ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO EM CÃES. Introdução

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Transcrição:

71 ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO EM CÃES Thauan Carraro de Barros 1, Alessandra Sayegh Arregur Silva 2 Resumo: A ansiedade por separação (AS) tem sido descrita como um importante problema comportamental de cães, proveniente de uma dependência excessiva do cão pelo proprietário, que acarreta transtornos ao animal, como comportamento compulsivo, dermatite acral por lambedura, mordedura e destruição de objetos. Os problemas comportamentais de cães são causa de eutanásia e, por isso, têm sido amplamente estudados na Medicina Veterinária. Tornam-se necessários o acompanhamento e o diagnóstico adequado do problema para que o tratamento seja instituído rapidamente, com apoio do proprietário. São utilizadas drogas psicotrópicas e a reformulação de comportamentos e rotina da casa como forma concomitante de tratamento. Palavras-chave: cães, comportamento, distúrbio. Introdução Os cães são animais sociais que exibem certos comportamentos para manter contato e ligações entre indivíduos adultos, como seus pais e descendentes. Quando um indivíduo perde contado com o grupo, a ansiedade pode provocar comportamentos para atrair outros membros, como vocalização, escavação, mastigação, hiperatividade (LANDSBERG et al.,2004). Com a domesticação, o cão assimila que seu proprietário é parte de sua matilha e, em alguns casos, a dependência emocional envolvida pode favorecer distúrbios de comportamento em situações específicas, como quando o proprietário sai de casa. O termo utilizado em Medicina Veterinária para essas alterações é ansiedade por separação (AS) ou Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS) (SOARES et al., 2009). 1 Graduando do Curso de Medicina Veterinária UNIVIÇOSA, Viçosa, MG, e-mail: thauancb@ yahoo.com.br 2 Professora do Curso de Medicina Veterinária UNIVIÇOSA, Viçosa, MG, e-mail:coordvet@ univicosa.com.br

72 Thauan Carraro de Barros et al. A ansiedade por separação pode atingir qualquer raça, cães mestiços ou de raça pura, machos ou fêmeas em qualquer idade (HORWITZ; NEILSON, 2008) e, se não tratada, pode levar a transtornos sérios, como dermatite acral por lambedura e comportamento compulsivo. Este trabalho teve como objetivo uma revisão de literatura sobre o tema. Revisão de Literatura A AS em cães é um problema comportamental aflitivo, tanto para o animal quanto para o proprietário, que ocorre quando o animal é separado de seu dono. O problema pode acontecer quando o proprietário está fora de casa, mas também quando o proprietário está em casa e o animal não consegue ter acesso a ele (HORWITZ;NEILSON, 2008; LANDSBERG et al., 2004). Essa ansiedade acomete 5 a 21% dos casos de distúrbios comportamentais em cães, sendo relativamente comum na clínica de pequenos animais (KING, 2000) As maiores aflições do animal ocorrem nos primeiros 5 a 30 min após a saída do proprietário (HEIBLUM, 2006). O início desse problema, muitas vezes, está relacionado à mudança na rotina do proprietário e no tempo que ele passa com o animal, como retorno do proprietário à escola ou ao trabalho, ficar até tarde no trabalho ou voltar do trabalho após um longo período em casa, um novo membro na família ou um novo animal de estimação. A ansiedade também pode ser devida a estresses ambientais, mudança para uma nova casa, após estadia em canil, medo, apego excessivo aos donos e falta de estimulações ou interações apropriadas (HORWITZ; NEILSON, 2008; LANDSBERG et al., 2004). Alguns proprietários acreditam que o comportamento destrutivo é uma forma de vingança do animal, pelo fato de ter sido deixado preso ou confinado. Esse raciocínio ocorre pelo fato de o cão danificar objetos pessoais dos proprietários, como livros, roupas, sapatos e assentos de sofá. O que ocorre na verdade é que eles preferem esses objetos por trazerem o cheiro do proprietário, já que são frequentemente manipulados por ele. Esse cheiro faz o animal lembrar-se do dono ausente e, por isso, ele fica mais ansioso, o que o leva a comportamento destrutivo (LANDSBERG et al., 2004). Cães de proprietário único, castrados, adquiridos em abrigos, resgatados, que seguem em excesso o

Ansiedade de separação em cães 73 proprietário, demonstram saudação excessiva quando o proprietário retorna. Isso influencia a ansiedade de separação de cães (HORWITZ ;NEILSON, 2008). Essa ansiedade pode provocar a superestimulação adrenérgica/ noradrenérgica, o que pode afetar os sistemas gastrointestinal (causando diarreia), cardíaco (taquicardia), respiratório (taquipneia) musculoesquelético (aumento da atividade) e oftálmico (aumento da pupila) (HORWITZ; NEILSON, 2008). Normalmente, os sinais clínicos descritos são micção e defecação inapropriadas, vocalização excessiva, mastigação destrutiva, escavação, salivação excessiva, comportamento medroso, tremores, vômito, diarreia, lambedura excessiva, automutilação, procura de atenção e agressão (NOVAIS et al., 2010). Para diagnosticar a AS, devem ser colhidas informações sobre o animal. Quando o animal é excessivamente apegado ao proprietário, os comportamentos ansiosos começam logo que o proprietário sai, mesmo que por pouco tempo (LANDSBERG et al. 2004). Para o diagnóstico é importante um vídeo que mostre o comportamento do animal quando o proprietário está ausente para que sejam descartados outros distúrbios, para que o proprietário e o médico-veterinário vejam como isso acontece e para acompanhamento do tratamento (GAUGHAN, 2006). O objetivo do tratamento é ensinar o animal a ficar calmo e tranquilo quando o proprietário não está presente. Esse tratamento pode ser feito com mudanças da interação cão proprietário, mudanças no ambiente em que o animal vive e com medicamentos psicotrópicos (CURTIS, 2010; HEIBLUM, 2006; KING, 2000). As mudanças na interação entre o cão e o proprietário são feitas para que o cão seja mais independente e incluem protocolos de saída de casa, ignorando o cão 15 a 30 min antes de sair e não festejando em seu retorno, habituando-o com a saída, realizando falsas saídas e retornos, condicionamento e desensibilização do animal à saída do proprietário. Aumento de atividade física com o animal também é indicado para que ele fique menos ansioso (CURTIS, 2010). A intervenção farmacológica deve ser feita juntamente com o tratamento comportamental. O neurotransmissor serotonina é citado como importante agente no comportamento social dos animais, portanto agentes farmacológicos

74 Thauan Carraro de Barros et al. que aumentam a receptação de serotonina devem ser usados no tratamento de cães com AS. Antidepressivos tricíclicos (AT) e inibidores seletivos da recaptação de serotonina(isrs) podem ser utilizados, sendo descritas as doses para cães dos medicamentos Clomipramina (2-4 mg/kg VO, SID), Amitriptilina (2,2 4,4 mg/kg VO, BID) como AT e Fluoxetina (1mg/kg VO, SID) como ISRS. Caso a resposta ao tratamento farmacológico seja favorável, deve ser continuado até que doses menores possam ser usadas efetivamente no período em que o tratamento comportamental estiver sendo realizado (GAUGHAN, 2006). Considerações finais Por se tratar de um problema comum na clínica de pequenos animais, a AS deve ser mais bem estudada pelo médico-veterinário para que possa ser diagnosticada e tratada corretamente. Referencias Bibliográficas CURTIS, T.M.Separation Anxiety in Dogs & Cats. Proceedings of the Latin American Veterinary Conference, Lima Peru. 2010; GAUGHAN, K. Identification and Management of Separation Anxiety in Dogs. The Latin American Veterinary Conference TLAVC 2006 HEIBLUM,M. Standars of Care (How I Treat) Separation Anxiety in Dogs. World Congress WSAVA/ FECAVA/ CSAVA. P.74-75. 2006 HORWITZ, D.F.; NEILSON, J.C. Comportamento canino e felino. Ed Artmed. 2008 KING,J.N. Pharmacological Management of Separation Anxiety. In: Recent Advances in Companion Animal Behavior Problems. International Veterinary Information Service.www.ivis.org. 2000

Ansiedade de separação em cães 75 LANDSBERG, G.; HUNTHAUSEN, W.; ACKERMAN, L. Problemascomportamentais do cão e do gato. Ed Roca. 504 p. 2004 NOVAIS, A.A.; LEMOS, D.S.A.; JUNIOR, D.F. Síndrome da Ansiedade de Separação (SAS) em cães atendidos no Hospital Veterinário da Unicastelo, Fernandópolis, SP. Ciência Animal Brasileira, Goiania, v.11. n.1. p.205-211. 2010 SOARES, G.M.; TELHADO, J.; PAIXÃO, R.L. Construção e validação de um questionário para identificação da Síndrome de Ansiedade de Separação em cães domésticos. Ciência Rural. V.39. n. 3. P.778-784. 2009

76 Thauan Carraro de Barros et al.