissibilidade do pedido 54. Requisitos de procedência do pedido 54.1. Fumus boni iuris 54.2. Urgência: risco de prejuízo grave e irreparável 54.3. Ponderação dos interesses 55. A tutela provisória como obrigação do Juiz nacional Capítulo 9 O SISTEMA JURISDICIONAL DA UNIÃO EUROPEIA: LIMITES À AUTONOMIA E À JURISDICIONALIZAÇÃO 56. Autonomia e integração da tutela dos direitos fundamentais no quadro europeu: o problema (ainda não resolvido) da adesão da União Europeia à CEDH (Parecer 2/2013) 57. Jurisdicionalização e medidas de luta anti-terrorismo: sobre a jurisprudência Kadi e seus desenvolvimentos 58. Sobre a reforma do sistema judicial da União Europeia 8

BIBLIOGRAFIA A. Básica João Mota de CAMPOS / António Pinto PEREIRA / J. L. Mota de CAMPOS O Direito Processual da União Europeia, 2.ª ed., Lisboa, FCG, 2014. Maria Luísa DUARTE Direito do Contencioso da União Europeia (no prelo). União Europeia estática e dinâmica da ordem jurídica eurocomunitária, Lisboa, Almedina, 2011. União Europeia e Direitos Fundamentais no espaço da internormatividade, Lisboa, AAFDL, 2013. Maria Luísa DUARTE / Carlos A. LOPES Tratado de Lisboa, 4.ª ed., Lisboa, AAFDL, 2015. Maria José Rangel de MESQUITA Introdução ao Contencioso da União Europeia, Coimbra, Almedina, 2013. B. Complementar AA.VV. The Court of Justice and the construction of Europe. Analyses and perspectives on sixty years of case law, The Hague, Asser, 2013. Mariana de Sousa ALVIM A tutela judicial provisória dos particulares no âmbito do Direito Comunitário, Principia, 2008. Indicam-se apenas as obras - manuais, monografias ou artigos de revista - que fundamentam o ensino oral. A pedido dos Alunos, ou sempre que a Regente o considerar necessário, serão indicados outros títulos. A sequência de citação segue o critério alfabético, por referência ao apelido do(a) Autor(a). 9

A. ARNULL The European Union and its Court of Justice, 2.ª ed., Oxford, 2006. COUTINHO, Francisco Pereira Os tribunais nacionais na ordem jurídica da União Europeia. O caso português, Coimbra Editora, 2013. Sérgio Saraiva DIREITO A figura do Advogado-Geral no Contencioso Comunitário, Coimbra Editora, 2007. Maria Luísa DUARTE - O Tribunal de Justiça da União Europeia e o controlo indirecto das decisões do Conselho de Segurança, Revista Themis, ano XIII, n.ºs 24-25, 2013, p. 49-76. Maria Luísa DUARTE União Europeia, identidade nacional e igualdade linguística, in Estudos em homenagem ao Professor Jorge Miranda, 2012, vol. V. p. 383-406. Maria Luísa DUARTE / Luís FERNANDES / Francisco Pereira COUTINHO (coords.) 20 anos de jurisprudência da União sobre casos portugueses, Lisboa, MNE-ID, 2011. Eduardo Paz FERREIRA / Maria Luísa DUARTE / Miguel Sousa FERRO (coords.) Jurisprudência Cunha Rodrigues, Lisboa, AAFDL, 2013. Rui LANCEIRO A erosão dos princípios da autoridade do caso julgado e do caso decidido pelo Direito da União Europeia, Estudos em homenagem ao Professor Jorge Miranda, 2012, vol. 5, p. 459. K. LENAERTS / I. MASELIS / K. GUTMAN EU Procedural Law, Oxford Univ. Press, 2015. Francisco Paes MARQUES A excepção de ilegalidade no Contencioso da União Europeia, Lisboa, AAFDL, 2008. M. José Rangel de MESQUITA O poder sancionatório da União e das Comunidades Europeias sobre os Estados-membros, Coimbra, Almedina, 2006. 10

Nuno PIÇARRA O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias como juiz legal e o processo do artigo 177.º do Tratado CEE, Lisboa, AAFDL, 1991. Sobre a repartição da competência no Tribunal de Justiça da União Europeia, Revista do Ministério Público, 2013, vol. I, n.º 33, p. 11-74. Três notas sobre a identidade do sistema jurisdicional da União Europeia, in Estudos em homenagem a Miguel Galvão Teles, Coimbra, 2012, vol. I, p. 770. PORTO, Manuel Lopes / ANASTÁCIO, Gonçalo Tratado de Lisboa, anotado e comentado, Coimbra, Almedina, 2012. Denys SIMON (dir.) Contentieux de la Union européenne, Paris, Ed. Lamy, 2011, vol. 1 / vol. 2 / vol. 3. Luís TERRINHA A responsabilidade extracontratual do Juiz por violação do Direito da União Europeia, Revista O Direito, 2013, ano 145.º-IV, p. 873-944. OUTROS ELEMENTOS DE ESTUDO A legislação processual, disposições específicas adoptadas pelo próprio Tribunal e ainda toda a jurisprudência estão disponíveis no sítio oficial do TJUE (http://curia.europa.eu). ROTEIRO DE JURISPRUDÊNCIA O processo de questões prejudiciais Ac. TJUE, de 6.12.2005, Gaston Schul, Proc. C-461/03 (questão prejudicial de invalidade e obrigação de reenvio; regresso à doutrina Foto-Frost) 11

Ac. TJUE, de 8.09.2009, Liga de Futebol Profissional e Bwin c. SCML, Proc. C-42/07 (jogos sociais) Despacho TJUE, de 7.3.2013, Sindicato dos Bancários do Norte, Proc. C- 182/12 (direitos fundamentais e limites à invocação do Direito da União Europeia; legislação portuguesa que estabelece reduções salariais para trabalhadores do sector público) Acórdão TJUE, de 16.06.2015, Gauweiler, Proc. C-62/14 (tribunais constitucionais e reenvio prejudicial) Acórdão TJUE, de 9.09.2015, Silva e Brito, C-160/14 (obrigação de suscitar a questão prejudicial) O recurso de anulação Ac. TJCE, de 19.11.1998, R. Portuguesa c. Comissão, Proc. C-159/96 (natureza de acto impugnável; efeitos do acórdão) Ac. TJUE, de 27.11.2012, Itália c. Comissão, Proc. C-566/10 P (regime linguístico) Ac. TJUE, de 3.10.2013, Inuit, Proc. C-583/11 P (actos susceptíveis de impugnação; Tratado de Lisboa e legitimidade activa dos particulares; distinção entre actos regulamentares e actos legislativos; direito à tutela judicial efectiva) Ac. TJUE, de 28.04.2015, Comissão c. Conselho, Proc. C-28/12 (impugnação de decisão atípica; controlo da competência internacional da UE) 12

O contencioso do incumprimento Ac. TJUE, de 9.12.1997, Comissão c. França, ( guerra dos morangos ), Proc. C-95/12 (imputação do incumprimento e comportamento dos particulares) Ac. TJUE, de 16.10.2012, Hungria c. Eslováquia, Proc. C-364/10 (cidadania da União e estatuto do chefe de Estado) Ac. TJUE, de 22.06.2016, Comissão c. Portugal, Proc. C-557/04 (artigo 268.º, n.º 2, TFUE e aplicação da dupla sanção) O contencioso da responsabilidade Ac. TJCE, de 19.11.1991, Francovich, Proc. C-6/90 (responsabilidade extracontratual dos Estados-membros) Ac. TPI, de 6.3.2003, Dole Fresh, Proc. T-56/00 (responsabilidade extracontratual da União) Ac. TJUE, de 13.06.2006, Traghetti, Proc. C-173/03 (responsabilidade do Estado no exercício da função judicial) Ac. TJUE, de 9.09.2015, Silva e Brito, C-160/14 (responsabilidade do Estado no exercício da função judicial) Meios processuais de tutela provisória Despacho do TJCE, de 29.06.1993, Alemanha c. Conselho, Proc. C- 280/93 R, Col. 1993, p. I-3667 (providências cautelares; requisitos) Ac. TJCE, de 09.11.1999, Atlanta, Proc. 465/93, Col. 1999, p. I-3761 (tribunais nacionais e medidas provisórias com fundamento em considerações de Direito Comunitário) 13

Sistema jurisdicional da União Europeia: limites à autonomia e jurisdicionalização Parecer 2/2013, de 18-12.2014 (adesão da UE à CEDH) Ac. TJUE, de 18.07.2013, Kadi IV, Procs. C-584/10 P, C-595/10 P (impugnação de actos relativos a sanções contra pessoas e organizações suspeitas de terrorismo Lisboa, 31 de Agosto de 2016 14