País fecha 1,5 mi de empregos

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Transcrição:

Boletim 909/2016 Ano VIII 22/01/2016 País fecha 1,5 mi de empregos - O Brasil encerrou em 2015 um total de 1,542 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. O dado é o pior da série histórica iniciada em 1992, segundo o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto. O saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do ano passado foi resultado de 17,707 milhões de contratações e 19,249 de demissões. O dado de 2015 mostra deterioração na situação do emprego se comparado com o ano anterior. Em 2014, foram geradas 420,7 mil vagas formais, pela série com ajuste, que inclui dados entregues com atraso pelas empresas. Considerando somente o mês de dezembro, o País fechou 596,2 mil vagas formais de emprego, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Os dados do Caged são fruto de 917 mil admissões e 1,513 milhão de demissões. A indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de vagas fechadas, com 608.878 postos encerrados. /Estadão Conteúdo SP deve perder 165 mil vagas Fiesp estima retração de 6% no emprego industrial em 2016. No ano passado, 235 mil postos fecharam São Paulo - A indústria paulista deve fechar 165 mil postos de trabalhos neste ano, o equivalente à queda de 6% na comparação com 2015, conforme estimativa divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A falta de sinalização positiva sobre a retomada da atividade econômica no País ajuda a explicar a projeção da Fiesp. No último ano, o setor demitiu 235 mil pessoas, o pior 1

desempenho apurado na série história da Pesquisa de Nível de Emprego da Fiesp. "Em 2015, todos os 22 setores avaliados demitiram mais do que contrataram. É a primeira vez na história da pesquisa que todos os segmentos da indústria registram queda no dado de emprego ao longo do ano", destacou a entidade, em nota. A indústria automotiva está entre os que mais demitiram no ano passado, junto com máquinas e equipamentos, confecção de artigos do vestuário e acessórios. A desvalorização do real frente ao dólar, vista como um fator que pode favorecer a indústria nos próximos meses, não deve ser suficiente para compensar a queda na demanda doméstica, avaliou o gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Depecon), Guilherme Moreira. Para ele, a perspectiva negativa para o ano reflete também o baixo nível de confiança na economia. "Em todos os indicadores a queda da confiança é generalizada, tanto da indústria, quanto do comércio, serviços e por parte dos consumidores. Então, o primeiro passo [para a recuperação] é ter confiança. Mas isso depende de uma série de fatores que a gente não enxerga hoje no horizonte", destacou economista. Jéssica Kruckenfellner Vestuário e calçados lideram as demissões em Campinas O segmento de material de construção e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também tiveram piores resultados no período, revela a pesquisa Fecomercio Campinas - Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (Pesp), realizada pela FecomercioSP revela que o setor de vestuário, calçados e tecidos foi o que mais demitiu no comércio varejista de Campinas no período de novembro de 2014 a novembro de 2015, resultando em menos 2.522 postos de trabalho. O segmento de material de construção e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também tiveram os piores resultados no período. O setor de material de construção teve saldo negativo de 1.185 postos de trabalho e lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos com 1.005 vagas a menos no mercado. O que apresentou melhor resultado foi o de farmácias e perfumarias, com saldo positivo de 273 vagas geradas. De acordo com o levantamento da FecomercioSP, o número de postos de trabalho formal no comércio registrou queda de 3,4% no período de novembro de 2014 a novembro de 2

2015, o que resultou na eliminação de 7.084 vagas. Com isso, o estoque de trabalhadores atingiu 204.346. De janeiro a novembro de 2015 o recuo foi de 2,7%, resultado da perda de 5.743 postos de emprego no ano. Para a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, o saldo negativo é preocupante e resultado de um cenário econômico instável, com juros altos, aumento da inflação, aumento de custos e a incapacidade de investimentos. "Com a queda nas vendas e aumento de custo para manter empresa, o varejista demite. Isso é preocupante, pois um desempregado a mais na sociedade é um consumidor a menos", afirma. As vendas no comércio de Campinas caíram 16% de janeiro a outubro de 2015 em comparação com o mesmo período de 2014. Na avaliação de Sanae, determinados setores do comércio foram mais impactados devido à resistência das famílias em consumir bens duráveis e se endividarem diante de cenário tão instável. "Os consumidores estão gastando apenas com produtos e itens essenciais. Isso pode ser visto nos números: o setor de farmácias e perfumarias manteve o saldo de emprego positivo, assim como o de supermercados que registrou menos demissão em relação aos outros segmentos", disse. Bens duráveis como eletrônicos, eletrodomésticos, além de automóveis e autopeças estão sendo deixados de lado. Mesmo porque, nos últimos anos, com incentivos do governo, houve grande consumo de linha branca, automóveis zero quilômetro e imóveis, fazendo com que esses setores vendam menos e comecem a demitir. A expectativa para 2016 é que demissões continuem, aumentando ainda mais o saldo negativo dos postos de trabalho, principalmente pela resistência das famílias de buscar financiamentos ou compras em longo prazo. Em novembro, o comércio varejista do Estado de São Paulo abriu 13.682 novas vagas de emprego formal, consequência de 86.113 admissões contra 72.431 desligamentos, o que resultou em estoque total de 2,14 milhões de trabalhadores. Apesar do dado positivo visto em novembro, mês que concentra a geração de empregos temporários para o Natal, esse foi o pior desempenho para o período desde 2007. Além disso, no acumulado dos 12 meses, o varejo fechou 55,6 mil postos de trabalho, o que representa uma queda de 2,5% no estoque de trabalhadores em relação a novembro de 2014. É a primeira vez desde 2008 que esse saldo fica negativo no período. Milton Paes (Fonte: DCI dia 22-01-2016). 3

Governo prevê inflação de 6,5% neste ano, diz Nelson Barbosa "Vamos estabilizar o nível de atividade econômica no terceiro trimestre e voltar a crescer no quarto trimestre", disse Nelson Barbosa, ministro da Fazenda, nesta quinta-feira (21) em Davos, no Fórum Econômico Mundial. MARIA CRISTINA FRIAS - ENVIADA ESPECIAL A DAVOS Para fechar o ano com queda de 3,5% do PIB, comopreviu o FMI, o Brasil tem de estabilizar a economia por um período, caso recue esse percentual no primeiro semestre. Se isso não ocorrer, a queda poderá ser ainda maior. O ministro afirmou que o governo trabalha para que a inflação seja de 6,5% neste ano. O mercado projeta ao IPCA em 7% para 2016. As estimativas oficiais estão sendo revisadas e os novos números deverão ser divulgados em fevereiro, junto com o decreto de contingenciamento do Orçamento, segundo Barbosa. O ministro voltou a afirmar que o BC tem autonomia para decidir a taxa de juros como "achar adequado". Na quarta, o Copom manteve a taxa de juros da economia, a Selic, em 14,25% ao ano. BANCOS PÚBLICOS Questionado por jornalistas, ele disse que o uso de bancos públicos para fomentar o crédito em alguns setores da economia não é uma medida que contraria princípios estabelecidos. "Não vejo nada de heterodoxo nisso, pelo contrário, é dever do governo", disse. "A questão é ter eficiência ou ineficiência." O ministro contou que investidores em Davos sugeriram a criação de uma agência que seja, conforme definiu, uma "one stop shop", que permita que o interessado em investir no Brasil obtenha informações em um único local. "Já temos a Apex e a ABDI, mas elas podem ser reformuladas. Estamos em fase de ajuste e não queremos, obviamente, criar mais um órgão público", afirmou. "É uma decisão do Ministério do Planejamento de revisar essa estrutura e do Ministério da Indústria e Comércio. Vou levar a sugestão." De estrangeiros, contou ter ouvido ainda que muitos pretendem manter seus investimentos e que pensam no longo prazo. A maior reclamação é do sistema tributário, segundo disse. (Fonte: Folha de SP dia 22-01-2016). 4

Fiat dá férias coletivas a funcionários de Betim pela quarta vez no ano Recesso de 20 dias será para 3 mil dos 19 mil trabalhadores da fábrica na Grande Belo Horizonte LEONARDO AUGUSTO - ESPECIAL PARA O ESTADO BELO HORIZONTE - A Fiat Automóveis anunciou nesta quarta-feira, pela quarta vez no ano, a concessão de férias coletivas para funcionários da fábrica de Betim, na Grande Belo Horizonte. O recesso, de 20 dias, será para 3 mil dos cerca de 19 mil trabalhadores da unidade. O objetivo, conforme a montadora, é o de adequar a produção à demanda do mercado. As férias terão início do próximo dia 24. Nas férias coletivas anteriores, anunciadas em 1 de julho, aproximadamente 12 mil funcionários foram mantidos em casa por 10 dias. Os recessos anteriores foram em março e maio, para 2 mil trabalhadores. Sempre com a justificativa de adequação da produção à demanda. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nos primeiros seis meses de 2015 as vendas do setor no País caíram 18,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado envolve automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Ao todo foram montados 1.276.638 unidades, contra 1.566.049 entre janeiro e julho de 2014. (Fonte: Estado de SP dia 22-01-2016). 5

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