LEAA Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia RENDIMENTO DE GRÃOS

Documentos relacionados
Imagens orbitais e modelos agrometeorológicos como suporte a programas de previsão de safras em escala estadual

Roteiro Detecção de informações usando satélites Produtos oriundos de Imagens NOAA Índice de vegetação como indicador de respostas das plantas às cond

MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RESUMO

TESTE DE MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE ARROZ IRRIGADO PARA O RIO GRANDE DO SUL

Etapas da modelagem de rendimento de grãos:

ESTIMATIVA DO RENDIMENTO DE SOJA USANDO DADOS DO JOINT RESEARCH CENTRE EM UM MODELO AGROMETEOROLÓGICO-ESPECTRAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MODELO AGROMETEOROLÓGICO-ESPECTRAL DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DA SOJA PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Estimativa de parâmetros agronômicos das culturas:

PERFIS TEMPORAIS DE NDVI E O RENDIMENTO DE ARROZ IRRIGADO NAS REGIÕES ORIZÍCOLAS DO RIO GRANDE DO SUL

Modelo de estimativa de rendimento de soja no Estado do Rio Grande do Sul (1)

Estimativa do rendimento de soja usando dados do modelo do ECMWF em um modelo agrometeorológico-espectral no Estado do Rio Grande do Sul

Modelagem agrometeorológica do rendimento de arroz irrigado no Rio Grande do Sul

RENDIMENTO DA SOJA: Chegamos ao máximo?

Definições e conceitos O estresse em plantas é uma reação adversa às condições ambientais que são desfavoráveis ao crescimento vegetal. Estas condiçõe

Relação entre os perfis temporais de NDVI/MODIS da cultura do arroz irrigado, a insolação e o rendimento na região da Campanha do Rio Grande do Sul

Estimativa do rendimento de grãos da soja no Rio Grande do Sul usando um modelo agrometeorológico-espectral regionalizado

Comparação entre os perfis temporais de arroz irrigado das coleções MODIS V004 e V005 para a região orizícola do Rio Grande do Sul

SAFRA DE VERÃO 2016/2017 ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO

CENTRO ESTADUAL DE PESQUISAS EM SENSORIAMENTO REMOTO AGROMETEOROLÓGICA-ESPECTRAL DE RENDIMENTO DE ARROZ IRRIGADO NO RIO GRANDE DO SUL

Comparação entre dois métodos de estimativa de área cultivada com arroz irrigado no Rio grande do Sul

SIMULAÇÃO DA PRODUTIVIDADE, EM UM MODELO APLICADO AO PLANEJAMENTO DE PROJETOS DE IRRIGAÇÃO PARA A CULTURA DO CAFEEIRO 1

Aplicação do método Zona Agroecológica - ZAE espectral para a estimativa da produtividade de cafeeiros em Areado - MG.

Soja de alta produtividade Até onde é clima, até onde é manejo?

Inferências sobre o calendário agrícola da soja a partir de perfis temporais de NDVI em imagens MODIS Daniele Gutterres Pinto 1 Denise Cybis Fontana 1

Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Modelo agrometeorológico-espectral para a estimativa do rendimento de soja no Rio Grande do Sul: um estudo preliminar

INFLUÊNCIA DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DISTINTAS NA ESTIMATIVA DE ÁREA CULTIVADA DA CULTURA DA SOJA A PARTIR DE DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Disponibilidade hídrica e a produtividade da soja Prof. Dr. Paulo Cesar Sentelhas

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

Eliana Veleda Klering 1 *, Denise Cybis Fontana 1,2, Vinícus Serafini Roglio 1, Rita de Cássia Marques Alves 1, Moacir Antonio Berlato 2

SENSORIAMENTO REMOTO NA ESTIMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO BALANÇO DE ENERGIA E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REGIÃO SEMIÁRIDA.

Ferrugem de soja na safra 2006/07

CARACTERIZAÇÃO AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1992/93, Descrever as condições meteoro1ógicas ocorridas durante a safra

Evapotranspiração - Definições

ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS

Eficiências Climática e Agrícola e suas Aplicações na Agricultura Prof. Dr. Paulo Cesar Sentelhas

Comportamento do Milho

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO

MÉTODO DE HARGREAVES- SAMANI A PARTIR DA ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DO AR E A PARTIR DE NORMAIS CLIMATOLÓGICAS

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO SOJA - CHICAGO

PREVISÃO DE SAFRA DE SOJA UTILIZANDO ÍNDICES DE SATÉLITE PARA A REGÃO NORTE DE PARANÁ RESUMO

PARAMETROS DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA CULTURA DO PIMENTÃO

IMPACTO DO FENÔMENO ENOS NO RENDIMENTO DE GRÃOS DE CANOLA, NO BRASIL THE ENSO PHENOMENON IMPACT ON CANOLA GRAIN YIELD IN BRAZIL

SAFRA DE VERÃO 2017/2018

Como hacer mas eficiente la mejora en el uso del N

Modelo agrometeorológico-espectral de estimativa de rendimento de grãos de trigo no Rio Grande do Sul 1

ANÁLISE DE REGRESSÃO APLICADA NA PRODUTIVIDADE DE ARROZ IRRIGADO NO RIO GRANDE DO SUL

PRODUÇÃO DE ARROZ NO BRASIL. Eng o Agr o. MSc. Valmir Gaedke Menezes Pesquisador e Diretor Técnico IRGA

Desafios para aumento da produtividade da soja

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

FÓRUM PERMANENTE DE MONITORAMENTO DE TEMPO E CLIMA PARA A AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual.

GeoSafras - Geotecnologias aplicadas ao Monitoramento Agrícola. Diretor de Política Agrícola e Informações

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

Evapotranspiração - o ciclo hidrológico

Diagnose Foliar na Cultura da batata. Prof. Dr. Jerônimo Luiz Andriolo Universidade Federal de Santa Maria

FATOR DE RESPOSTA DA PRODUÇÃO (K Y ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS, MS

Modelagem Matemática do Acúmulo da Massa Seca em soja

Eficiência climática para as culturas da soja e do trigo no estado do Rio Grande do Sul em diferentes datas de semeadura

RADIAÇÃO FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA INTERCEPTADA PELA PALMA FORRAGEIRA IRRIGADA COM E SEM COBERTURA MORTA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

FORUM PERMANENTE DE MONITORAMENTO DE TEMPO E CLIMA PARA A AGRICULTURA DO RS. Reunião de 10 de janeiro de 2000

REPENSANDO A ADUBAÇÃO NPK EM SISTEMAS DE ALTA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS. Álvaro V. Resende

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

O fenômeno seca sob o ponto de vista agronômico*

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO

Análise Agrometeorológica Safra de Soja 2007/2008, Passo Fundo, RS

ESTIMATIVA DO ALBEDO E TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE UTILIZANDO IMAGENS ORBITAIS PARA O MUNICÍPIO DE BARRA BONITA SP

Informe ABPA Grãos ANO 4 / NÚMERO de JANEIRO de 2016

Cultivo do Milho. Sumário. Irrigação. Viabilidade de irrigação de milho

Desenvolvimento das culturas de cereais de inverno no Rio Grande do Sul por meio de perfis temporais do índice de vegetação por diferença normalizada

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG

Quanto que a Eliminação do Déficit Hídrico Poderia Aumentar a Produtividade da Cana no Brasil?

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

Documentos, 221. Informações Meteorológicas para Pesquisa e Planejamento Agrícola, Referentes ao Município de Santo Antonio de Goiás, GO, 2007

Análise das Estimativas de Área de Soja no Estado do Rio Grande do Sul Geradas por Imagens NDVI/MODIS Coleções 4 e 5

Zoneamento Agrícola Aderson Soares de Andrade Júnior

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

O método de previsão de safra de arroz no Rio Grande do Sul

MUNDO. Elaboração: EMBRAPA TRIGO/Socioeconomia JANEIRO, 2014

Protocolo Glifosato. Influência do glifosato para soja RR

Estimativa de área cultivada com arroz irrigado para o estado do rio grande do sul a partir de imagens Modis

DISPONIBILIDADE HÍDRICA E PRODUTIVIDADE DE SOJA NO OESTE DO PARANÁ

Boletim Cana-de-Açúcar - Safra 2017/18 SISTEMA TEMPOCAMPO. Clima, Agricultura, Tecnologia. Região Centro-Sul


Clima de Passo Fundo

Prof. Dr. Fábio R. Echer Foz do Iguaçú - PR 03 de Setembro de 2015

ESTIMATIVA DA QUEBRA DE PRODUTIVIDADE NA CULTURA DA SOJA NA REGIÃO DE PASSO FUNDO, RS

evapotranspiração e produção imagens landsat 8 no perímetro irrigado nilo coelho parte A: variações espaciais resumo

CALIBRAÇÃO DO MODELO DA FAO PARA SIMULAÇÃO DA PRODUTIVIDADE POTENCIAL E REAL DO MILHO SAFRINHA

COOPERCITRUS SIMPÓSIO DE ALTA TECNOLOGIA / 2018

Verde. Apresentação Geral do Serviço

Aplicações em Agricultura

maio/2019 CAPA - 17/06/2019

LEAA Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Transcrição:

RENDIMENTO DE GRÃOS

Modelagem de rendimento Representação simplificada da relação existente entre a cultura e o ambiente: solo (características físicas e químicas); manejo (cultivar, espaçamento,...); meteorológicas (hídricas, térmicas,...)

Modelagem do rendimento Categorias: Modelos estatísticos empíricos; Modelos de simulação; Modelos de relação clima-planta (agrometeorológicos)

Modelos de relação clima-planta Relações do crescimento e desenvolvimento da vegetação com variáveis que descrevam as condições meteorológicas durante o ciclo; As funções consideram as diferenças de sensibilidade das culturas aos estresses ao longo do ciclo. Para a maioria das culturas de primavera-verão, as variáveis meteorológicas são, especialmente, aquelas que caracterizam as condições hídricas no período do estabelecimento e no florescimento e enchimento de grãos.

Abordagem agrometeorológica-espectral Indicador da influência dos elementos meteorológicos sobre o rendimento. Indicador da influência dos elementos meteorológicos e de outros elementos (manejo, pragas, doenças...) sobre o rendimento.

Exemplos históricos de aplicação no Rio Grande do Sul Liu e Kogan (2002) Melo (2003) Rizzi (2005)

Liu e Kogan (2002) RS, SC, PR MT, MS, GO MG, SP Período: 13 anos (1985 a 1998) NOAA AVHRR Para o RS: Y = 59,88 + 0,3539(V5) 2 + 0,00387(T7) 2 VCI = ( NDVI NDVI min ) ( NDVI NDVI ) max min Índice da condição da vegetação *100% TCI = ( BTmax BT ) ( BT BT ) max min *100% Índice da condição da temperatura Rio Grande do Sul R 2 = 0,29 (0,92MG 0,35BR)

Melo (2001) Modelagem agrometeorológica-espectral Y = a o + a 1 TA+ a 2 TE Termo Agrometeorológico Termo Espectral Dados: 18 anos (1982 a 2000) Região maior produtora de soja Rendimentos IBGE

Termo Agrometeorológico Modelo multiplicativo de Jensen(1968) modificado por Berlato(1987) TA= Rendimento máximo Y m n i= 1 ETr ETo λ Evapotranspiração relativa i i Sensibilidade relativa Período

ETr/ETo e rendimento de soja 1,000 Coeficiente de co orrelação 0,800 0,600 0,400 0,200 0,310 0,408 0,736 0,514 0,609 0,199 0,060 0,000 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Meses

ETr/ETo e Y/Ym 1,0 0,8 0,6 Y/Ym 0,4 0,2 0,0 Linha 1:1 Baixo Risco Médio Risco Alto Risco 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 ETr/ETo

Termos espectral NDVI (AVHRR/NOAA) 1,000 0,800 Coeficiente de corre elação 0,600 0,400 0,200 0,000-0,200-0,400 0,178 0,424 0,517 0,224 0,001 0,075-0,266 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Meses

1982* 1983 1984 1985* Rendimento (kg/ha) 0 1986 1987 1988 1989 500 1000 1990* 1991* 1992 1993 1500 2000 1994 1996 1997* 1998 2500 1999 2000 Rendimentos de soja (kg/ha) estimados pelo MAE

R 2 = 0,91 r = 0,94 AJUSTE VALIDAÇÃO Rendimentos de soja observados e estimados (MAE)

2500 2000 Re endimentos (kg/ha) 1500 1000 500 TA AE Obs 0 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 Anos Estimativas do rendimento da cultura da soja no Rio Grande do Sul: Termo Agrometeorológico (TA); Modelo agrometeorológico-espectral (AE); rendimento observado (Obs) 1989 1991 1993 1995 1997 1999

Rizzi (2005) Modelo agrometeorológico-espectral: Período: 3 anos (2001 a 2003) Área cultivada: imagens landsat Rendimento: Doorenbos e Kassam (1979) Y Y m 1 β 1 ET = r ET m com IAF estimado a partir do NDVI MODIS

Produtiv vidade (Kg/ha) 3000 2500 2000 1500 1000 IBGE corr MAE MA 2000/01 2001/02 2002/03 Ano-safra Fonte: Rizzi (2005) Rendimentos de soja observados e estimados

Modelo agrometeorológico Safra: 2000-01 Modelo agrometeorológico espectral

Modelo agrometeorológico Safra: 2001-02 Modelo agrometeorológico espectral

Máscaras de cultivo Construção baseada na evolução temporal das lavouras, diferenciada de outros tipos de alvos Imagens MODIS

Modelagem agrometeorológica-espectral no Rio Grande do Sul/UFRGS Arroz regressão linear com seleção de variáveis por stepwise Trigo regressão linear com seleção de variáveis induzida (relação clima-planta) Soja - regressão linear, com termo agrometeorológico proposto por Jensen (1968)

ARROZ IRRIGADO Klering et al. (2012)

Região Orizícola do Estado do Rio Grande do Sul. Região 1- Fronteira Oeste Região 2- Campanha Região 3- Depressão Central Região 4- Planície Costeira Interna à Lagoa do Patos Região 5- Planície Costeira Externa à Lagoa dos Patos Região 6- Zona Sul

EXEMPLO Área RGB (1000 ha) 400 d = 0,95 r = 0,90* Distribuição espacial da área cultivada com arroz irrigado, estimada através de imagens MODIS, na região orizícola do Rio Grande do Sul durante a safra de 2009/2010 300 200 Fronteira Oeste Campanha Depressão Central Planície Externa Planície Interna Zona Sul 100 0 0 100 200 300 400 Área IBGE (1000 ha) Relação entre a área cultivada com arroz irrigado nas regiões orizícolas do Rio Grande do Sul, estimada através de composições em RGB de NDVI (Área RGB) e a área oficial fornecida pelo IBGE (Área IBGE). Período: 2000/2001 a 2009/2010. * significativo a 5% de probabilidade pelo teste t-student.

Correlações entre a radiação solar global e o rendimento corrigido de arroz irrigado nas diferentes regiões orizícolas do RS, período 2000/01 a 2009/10 Região orizícola Radiação Solar Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril 1 2 3 4 5 6-0,62** 0,17 0,67** 0,40-0,23 0,02-0,09-0,22-0,07 0,36 0,44* 0,59** 0,07-0,08 0,19 0,15 0,11 0,10 0,92*** 0,77*** -0,24 0,28 0,64** -0,01 0,47* 0,17 0,64** 0,35 0,31 0,68** 0,33 0,28 0,05 0,04 0,62** 0,43* 0,34-0,13 0,39 0,20 0,43-0,08 0,40 0,46* -0,39 0,01-0,02 0,17 1. Fronteira Oeste; 2. Campanha; 3. Depressão Central; 4. Planície Interna; 5. Planície Externa; 6. Zona Sul; RS. Rio Grande do Sul

Correlações entre o número de dias com temperatura mínima igual ou inferior a 15 C e o rendimento corrigido de arroz irrigado nas diferentes regiões orizícolas do RS, período 1982-2006 ND Tmin 15 C Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Região orizícola 1 0,04 0,15 0,42 0,43 0,18-0,26-0,37-0,35 2 0,27 0,36 0,37 0,45* 0,27-0,26-0,51* -0,38 3 0,03-0,13 0,52* 0,39 0,42-0,01-0,02-0,20 4 0,77*** 0,05 0,34 0,45* 0,57** 0,22-0,12-0,27 5-0,03-0,47* 0,66** -0,14 0,19-0,19 0,11 0,15 6 0,66** 0,06 0,19-0,09 0,18-0,41-0,73*** -0,60** 1. Fronteira Oeste; 2. Campanha; 3. Depressão Central; 4. Planície Interna; 5. Planície Interna; 6. Zona Sul; RS. Rio Grande do Sul.

Modelo de rendimento para arroz Erro Padrão Região Modelo R2 Significância (t ha-1) Seleção Stepwise Termo agrometeorológico: Radiação e/ou Tmin Termo espectral: NDVI 1 Y = 27,78-36,93NDVINov1-0,31TminabsDez1-0,13TminabsFev2 0,93 0,001 0,279 (4%)* 2 Y = 12,00+ 8,42NDVISet1-15,19NDVIMar2 0,75 0,008 0,417 (7%)* 3 Y = -9,99 + 21,46NDVIFev1-0,10 TminabsMar1 0,76 0,013 0,421 (7%)* 4 Y = -5,77 + 6,37 NDVIJan2 + 0,001RaJan1 0,88 0,001 0,221 (4%)* 5 Y = -7,38-12,51NDVINov1 + 6,13 NDVIDez2 + 16,78 NDVIFev2 + 0,10TminabsNov2 0,95 0,005 0,249 (4%)* 6 Y = 13,66-9,63NDVINov2-4,0 NDVIDez1 + 11,66 NDVIDez2-0,001RaJan1 0,96 0,001 0,199 (3%)* RS Y = 3,66-6,57NDVINov1 + 2,13 NDVIDez2 + 0,16TminabsOut2 0,70 0,001 0,445 (7%)*

8 r = 0,96 7 6 5 4 r = 0,87 7 6 5 6 7 Rendimento oficial 8 7 6 5 8 (kg ha-1) Planície Interna - modelo 1 Rendimento estimado (kg ha-1) r = 0,93 7 6 5 4 4 5 6 Rendimento oficial 7 8 8 Planície Externa - modelo 1 r = 0,96 7 6 5 4 4 4 5 6 7 Rendimento oficial (kg ha-1) 8 4 (kg ha-1) Rendimento estimado (kg ha-1) 8 5 Depressão Central - modelo 1 r = 0,87 4 4 Rendimento estimado (kg ha-1) 8 Campanha - modelo 1 Rendimento estimado (kg ha-1) Fronteira Oeste - modelo 1 Rendimento estimado (kg ha-1) Rendimento estimado (kg ha-1) 8 5 6 Rendimento oficial Zona Sul - modelo 1 r = 0,98 7 8 (kg ha-1) 7 6 5 4 4 5 6 Rendimento oficial 7 (kg ha-1) 8 4 5 6 7 Rendimento oficial (kg ha-1) Modelo de rendimento para arroz 8

TRIGO JUNGES et al. (2011)

Erechim Santa Rosa Ijuí PF Rendimento Caxias 3000 Rio Grande do Sul 1.794 kg ha-1 (CV =19%) Caxias do Sul 2.533 kg ha-1 (CV =8%) Erechim 2.066 kg Rendimento médio (kg ha-1) 2500 2000 ha-1 (CV =14%) Passo Fundo 1.896 kg ha-1 (CV =14%) Ijuí 1.667 kg ha-1 (CV =28%) 1500 1000 Santa Rosa 1.5354 kg ha-1 (CV =36%) 500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Erechim Santa Rosa Ijuí PF Caxias Caxias do Sul Classes 2008 Máscara (limiar aplicado à imagem diferença) Máscara (classificação classe 2)

Modelos agrometeorológicos-espectrais de estimativa de rendimento de grãos de trigo Equação: Y = -2756 57*IG 3*PREC + 2332*NDVI Santa Rosa IG_soma_ago_set, Prec_soma_ago_set, NDVI_soma_ago_set Equação: Y = -5966 51*IG 2,8*PREC + 617*NDVI_T + 1886*NDVI Ijuí IG_soma_ago_set, Prec_soma_ago_set, NDVI_tempo, NDVI_soma_ago_set Equação: Y = 2044 31*IG - 1,8*PREC + 1602*NDVI IG_soma_ago_set, Prec_soma_ago_set, NDVI_diferença Equação: Y = 1461-233*IG -1,8*PREC+ 4063*NDVI IG_set2, Prec_soma_set1_out1, NDVI_diferença Equação: Y = - 2977-0,87*PREC + 3835*NDVI Prec_soma_set_out; NDVI_soma_out Passo Fundo Erechim Caxias do Sul

2400 2300 Santa Rosa 2300 2100 2000 1900 Passo Fundo Ijuí 2200 1700 1700 2000 1500 1400 1100 800 1800 1300 y = 0,989x R² = 0,84 R² corrigido= 0,74 Erro padrão = 285 kg ha-1 y = 0,993x R² = 0,88 R² corrigido= 0,79 Erro padrão = 210 kg ha-1 1100 900 500 800 1100 1400 1700 2000 2300 2600 700 Rendimento de grãos estimado (kg ha-1) 900 1100 1300 1500 1700 1900 2100 2300 1400 1400 Rendimento de grãos estimado (kg ha-1) 3000 y = 1,004x R² = 0,87 R² corrigido= 0,79 Erro padrão= 124 kg ha-1 1600 700 500 Rendimento de grãos oficial (kg ha-1) Rendimento de grãos oficial (kg ha-1) 2600 1600 1800 Erechim 2500 2800 2300 2600 2100 2400 y = 0,998x R² = 0,92 R² corrigido= 0,90 Erro padrão= 66 kg ha-1 2200 2000 2000 2200 2400 2600 2800 3000 1900 y = 0,998x R² = 0,83 R² corrigido= 0,73 Erro padrão = 151 kg ha-1 1700 1500 1500 1700 2200 Rendimento de grãos estimado (kg ha-1) 2700 Caxias do Sul 2000 1900 2100 2300 2500 Rendimento de grãos estimado (kg ha-1) Rendimento de grãos estimado (kg ha-1) 2700 2400

TRIGO Steinmetz et al. (1990)

STEINMETZ, S. ; GUERIF, M. ; DELECOLLE, R. ; BARET, F.. Spectral estimates of the absorbed photosynthetically active radiation and light use efficiency of a winter wheat crop subjected to nitrogen and water deficiencies. International Journal of Remote Sensing, v. 11, n.10, p. 1797-1808, 1990. Eficiência de conversão de Rg em Matéria seca Matéria seca MS = ε sε iε c Sdt t Fração PAR da Rg NDVI Radiação solar - Rg Fração interceptada da Rg

Soja Fontana et al. (2009)

Modelo de rendimento para soja Termo espectral: NDVI (fev-mar) Seleção induzida de variáveis Y = ao + a1 TA + a2 TE Termo agrometeorológico: Evapotranspiração relativa (nov-mar) (Jensen, 1968) λi ETr TA = Ym i =1 ETo i n Série de ajuste (2001 2008)

Modelo de rendimento para soja 3000 Rendimento observado IBGE (kg/ha) 2500 2000 1500 1000 500 Y = -1,698 + 0,66 TA + 2,78 TE 0 0 R2=0,951 500 1000 1500 2000 2500 Rendimento estimado MAE (Kg/ha) 3000

Considerações Finais Dados espectrais, especialmente os índices de vegetação obtidos de imagens orbitais, são indicadores das condições de crescimento e desenvolvimento das plantas; Os modelos de estimativa de rendimento envolvendo o uso de imagens de satélite são robustos; Os métodos são de simples aplicação, atendendo à demanda por operacionalização de ações (informações para grandes regiões, em tempo hábil e compatível com cronograma dos levantamentos oficiais); Quais são as principais carências? DADOS