ATUALIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA OS MUNICÍPIOS DE BOTUCATU E SÃO MANUEL, SP A.R. CUNHA 1, D. MARTINS 2, R.M. RICARTE 3 RESUMO - A classificação climática procura definir os limites geográficos dos diferentes tipos de clima que ocorrem em todo mundo, sendo considerado um estudo básico para áreas afins. Este trabalho atualiza a classificação climática dos municípios Botucatu (Fazenda Lageado) e de São Manuel (Fazenda Experimental de São Manuel) ambas da Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP, Campus de Botucatu. Aplicou-se a metodologia de classificação climática de Köppen nos dados normais de temperatura do ar e precipitação pluviométrica no período de 35 anos (1971 a 2005). Obteve-se para os municípios de Botucatu e de São Manuel, Estado de São Paulo, a mesma classificação do clima, como sendo Cwa, clima temperado quente (mesotérmico) com chuvas no verão e seca no inverno, e a temperatura média do mês mais quente é superior a 22 ºC. Abstract - The climatic classification tries to define the geographical limits of the different climate types that happen in everybody, being considered a basic study for similar areas. This work updates the climatic classification of the municipal districts of Botucatu and of São Manuel, both of the University of Agronomic Sciences - UNESP, Campus of Botucatu. The methodology of climatic classification of Köppen was applied in the normal data of air temperature and precipitation in the period of 35 years (1971 to 2005). For both municipal districts of Botucatu and of São Manuel, State of São Paulo, the climate was characterized as being Cwa, hot climate with rains in the summer and drought in the winter, and the medium temperature of the hottest month is superior to 22 ºC. Palavras-Chave: temperatura do ar, precipitação pluviométrica, climatologia INTRODUÇÃO A classificação climática tem como objetivo a definição dos limites geográficos dos diferentes tipos de clima que ocorrem em todo mundo, sendo considerado um estudo básico para áreas afins. As classificações climáticas possuem três objetivos que se inter-relacionam: ordenar grande quantidade de informações; facilitar a rápida recuperação; e facilitar a comunicação. Para isso, faz-se a descrição e mapeamento das regiões climáticas, necessitando-se identificá-las e classificá-las em diferentes tipos. O número de elementos que devem ser combinados em uma determinada classificação climática depende do propósito a que ela se destina. Por exemplo, uma classificação climática baseada em temperaturas críticas e limites de umidade é satisfatória para o crescimento de certas plantas ou para organismos animais, mas não para fins de 1 Eng. Agr. Dr. Pós-Doutorando pela FAPESP, Depto. de Ciências Exatas, FCAV-UNESP. Jaboticabal, SP. E-mail: arcunha@fca.unesp.br 2 Prof. Dr. Depto. de Recursos Naturais/Ciências Ambientais, FCA-UNESP. Botucatu, SP. E-mail: dinival@fca.unesp.br 3 Aluna de Pós-Graduação em Meteorologia, Universidade Federal da Campina Grande-UFCG. E-mail: michelinericarte@yahoo.com.br
previsão de tempo, sendo assim, importante identificar o fim a que se destina a classificação. A classificação climática de W. Köppen é baseada em valores médios anuais e mensais de temperatura e precipitação e, a vegetação nativa é utilizada para determinar os limites climatológicos de sua classificação, que apresenta cinco grandes climas representados pelas letras A, B, C, D e E, e cada clima é caracterizado mais detalhadamente e recebe duas ou três letras minúsculas do alfabeto. É uma classificação incontestável e usada há mais de 80 anos, possuindo um caráter didático, e permitindo adaptá-la para diferentes níveis, sendo ao mesmo tempo, simples e detalhada. Pensando em possibilitar posteriormente a confecção de um software, VIANA et al. (1997) elaboraram um algoritmo de forma resumida que mostra ordenadamente os passos para a qualificação das diversas regiões, nos tipos e variedades climáticas que compõem a referida classificação. Alguns autores já se utilizaram da metodologia de Köppen para a classificação climática de alguns locais, tais como: DEFFUNE et al. (1994) que classificaram o clima de Maringá (PR) como sendo Cw h, correspondendo à realidade climática local, e no entanto FIGUEIREDO & SUGAHARA (1997) classificaram o clima de Bauru (SP) como sendo Cfa, não caracterizando a realidade local segundo os autores. Ao mesmo tempo que a metodologia de classificação de Köppen é simples, também é detalhada, exigindo cuidados com relação aos dados analisados do local e na caracterização dos diferentes símbolos existentes, podendo-se incorrer em erro o analista no momento da avaliação dos dados normais do local a classificar. O objetivo deste trabalho foi a atualização da classificação climática dos municípios Botucatu (Fazenda Lageado) e de São Manuel (Fazenda Experimental de São Manuel) ambas da Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP, Campus de Botucatu, para a utilização em outras áreas afins da Universidade e comunidade. MATERIAL E MÉTODOS A classificação climática de W. Köppen consiste na divisão do clima mundial em cinco grandes grupos, e esses cinco grupos juntamente com onze principais tipos, fornecem a essência para um conhecimento rudimentar das configurações climáticas do Globo. Ele utiliza-se de símbolos adicionais para fornecer abundância de detalhes e usa valores numéricos para definir limites. Desde que se conheçam os valores observados de temperatura e precipitação pluviométrica, torna-se possível questionar a validade de limites particulares, permitindo também a utilização da classificação à medida que mais dados se tornam disponíveis (VIANELLO & ALVES, 1991). Através da classificação climática de W. Köppen, e utilizando-se de dados normais de temperatura do ar e precipitação pluviométrica medidos em estação meteorológica do Departamento de Recursos Naturais Setor Ciências Ambientais, na Fazenda Lageado da Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP, Campus de Botucatu, SP (22º 51 S de latitude, 48º 26 W de longitude, e 786 m de altitude), e na Fazenda Experimental de São Manuel - UNESP, Campus de Botucatu (22º 46 S de latitude, 48º 34 W de longitude, e 740 m de altitude), determinou-se o tipo climático para os municípios de Botucatu e São Manuel, SP, respectivamente. A análise dos dados obtidos para a posterior classificação, foi feita no período de 35 anos (1971 a 2005), ou seja, determinou-se a temperatura média anual, a temperatura média do mês mais quente e do mês mais frio, a precipitação pluviométrica média anual, a precipitação pluviométrica mínima e máxima de verão, e a precipitação pluviométrica mínima e máxima de inverno.
RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com as Tabelas 1 e 2, confeccionadas a partir de dados de temperatura e precipitação pluviométrica mensal, foi possível caracterizar os climas dos municípios de Botucatu e São Manuel, em função da metodologia de classificação climática de W. Köppen. Município de Botucatu Analisando os dados médios do período de 1971 a 2005, segundo a Tabela 1, para o município de Botucatu, SP, da temperatura média anual, da temperatura média do mês mais quente e do mês mais frio, da precipitação pluviométrica média anual, da precipitação pluviométrica mínima e máxima de verão, e da precipitação pluviométrica mínima e máxima de inverno, temos que: Inicialmente, através de um ábaco de chuvas máximas de verão, e em função da temperatura média anual (21,0 ºC) e a chuva acumulada média anual (1508,8 mm), observou-se que podia pertencer a qualquer um dos grupos A, C ou D. No entanto, com relação à temperatura do mês mais frio, a qual está entre 18 e 3 ºC (17,1 ºC), caracterizouo como C o grupo, clima temperado quente (mesotérmico). Em seguida, para caracterizar o tipo fundamental, recorreu-se a um ábaco de chuvas mínimas no inverno, em função da maior precipitação mensal no inverno (137,2 mm) e a máxima precipitação no verão (333,1 mm), chegando-se ao símbolo f (falta, ausência de estação seca; constantemente úmido, isto é, chuva ou neve em todos os meses; a precipitação média do mês mais seco é superior a 60 mm). No entanto, observa-se que pela descrição desse grupo fundamental f, que este grupo não representa a realidade dos dados analisados, pois no município de Botucatu não existe ausência de estação seca e também não é constantemente úmido com chuvas em todos os meses, sendo que a precipitação média do mês mais seco é inferior a 60 mm (11,1 mm); sendo o símbolo f não adequado para o município de Botucatu, SP. Assim sendo, como os ábacos não se ajustaram aos dados analisados, recorreu-se à lista de símbolos, obtendo-se como tipo fundamental o w (a época mais seca coincide com o inverno no hemisfério correspondente (de winter = inverno), comportando pelo menos um mês com precipitação, em média inferior a 60 mm; e a razão entre as precipitações mensais mínima e máxima tem que ser inferior a 1/10), o qual ajustou-se perfeitamente, pois a época mais seca coincide com o inverno, e quase todo o período analisado tem precipitação mensal mínima de inverno inferior a 60 mm, sendo que apenas o mês de julho do ano de 1976 apresentou uma precipitação superior a esse valor (93,3 mm), e a razão entre as precipitações mensais mínima de inverno e máxima de verão é inferior a 1/10 (11,1 333,1 = 0,033). Isto é possível observar segundo as características do balanço hídrico normal mensal de Botucatu, SP (Figura 1). E finalmente, através de uma tabela que traz os limites de subdivisões dos grupos C e D, foi identificado o terceiro símbolo em função da temperatura média do mês mais quente, obtendo-se o símbolo a, pois a temperatura média do mês mais quente é superior a 22 ºC (24,3 ºC), o qual se ajustou perfeitamente aos dados analisados. Portanto, no período analisado para o município de Botucatu, SP, caracterizou-se o clima como sendo Cwa, clima temperado quente (mesotérmico) com chuvas no verão e seca no inverno, e a temperatura média do mês mais quente é superior a 22 ºC.
300 Balanço Hídrico Normal Mensal 250 200 mm 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Precipitação ETP ETR Figura 1. Balanço hídrico normal mensal para Botucatu, SP. UNESP. Município de São Manuel Utilizando-se do mesmo procedimento, foi também identificado o clima para o município de São Manuel, SP, através dos dados médios do período de 1971 a 2005 (Tabela 2). Assim, através de um ábaco de chuvas máximas de verão, e em função da temperatura média anual (20,9 ºC) e a chuva acumulada média anual (1397,9 mm), observou-se que podia pertencer a qualquer um dos grupos A, C ou D. No entanto, com relação à temperatura do mês mais frio, a qual está entre 18 e 3 ºC (16,9 ºC), caracterizouo como C o grupo, clima temperado quente (mesotérmico). Em seguida, para caracterizar o tipo fundamental, recorreu-se a um ábaco de chuvas mínimas no inverno, em função da maior precipitação mensal no inverno (130,6 mm) e a máxima precipitação no verão (299,8 mm), chegando-se ao símbolo f. Pela descrição desse grupo fundamental f, o qual não representa a realidade dos dados analisados do município de São Manuel, não existindo ausência de estação seca e também não é constantemente úmido com chuvas em todos os meses, sendo que a precipitação média do mês mais seco é inferior a 60 mm (10,8 mm); sendo o símbolo f não adequado como tipo fundamental para o município de São Manuel, SP. Assim sendo, como os ábacos não se ajustaram aos dados analisados, recorreu-se à lista de símbolos, obtendo-se como tipo fundamental o w, o qual ajustou-se perfeitamente, pois a época mais seca coincide com o inverno, e quase todo o período analisado tem precipitação mensal mínima de inverno inferior a 60 mm, sendo que apenas o mês de julho do ano de 1976 apresentou uma precipitação superior a esse valor (67,2 mm), e a razão entre as precipitações mensais mínima de inverno e máxima de verão é inferior a 1/10 (10,8 299,8 = 0,036). Isto é possível observar segundo as características do balanço hídrico normal mensal de São Manuel, SP (Figura 2). E finalmente, através de uma tabela que traz os limites de subdivisões dos grupos C e D, foi identificado o terceiro símbolo em função da temperatura média do mês mais quente, obtendo-se o símbolo a, pois a temperatura média do mês mais quente é superior a 22 ºC (24,2 ºC), o qual se ajustou perfeitamente aos dados analisados.
Portanto, no período analisado para o município de São Manuel, SP, caracterizou-se o clima como sendo também Cwa, clima temperado quente (mesotérmico) com chuvas no verão e seca no inverno, e a temperatura média do mês mais quente é superior a 22 ºC. 250 Balanço Hídrico Normal Mensal 200 mm 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Precipitação ETP ETR Figura 2. Balanço hídrico normal mensal para São Manuel, SP. UNESP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEFFUNE, G., DELAVALENTINA, D.J., GALVANI, E., AVANCINI, M. Classificação climática e índices de aridez para Maringá-PR, de 1976/1992. Boletim de Geografia- Universidade Estadual de Maringá, Ano 12, Junho, 1994. FIGUEIREDO, J.C., SUGAHARA, S. Classificação climática e o aspecto climatológico da cidade de Bauru. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 10, 1997, Piracicaba, SP. Anais... Piracicaba: Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 1997. p.377-9. VIANA, T.V.A., BASTOS, E.A., ALVES, D.R.B., FOLEGATTI, M.V. Algoritmo da classificação climática de Köppen. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 10, 1997, Piracicaba, SP. Anais... Piracicaba: Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 1997. p.255-9. VIANELLO, R.L., ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa, UFV: Impr. Univ., 1991. 449p.
TABELA 1. Valores de temperatura e precipitações pluviométricas mensais, e temperaturas médias e totais pluviométricos anuais.. Período: 1971 a 2005. Botucatu, SP. UNESP. ANO TEMPERATURA ( o C) PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA (mm) TEMP. MÉDIA PRECIP. MÉDIA ANUAL (+) QUENTE (+) FRIO MÁX.VERÃO MÁX.INVERNO MÊS>PRECIP. MÊS<PRECIP. ANUAL 1971 25,7 (FEV) 16,7 (JUN) 200,8 (MAR) 137,9 (JUN) 200,8 (MAR) 12,1 (AGO) 20,6 1186,7 1972 23,2 (MAR, DEZ) 17,0 (JUL) 379,2 (JAN) 135,0 (JUL) 379,2 (JAN) 6,2 (JUN) 20,3 1884,4 1973 25,0 (FEV) 17,6 (AGO) 211,8 (DEZ) 85,4 (ABR) 211,8 (DEZ) 28,7 (AGO) 20,9 1120,0 1974 24,2 (FEV) 16,7 (JUN) 468,4 (MAR) 116,0 (JUN) 468,4 (MAR) 0,0 (JUL) 20,6 1423,0 1975 23,8 (FEV) 16,5 (JUL) 400,1 (NOV) 67,6 (ABR) 400,1 (NOV) 0,8 (AGO) 21,0 1314,7 1976 23,4 (JAN) 16,2 (JUL) 228,1 (FEV) 202,6 (SET) 228,1 (FEV) 93,3 (JUL) 19,9 1902,1 1977 25,0 (FEV) 18,0 (JUN) 387,4 (DEZ) 112,3 (ABR) 387,4 (DEZ) 5,6 (AGO) 21,2 1507,3 1978 23,8 (FEV) 17,0 (JUN) 279,1 (MAR) 150,3 (MAI) 279,1 (MAR) 2,6 (ABR) 20,5 1485,1 1979 23,5 (FEV) 16,4 (JUL) 226,1 (DEZ) 181,8 (SET) 226,1 (DEZ) 0,0 (JUN) 20,3 1332,3 1980 24,3 (MAR) 17,4 (JUN) 358,2 (JAN) 163,2 (ABR) 358,2 (JAN) 1,6 (JUL) 20,9 1587,7 1981 24,4 (FEV) 15,8 (JUL) 367,6 (JAN) 91,0 (JUN) 367,6 (JAN) 14,4 (JUL) 20,7 1285,4 1982 23,9 (FEV) 18,0 (MAI) 347,2 (JAN) 220,4 (JUN) 347,2 (JAN) 20,0 (SET) 20,6 1904,8 1983 23,8 (FEV) 17,0 (JUN) 391,8 (JAN) 286,8 (MAI) 391,8 (JAN) 0,0 (AGO) 20,7 2247,0 1984 25,8 (FEV) 18,1 (AGO) 196,2 (JAN) 104,2 (AGO) 196,2 (JAN) 0,0 (JUN) 21,5 939,0 1985 24,0 (FEV) 16,4 (JUL) 355,7 (FEV) 151,1 (ABR) 355,7 (FEV) 11,0 (JUL) 20,7 1459,6 1986 24,3 (JAN) 17,1 (JUL) 396,4 (DEZ) 164,6 (AGO) 396,4 (DEZ) 2,3 (JUN) 21,1 1568,1 1987 24,1 (JAN) 16,7 (JUN) 264,3 (NOV) 233,9 (MAI) 264,3 (NOV) 15,7 (AGO) 20,9 1653,7 1988 24,9 (JAN) 15,6 (JUL) 207,6 (JAN) 93,4 (MAI) 207,6 (JAN) 0,0 (AGO) 20,9 1304,9 1989 23,3 (FEV, MAR) 16,6 (JUL) 425,5 (JAN) 109,3 (JUL) 425,5 (JAN) 38,9 (ABR) 20,2 1730,7 1990 24,5 (NOV) 16,2 (JUL) 336,2 (MAR) 97,0 (SET) 336,2 (MAR) 17,8 (JUN) 21,1 1617,3 1991 23,3 (DEZ) 17,4 (JUL) 426,1 (MAR) 144,5 (ABR) 426,1 (MAR) 9,6 (AGO) 20,9 1934,0 1992 23,7 (JAN) 17,5 (JUL) 278,8 (MAR) 146,4 (SET) 278,8 (MAR) 2,5 (JUN) 20,8 1545,4 1993 24,2 (NOV) 17,4 (JUN) 319,9 (FEV) 240,6 (SET) 319,9 (FEV) 8,5 (JUL) 21,2 1562,9 1994 25,2 (FEV) 17,2 (JUN) 312,9 (JAN) 59,7 (ABR) 312,9 (JAN) 0,0 (AGO) 21,8 1204,9 1995 24,9 (JAN) 18,6 (JUN) 385,8 (JAN) 95,8 (JUL) 385,8 (JAN) 0,0 (AGO) 21,4 1767,6 1996 24,3 (FEV) 17,0 (JUL) 312,4 (MAR) 166,0 (SET) 312,4 (MAR) 0,7 (JUL) 21,1 1468,4 1997 24,3 (DEZ) 17,1 (JUN) 485,0 (JAN) 132,7 (JUN) 485,0 (JAN) 14,6 (AGO) 21,5 1682,5 1998 25,1 (JAN) 16,9 (JUN) 345,2 (FEV) 135,5 (MAI) 345,2 (FEV) 13,0 (JUN) 21,3 1491,0 1999 24,0 (FEV) 17,0 (JUN) 400,1 (JAN) 97,5 (JUN) 400,1 (JAN) 0,0 (AGO) 21,0 1281,2 2000 24,4 (OUT) 16,5 (JUL) 227,9 (FEV) 127,9 (SET) 227,9 (FEV) 10,3 (MAI) 21,4 1301,8 2001 24,7 (FEV) 17,6 (JUN) 322,2 (JAN) 91,0 (MAI) 322,2 (JAN) 24,9 (ABR) 21,7 1598,9 2002 25,1 (OUT) 17,6 (JUL) 271,3 (JAN) 103,7 (MAI) 271,3 (JAN) 0,0 (JUN) 22,2 1343,1 2003 25,1 (FEV) 17,7 (AGO) 412,0 (JAN) 87,5 (ABR) 412,0 (JAN) 14,9 (SET) 21,5 1454,6 2004 23,1 (FEV) 16,8 (JUL) 302,0 (JAN) 133,5 (MAI) 302,0 (JAN) 0,2 (AGO) 20,8 1330,4 2005 23,7 (FEV) 17,8 (JUL) 428,4 (JAN) 120,8 (MAI) 428,4 (JAN) 18,7 (JUL) 21,4 1395,9 MÉDIA 24,3 17,1 333,1 136,8 333,1 11,1 21,0 1508,8
TABELA 2. Valores de temperatura e precipitações pluviométricas mensais, e temperaturas médias e totais pluviométricos anuais. Período: 1971 a 2005. São Manuel, SP. UNESP. ANO TEMPERATURA ( o C) PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA (mm) TEMP. MÉDIA PRECIP. MÉDIA ANUAL (+) QUENTE (+) FRIO MÁX.VERÃO MÁX.INVERNO MÊS>PRECIP. MÊS<PRECIP. ANUAL 1971 25,3 (FEV) 17,2 (JUN) 312,5 (MAR) 112 (JUN) 312,5 (MAR) 5,0 (AGO) 20,8 1109,3 1972 24,9 (DEZ) 16,5 (JUL) 371,2 (JAN) 148,7 (JUL) 371,2 (JAN) 7,8 (JUN) 20,4 1659,3 1973 25,5 (FEV) 17,2 (AGO) 234,9 (MAR) 65,1 (JUN) 234,9 (MAR) 38,4 (ABR) 20,8 1210,2 1974 23,6 (FEV) 16,0 (JUN) 464,0 (MAR) 123,0 (JUN) 464,0 (MAR) 0,0 (JUL) 19,9 1516,2 1975 23,8 (MAR) 16,4 (JUL) 350,5 (NOV) 74,0 (ABR) 350,5 (NOV) 0,0 (AGO) 20,9 1191,5 1976 23,4 (DEZ) 15,4 (JUN) 296,1 (NOV) 220,4 (MAI) 296,1 (NOV) 67,2 (ABR) 19,3 1916,5 1977 23,0 (FEV) 16,0 (JUN) 312,5 (JAN) 114,0 (SET) 312,5 (JAN) 6,5 (AGO) 19,7 1437,0 1978 24,1 (JAN) 17,0 (JUN) 268,0 (MAR) 180,0 (MAI) 268,0 (MAR) 0,0 (ABR) 20,8 1308,0 1979 23,4 (FEV) 15,8 (JUL) 197,0 (DEZ) 131,6 (SET) 197,0 (DEZ) 0,0 (JUN) 20,4 981,1 1980 23,8 (MAR) 16,8 (JUN) 351,0 (DEZ) 113,0 (ABR) 351,0 (DEZ) 0,0 (JUL) 20,8 1381,5 1981 24,1 (FEV) 15,2 (JUL) 318,0 (JAN) 113,0 (JUN) 318,0 (JAN) 12,0 (JUL) 20,5 1246,0 1982 23,8 (FEV) 19,4 (MAI) 318,0 (DEZ) 110,8 (JUN) 318,0 (DEZ) 21,0 (AGO,SET) 21,5 1718,3 1983 23,9 (FEV) 17,9 (JUN) 340,0 (JAN) 260,0 (MAI) 340,0 (JAN) 0,0 (AGO) 21,2 2013,0 1984 26,0 (FEV) 18,6 (AGO) 209,0 (JAN) 98,0 (AGO) 209,0 (JAN) 0,0 (JUN) 21,9 975,0 1985 24,3 (FEV) 16,4 (JUL) 228,0 (FEV) 175,5 (ABR) 228,0 (FEV) 15,0 (JUL) 21,3 1072,5 1986 24,3 (JAN) 17,7 (JUL) 405,0 (DEZ) 154,0 (AGO) 405,0 (DEZ) 0,0 (JUN) 21,5 1655,0 1987 24,5 (JAN) 17,6 (JUN) 268,0 (FEV) 186,0 (MAI) 268,0 (FEV) 13,0 (AGO) 21,3 1510,0 1988 25,5 (JAN) 15,4 (JUL) 251,0 (JAN) 110,0 (MAI) 251,0 (JAN) 0,0 (JUL,AGO) 21,2 1421,0 1989 23,5 (FEV,MAR) 16,0 (JUL) 409,0 (JAN) 99,0 (JUL) 409,0 (JAN) 43,0 (AGO) 20,3 1525,6 1990 24,4 (FEV) 16,1 (JUL) 291,2 (MAR) 86,0 (AGO) 291,2 (MAR) 25,0 (JUN) 21,1 1579,2 1991 23,9 (NOV) 17,4 (JUL) 302,0 (FEV) 144,0 (ABR) 302,0 (FEV) 16,0 (AGO) 21,2 1642,0 1992 24,4 (JAN) 17,9 (JUL) 250,5 (FEV) 145,8 (ABR) 250,5 (FEV) 3,0 (JUN) 21,3 1467,0 1993 24,9 (JAN) 17,7 (JUN) 296,0 (FEV) 209,5 (SET) 296,0 (FEV) 8,0 (JUL) 21,9 1546,5 1994 25,6 (FEV) 18,3 (JUN) 294,0 (DEZ) 70,5 (ABR) 294,0 (DEZ) 0,0 (AGO,SET) 21,9 1184,0 1995 24,9 (ABR) 18,2 (JUN) 270,0 (FEV) 175,0 (MAI) 270,0 (FEV) 0,0 (AGO) 21,4 1415,8 1996 24,4 (JAN) 17,5 (JUL) 276,6 (DEZ) 119,0 (SET) 276,6 (DEZ) 5,0 (JUL) 21,5 1326,7 1997 24,6 (DEZ) 17,2 (JUN) 552,0 (JAN) 160,0 (JUN) 552,0 (JAN) 9,0 (AGO) 21,6 1585,0 1998 24,6 (MAR) 16,7 (JUN) 330,0 (FEV) 107,0 (MAI) 330,0 (FEV) 15,0 (JUN,JUL) 21,1 1525,0 1999 24,2 (MAR) 17,3 (JUN) 213,0 (JAN) 93,0 (JUN) 213,0 (JAN) 0,0 (AGO) 20,6 964,0 2000 23,6 (OUT) 17,4 (JUL) 269,7 (FEV) 91,0 (SET) 269,7 (FEV) 11,0 (ABR) 21,2 1373,2 2001 24,2 (JAN) 16,4 (JUN) 245,0 (JAN) 89,5 (MAI) 245,0 (JAN) 24,0 (ABR) 20,7 1401,0 2002 24,5 (OUT) 16,3 (JUL) 168,0 (FEV) 135,5 (MAI) 168,0 (FEV) 0,0 (JUN) 21,4 1076,5 2003 24,2 (FEV) 16,9 (AGO) 281,5 (MAR) 105,0 (ABR) 281,5 (MAR) 17,0 (SET) 20,5 1343,5 2004 22,3 (JAN) 15,9 (JUL) 243,5 (JAN) 145,0 (ABR) 243,5 (JAN) 0,0 (AGO) 19,9 1361,5 2005 22,8 (JAN, FEV) 16,3 (JUL) 306,0 (JAN) 108,0 (MAI) 306,0 (JAN) 16,0 (JUL) 20,6 1289,0 MÉDIA 24,2 16,9 299,8 130,6 299,8 10,8 20,9 1397,9