Ministério da Cultura Área/Departamento: Cultura e Patrimônio PRESS RELEASE Outubro/2011 IPHAN PROMOVE A 6ª EDIÇÃO DO CAFÉ COM PROSA NA CASA DO PATRIMÔNIO EM GOIÂNIA/GOIÁS O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por meio da sua Superintendência no Estado de Goiás promove neste mês de outubro, mais uma edição do Café com Prosa. Evento que visa abrir as portas da Casa do Patrimônio em Goiânia-GO para a comunidade em geral por meio da realização de eventos culturais e palestras sobre o patrimônio cultural brasileiro. Casa do Patrimônio - Sede da Superintendência do Iphan no Estado de Goiás. Foto: Acervo do Iphan/GO. Ano 2011. Do século XIX à Lapa contemporânea: um passeio musical pelo Rio de Janeiro, esse é o tema do primeiro evento da 6ª edição do Café com Prosa. O evento será realizado na quintafeira (06/10/2011), às 14h, na sede da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Estado de Goiás. A cada edição, a Superintendência do Iphan no Estado de Goiás recebe convidados especiais para falar sobre temas diversos. Nesta edição, o convidado para falar sobre o Chorinho e Samba será o músico, jornalista, escritor e professor doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luís Filipe de Lima, cuja tese defendida em 2001 apresenta um estudo sobre a Comunicação Intercultural: o choro, expressão musical brasileira. Além disso, Luís Filipe de Lima é autor de livros e artigos sobre música popular. Diretor musical de espetáculos como "Sassaricando e o Rio inventou a marchinha" e "É com esse que eu vou"; é idealizador e diretor artístico das séries de shows "Noel Rosa, um novo século", "Alô... Alô? 100 anos de Carmen Miranda", "Samba de breque e outras bossas", "Samba Guardado: 70 sambas inéditos de ontem e de hoje", "Ismael Silva: Deixa Falar", "Lamartine em Revista", "Lupicínio!", "Sete Cordas: Um Violão Brasileiro" e "Partido- Alto: Samba de Fato" no CCBB do RJ, DF e SP, sendo também, responsável por concepção artística, pesquisa, roteiros, arranjos e direção musical de cada uma das séries. É o produtor
Palestra sobre Arqueologia na 5ª Edição do Café com Prosa. Ano 2010. Sede da Superintendência do Iphan no Estado de Goiás. Foto: Acervo do Iphan/GO. musical de mais de 20 discos e dirigiu ao longo da última década, seis caravanas do Projeto Pixinguinha Funarte-Petrobras. O Café com Prosa é parte de um programa de âmbito nacional denominado Casas do Patrimônio que, tem como objetivo abrir as portas das Superintendências Estaduais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ao público e, transformar a casa em um espaço de referência onde são promovidos encontros e debates sobre o patrimônio cultural. É um evento que se reveste de grande relevância no cumprimento da missão institucional do Iphan, pois, além de proporcionar aos participantes palestras e discussões sobre os vários temas relacionados ao patrimônio cultural, esses encontros promovem a aproximação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) com outras instituições públicas e privadas, com gestores públicos, pesquisadores, técnicos, professores, estudantes e, com a comunidade em geral. Desde 2008, a Superintendência do Iphan em Goiás realiza nos jardins de sua sede as edições do Café com Prosa de forma agradável e proveitosa. É um momento propício para se prosear sobre as várias facetas do Patrimônio Cultural Brasileiro com especialistas da área, sempre acompanhado de um bom cafezinho e uns quitutes regionais. Ao abordar vários temas relacionados à arquitetura, à arqueologia, ao patrimônio material e imaterial, dentre outros, a instituição fomenta a ampliação do conhecimento acerca desses temas e enriquece o debate sobre os objetos de trabalho da instituição no Estado de Goiás. Essa é uma oportunidade que, temos para abrir a casa para a discussão de variados temas que envolvem o campo do patrimônio cultural, apresentarmos o trabalho que tem sido realizado pela Superintendência do Iphan no Estado de Goiás e construirmos parcerias, diz a Superintendente do Iphan/GO, Salma Saddi. 5ª Edição do Café com Prosa. Ano 2010. Sede da Superintendência do Iphan no Estado de Goiás. Foto: Acervo do Iphan/GO. Confira a data, horário e o local do evento e Participe!
OUTRAS INFORMAÇÕES: Superintendência do IPHAN em Goiás Rua 84, 61 Setor Sul. Goiânia-Goiás. CEP 74080-400 Telefones: (62) 3224-6402/3224-1310 Fax: (62) 3224-6527 Site: www.iphan.gov.br Endereço eletrônico: welbia.dias@iphan.gov.br (Setor de Comunicação) NOTA BIOGRÁFICA DO PALESTRANTE Luís Filipe de Lima, carioca de 1967, é músico violonista, arranjador, compositor e produtor musical, jornalista, escritor e professor. É Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ; sua tese Comunicação Intercultural: o choro, expressão musical brasileira, defendida em 2001, recebeu orientação acadêmica de Muniz Sodré. É Mestre também pela ECO/UFRJ, onde apresentou dissertação sobre a música dos cultos afro-brasileiros. Em parceria com Muniz Sodré, escreveu o livro Um Vento Sagrado, editado pela Mauad em 1996. Publicou ainda Oxum, a mãe da água doce (Pallas, em 2007). Tem escrito artigos sobre música popular em revistas especializadas e realizou, com bolsa da Rio Arte, a pesquisa de Sete Cordas: Um Violão Brasileiro, que trata da memória do instrumento no Brasil. Em maio e junho de 2002, ministrou no Museu da Imagem e do Som
(MIS/RJ) o curso História do Samba Urbano Carioca. Desde 2007 é vice-presidente da Associação de Amigos do MIS/RJ. Desde 2008 é membro do júri do prêmio Estandarte de Ouro, concedido pelo jornal O Globo às escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro e desde junho de 2010, é o Gerente de Música da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. São seus a produção musical e os arranjos do disco duplo Sassaricando e o Rio inventou a marchinha (Biscoito Fino, 2007), com Eduardo Dussek, Soraya Ravenle, Alfredo Del Penho, Pedro Paulo Malta, Juliana Diniz e Sabrina Korgut. Produziu os discos do violinista Nicolas Krassik (Na Lapa Rob Digital, 2004; Caçuá Rob Digital, 2006; Odilê, odilá Rob Digital, 2009), do cantor Pedro Miranda (Pimenteira independente, 2009), do compositor e cavaquinista João Callado (Biscoito Fino, 2009), do grupo Cambada Mineira (Meu recado Rob Digital, 2006), do compositor Osvaldo Pereira (As árvores Dubas, 2004; Serenata independente, com patrocínio da Petrobrás, 2006) e do sambista Eduardo Gallotti (Gallotti, o samba das rodas Carioca Discos, 2002), dividindo a produção deste último com Cláudio Jorge e Paulinho Albuquerque. É o diretor musical e autor da trilha sonora do longa-metragem O Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen, lançado em 2007. O idealizador e diretor geral das séries de shows Noel Rosa, Um Novo Século (CCBB/SP, novembro e dezembro de 2010), Alô, alô... 100 anos de Carmen Miranda (CCBB/RJ, SP e BSB e mais 12 capitais pelo circuito CCBB itinerante, abril a novembro de 2009), Partido-Alto: Samba de Fato (CCBB/RJ, fevereiro de 2003), Sete Cordas: Um Violão Brasileiro (CCBB/SP, maio de 2003), Lupicínio (CCBB/DF, setembro de 2003), Lamartine em Revista (CCBB/RJ, janeiro de 2004), Viva Lupicínio! (CCBB/RJ, setembro de 2004), Ismael Silva: Deixa Falar (CCBB/RJ, fevereiro de 2005), Samba Guardado: 70 sambas inéditos de ontem e de hoje (CCBB/RJ, fevereiro de 2006), Samba de breque e outras bossas (CCBB/DF, agosto de 2006 e CCBB/RJ, fevereiro de 2007), sendo responsável por concepção artística, pesquisa, roteiros, arranjos, direção musical e cênica de cada uma das séries. Nestes espetáculos, dirigiu artistas como Elza Soares, Nei Lopes, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Arlindo Cruz, Zé Renato, Monica Salmaso, Rita Ribeiro, Roberta Sá, Pedro Luís, Jards Macalé, Claudio Nucci, Leo Jaime, Eduardo Dussek, Xangô da Mangueira, Soraya Ravenle, Moacyr Luz, Marcos Sacramento, entre outros. Foi o coordenador musical da série Brasil de Todos os Sambas (CCBB/RJ, janeiro e fevereiro de 2004; CCBB/SP, setembro de 2005), que focalizou o samba da Bahia, do Maranhão, de São Paulo e de Minas Gerais em cada um de seus quatro shows. Em 2005 dirigiu, a convite da Funarte, duas caravanas de shows do Projeto Pixinguinha. A primeira, no mês de agosto, estrelada por Ceumar, Zé Mulato e Cassiano e o quinteto Abaporu. A segunda, no mês de setembro, liderada por Cida Moreira, Henrique Cazes e Sérgio Souto. Em 2006, dirigiu mais duas caravanas do Projeto: uma com Jane Duboc, Maurício Carrilho e Celso Adolfo, em março; outra com Fátima Guedes, Nei Lopes e
Genésio Tocantins, em abril. Em 2007 é convidado para a equipe da Curadoria do Projeto, dirigindo também quatro caravanas, com as duplas Zé Renato e Marianna Leporace, Paulinho Moska e Eduardo Neves, João Bosco e PianOrquestra, Eduardo Dussek e Babilak Bah. Estudou violão com Lourenço Baeta, Billy Teixeira e Horondino Silva, o Dino, com quem se especializou no violão de sete cordas. Estudou bandolim com Joel Nascimento e Afonso Machado, desde os treze anos. Também percussionista autodidata, Luís Filipe é frequentador assíduo das rodas de samba e choro cariocas, onde começou a se profissionalizar: tocou em bares e casas noturnas como o antigo Mandrake, em Botafogo, no Sobrenatural, em Santa Teresa, no antigo Encontros Cariocas, ao lado de Noca da Portela, e na Casa da Mãe Joana, em São Cristóvão, entre muitos outros. Luís Filipe vem acompanhando sambistas como D. Ivone Lara, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Elton Medeiros, Wilson Moreira, Nei Lopes, Elza Soares, Moacyr Luz, Walter Alfaiate, Nelson Sargento, Délcio Carvalho, Wilson das Neves, Bezerra da Silva, Cristina Buarque e Monarco. Desde 1993 se apresenta nos desfiles do Simpatia É Quase Amor, bloco carnavalesco de Ipanema, do qual é também um de seus organizadores. Na área do choro, tem acompanhado os solistas Pedro Amorim, Henrique Cazes, Dirceu Leite, Eduardo Neves, Rui Alvim, Nicolas Krassik e Alexandre Romanazzi, entre outros. Apresentou-se nos ciclos dedicados a Ataulfo Alves, Nelson Cavaquinho e Zé Kéti, no CCBB/RJ. Compositor, é parceiro de Nei Lopes e Cláudio Jorge, entre outros. Seu choro Joãozinho na Gafieira foi gravado pelo grupo Rabo de Lagartixa (independente, 1998). O choro Esquisito, gravado com seu arranjo, está no disco de Heitor dos Prazeres Filho (independente, 1996). Em 1996, assinou a direção cênica e musical do espetáculo teatral Rio que Sempre Riu, no Teatro II do CCBB. Autor de trilhas para teatro foi o diretor musical de Noel, Feitiço da Vila, com o ator Marcelo Serrado, em cartaz no teatro Laura Alvim, em 1998, e no Teatro Hilton, em São Paulo, no primeiro semestre de 2000. Foi o responsável pelos arranjos do musical Você Não Passa de Uma Mulher, em cartaz nos teatros Cândido Mendes e João Theotônio (1994/95).