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Transcrição:

LEI N 0039/2006 Dispõe sobre o Plano de Carreira do Magistério Público Municipal de Urandi e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE URANDI, Estado da Bahia, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1. Esta Lei dispõe sobre a instituição, implantação e gestão do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal de Urandi. Art. 2. Para efeitos desta Lei, entende-se por: I. Rede Municipal de Ensino o conjunto de instituições e órgãos que realiza atividades de educação sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer; I IV. Magistério Público Municipal o conjunto de profissionais da educação, titulares dos cargos de Professor I, Professor II e Coordenador Pedagógico do ensino público municipal; Professor I o titular do cargo da Carreira do Magistério Público Municipal, com função de docência na Educação Infantil e/ ou nas 04 (quatro) séries iniciais do Ensino Fundamental; Professor II o titular do cargo da Carreira do Magistério Público Municipal, com função de docência nas 04 (quatro) séries finais do Ensino Fundamental; V. Coordenador Pedagógico o titular do cargo na Carreira do Magistério Público Municipal, com funções de suporte pedagógico direto à docência; VI. Funções de Magistério as atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência, aí incluídas as de administração escolar, coordenação, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional. CAPÍTULO II DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL Seção I Dos Princípios Basilares

Art. 3. Os profissionais da educação que compõem o Quadro Efetivo do Magistério Público Municipal de Urandi serão regidos pelo regime jurídico estatutário. Art. 4. A Carreira do Magistério Público Municipal tem como princípios basilares: I. o ingresso no Quadro Efetivo do Magistério Público Municipal exclusivamente através de concurso público, conforme determinação constitucional; I IV. a profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação ao magistério e qualificação profissional, com remuneração condigna e condições adequadas de trabalho; a valorização do desempenho, da qualificação e do conhecimento; a progressão através de mudança de nível de habilitação e de promoções periódicas; V. período reservado a estudos, planejamentos e avaliações, incluídos na jornada de trabalho. Seção II Da Estrutura da Carreira Subseção I Disposições Gerais Art. 5. A Carreira do Magistério Público Municipal é integrada pelos cargos de provimento efetivo de Professor I, Professor II e Coordenador Pedagógico, sendo estruturada em 06 (seis) classes. 1. Cargo é o lugar na organização do serviço público correspondente a um conjunto de atribuições com estipêndio específico, denominação própria, número certo e remuneração pelo Poder Público, nos termos da lei. 2. Classe é o agrupamento de cargos genericamente semelhantes em que se estrutura a Carreira. 3. A Carreira do Magistério Público Municipal abrange o Ensino Fundamental e a Educação Infantil. 4. Constitui requisito para ingresso na Carreira, a formação: I. em nível superior, em curso de licenciatura plena ou curso normal superior, admitida como formação mínima a obtida em nível médio na modalidade normal, para o cargo de Professor I; em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente a áreas do conhecimento específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente, para o cargo de Professor II;

I em nível superior, em curso de graduação plena em Pedagogia ou outra licenciatura com pós-graduação específica em Educação, para o cargo de Coordenador Pedagógico. 5. Constitui requisito adicional para o ingresso na Carreira, no cargo de Coordenador Pedagógico, a experiência de 02 (dois) anos de docência. 6. O ingresso na Carreira dar-se-á na classe e nível iniciais de cada cargo da Carreira. 7. A primeira mudança de nível correspondente à habilitação somente ocorrerá no exercício seguinte à aprovação do servidor no estágio probatório. Art. 6. As classes constituem a linha de promoção da Carreira do titular de cargo de magistério e são designadas pelas letras de A a F. Art. 7. Os níveis referentes à habilitação do titular de cargo da Carreira são: I. para cargo de Professor I: a) Nível Especial 1 formação em nível médio, na modalidade normal; b) Nível 1 formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente a áreas específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente; c) Nível 2 formação em nível de pós-graduação, em cursos na área de educação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas; d) Nível 3 formação em nível de mestrado, em curso strictu sensu na área de educação; e) Nível 4 formação em nível de doutorado, em curso strictu sensu na área de educação. para o cargo de Professor II: a) Nível 1 formação de nível superior, em curso de licenciatura plena, ou outra graduação correspondente a áreas específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente; b) Nível 2 formação em nível de pós-graduação, em cursos na área de educação, com duração mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas; c) Nível 3 formação em nível de mestrado, em curso strictu sensu na área de educação;

d) Nível 4 formação em nível de doutorado, em curso strictu sensu na área de educação. I para o cargo de Coordenador Pedagógico: a) Nível 1 formação de nível superior, em curso de graduação plena em Pedagogia, ou outra licenciatura com pós-graduação específica em Educação; b) Nível 2 formação em nível de pós-graduação em Educação, com duração mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas; c) Nível 3 formação em nível de mestrado, em curso strictu sensu na área de educação; d) Nível 4 formação em nível de doutorado, em curso strictu sensu na área de educação. 1. A mudança de nível é automática e vigorará no exercício seguinte àquele em que o interessado apresentar o comprovante da nova habilitação e que tenha cumprido o interstício para o estágio probatório, consoante 7 do art. 5. 2. A apresentação do comprovante da nova habilitação de que trata o parágrafo anterior deverá ser feita pelo interessado até o último dia útil do mês de junho do exercício anterior à mudança de nível pleiteada. 3. O nível é pessoal e não se altera com a promoção. Seção III Da Promoção Art. 8. Promoção é a passagem do titular de cargo de Carreira de uma classe para outra imediatamente superior. 1. A promoção decorrerá de avaliação que considerará o desempenho, a qualificação em instituições credenciadas e os conhecimentos do profissional da educação. 2. A promoção será concedida ao titular de cargo de magistério que tenha cumprido o interstício de 04 (quatro) anos de efetivo exercício e alcançado o número de pontos estabelecidos no Regulamento de Promoções. 3. A avaliação de desempenho será realizada anualmente, enquanto a pontuação de qualificação e a avaliação de conhecimentos ocorrerão a cada 04 (quatro) anos. 4. A avaliação de desempenho, a aferição da qualificação e a avaliação de conhecimentos serão realizadas de acordo com os critérios definidos no Regulamento de Promoções elaborado pela Comissão de Gestão do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal e aprovado pelo Chefe do Executivo Municipal.

5. A avaliação de conhecimentos do titular de cargo de Carreira do magistério público municipal abrangerá, além de conhecimentos pedagógicos, a área curricular em que, nos casos de Professor I e Professor II, exerça a docência. 6. A pontuação para promoção será determinada pelo Regulamento. 7. As promoções serão realizadas anualmente, na forma do Regulamento, e publicadas no Dia do Professor. Seção IV Da Qualificação Profissional Art. 9. A qualificação profissional, objetivando o aprimoramento permanente do ensino e a progressão da Carreira, será assegurada através de cursos de formação, aperfeiçoamento ou especialização, em instituições credenciadas, de programas de aperfeiçoamento em serviços e de outras atividades de atualização profissional, observados os programas prioritários, em especial o de habilitação dos professores leigos. Art. 10. A licença para qualificação profissional consiste no afastamento do titular de cargo da Carreira de suas funções, computado o tempo de afastamento para todos os fins de direito, e será concedida para freqüência a cursos de formação, aperfeiçoamento ou especialização, em instituições credenciadas. Art. 11. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o titular de cargo da Carreira poderá, no interesse do ensino, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 03 (três) meses para participar de curso de qualificação profissional, observado o disposto no artigo 9. Parágrafo Único. Os períodos de licença de que trata o caput deste artigo não são acumulados. Seção V Da Jornada de Trabalho Art. 12. A jornada de trabalho do titular de cargo da Carreira será parcial, compreendendo: a) 20 (vinte) horas semanais, para os titulares dos cargos de Professor II e Coordenador Pedagógico; b) 25 (vinte e cinco) horas semanais, para o titular do cargo de Professor I. 1. A jornada de trabalho do professor em função docente inclui uma parte de horas aula e uma parte de horas de atividades, destinadas, de acordo com a proposta pedagógica da escola, a preparação e avaliação do trabalho didático, a colaboração com a administração da escola, a reuniões pedagógicas, a articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, de acordo com a proposta pedagógica da escola. 2. A jornada de 20 (vinte) horas semanais dos titulares dos cargos de Professor II, em função docente, inclui 15 (quinze) horas de aula e 05 (cinco) horas de

atividades complementares, das quais, o período mínimo de 02 (duas) horas será destinado ao trabalho coletivo. 3. A jornada de 25 (vinte e cinco) horas semanais dos titulares dos cargos de Professor I, em função docente, inclui 20 (vinte) horas de aula e 05 (cinco) horas de atividades complementares, das quais, o período mínimo de 02 (duas) horas será destinado ao trabalho coletivo. Art. 13. O titular de cargo da Carreira em jornada parcial, que não esteja em acumulação de cargo, emprego ou função pública, poderá ser contratado temporariamente para prestar serviço em regime suplementar, até o máximo de mais 20 (vinte) horas semanais, para substituição temporária de professores em função docente, nos seus impedimentos legais, por necessidade do ensino e enquanto persistir esta necessidade, obedecendo, no entanto, a ordem dos seguintes critérios: a) a existência de vaga no estabelecimento de ensino; b) obrigatoriedade de seleção simplificada interna; c) contratação administrativa temporária com a vigência de 06 (seis) meses, prorrogável uma vez e por igual período. 1. Na contratação de que trata o caput deste artigo deverá ser resguardada a proporção entre horas de aula e horas de atividade complementar quando para o exercício da docência. 2. Fica vedada a contratação de que trata o caput de titular de cargo de Carreira por mais de 02 (dois) exercícios letivos seguidos. 3. A seleção simplificada interna será regulamentada por ato do Chefe do Executivo Municipal. 4. A jornada suplementar de 40 (quarenta) horas semanais inclui 30 (trinta) horas de aula e 10 (dez) de atividades complementares, das quais o período mínimo de 04 (quatro) horas será destinado a trabalho coletivo. Art. 14. Ao titular de cargo da Carreira em regime de 40 (quarenta) horas semanais poderá ser concedida a gratificação de dedicação exclusiva, para a realização de projeto específico de interesse do ensino, por tempo determinado. Parágrafo Único. O regime de dedicação exclusiva implica, além da obrigação de prestar 40 (quarenta) horas semanais de trabalho em dois turnos completos, o impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada. Art. 15. A convocação para a prestação de serviço em regime de 40 (quarenta) horas semanais e a concessão do incentivo de dedicação exclusiva dependerão de parecer favorável da Comissão de Gestão do Plano de Carreira, cabendo, no entanto, o poder decisório ao Chefe do Executivo Municipal. Parágrafo Único. A interrupção da convocação e a suspensão da concessão do incentivo de que trata o caput do artigo ocorrerão: I. a pedido do interessado;

I quando cessada a razão determinante da convocação ou da concessão; quando expirado o prazo de concessão do incentivo; IV. quando descumpridas as condições estabelecidas para a convocação ou a concessão do incentivo. Seção VI Da Remuneração Subseção I Do Vencimento Art. 16. A remuneração do titular de cargo da Carreira corresponde ao vencimento relativo à classe e ao nível de habilitação em que se encontre, acrescido das vantagens pecuniárias a que fizer jus. Parágrafo Único. Considera-se vencimento básico da Carreira o fixado para o cargo de Professor I, na classe inicial, no nível mínimo de habilitação e na jornada de trabalho parcial. Subseção II Das Vantagens Art. 17. Além do vencimento, o titular de cargo da Carreira fará jus às seguintes vantagens: I. Gratificações: a) pelo exercício de direção ou vice-direção de unidades escolares; b) pelo exercício em escola de difícil acesso ou provimento; c) pelas atividades complementares; d) pelo trabalho em regime de dedicação exclusiva. Adicional por tempo de serviço. Parágrafo Único. As gratificações podem ser cumulativas. Art. 18. A gratificação pelo exercício de direção de unidades escolares observará a tipologia das escolas e corresponderá a: I. 60% (sessenta por cento) sobre o vencimento básico da Carreira, para escolas de pequeno porte; 80% (oitenta por cento) sobre o vencimento básico da Carreira, para escolas de médio porte;

I 100% (cem por cento) sobre o vencimento básico da Carreira, para escolas de grande porte; 1. A gratificação pelo exercício de vice-direção de unidades escolares corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) da gratificação devida à direção correspondente. 2. O diretor cumprirá jornada de trabalho de até 40 (quarenta) horas semanais, considerando o funcionamento da unidade escolar e a conveniência da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. 3. O vice-diretor cumprirá jornada de trabalho de 20 (vinte) horas semanais, podendo ser, essa jornada, estendida por mais 20 (vinte) horas semanais, considerando o funcionamento da unidade escolar e por interesse da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. 4. A classificação das unidades escolares, segundo a tipologia, será estabelecida anualmente pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, tomando sempre como base a quantidade de alunos matriculados no ano letivo anterior. Art. 19. A gratificação pelo exercício de docência em escola de difícil acesso ou provimento corresponderá a até 20% (vinte por cento) do vencimento básico da Carreira, sendo observado o seguinte: I. 7% (sete por cento) sobre o vencimento básico da Carreira, pelo exercício de docência em escola de difícil acesso, no grau mínimo; I 15% (quinze por cento) sobre o vencimento básico da Carreira, pelo exercício de docência em escola de difícil acesso, no grau médio; 20% (vinte por cento) sobre o vencimento básico da Carreira, pelo exercício de docência em escola de difícil acesso, no grau máximo. 1. Não se consideram escolas de difícil acesso as unidades escolares que são servidas pelo transporte escolar regular, mantido pelo Executivo Municipal. 2. Somente perceberão a gratificação de que trata o caput deste artigo, os profissionais que integram o Quadro Efetivo do Magistério Público Municipal que exerçam docência em unidades escolares não servidas por transporte escolar regular, segundo classificação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. 3. A classificação das unidades escolares de difícil acesso ou provimento, em seus graus de dificuldade, será fixada anualmente, através de Portaria do titular da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Art. 20. A gratificação pelas atividades complementares, correspondente a 20% (vinte por cento) do vencimento básico de cada nível do cargo, será concedida apenas aos titulares dos cargos de Professor I que estejam no exercício da docência.

Art. 21. A gratificação pelo trabalho em regime de dedicação exclusiva corresponderá a 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento básico do cargo e será concedida enquanto o profissional do magistério estiver sob este regime. Art. 22. O adicional por tempo de serviço será equivalente a 5% (cinco por cento) do vencimento do profissional do magistério por 05 (cinco) anos de efetivo exercício, observado o limite de 30% (trinta por cento). Subseção III Da Remuneração pela Contratação em Regime Suplementar Art. 23. A contratação em regime suplementar será remunerada proporcionalmente ao número de horas adicionadas à jornada de trabalho do titular de cargo da Carreira. Seção VII Das Férias Art. 24. O período de férias anuais do titular de cargo da Carreira será de: I. 45 (quarenta e cinco) dias, para titular de cargo de professor em função docente; 30 (trinta) dias, para titular de cargo de professor no exercício de outras funções. Parágrafo Único. As férias de titular de cargo da Carreira em exercício nas unidades escolares serão concedidas nos períodos de férias e recessos escolares, de acordo com os calendários anuais, de forma a atender às necessidades didáticas e administrativas do estabelecimento. Seção VIII Da Cedência ou Cessão Art. 25. Cedência ou cessão é o ato pelo qual o titular de cargo da Carreira é posto à disposição de entidade ou órgão não integrante da Rede Municipal de Ensino. 1. A cedência ou cessão será sem ônus para o ensino municipal e será concedido pelo prazo máximo de 01 (um) ano, renovável anualmente segundo a necessidade e possibilidade das partes. 2. Em casos excepcionais, a cedência ou cessão poderá dar-se com ônus para o ensino municipal: I. quando se tratar de instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusivamente educacional, sediadas no próprio Município; ou quando a entidade ou órgão solicitante compensar a Rede Municipal de Ensino com serviço de valor equivalente ao custo anual do cedido.

3. A cedência ou cessão para exercício de atividades estranhas ao magistério interrompe o interstício para promoção. Seção IX Da Comissão de Gestão do Plano de Carreira Art. 26. É instituída a Comissão de Gestão do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, com a finalidade precípua de gerenciar o referido Plano de Carreira, orientar a sua implantação, bem como, regulamentar e instrumentalizar a operacionalização das promoções e das avaliações periódicas de desempenho. Art. 27. A Comissão de Gestão será presidida pelo Secretário Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer e integrada pelo Encarregado do Setor de Pessoal da Prefeitura, pelo Secretário Municipal de Finanças, pelo Chefe de Gabinete do Prefeito, pelo Assessor Jurídico do Município, por 02 (dois) representantes indicados pela maioria dos Diretores e por 02 (dois) representantes indicados pela maioria dos profissionais do Quadro Efetivo do Magistério Público Municipal. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Seção I Da Implantação do Plano de Carreira Art. 28. O primeiro provimento dos cargos da Carreira do Magistério Público Municipal dar-se-á com os titulares de cargos efetivos de profissionais do magistério existentes por ocasião da vigência desta Lei, atendida a exigência mínima de habilitação específica para cada cargo. 1. Os titulares de cargos efetivos da Carreira do Magistério Público Municipal serão distribuídos nas Classes A, B, C, D, E e F da Carreira, observado o seguinte: I. para a Classe A, os que possuírem até cinco anos de efetivo exercício no magistério público municipal; para a Classe B, os que possuírem mais de cinco e até dez anos de efetivo exercício no magistério público municipal; I para a Classe C, os que possuírem mais de dez e até quinze anos de efetivo exercício no magistério público municipal; IV. para a Classe D, os que possuírem mais de quinze e até vinte anos de efetivo exercício no magistério público municipal; V. para a Classe E, os que possuírem mais de vinte e até vinte e cinco anos de efetivo exercício no magistério público municipal;

VI. para a Classe F, os que possuírem mais de vinte e cinco e até trinta anos de efetivo exercício no magistério público municipal. 2. Se a nova remuneração decorrente do provimento do Plano de Carreira for inferior à remuneração até então percebida pelo profissional do magistério, ser-lhe-á assegurada a diferença, como vantagem pessoal, sobre a qual incidirão os reajustes futuros. Seção II Das Disposições Finais Art. 29. Realizado o primeiro provimento do Plano de Carreira, os candidatos aprovados em concurso para o Magistério Público Municipal poderão ser nomeados, observado o número de vagas, na forma do artigo 5, 6. Art. 30. A lei disporá sobre a contratação por tempo determinado para atender às necessidades de substituição temporária do professor na função docente, quando excedida a capacidade de atendimento com a adoção do disposto no artigo 13. Art. 31. O valor dos vencimentos referentes às classes da Carreira do Magistério Público Municipal será obtido pela aplicação dos coeficientes seguintes sobre o valor do vencimento básico dos respectivos níveis de cada cargo da Carreira do Magistério Público Municipal: I. Classe A... 1,00; Classe B... 1,05; I Classe C... 1,10; IV. Classe D... 1,15; V. Classe E... 1,20; VI. Classe F...... 1,25. Art. 32. O valor dos vencimentos correspondentes aos níveis da Carreira do Magistério Público Municipal será obtido pela aplicação dos coeficientes seguintes ao vencimento básico correspondente a cada cargo da Carreira: I. Para o cargo de Professor I: a) Nível Especial 1... 1,00; b) Nível 1... 1,56; c) Nível 2... 1,71; d) Nível 3... 1,86;

e) Nível 4... 2,01. Para o cargo de Professor II: a) Nível 1... 1,00; b) Nível 2... 1,10; c) Nível 3... 1,20; d) Nível 4... 1,30. I Para o cargo de Coordenador Pedagógico: a) Nível 1... 1,00; b) Nível 2... 1,10; c) Nível 3... 1,20; d) Nível 4... 1,30. Art. 33. São fixados como vencimentos básicos de cada cargo: I. para o cargo de Professor I, R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais); I para o cargo de Professor II, R$ 561,60 (quinhentos e sessenta e um reais e sessenta centavos); para o cargo de Coordenador Pedagógico, R$ 561,60 (quinhentos e sessenta e um reais e sessenta centavos). Art. 34. Havendo disponibilidade financeira dos recursos destinados à educação correspondentes a pagamento dos profissionais do magistério, fica o Executivo Municipal autorizado a conceder abono em qualquer época, independente da database. Art. 35. O exercício das funções de direção e vice-direção de unidades escolares é reservado aos integrantes da Carreira do Magistério Público Municipal que tenham cumprido o estágio probatório e tenham sido eleitos pela comunidade escolar, conforme lei municipal específica. Art. 36. Os titulares de cargo de Carreira do Magistério Público Municipal poderão perceber outras vantagens pecuniárias devidas aos servidores municipais, nessa condição, quando não conflitantes com o disposto nesta Lei. Art. 37. Os professores leigos, estáveis e não habilitados até a data da publicação da presente Lei e que não conseguiram a habilitação necessária para docência, ficarão em disponibilidade até seu aproveitamento em outras atividades do

serviço público municipal para as quais estejam capacitados, de acordo com a necessidade do Poder Público Municipal. Art. 38. Fica assegurado o enquadramento definitivo na jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas aos professores que, na data da publicação desta Lei, estejam no exercício da docência na referida jornada de trabalho. Art. 39. O professor que por força do artigo anterior ou que esteja, provisoriamente, exercendo jornada suplementar, fará jus ao vencimento correspondente à sua respectiva jornada de trabalho. Art. 40. Fica autorizado ao Executivo Municipal criar, através de Decreto, novas vagas a serem preenchidas através de concurso público, a fim de possibilitar o ingresso no quadro permanente da Carreira do Magistério Público Municipal de novos profissionais do magistério, observando-se, no entanto, a disponibilidade financeira e orçamentária. Art. 41. O Poder Executivo homologará, através de Decreto, o Regulamento de Promoções do Magistério Público Municipal a ser elaborado, no prazo de 03 (três) meses, a contar da publicação desta Lei, pela Comissão de Gestão do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal. Parágrafo Único. Caso haja necessidade, o prazo de que trata o caput deste artigo poderá ser prorrogado por igual período. Art. 42. No prazo de 60 (sessenta) dias da publicação desta Lei, caberá ao Chefe do Executivo Municipal elaborar e encaminhar ao Poder Legislativo Municipal, para apreciação e aprovação, projeto de lei instituindo o Estatuto do Magistério Público Municipal de Urandi. Parágrafo Único. Caso haja necessidade, o prazo de que trata o caput deste artigo poderá ser prorrogado por igual período. Art. 43. Fica assegurada a revisão remuneratória anual, na data-base de 1 de maio, devendo o Poder Executivo Municipal basear-se no índice que melhor reflita a inflação no período, com vistas a restabelecer o valor real da remuneração do titular de cargo da Carreira. Parágrafo Único. A revisão de que trata o caput deste artigo também deverá levar em consideração a disponibilidade dos recursos destinados à remuneração dos titulares de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal. lei. Art. 44. Os conteúdos dos Anexos I, II, III, IV e V são partes integrantes desta Art. 45. Para fins de organização e planejamento orçamentário e financeiro do setor competente do Executivo Municipal, os vencimentos e as vantagens remuneratórias regulamentadas por esta Lei somente serão devidas após 45 (quarenta e cinco) dias da sua publicação. Art. 46. O primeiro enquadramento de que trata o art. 28 deverá ser realizado pelo Chefe do Executivo Municipal, através de Decreto, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da publicação desta Lei.

Art. 47. As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão à conta dos recursos consignados no orçamento. Art. 48. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas, na íntegra, a Lei Municipal n 012, de 07 de dezembro de 1999, a Lei Municipal n 030, de 20 de setembro de 2002, bem como as demais disposições em contrário. Urandi, em 08 de setembro de 2006. JOSÉ HUMBERTO CARVALHO ROCHA PREFEITO MUNICIPAL ANEXO I QUADRO DOS CARGOS EFETIVOS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE URANDI - BAHIA CARGOS EFETIVOS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL Cargo Área de Atuação Habilitação Mínima Exigida Jornada de Trabalho Venciment o Básico (R$) N de Vaga s Nível superior, em Educação curso de licenciatura Infantil e/ou plena ou curso Professor I séries iniciais do Ensino normal superior, admitida como 25 horas 360,00 146 Fundamental (1ª formação mínima a a 4ª séries) obtida em nível médio na modalidade normal

Nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação Séries finais do correspondente a Professor II Ensino Fundamental (5ª áreas do conhecimento 20 horas 561,60 85 a 8ª série) específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente Nível superior, em Coordenad or Pedagógic o Suporte pedagógico direto à docência curso de graduação plena em Pedagogia ou outra licenciatura e pós-graduação específica em 20 horas 561,60 10 Educação Urandi, 08 de setembro de 2006 José Humberto Carvalho Rocha Prefeito Municipal

ANEXO II QUADRO DE CARREIRA DOS CARGOS EFETIVOS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE URANDI - BAHIA CARGO: PROFESSOR I CLASSES A B C D E F NÍVEIS DE HABILITAÇÃO Nível Especial 1 360,00 378,00 396,00 414,00 432,00 450,00 Nível 1 561,60 589,68 617,76 645,84 673,92 702,00 Nível 2 615,60 646,38 677,16 707,94 738,72 769,50 Nível 3 669,60 703,08 736,56 770,04 803,52 837,00 Nível 4 723,60 759,78 795,96 832,14 868,32 904,50 CARGO: PROFESSOR II CLASSES A B C D E F NÍVEIS DE HABILITAÇÃO Nível 1 561,60 589,68 617,76 645,84 673,92 702,00 Nível 2 617,76 648,65 679,54 710,42 741,31 772,20 Nível 3 673,92 707,61 741,31 775,01 808,70 842,40 Nível 4 730,08 766,58 803,09 839,59 876,10 912,60 CARGO: COORDENADOR PEDAGÓGICO

CLASSES A B C D E F NÍVEIS DE HABILITAÇÃO Nível 1 561,60 589,68 617,76 645,84 673,92 702,00 Nível 2 617,76 648,65 679,54 710,42 741,31 772,20 Nível 3 673,92 707,61 741,31 775,01 808,70 842,40 Nível 4 730,08 766,58 803,09 839,59 876,10 912,60 Urandi, 08 de setembro de 2006 José Humberto Carvalho Rocha Prefeito Municipal ANEXO III CARACTERIZAÇÃO DO CARGO DE PROFESSOR I DENOMINAÇÃO DO CARGO Professor I FORMA DE PROVIMENTO Ingresso por concurso público de provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTO Formação em curso superior de graduação, de licenciatura plena, ou curso normal superior, admitida como formação mínima a obtida em nível médio, na modalidade normal. ATRIBUIÇÕES Docência na Educação Infantil e/ou nas 04 (quatro) séries iniciais do Ensino Fundamental, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: a) participar da elaboração da proposta pedagógica da escola; b) elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola; c) zelar pela aprendizagem dos alunos;

d) estabelecer e implementar estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; e) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos; f) participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; g) colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; h) desincumbir-se das demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais da escola e ao processo de ensino-aprendizagem. Urandi, 08 de setembro de 2006 José Humberto Carvalho Rocha Prefeito Municipal ANEXO IV CARACTERIZAÇÃO DO CARGO DE PROFESSOR II DENOMINAÇÃO DO CARGO Professor II FORMA DE PROVIMENTO Ingresso por concurso público de provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTO Formação em curso superior de graduação, de licenciatura plena ou outra graduação correspondente a áreas de conhecimento específico do currículo, com complementação pedagógica, nos termos da legislação vigente. ATRIBUIÇÕES Docência nas 04 (quatro) séries finais do ensino fundamental, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: a) participar da elaboração da proposta pedagógica da escola; b) elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola; c) zelar pela aprendizagem dos alunos; d) estabelecer e implementar estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

e) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos; f) participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; g) colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; h) desincumbir-se das demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais da escola e ao processo de ensino-aprendizagem. Urandi, 08 de setembro de 2006 José Humberto Carvalho Rocha Prefeito Municipal ANEXO V CARACTERIZAÇÃO DO CARGO DE COORDENADOR PEDAGÓGICO DENOMINAÇÃO DO CARGO Coordenador Pedagógico FORMA DE PROVIMENTO Ingresso por concurso público de provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTO Formação em curso superior de graduação em Pedagogia ou outra licenciatura com pós-graduação em Educação. ATRIBUIÇÕES Atividades de suporte pedagógico direto à docência na educação básica, voltadas para planejamento, administração, coordenação, supervisão, orientação e inspeção escolar, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: a) coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica da escola; b) administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da escola, tendo em vista o atingimento de seus objetivos pedagógicos; c) assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidos; d) velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

e) prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento; f) promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; g) informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; h) coordenar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento, avaliação e desenvolvimento profissional; i) acompanhar o processo de desenvolvimento dos estudantes, em colaboração com os docentes e as famílias; j) elaborar estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola; k) elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento do sistema e/ou rede de ensino e de escola, em relação a aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais; l) acompanhar e supervisionar o funcionamento das escolas, zelando pelo cumprimento da legislação e normas educacionais e pelo padrão de qualidade de ensino. Urandi, 08 de setembro de 2006 José Humberto Carvalho Rocha Prefeito Municipal