RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016

Documentos relacionados
RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA 2015

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARARUAMA, SAQUAREMA E SILVA JARDIM

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARARUAMA, SAQUAREMA E SILVA JARDIM

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARARUAMA, SAQUAREMA E SILVA JARDIM

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

TRATAMENTO DO EFLUENTES

Raoni de Paula Fernandes

SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto

05/06/2012. Petróleo e Gás Prof. Sabrina

Escritório Central: Rua Celso Ramos, 1303 Centro CEP: Benedito Novo SC Fone: (47)

Escritório Central: Rua Leandro Longo, s/n Centro CEP: Rio dos Cedros SC Fone: (47)

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E OPERACIONAIS DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DA CIDADE DE ARARAQUARA

PROCESSO DE TRATAMENTO

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

Escritório Central: Rua Aderbal R. da Silva, s/n Centro CEP: Doutor Pedrinho SC Fone: (47)

DESEMPENHO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PELO PROCESSO DE LODOS ATIVADOS OPERANDO POR BATELADA

Sistema de tratamento de esgoto -critérios para lançamento de efluentes: o cenário atual e avanços em termos de legislação

CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA 2012

Qualidade da Água Tratada

GABARITO PROVA DE QUALIDADE DA ÁGUA E DO AR SELEÇÃO PPGRHS

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE. O SAE deseja O SAE deseja a todos os nossos clientes um ótimo 2019!

QUEM É A SABESP SITUAÇÃO DOS MANANCIAIS

Química das Águas - parte 3b

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2010

Química das Águas - parte 3

Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME

I ENCONTRO DAS ÁGUAS. 13 a 15 de maio de Campo Grande MS

2.3. Projeto de Saneamento do Canteiro de Obras. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2010

QUEM É A SABESP SITUAÇÃO DOS MANANCIAIS

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

03 - EFLUENTES LÍQUIDOS

Introdução ao Tratamento de Esgoto Sanitário. Daniel Costa dos Santos Professor DHS/PPGERHA/UFPR 2017

IT-1835.R-1 INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS

EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

Ruiter Lima Morais 1 Yara Vanessa Portuguez Fonseca¹ RESUMO

Procedimento Operacional Assunto: Estação de Tratamento de Efluentes Depotce Base 1

Rua Nereu Ramos, 580, Centro, São Lourenço do Oeste CEP FONE (0xx)

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

PALAVRAS-CHAVE: Saneamento, Tratamento de Efluentes, Eletrólise, Análise Econômica, Estimativa de Custos.

AMERICANA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

Purificação das águas: tratamento de esgoto

Utilização de águas residuais para irrigação. Palestrante: Msc. Ivan de Oliveira Lima Júnior

8 Tratamento de efluentes líquidos

AVALIAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS DE UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA EM CONTAGEM - MG

Água doce disponível: pequena parcela da água mundial:

Steven David Sodek. Engenheiro Civil MEng CEng MICE MAUÁ 11/06/13

Tratar os efluentes significa reduzir seu potencial poluidor através de processos físicos, químicos ou biológicos, adaptando-os aos padrões

AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO DA ETE DE GOIÂNIA

MOGI MIRIM RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE

Saneamento Ambiental I. Aula 20 O Sistema de Esgoto Sanitário

Relatório de Potabilidade

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO CORPO RECEPTOR

Relatório de Ensaios Engequisa Nº 10317/16 Revisão 00

Tratamento de esgotos

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO CORPO RECEPTOR

Análise do desempenho de sistema integrado, enfatizando lagoa de polimento, tratando efluentes domésticos em condições de variações de temperatura

JANEIRO/2017 SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE

Relatório Anual de Qualidade da Água

PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza

Tecnologias de tratamento de esgoto -de pequenas a grandes ETEs Experiências com projetos e operações

Influência das condições operacionais na eficiência de Estações de Tratamento de Esgotos.

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

I APLICAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM ESGOTOS SANITÁRIOS PARA AUXILIAR NA DEPURAÇÃO DE CURSOS D ÁGUA

Dis i tr t i r b i ui u ç i ã ç o ã da Água na Terra

Saneamento I Tratamento de Esgotos

PHD-5004 Qualidade da Água

Tratamento de Água e Esgoto

M4c - Sistemas e tecnologias inovadoras para o saneamento

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 6 Níveis, operações e processos de tratamento de esgotos

Conhecendo uma ETE. Você sabe o que é uma ETE? Por que tratar o esgoto?

PRELIMINARES. Conversão biológica nos sistemas aeróbios e anaeróbios (CHERNICHARO, 1997)

FIGURA 18 -! Estação Total Utilizada no Levantamento Topográfico. FIGURA 19 -! Área de Alagamento, Antigo Rio Carahá. Fonte: Acervo do Autor (2016)

Amostragem e monitoramento de corpos d água

Prof. Heni Mirna Cruz Santos

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2010

2 - Sistema de Esgotamento Sanitário

Aproveitamento de água de chuva Cristelle Meneghel Nanúbia Barreto Orides Golyjeswski Rafael Bueno

PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

ETE Sustentável COPASA MG

Relatório Anual de Qualidade da Água -2012

1 de 5 08/04/ :27

Transcrição:

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2016, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos de Jurerê Internacional, tratados pelo Sistema de Águas e Esgotos da empresa Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda, em conformidade ao Decreto n 5440, de 4 de maio de 2005. A Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda, através do seu Sistema de Água e Esgotos SAE, possui as certificações de qualidade e meio ambiente ISO 9001 e ISO 14001, respectivamente. O SAE é composto pela Estação de Tratamento de Água - ETA e a Estação de Tratamento de Esgoto - ETE. Possui dois laboratórios, um na ETA, que analisa a água produzida para consumo, e um para as análises do efluente doméstico bruto e tratado, localizado na ETE. DESCRIÇÃO DA EMPRESA: Razão social: Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda Setor: Sistema de Águas e Esgotos SAE CNPJ: 87.919.437/0002-92 Endereço: Av. das Raias, 400 Bairro: Jurerê Município: Florianópolis Estado: Santa Catarina Fones: (48) 3261-5500 Responsável Técnico: Eng Sanitarista Luiz Fernando Lemos, Msc. Diretor Geral: Eng o Civil Carlos Berenhauser Leite RESPONSABILIDADE PELA FISCALIZAÇÃO: Órgão: Vigilância Sanitária Municipal e FATMA Página 1 de 6

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: A Estação de Tratamento de Esgotos ETE, da Habitasul, que atende o Residencial Jurerê Internacional, localiza-se no bairro Jurerê em Florianópolis/SC. O setor de atendimento ao consumidor se localiza em escritório administrativo na Estação de Tratamento de Águas ETA. Os dados e informações complementares sobre a qualidade da água encontram-se no site www.jurere.com.br/sae, bem como, em informativo encaminhado mensalmente às residências, anexo à conta de água. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRATAMENTO E COLETA DE ESGOTOS SANITÁRIOS: A Estação de Tratamento de Esgotos - ETE utiliza tratamento biológico por sistema de lodos ativados por batelada - SBR (Sequencing Batch Reactors). A rede de coleta de esgotos opera em dois diferentes processos, o primeiro de coleta convencional através de sistema de coleta por gravidade das residências até os reservatórios (elevatórias) de esgotos e destes, por bombeamento, até a estação de tratamento de esgotos. A partir da etapa Amoraeville, 2001, foi implantado o sistema de coleta a vácuo. Este sistema, mais avançado, funciona através de uma central de vácuo (elevatória) que coleta os esgotos por sucção depositando-o em um tanque metálico, de onde são posteriormente bombeados para E.T.E. para serem tratados. Este sistema é mais eficiente que o convencional, pois diminui as possibilidades de contaminação do lençol freático. A capacidade de processamento da E.T.E. pelo sistema SBR é de 35 litros por segundo, em uma rede de esgotos com aproximadamente 14.418 metros de extensão. O SAE dispõe, ainda, de geradores próprios de energia elétrica, movidos a diesel, que asseguram a continuidade da operação da E.T.E e das elevatórias de esgotos, independentemente de quedas de energia. Coleta de esgotos a vácuo Uma das obras de infra-estrutura que têm importância fundamental em questões como a preservação ambiental e segurança, é o sistema de coleta de esgotos a vácuo. Ele garante a não-contaminação do lençol freático, que é o depósito natural de água no subsolo, pois a tubulação funciona totalmente estanque, descartando-se a possibilidade de possíveis vazamentos de esgoto. Outra de suas vantagens é que não há necessidade de ligações elétricas nas casas, mas sim somente na estação de vácuo. Descrição das etapas do sistema de tratamento de esgotos O sistema de tratamento é composto das seguintes etapas: Página 2 de 6

Peneiras Para o tratamento preliminar, o sistema é composto por peneiras para retenção de sólidos e materiais flutuantes. Caixa de areia Retém areias e outros detritos inertes e pesados que se encontram nos efluentes (seixos, partículas metálicas, etc.). A remoção protege as bombas, evita entupimentos e obstruções de canalizações, e impede o depósito de material inerte nos outros dispositivos do tratamento. Tratamento biológico O sistema de tratamento biológico é o de lodos ativados por batelada SBR, onde a remoção dos constituintes poluentes é realizada pela ação de microorganismos e processos físicos de decantação. O esgoto bruto é encaminhado aos reatores biológicos: 2 tanques de concreto e, a partir de dezembro de 2011, mais 1 de aço. O efluente é tratado pela ação de microorganismos, formando flocos. Os flocos formados sedimentam clarificando o efluente. Desinfecção O efluente clarificado recebe a adição de cloro, promovendo a desinfecção, de tal forma que garanta valores baixos de coliformes. Tratamento de lodo Os flocos sedimentados, que formam o lodo, de tempos em tempos precisam ser removidos para um sistema de leitos de secagem. O lodo, após seco, é encaminhado para disposição em aterro sanitário industrial, devidamente licenciado pelos órgãos ambientais. Destino dos efluentes da ETE depois de tratados Irrigação Depois de desinfetado, o efluente líquido é bombeado para disposição por irrigação em área verde, licenciada e ambientalmente monitorada. A descarga controlada de efluentes por irrigação, seja por aspersão (sprinklers) ou espalhamento superficial sobre o solo, serve como suporte para o crescimento vegetal e é capaz de produzir resultados melhores do que qualquer outro sistema de tratamento sobre o solo. Assim, embora o principal objetivo desse sistema de irrigação seja o de disposição do efluente líquido, também é interessante lembrar que existem objetivos importantes como o da preservação ambiental, através da recarga do lençol freático. Página 3 de 6

MONITORAMENTOS E CONTROLES OPERACIONAIS REALIZADOS: São realizados todos os controles necessários ao sistema. Devido à disposição final ser a irrigação, ou seja, disposição no solo, não existe uma legislação específica a este processo. Desta forma, estaremos comparando os resultados aos limites estabelecidos na legislação pertinente, apenas como base. Abaixo segue tabela 1 com os monitoramentos realizados e suas freqüências: Tabela 1: Monitoramentos realizados em 2016 Pontos de Freqüência Legislação Laboratório monitoramento Saída do tratamento Mensal - Externo Acquaplant Lençol freático da área de irrigação Mensal Estabelecido FATMA Interno SAE Externo Acquaplant Além das análises demonstradas na tabela acima, a estação de esgoto é controlada semanalmente quanto aos aspectos operacionais. Resultados das análises Nas tabelas 2 e 3 encontram-se os resultados mensais obtidos no ano de 2016 para as amostras da saída do tratamento e para as amostras coletadas no lençol freático da irrigação, respectivamente. Página 4 de 6

Tabela 2: Resultados das análises realizadas na entrada e saída da ETE em 2016. PARÂMETROS VMP para saída N de amostras realizadas (ano) Nº de amostras anômalas detectadas (ano) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez DBO(e) 12-71,2 122,8 54,2 68,1 123,3 17,9 11,6 41,8 35,5 27 18 21 DBO(s) 60 (a) 12 0 8,3 10,5 8,5 1,9 12,0 2,5 1,7 5,5 6,2 3,7 1,7 3,8 Eficiência remoção de DBO (%) (a) ou 80% de remoção 0 88% 91% 84% 97% 90% 86% 85% 87% 83% 86% 90% 82% DQO(e) 12-231 280 186 219 205 260 220 400 99 260,0 260,0 230 DQO(s) 12-43 37 38 42 41 39 42 48 46 49,0 57 38 Oleos e Graxas (e) Oleos e Graxas (s) 12-18,9 12,1 17,6 < 10 < 10 25,9 21,3 46,9 33,3 15,2 28,3 18,6 30 12 0 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 10,1 ph (e) 12-7,27 7,33 7,35 7,57 7,67 7,45 7,37 7,23 7,56 7,79 7,50 7,61 ph (s) 6,0-9,0 12 0 7,29 7,30 7,29 7,55 7,37 6,95 7,02 7,12 7,33 7,23 7,68 7,33 Sólidos sedimentaveis (e) (ml/l) Sólidos sedimentaveis (s) (ml/l) Fósforo (e) Fósforo (s) 12 - < 0,2 < 0,2 20 1,00 < 0,2 < 0,2 < 0,2 2,0 2,00 < 0,2 3,00 < 0,2 1,0 12 0 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 12-1,408 7,29 2,99 7,80 6,15 6,00 5,02 5,94 2,72 7,29 2,93 8,34 4,0** 12 1 0,219 1,17 0,68 0,98 1,44 0,94 4,00 1,20 2,17 2,05 0,941 2,16 Laudo de Analise: (e) entrada; (s) saída VMP - Valores máximos permitidos para lançamento após tratamento. **Lei 14.675/09 Art.177 V - "Lançamentos em trechos de lagoas, lagunas e estuários, além dos itens anteriores, devendo ser observado o limite de 4 mg/l de concentração de fósforo total"... Página 5 de 6

Tabela 3: Média anual dos resultados das análises realizadas no lençol freático da irrigação em 2016 PARÂMETROS VMP NEUTRO P1 P2 P3 P4 P5 PH 6-9 7,38 7,36 7,50 6,90 7,26 7,15 NITROGÊNIO TOTAL 10 1,33 4,27 3,94 4,68 4,27 4,27 FERRO 15 0,65 0,56 1,11 0,01 0,44 0,02 COLIFORMES TOTAIS nmp/100ml COLIFORMES FECAIS nmp/100ml VMP - Valores máximos permitidos para lançamento após tratamento. 20.000 27111, 7 3834,2 1836,7 1836,7 3078,3 3039,2 4.000 230 466,67 230 230 230 230 Página 6 de 6