WORKSHOP ANVISA A NECESSIDADE DA AMPLIAÇÃO DA LISTA DE REGISTRO COMPULSÓRIO DE IFAs E A SUA IMPORTÂNCIA NO CONTROLE SANITÁRIO DA CADEIA PRODUTIVA

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Transcrição:

WORKSHOP ANVISA A NECESSIDADE DA AMPLIAÇÃO DA LISTA DE REGISTRO COMPULSÓRIO DE FARMACÊUTICA NO BRASIL

1. Antecedentes 2. Situação IFA s 3. Proposta à Anvisa

ANTECEDENTES Através do artigo 18 da Lei 6360/76 foi instituída a obrigatoriedade do Registro de Insumos Farmacêuticos. A Lei completou 40 longos anos em 2016. Esta obrigatoriedade integra um conjunto de ferramentas que constitui o controle sanitário de IFAs e medicamentos no Brasil. De forma sistemática o Ministério da Saúde, através do SNFMF, sucedido pela SNVF e, posteriormente, pela ANVISA, não logrou, por razões as mais diversas cumprir o determinado na Lei e seu Decreto regulamentador 79.094/1977. Em 2.009, através da RDC 57/09 e da IN 15/09, a ANVISA regulamentou o registro de IFA s, DIMINUTA lista prioritária e cronologia para a sua execução.

Abaixo a regulamentação empreendida pela Anvisa para o cumprimento da legislação quanto ao registro de IFAs. 1. RDC 57 / 2009 - dispõe sobre o registro de IFAs 2. IN 15 / 2009 - dispõe sobre os IFAs, prazos, cronograma e priorizações para a primeira etapa de implantação de registro 3. IN 03 / 2013 - dispõe sobre os IFAs, prazos e cronograma da segunda etapa de implantação de registro 4. IN 06 / 2015 - dispõe sobre a prorrogação do prazo relativo ao registro de IFAs estabelecido no inciso III do art. 3º da IN nº 3/2013. 5. IN 14 / 2016 - dispõe sobre a regularidade de uso dos insumos farmacêuticos ativos dispostos na IN nº 3/2013.

DIFICULDADES Não cumprimento com os ditames da Lei e seu Decreto regulamentador, Sistemática confusa, Discriminação mínima da lista de produtos, muitos deles sequer fabricados localmente, Lista complementada por outra pequena listagem em 2013 (total de 30 IFAs de registro compulsório), sobrevinda vários prorrogações para a sua implementação.

1. Antecedentes 2. Situação IFA s 3. Proposta à Anvisa

RELAÇÃO DE IFAs REGISTRADOS NA ANVISA COMPULSÓRIO (27 itens) ( 30 ) ACICLOVIR ( 16 ) AMPICILINA ( 12 ) AZITROMICINA ( 16 ) CARBAMAZEPINA ( 04 ) CABERGOLINA ( 02 ) CARBONATO DE LÍTIO ( 04 ) CARBOPLATINA ( 21 ) CEFALEXINA MONO ( 03 ) CEFTRIAXONA DISSÓDICA ( 01 ) CEFTAZIDIMA ( 01 ) CICLOFOSFAMIDA MONO ( 03 ) CICLOSPORINA ( 34 ) CIPROFLOXACINO ( 05 ) CISPLATINA ( 10 ) CLARITROMICINA ( 05 ) CLORIDRATO DE CLINDAMICINA MONO ( 03 ) CLOZAPINA ( 04 ) EFAVIRENZ ( 05 ) FENITOÍNA ( 06 ) FENITOÍNA SÓDICA ( 10 ) LAMIVUDINA ( 08 ) METROTEXATO ( 03 ) NEVIRAPINA ( 02 ) PENICILAMINA ( 03 ) RIFAMPICINA ( 04 ) RITONAVIR ( 09 ) ZIDOVUDINA

RELAÇÃO DE IFAs REGISTRADOS NA ANVISA NÃO-COMPULSÓRIO (12 itens) ÁCIDO PAMIDRÔNIO AMOXICILINA TRIIDRATADA BROMOPRIDA CILOSTAZOL CLORIDRATO DE AMIODARONA CLORIDRATO DE METFORMINA CLORIDRATO DE PAROXETINA DESOGESTREL GESTODENO MAZINDOL SINVASTATINA TIBOLONA IFAs DE REGISTRO COMPULSÓRIO NÃO REGISTRADOS NA ANVISA ( 3 itens ) BENZILPENICILINA CEFALOTINA TIABENDAZOL

DADOS SOBRE REGISTRO DE IFAS FABRICADOS NO BRASIL Dos 30 IFAs de registro compulsório relacionados pela Anvisa somente 9 são fabricados no Brasil: ACICLOVIR CLOZAPINA CARBONATO DE LÍTIO EFAVIRENZ FENITOÍNA LAMUVIDINA RITONAVIR TIABENDAZOL ZIDOVUDINA CAQ ; CRISTÁLIA;NORTEC QUIMICA CRISTÁLIA CYG ; GLOBE CRISTÁLIA ; GLOBE;NORTEC QUÍMICA CRISTÁLIA;NORTEC QUÍMICA CAQ; CRISTÁLIA;CYG; GLOBE;NORTEC QUÍMICA; CRISTÁLIA NORTEC CAQ; CRISTÁLIA ; NORTEC Caracteriza-se desta forma que somente 4,5 % dos insumos fabricados no país tem a obrigatoriedade de registro compulsório.

EMPRESAS FABRICANTES DE IFAs no BRASIL AJINOMOTO ALPHA BR BIO-MANGUINHOS BLANVER BLAU CADIUM CAQ CARTIBRÁS CATEDRAL CHAMPION CRISTÁLIA CYG BIOTECH EXTRASUL FORMIL FORMIL GROW IQT ITF KIN MASTER MICROBIOLÓGICA NORTEC QUÍMICA QUELUZ SILVESTRE SOLABIA Fonte: Portal Abiquifi

UM OVERVIEW DAS INICIATIVAS NA EUROPA E U.S.A O atual cenário da cadeia de suprimentos farmacêuticos dos países desenvolvidos sugere que mais de 50% das drogas vêm da Índia e da China. Este percentual é ainda mais acentuado nos países em desenvolvimento. Em 2011, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos identificou produtos relacionados à saúde em que os EUA se tornaram dependentes de outros países para determinados itens críticos. Alguns fabricantes de produtos farmacêuticos estão tentando reduzir a exposição à dependência externa, buscando fontes duplas, reduzindo a distância física de sua cadeia de suprimentos e expandindo estoques para itens críticos. A falta de familiaridade ou a clareza dos regulamentos exigidos por agências regulatórias são um obstáculo para as relações de fabricação e fornecedores. No futuro, inspeções FDA cada vez mais rigorosas são esperadas para medicamentos e ingredientes importados. Mais escritórios regionais da FDA serão criados no exterior.

UM OVERVIEW DAS INICIATIVAS NA EUROPA E U.S.A Para produtos mais novos, as empresas enfrentarão a pressão para adotar a Quality by Design, com sólido controle da cadeia de suprimentos global e um foco pró-ativo em GMP. Em longo prazo, as importações de medicamentos e ingredientes ativos dos mercados em desenvolvimento continuarão. Isso faz sentido para as empresas do ponto de vista econômico, mas as proteções sanitárias serão essenciais para garantir padrões adequados de saúde pública. Em 2004, a EUROPEAN FINE CHEMICALS GROUP- EFCG levantou as primeiras bandeiras vermelhas sobre os Ingredientes Farmacêuticos Activos (IFAs) abaixo das normas que entram na Europa a partir da Índia e da China. Doze anos depois, parece que os riscos para os pacientes provenientes de IFAs de qualidade não conformes foram substancialmente reduzidos e que o campo de jogo está se nivelando. Em 2006, a EFCG manifestou as suas preocupações ao Parlamento Europeu e uma declaração escrita foi assinada por mais de 50% dos seus membros nesse mesmo ano. Isto levou a Comissão Europeia a iniciar o processo que levou à adopção da Diretiva relativa aos IFA s e medicamentos falsificados.

UM OVERVIEW DAS INICIATIVAS NA EUROPA E U.S.A Em 2016, parece que os riscos para os pacientes provenientes de IFAs de qualidade não conformes foram substancialmente reduzidos e que o campo de jogo está se nivelando. Os reguladores americanos e europeus trocam relatórios de inspeção e conversam regularmente; As empresas não conformes agora sabem que um relatório de inspeção ruim em uma região afetará seus negócios em outras.

UM OVERVIEW DAS INICIATIVAS NA EUROPA E U.S.A Em 2007, a EFCG Abiquifi/Abifina européia - testemunhou em um subcomitê do Congresso dos EUA sobre os riscos para os pacientes que resultaram de insuficiente supervisão - afirmando então "Sem aplicação de regras e fiscalização, o operador menos escrupuloso ganha. Os genéricos e os medicamentos OTC que o mundo precisa não podem continuar a ser regulados pelas estruturas e recursos do século XX; a resposta está na aplicação mais inteligente e na cooperação global das agências nacionais de medicamentos. "Hoje, todos os reguladores do planeta têm sido conscientizados dos riscos da integridade de dados, um eufemismo para fraude e falsificação de dados. As empresas farmacêuticas globais sabem que quando compram de produtores europeus de IFAs, eles compram um produto de qualidade que está em conformidade com nossas legislações e nossos altos valores e padrões Gian-Mario Baccalini, membro do conselho da EFCG e presidente de seu Comitê de Negócios Farmacêuticos.

1. Antecedentes 2. Situação IFA s 3. Proposta à Anvisa

PROPOSTA DE AÇÕES POR PARTE DA AGÊNCIA SANITÁRIA Iniciar de forma sistemática e permanente o registro de insumos Farmacêuticos Ativos com um programa transparente, divulgado anualmente, que inclua compromissos de continuidade para que se evite a interrupção de produção por incapacidade da Agência na continuidade deste procedimento de registro e inspeção. Colocar os procedimentos de registro e inspeção de insumos farmacêuticos Ativos, especialmente os produzidos no exterior uma vez que todos os produtores brasileiros são inspecionados rotineiramente - como PRIORIDADE na Agenda Regulatória para o cumprimento da Lei 6.360/76 e seu Decreto regulamentador. Revisão imediata da RDC 57/2009 a fim de adequá-la ao prescrito no Diploma Legal citado, uma vez que os critérios de eleição dos insumos a serem registrados não condizem com o determinado pelo referido Diploma.

PROPOSTA DE AÇÕES POR PARTE DA AGÊNCIA SANITÁRIA Inclusão de 100% dos IFAs fabricados no país na lista compulsória de registro da Anvisa; inclusão dos requisitos do ICH para elaboração dos DMFs. Desenvolver um programa de registro para avaliação dos documentos técnicos (DMF e outros ) nos moldes do CEP Europeu com a contratação de experts das Academias, treinados e coordenados pelos Inspetores da Agência, e um programa de vigilância permanente de qualidade dos IFAS utilizados no Brasil.

CERTIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO ÀS MONOGRAFIAS DA FARMACOPEIA EUROPÉIA- CEP O fabricante de uma substância poderá provar que a qualidade de uma substância é adequadamente controlada pelas monografias da Farmacopeia Européia por meio de um Certificado de adequação concedido pela Secretaria de Certificação da Direção Européia para qualidade de medicamentos (EDQM) (conforme descrito nas diretivas da UE sobre o código comunitário relativo a medicamentos para uso humano e veterinário, a orientação do CHMP / CVMP sobre o resumo de Requisitos para Substâncias Ativas e qualquer regulamentação nacional relevante). Para se inscrever para um CEP, um fabricante enviará um dossiê detalhado (consulte os documentos relevantes da EDQM descrevendo o conteúdo dos dossiês -que pode conter dados confidenciais da (s) monografia (s). O certificado de aptidão certifica que, aplicando as monografias relevantes da Farmacopeia Europeia, se necessário com um anexo ao certificado, é possível verificar se a qualidade da substância é ou não adequada para uso em medicamentos. Em outras palavras, garante que todas as impurezas e contaminação possíveis desta via de fabricação específica (incluindo materiais de origem) podem ser totalmente controladas pelos requisitos das monografias.

CERTIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO ÀS MONOGRAFIAS DA FARMACOPEIA EUROPÉIA- CEP O procedimento destina-se a ser utilizado para substâncias para as quais foi adoptada uma monografia (monografia geral e / ou monografia específica) pela Farmacopeia Europeia. O certificado de adequação será entregue em preferência ao fabricante da substância destinado a uso farmacêutico. Em casos especiais em que o titular não seja o fabricante, mas um agente autorizado, é necessário um acordo formal (incluído no formulário de inscrição, ver 7). Fonte: https://www.edqm.eu/medias/fichiers/cep_procedure_revised_version.pdf

CERTIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO ÀS MONOGRAFIAS DA FARMACOPEIA EUROPÉIA- CEP Um certificado de aptidão (CEP) destina-se a demonstrar que a qualidade de uma dada substância pode ser adequadamente controlada pela correspondente Ph. Eur. Monografia (s), com testes adicionais se necessário (indicado no CEP), e baseia-se na avaliação de um dossiê em papel apresentado pelo requerente. Como parte integrante do pedido CEP, o fabricante deve confirmar que a substância em questão é produzida de acordo com os requisitos GMP. No entanto, a avaliação do dossiê em papel não avalia a conformidade com as BPF. Por conseguinte, um certificado de aptidão não pode indicar a conformidade com as BPF, nem é equivalente a um certificado GMP nem o substitui. Como parte complementar da avaliação de dossiês, o procedimento CEP prevê a realização de inspeções GMP de locais envolvidos no fabrico da respectiva substância. Em conformidade com a legislação da UE, a seleção dos sítios a inspecionar baseia-se numa avaliação dos riscos, o que significa que não há inspeção de rotina em todos os locais. Como consequência, um CEP pode ser concedido com ou sem uma inspeção do local de fabricação sendo realizada. Um certificado GMP é concedido pelas Autoridades Nacionais Competentes da UE / EEE após uma inspeção (com ou sem a participação da EDQM). A própria EDQM não emite um certificado GMP após uma inspeção, mas emite um atestado de inspeção. Fonte: https://www.edqm.eu/medias/fichiers/cep_reminder_a_cep_is_not_a_gmp_certificate.pdf

DIVISÃO DE CERTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS Recusa de informações de terceiras partes em responder as requisições da EDQM por mais informações Reference Document: PA/PH/CEP (11) 18 (EN) Durante a avaliação de um pedido, qualquer informação solicitada pela EDQM deve ser fornecida pelo titular / candidato ou pelo contato designado. Recentemente, a EDQM observou um aumento nas respostas parciais fornecidas por terceiros (por exemplo, de fabricantes de materiais de partida ou intermediários comprados), acompanhado de um pedido de que essa informação seja mantida em sigilo do titular / candidato do CEP. Isso não é aceitável, pois é considerado necessário que os fabricantes de uma substância final detenham informações completas sobre o fabrico de um material de partida ou intermediário para controlar adequadamente a qualidade da substância final. Portanto, em tais casos, as informações recebidas não serão mantidas e tanto a pessoa / empresa que envie os dados como o titular / candidato do CEP serão informados sobre isso e do fato de que isso não foi aceito como resposta ao pedido de informações. Fonte: https://www.edqm.eu/medias/fichiers/cep_refusal_of_information_from_3rd_parties.pdf

MUITO OBRIGADO