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Transcrição:

Corrente elétrica 1 5.1. Quando, por um processo qualquer, conseguimos ordenar o movimento caótico (desordenado) das cargas livres de um condutor, temos o que se chama corrente elétrica. Indique qual das afirmativas abaixo é FALSA com relação à corrente elétrica. A) É sempre causada pelo deslocamento de elétrons. B) Nos condutores metálicos é causada pelo deslocamento de elétrons. C) Nas soluções iônicas é provocada pelo movimento de íons positivos num sentido e negativo no sentido oposto. D) Nos gases ionizados é provocada pelo movimento de íons positivos num sentido e íons negativos e elétrons em sentido oposto. 5.2. Dados os esquemas a seguir, indique para cada um o(s) tipo(s) de carga que se movimenta(m), bem como o sentido desse movimento. 5.3. Antes de se ter uma idéia mais precisa da estrutura da matéria pensava-se que a cor. rente elétrica era devida ao movimento de cargas positivas. Hoje, mesmo sabendo que esse movimento nem sempre ocorre, continua-se indicando o sentido da corrente do mesmo modo, já que o deslocamento de cargas negativas em um sentido eqüivale a um de cargas positivas no sentido contrário. Indique, para cada situação do teste anterior, o sentido convencional da corrente elétrica. 5.4. Analise as afirmativas: I. Quando os elétrons de um fio metálico movem-se num único sentido, dizemos que ele está sendo percorrido por uma corrente contínua (C.C.). II. Quando os elétrons de um fio metálico movem-se ora num sentido ora em sentido contrário, dizemos que ele está sen. do percorrido por uma corrente alternada (C.A.). III. Quando numa solução iônica os íons positivos movimentam-se num sentido e os negativos em sentido contrário dizemos que há uma CA. na solução, 5.5. Quando a intensidade de corrente elétrica em um fio metálico cresce e decresce alternadamente, embora os elétrons se movimentem num único sentido, dizemos que a corrente é alternada. (F-V)

2 Fig. 5.6 5.6. Em um fio metálico é estabelecida uma corrente elétrica, com os elétrons se movimentando de A para B como mostra a Fig. 5.6. a) Qual o sentido real da corrente? b) Qual o sentido convencional da corrente? c) Suponha que seja possível contar o número de elétrons que passam através da seção S do condutor. Se em 2,0 s passam 25,0 10 18 elétrons, qual a quantidade de carga (em C) que atravessa a seção nesse intervalo de tempo? (1 C = 6,25 10 18 cargas elementares.) 5.7. A razão entre a quantidade de carga q que atravessa uma seção reta de um condutor e o intervalo de tempo t em que isso ocorre define a intensidade de corrente elétrica, suposta constante, no condutor: q i = t No teste anterior a intensidade de corrente que percorre o condutor vale: A) 4,0 C/s. B) 2,0 C/s. C) 8,0C/s. D) 12,5 10 18 C/s. E) 50,0 10 18 C/s. 5.8. A unidade SI da intensidade de corrente elétrica é o ampère (A), que eqüivale ao C/s (1 A = 1 C/s). Qual das igualdades abaixo não é correta? A) 1 A = 6,25 10 18 cargas elementares/s. B) 1 A = 10 3 ma (ma = miliampère). C) 1 A = 10 6 μa (μa = microampère). D) 1 μa = 10 3 ma. 5.9. Não sendo possível contar o número de elétrons que passam por uma seção de um condutor, foi preciso imaginar uma outra maneira de medir a corrente elétrica. A experiência mostrou que se dois fios condutores estão próximos e se em cada um deles passa uma corrente elétrica, cada fio exerce uma força sobre o outro. O ampère (A), unidade SI de intensidade de corrente elétrica, foi arbitrariamente definida tendo em vista a força que dois condutores retilíneos e paralelos exercem entre si, em condições especificadas que veremos mais tarde. Pelo que foi exposto, analise as afirmativas abaixo: I. O ampère é definido em função do coulomb e do segundo. II. O coulomb é definido em função do ampère e do segundo.

3 Fig. 5.10 5.10. A experiência mostrou que um condutor atravessado por corrente elétrica produz um desvio numa bússola próxima. Teve-se então a idéia de usar essa bússola para verificar a existência, ou não, de uma corrente (teríamos então o que se chama galvanômetro). Essa bússola, convenientemente modificada, poderia também medir essa corrente. Bastaria prender a agulha da bússola a uma mola que se opusesse ao seu deslocamento diante de uma escala (Fig. 5.10) e graduar a escala diretamente em ampères, por sim processo adequado qualquer que não cabe discutir aqui. O instrumento de medida assim obtido foi chamado de: A) Correntímetro. B) Amperímetro. C) Voltímetro. Fig. 5.11 5.11. A Fig. 5.11 representa um amperímetro que acusa uma corrente constante de 3,0 A, no sentido de M para N. A carga que atravessa o amperímetro durante 2,0 min vale: A) 6,0 C. B) 1,5 C. C) 3,6 C. D) 3,6 10 2 C. E) 3,6 10 3 C. 5.12. Em uma lâmpada fluorescente, cargas positivas num total de 8,0 C atravessam uma seção transversal num intervalo de tempo de 10 s. Nesse mesmo intervalo de tempo, cargas negativas também num total de 8,0 C atravessam a seção em sentido contrário. A intensidade de corrente elétrica na lâmpada vale: A) Zero. B) 0,8 A. C) 0,16 A. D) 1,6 A. E) 8,0 A. 5.13. Por uma seção reta de um condutor passam. 3,6 10 3 C em uma hora. A intensidade de corrente elétrica no condutor é igual a: A) 0,5 A.

B) 1,0 A. C) 2,0 A. D) 3,6 10 3 A. 4 5.14. Um condutor é atravessado por uma corrente elétrica igual a 1,0 A. Qual a ordem de grandeza do número de elétrons que passam durante uma hora por uma seção do condutor? A) 10 0. B) 10 5. C) 10 20. D) 10 21. E) 10 22. Fig. 5.15 5.15. A corrente que percorre um condutor, em função do tempo, foi registrada no gráfico da Fig. 5.15. A área hachurada no gráfico representa: A) O número de elétrons que atravessou uma Seção transversal do condutor nos 3 primeiros segundos. B) A carga elétrica, em coulombs, que atravessou uma seção transversal do condutor nos 3 primeiros segundos. C) A carga elétrica que atravessou urna seção transversal do condutor no instante t igual a 3 segundos. Fig. 5.16 5.16. Quando a corrente que percorre um condutor não é constante, como a representada no gráfico da Fig. 5.16, podemos determinar a carga que atravessa uma seção desse condutor no intervalo de tempo Δt, calculando a área hachurada na figura. (F-V)

5 Fig. 5.17 5.17. Um condutor é atravessado por urna corrente elétrica cuja intensidade varia no tempo como no gráfico da Fig. 5.17. Qual é a quantidade de carga que atravessa o condutor no intervalo de 0 a 10 s? A) 5,0 C. B) 10 C. C) 20C D) 25 C. E) 50C. 5.18. Imagine um dispositivo capaz de medir, a partir de certo instante, a carga elétrica total que atravessa uma determinada seção de um condutor. Verificou-se então que, até um instante t 1, passou pela seção considerada uma carga elétrica q 1. Até o instante t 2 a carga elétrica registrada foi q 2. Analise então as afirmativas abaixo: I. A carga elétrica que atravessou a seção considerada durante o intervalo de tempo t 2 - t 1 = Δt foi Δq = q 2 q 1 II. A intensidade de corrente elétrica média que atravessou o condutor durante o intervalo de tempo Δt considerado é dada por Δq Δt III. Se a intensidade de corrente elétrica permaneceu constante durante o intervalo de tempo Δt, o valor da intensidade de corrente elétrica num instante compreendido entre t 1, e t 2 também é dado por Δq Δt IV. Mesmo que a intensidade de corrente fosse variável, o seu valor num instante compreendido entre t 1, e t 2 também seria dado por Δq Δt V. Quando a intensidade de corrente é variável, temos que recorrer ao cálculo diferencial para definir a intensidade de corrente elétrica num instante dado: dq i = dt 5.19. Um fio metálico é percorrido por uma corrente de intensidade constante. Isto está indicado pelo gráfico:

6 5.20. Qual o valor da intensidade de corrente elétrica, constante, referida na questão anterior? 5.21. Os gráficos das opções B e C da questão 5.19 indicam que, apesar da corrente ter variado em ambos os casos, a intensidade de corrente elétrica média entre os instantes zero e 3 s vale 3 A. (F-V) 5.22. Observe o gráfico da opção D da questão 5.19. Qual a intensidade de corrente elétrica no instante t = 2 s?

7 Fig. 5.23 5.23. Os gráfico da Fig. 5.23 mostra quantos elétrons passaram desde o instante o (zero) até o instante 1, qualquer, por urna determinada seção de um fio. Os trechos OA e RC são curvos. Os trechos AB e CD são retilíneos, sendo CD horizontal. Baseado no gráfico, julgue as afirmações abaixo: I. Do instante 0 ao instante t 1 a intensidade de corrente elétrica (i) aumenta. II. Do instante t 1 ao instante t 2, i permanece invariável. III. Do instante t 2 ao instante t 3, i diminui. IV. Do instante t 3, ao instante t 4, i permanece, constante e diferente de zero. 5.24. Certo feixe de elétrons, animados com uma velocidade v = 3,0 10 6 m/s, transporta uma corrente elétrica de intensidade i = 1,0 μa. Sendo a carga do elétron e = 1,6 10-19 C, o número de elétrons que passa por uma seção transversal do feixe em 1 segundo é: A) 6,25 10 12. B) 1,0 10 19. C) 1,0 10-11. D) 1,6 10 19. E) 6,25 10 11. (Johnson - Vol. 2) 5.25. Na questão anterior, podemos ainda afirmar que o número de elétrons contidos em um trecho de 1 metro, medido ao longo do feixe, é igual a: A) 3,0 10 6. B) 2,0 10 6. C) 1,0 10 6. D) 1,0 10 11. E) 2,0 10 11. 5.26. Á intensidade de corrente i num condutor metálico pode ser descrita em termos da velocidade v das cargas q que se movem nesse condutor (elétrons). A expressão que relaciona i com v é: i = n q v S onde n é o número de elétrons livres por unidade de volume e S a área da seção transversal do condutor. Considere o que foi dito acima como verdadeiro. Sabendo-se que para o cobre n = 10 29 elétrons livres/m 3 e que a carga de 1 elétron = é 1,6 10-11 C, qual é, aproximadamente, o valor da

velocidade com que os elétrons se movem em um fio de cobre de 1,0 mm 2 de seção, quando percorrido por urna corrente de 20 A? A) 10 6 m/s. B) 1 m/s. C) 1 cm/s. D) 1 mm/s. 5.27. Ao ligar o interruptor que comanda uma lâmpada, esta acende quase que imediatamente. Pelo resultado do teste anterior, você já sabe que os elétrons que passam pelo interruptor não podem chegar até a lâmpada num intervalo de tempo tão curto. Você é capaz de imaginar uma explicação para o fato da lâmpada acender tão rapidamente? 5.28. A corrente elétrica ao atravessar um condutor sempre produz dois efeitos: térmico e magnético. Em alguns casos especiais ela pode produzir dois outros: químico e luminoso, Como se poderia constatar cada um dos efeitos citados? 8

Diferença de potencial elétrico 9 Fig. 6.1 6.1. Dispomos de um fio condutor no qual desejamos estabelecer uma corrente elétrica de A para B (sentido convencional), como mostra a Fig. 6.1. São sugeridas, a seguir, quatro maneiras para conseguir esse objetivo. Qual delas NÃO nos permite afirmar que isto acontece? A) Ligando o ponto A a um corpo carregado positivamente e B a um corpo neutro. B) Ligando o ponto A a um corpo carregado positivamente e B a um corpo carregado negativamente. C) Ligando o ponto A a um corpo neutro e B a um corpo carregado negativamente. D) Ligando os pontos A e B a corpos descarregados. 6.2. Se ao ligarmos dois condutores isolados, A e B, por um fio condutor, passar corrente elétrica (sentido convencional) de A para B, diremos existir uma diferença de potencial (d.d.p.) entre os dois condutores, sendo que, por convenção, considera-se o potencial de A(V A ) maior que o potencial de B(V B ). Com base nesta informação diga qual o corpo de maior potencial nos itens A, B e C da questão anterior. 6.3. Ao ligarmos dois corpos isolados A e B por um fio condutor, verificamos que não há passagem de corrente de um para o outro. Bastado nesse enunciado, analise as afirmativas: I. A d. d. p. entre os corpos é nula. (V A - V B = 0) 1. II. O potencial de A é igual ao potencial de B (V A = V B ). III. A e B só podem estar descarregados. IV. As cargas de A e B só podem ser iguais (em módulo e espécie). 6.4. O conceito de d. d. p. pode ser estendido a duas seções quaisquer do fio condutor que ligava os dois condutores isolados, citados nas questões anteriores. Assim, se entre as seções A e B de um fio condutor existe uma corrente elétrica de A para B, podemos afirmar que: A) Existe uma d.d.p. entre A e B, sendo V A > V P. B) Existe uma d.d.p. entre A e B, sendo V A < V P. C) Existe uma d.d.p. entre A e B, mas não se pode dizer qual das duas seções tem potencial maior. 6.5. Através de uni fio condutor atravessado por corrente elétrica verifica-se realmente (e não convencionalmente) um deslocamento de: A) Prótons no sentido dos potenciais decrescentes. 1 Neste livro usaremos também os símbolos V AB, ou simplesmente U para representar a d.d.p. entre dois condutores A e B.

B) Prótons no sentido dos potenciais crescentes. C) Elétrons no sentido dos potenciais decrescentes. D) Elétrons no sentido dos potenciais crescentes. 10 6.6. Quando uma corrente elétrica atravessa uma solução de cloreto de sódio verifica-se realmente um deslocamento de: A) Somente íons positivos no sentido dos potenciais decrescentes. B) Somente íons negativos no sentido dos potenciais crescentes. C) íons positivos no sentido dos potenciais decrescentes e de íons negativos no sentido dos potenciais crescentes. D) íons positivos no sentido dos potenciais crescentes e de íons negativos no sentido dos potenciais decrescentes. 6.7. Quando numa ampola contendo um gás ionizado se estabelece uma d.d.p., quais serão as cargas que se movimentam, e em que sentido? Fig. 6.8 6.8. A Fig. 6.8 representa três corpos A, e C, depois de ligados à Terra por um fio condutor, estando indicada a carga inicial de cada um. Qual é, em cada caso, o sentido da corrente elétrica (sentido convencional) no fio? 6.9. Com relação aos corpos da questão anterior é correto afirmar: A) Todos têm potencial maior que o da Terra B) Todos têm potencial menor que o da Terra. C) O potencial de A é maior que o da Terra o de B é menor e o de C é igual. D) O potencial de A é menor que o da Terra o de B é maior e o de C é igual. E) Os potenciais de A e B são maiores que o da Terra e o de C é igual. 6.10. Ao convencionarmos que o potencial elétrico da Terra é nulo, podemos afirma: I. Todo corpo carregado positivamente tem potencial positivo. II. Todo corpo carregado negativamente tem potencial negativo. III. Todo corpo descarregado e isolado tem potencial nulo, isto é, igual ao da Terra

11 Fig. 6.11 6.11. A Fig. 6.11 representa duas placas A e B, que por um processo qualquer são mantidas permanentemente carregadas, de modo que seus potenciais permaneçam constantes. O ponto C está permanentemente ligado Terra. Então, podemos afirmar: A) Somente haverá corrente de A para C. 3) Somente haverá corrente de B para C. C) Somente haverá corrente de C para A. D) Somente haverá corrente de C para B. E) Haverá corrente de A para B. 1) Haverá corrente de B para A. 6.12. Considere os pontos A e B de um fio condutor, sendo o potencial de A maior que o de B. Então, por ação de forças puramente elétricas, uma carga positiva tenderia a se deslocar de A para B. Se fosse possível deslocar uma carga positiva q, desde A até B, as forças elétricas realizariam um trabalho W 2 AB. W A razão AB define, quantitativamente, a d.d.p. entre A e B, ou seja: q W V A - V B = V AB = AB q Pelo exposto, analise as afirmativas abaixo: I. A unidade SI de d.d.p. deveria se chamar joule por coulomb (J/C). II. Esta unidade recebeu o nome particular de volt (V). III. Se para transportar uma carga elétrica de 2,0 C entre dois pontos for necessário realizar um trabalho igual a 100 J, a d.d.p. entre os dois pontos considerados é igual a 50 V. 6.13. Quando uma carga elétrica de 5,0 C se desloca de um ponto A para um ponto B entre os quais existe uma d.d.p. igual a 120 V, o trabalho realizado é igual a: A) 5,0 J. B) 2.4 10 J C) 1,2 10 2 J. D) 6,0 10 2 J 6.14. Uma pilha é um dispositivo capaz de manter entre seus terminais uma d.d.p. Suponha que se ligue por um fio metálico os terminais de uma pilha, entre os quais existe uma d.d.p. de 3,OV, e que ele seja percorrido por uma corrente de intensidade 2,OA. Qual o trabalho realizado sobre as cargas móveis do condutor num intervalo de tempo igual a 4s? 2 Na realidade este trabalho é realizado para transportar através do fio, a carga negativa q desde B até A.

A) 6,0 J. B) 12 J. C) 24 J. D) 2,4 J. E) 1,5 J. 12 6.15. Um galvanômetro também pode servir para verificar se entre dois pontos de um fio condutor existe, ou não, d.d.p., sendo passível graduar a sua escala diretamente em volts. Neste caso ele pode ser usado para medir a d.d.p. e se chama: A) Galvanômetro. B) Amperímetro. C) Potenciômetro. D) Voltímetro.