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Transcrição:

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL ATA DA 68ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM Data: 27/05/2010 Horário: 09:30 hs Local: Sede da Gerência Executiva do INSS em Contagem/MG Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, nº. 1819, Cidade Industrial. I PRESENÇAS CONSELHEIROS Representantes do Governo Clarice Bastos Barbosa ( Presidente) Rosa Maria Bambirra Alves (Representante do Serviço de Benefícios) Maria Elizabete de Oliveira e Souza ( Titular ) Jânua Júnia da Conceição Gonçalves (Convidado) Luiz Fernando Dutra Diniz (Médico Perito) (Convidado) Manoel Gonçalves de Almeida (Seção de Atendimento) (Convidado) Representantes dos aposentados e pensionistas Geraldo Ricarte Almeida da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Betim, Igarapé São Joaquim de Bicas e Esmeraldas (Titular ) Adão Martins de Souza, da Associação dos Deficientes de Contagem ( Titular ) Angêlo Agostinho de Paula, Associação dos Aposentados e Pensionistas de Santa Luzia MG (ASSAPPEN-SL) ( Suplente ) Geraldo Amélio Machado, Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Belo Horizonte/ Contagem (AMABELCON)( Suplente ) Representantes dos Empregados Não houve presença Representante dos Empregadores Não houve presença Convidados Maria Célia Lopes MTE Adi dos Santos Afacon José Siqueira Sind Metal Maria Aparecida de Souza Unipabe Sandro Moreira de Miranda - Apdat

Belmiro da Silva STRI Guido Divino Paulo Sérgio Gomes Sindicato Metalúrgicos Edivaldo F. Dos Santos SintTrab Betim Antônio Eustáquio Silveira da Rocha Sind Met. João César da Silva FEMCUT MG Maria da Penha de Souza Andrade -GACOM II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS Renata Maria Antunes Orsini Leão do Centro de Referência Regional em Saúde dos Trabalhadores de Contagem (Titular) III AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS Marlene Antônia de Oliveira Teixeira do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibirité (Suplente) Volnei Weber Terceti - Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Metal., Mecânicas e de Mat. Elétrico de Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Confins. (Titular) Rogério Braz Barbosa (Titular) Jaime Antônio de Abreu Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalurgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas (Titular) Adson Marinho do Centro das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Titular). Isidoro Afonso de Araújo Lima, pela CDL de Contagem (Titular). IV ABERTURA Foi realizada a abertura da Reunião pela Presidente, Clarice Bastos Barbosa, agradecendo a presença de todos e também dos convidados. V APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR Foi feita a leitura da Ata da Reunião anterior, sugerida alterações e sua aprovação. VI APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA Ficou aprovado o debate sobre Perfil Profissiográfico Previdenciário VII ORDEM DO DIA A Presidente do Conselho Clarice Bastos Barbosa, abre a reunião cumprimentando a todos. Agradece a presença da representante do MTE e pede para que todos se apresentem. Em seguida abre para considerações sobre a leitura da ata anterior. A conselheira Bete, informa que sobre o assunto de prescrição de prótese, houve um treinamento na Regional e está sendo preparado um treinamento a nível nacional. Acrescenta também informações sobre o caso de

Reabilitação Profissional apresentado na reunião anterior, pelo conselheiro Adão. Explica que o processo em questão estava em avaliação conjunta entre aréas médicas e socioprofissional. A servidora Janina havia visitado a empresa por 02 vezes para verificar se havia posto de trabalho. Como não havia, este segurado ainda não tinha sido retornado à empresa e foi orientado a retomar seus estudos. Relata que o segurado foi agradecer a ajuda da servidora contando que já havia se matriculado na escola e começado a estudar. Ressalta o sucesso da Reabilitação Profissional quando a mesma consegue interferir na visão do segurado e que o estimula a retornar à escola, com isso melhora as suas relações de trabalho e suas relações familiares. Diz que como está previsto para a próxima reunião o tema Reabilitação Profissional, trará Janina para apresentar este caso e apresentará o método de trabalho da Reabilitação Profissional. O conselheiro Adão confirma o caso e diz que o segurado foi até o sindicato agradecer a intervenção. Lembra ainda que tem muitas empresas que estão precisando do empregado portador de deficiência. Clarice reforça que na próxima reunião será apresentado o trabalho da RP e pede a participação de todos os conselheiros. O convidado Antônio Eustáquio pontua sobre os casos em que o INSS dá alta e a empresa não os recebe. O conselheiro Geraldo Ricarte, os demais conselheiros e convidados pedem o retorno da pauta de perícia médica. O Convidado Dr. Luiz Fernando diz que o tema perícia médica é inesgotável, que é importante lembrar que cada caso é um caso e tomar cuidado com julgamentos prematuros. Que existe uma lei a ser seguida pela perícia médica. Que os casos apresentados tem que ser analisados como um todo. No exemplo lido na ata anterior o segurado não pode ser readmitido e demitido no dia seguinte pois tem que haver respeito a lei. Lembra que a empresa não pode demitir por 01 ano quando o benefício é acidentário. Em seguida Clarice passa a palavra ao Dr. Luiz Fernando para discorrer sobre o Tema: PPP. O Dr. Luiz Fernando, se apresenta e agradece a confiança do CPS e ressalta sobre a importânca do CPS em Contagem. Divide a apresentação do tema PPP em 03 partes, Histórico, Formulário, Reflexões. Histórico: Lei 3.807/60, LOPS, SB40, DISES, DE 5235, DSS 8030 e Dirben 8030 - Dependência do LTCAT. Explica que ao invés do trabalhador se aposentar com 35, se aposenta com 25 em função do ambiente nocivo. Para isso a empresa deve recolher em GFIP o imposto correspondente. Diz que não existe trabalho sem risco associado. Lembra que o refino de minério para obtenção do ouro está em alta, o custo do ouro está justificando que as empresas retomem as minerações. Quando o trabalhador fica exposto ao gás tóxico do cianeto, na hora do refino, é um risco mas a empresa não põe isso no papel pois terá que pagar imposto por isso. Explica que só é lançado no PPP quando é risco, apenas perigo não entra no PPP. Esclarece que a perícia médica só começou a analisar os laudos a partir de 29/12/2003, antes issso era competência dos servidores administrativos. Com a realização da análise pela perícia a mesma ficou mais técnica. O art 58 da Lei 8213/91 1 e 4 falam do Perfil Profissiográfico, como o conjunto de funções que o trabalhador executa na sua atividade. O que importa é o que o trabalhador faz. Profissiografia: a empresa tem que escrever qual trabalho seu trabalhador executa e tem que manter seu laudo técnico atualizado. Relata sobre vendas clandestinas de PPRA, PCMSO. A previdência tem que fazer visitas técnicas pois a realidade das empresas é

outra. O PPRA tem que ser atualizado anualmente e o trabalhador pode pedir cópia do PPP para ver se ele foi atualizado. Resumindo: o PPP é o documento para requerer benefícios no INSS, para a empresa se proteger de possíveis processos e para se estabelecer ações. O Decreto 4032, desenvolve o conceito de PPP como o documento histórico laboral do trabalhador com fé pública, assinado pelo preposto da empresa (Dono ou o Procurador/ Contador, Engenheiro, Médico). Em 01/01/2004 o PPP entra em vigor. A partir desta data a empresa só está autorizada a emitir o PPP. Sabe de empresas que emitem o SB 40 e DSS8030 com data de 29/12/2003, para burlar esta determinação. Lembra que o perito Dr. Eduardo Henrique pode ser considerado um dos pais do PPP. Explica que na GFIP existe os códigos, 0,1,2,3,4. Um trabalhador que esteve em periodo integral trabalhando com código 02, se aposenta em 15 anos, com código 03 se aposenta em 20 anos, com código 04 se aposenta em 25 anos. Se não houver recolhimento em GFIP a empresa sofrerá fiscalização da Receita Previdenciária. O financiamento do dano é da empresa, por exemplo o trabalhador dentro da mina, se aposenta em 15 anos, para isso a empresa paga percentual de 12%. Dr Luis acredita que esta porcentagem está defasada, que a contribuição das empresas em proporção ao dano é minima e que mesmo assim as empresas estão sonegando. Diz que se o ambiente é nocivo, independentemente do uso de EPI, entende que a empresa deve recolher o imposto. Apresentou a todos o retrato do Formulário do PPP e questiona a todos: Os ambientes ocupacionais são fiscalizados e monitorados de forma adequada no Brasil? Responde que a previdência tem que acreditar nos dados do PPP, pois não tem como fiscalizar. Conta que ouviu do representante do MTE, Sr. Ricardo Deus Dará, que de todas as demandas, o MTE consegue atender apenas 0,5% que são as prioridades do Ministério Público do Trabalho. Em novo questionamento, pergunta: Os trabalhadores expostos a ambientes nocivos estão devidamente informados sobre os riscos ocupacionais? O convidado Paulo pergunta como poderia ser fiscalizado pela Policia Federal a emissão de PPP s falsos? Dr. Fernando responde que os médicos deveriam ir até a empresa e fazer o relatório in loco e não só aceitar o informado no PPP. Acredita na força de trabalho dos peritos do INSS pois os mesmos são especialistas em Nexo Técnico e em uma ação conjunta de fiscalização em parceria de todos os peritos do INSS somado aos peritos do SUS. Reflete: Até quando as empresas vão se utilizar da CLT para não financiar a fração patronal da aposentadoria especial? Desabafa que o servidor público é obrigado a fazer o que a lei permite e o não-servidor pode fazer qualquer coisa desde que não seja contra a lei. Reflete: O PPP atualmente faz juz ao título de documento histórico laboral do trabalhador? Lembra a todos que deixar o PPP a cargo exclusivo da empresa é o mesmo que deixar a raposa tomando conta das galinhas. O convidado Antonio Eustáquio, lembra que o MTE tem sido contra os sindicatos na questão da exigência do PPP na homologação. Que o sindicato nega a homologação para proteger o trabalhador e o MTE homologa desrespeitando a lei. Diz que o MTE reclama pois há um acúmulo de homologações uma vez que o sindicato não homologa sem o PPP. A convidada do MTE responde que o sindicato faz esta exigência, mas como não está previsto na IN que regulamenta as ações do MTE, a homologação é feita.. Dr. Luis critica que o MTE não está se

lembrando de pedir na hora da homologação o documento que eles próprios ajudaram a criar. Lembra também que o MTE não tem efetivo para realizar fiscalizações. Convidado Juca apresenta um PPP preenchido e conforme observa o Dr. Luis está alterado, faltando campos a serem preenchidos. Dr Luis diz que a empresa na hora da homologação não está emitindo o PPP e quando emite está alterando o documento. Avisa que a empresa pode colocar logotipo, enfeitar mas não pode incluir ou excluir campos no PPP. Que este formato é padrão e tem que ser respeitado. Geraldo Ricarte propõe desenvolver nos sindicatos a capacitação para avaliação do PPP. Fica triste pois faltam profissionais como o Dr. Luis com capacidade de promover a capacitação deste pessoal. Se capacitados os sindicatos na homologação, não iriam aceitar PPP com os erros absurdos cometidos pelas empresas. Parabeniza o Dr. pela boa vontade de fazer o que é certo. Diz que há um ganho mútuo entre o que os conselheiros e o INSS. Os conselheiros Adão, os convidados João César e Antônio Eustáquio e também o Dr. Luis Fernando teceram elogios ao CPS de Contagem na pessoa da Presidente Clarice. O convidado João César parabeniza o conselho e diz que anda muito pelo Brasil e viu poucos momentos como este, onde um servidor, no caso específico um médico perito do INSS apresenta idéias em busca do ambiente salubre na empresa. Conselheira Bete lembra que foi colega de trabalho do servidor aposentado Dr. Eduardo e que ele assim como o Dr. Luiz Fernando trilhou na luta pelo PPP. Com o trabalho realizado pelo Dr. Luis, está sendo reativada a discussão do PPP. Acredita também que uma boa capacitação do atendente da linha de frente da previdência, poderá levar à devolução deste documento logo no guichê e vê que o Dr. Luis seria uma excelente indicação para transmitir esta capacitação aos servidores. A presidente Clarice diz que está muito feliz com as participações e que se sente realizada com o trabalho em conjunto e que está sempre a disposição. Finaliza agradecendo a todos. IX DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO Clarice pede que seja aprovado como pauta da próxima reunião o Tema RP pois como este tema já havia sido sugerido na reunião anterior, já havia convidado os responsáveis técnicos para palestra. Sobre retornar com o tema Perícia Médica, é favorável mas pede que seja retomado na reunião posterior. Foi aprovado para a próxima reunião o tema RP. Tema: Reabilitação Profissional Dia previsto 24/06/2010 VI ENCERRAMENTO Nada mais havendo a tratar, a Presidente deste Conselho Clarice Bastos Barbosa, agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a 68ª reunião ordinária do Conselho de Previdência Social da Gerência Executiva em Contagem. Para constar, eu, Yassue Watanabe assistente deste Conselho, lavrei a presente ata. Contagem, 27 de maio 2010