ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

Documentos relacionados
DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DECISÃO Nº 265/2009 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno do Instituto de Informática, como segue:

Art. 2º O Conselho Estadual de Cultura tem por competências: II - acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Estadual de Cultura;

Estado de Alagoas Prefeitura Municipal de São Miguel dos Campos Gabinete do Prefeito

DECRETO - Nº , DE 07 DE MAIO DE 2014.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nobres CNPJ: / LEI MUNICIPAL Nº 1.282/2013 DE 21 DE OUTUBRO DE 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LEI Nº 14788

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

MINUTA DO PROJETO DE LEI QUE CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 040/2013 SEP /12/2013 SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS - SEP A S S U N T O

REGULAMENTO GERAL DO COLEGIADO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA CAPÍTULO I DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO

LEI Nº , DE 5 DE MARÇO DE 2012.

DECISÃO Nº 322/2006 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno do Centro de Nanociência e Nanotecnologia CNANO-UFRGS, como segue: CAPÍTULO I

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DA FACULDADE FAMETRO. TÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES CAPÍTULO I - Da Natureza e das Finalidades

Lei do Estado de Pernambuco nº , de

Associação Educativa Evangélica FACULDADE RAÍZES Plantando Conhecimento para a Vida

Prefeitura Municipal de Valente-BA. A Prefeitura Municipal de Valente, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

II -Propor objetivos e metas para a Política Estadual de Meio Ambiente;

REGULAMENTO 9 CONGRESSO REGIONAL DA PSICOLOGIA DO PARANÁ (9 COREP) CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

RESOLUÇÃO Nº 118, DE 22 DE OUTUBRO DE 2015

REGIMENTO INTERNO Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos do Rio Grande do Norte NATUREZA E FINALIDADE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT REGIMENTO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE

Procuradoria Geral do Município

DECISÃO Nº 163/2004 D E C I D E

RESOLUÇÃO CEP 11/ de março de 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

CONSIDERANDO a necessidade de unificar os Estatutos do Conselho Escolar de ambas as escolas;

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo:

LEI MUNICIPAL N 013/97. SÚMULA: Dispõe sobre a Instituição do Conselho Municipal de Saúde e dá outras providencias.

REGIMENTO INTERNO Conselho Municipal dos Direitos Da Mulher CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO, ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS.

Estado do Rio Grande do Norte PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES Gabinete do Prefeito

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

I - DA DEFINIÇÃO E OBJETIVOS II - DA COMPOSIÇÃO, DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS

Cria o Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social e dá outras providências.

REGIMENTO INTERNO DO FPES

RESOLUÇÃO Nº 75/99 - CEPE R E S O L V E: CAPÍTULO I. Das Finalidades CAPÍTULO II. Da Natureza Jurídica e Objetivos

NORMAS PARA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO EDITORIAL DA EDITORA UTFPR

PROJETO DE LEI Nº 101, DE 04 DE JULHO DE 2014.

11ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PARANÁ GARANTIA DE DIREITOS NO FORTALECIMENTO DO SUAS

Art. 1º. Aprovar o Regulamento relativo à Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Gabinete do Prefeito

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI. Conselho Universitário - CONSU

REGIMENTO GERAL DO COMITÊ ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS - GOIÁS

PROPOSTA DE REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO SUPERIOR

DECRETO Nº 032 DE 28 DE AGOSTO DE Institui a Comissão Municipal de Emprego no âmbito do Sistema Público de Emprego e dá providências correlatas.

Lei nº 530/2011. Capítulo I Disposições Preliminares.

COLÉGIO ESTADUAL DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO SISTEMA CONFEA/CREA - CIE-MG ESTATUTO CAPÍTULO I. Natureza, Finalidade e Composição

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGIMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

EDITAL N 06, DE 14 DE MARÇO DE ABERTURA DE PROCESSO ELEITORAL PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CAMPUS RESTINGA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE PESQUISA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Juiz de Fora

(Projeto de Lei nº 415/12, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Aprova o Plano Municipal de Educação de São Paulo

PORTARIA MPA/MMA Nº 7, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015.

NÚCLEO ESTADUAL DE REGULAMENTAÇÃO DA ANS Regimento Interno

LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 04 DE ABRIL DE

REDE DE CONTROLE DA GESTÃO PÚBLICA PARANÁ. Regimento Interno TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E DOS OBJETIVOS

RESOLUÇÃO CONSUP Nº 51, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2015.

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE PSICOLOGIA. Seção I Do Colegiado e seus fins

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO DO SUL (Neabi)

DELIBERAÇÃO CES Nº 150 DE 04 DE ABRIL DE 2016

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

RESOLUÇÃO Nº 17/2016. aprovar o Regimento da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação para os Campi UFV- Florestal e Rio Paranaíba.

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HISTÓRIA ANPUH

LEI MUNICIPAL Nº 2.845/2001

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA BASE DE PESQUISA ESTUDOS DO HABITAT - GRUPO DE ESTUDOS EM HABITAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO GEHAU

Câmara Municipal de São Caetano do Sul

Dispõe sobre a criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br, sobre o modelo de governança da Internet no Brasil, e dá outras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 696, DE 4 DE JUNHO DE 2012.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 128, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Gabinete do Reitor GR Sistema de Arquivo SIARQ/UFRJ Divisão de Gestão Documental e da Informação DGDI

A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº 2406, de 18 de setembro de 1991 I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DO IDOSO DE AREAL/ RJ RESOLUÇÃO N º 001/2016

FUNDAÇÃO GAMMON DE ENSINO FACULDADES GAMMON

O Congresso Nacional decreta:

ESTATUTO DA AAPCEU. ART. 2º - A ASSOCIAÇÃO tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

REGULAMENTO INTERNO DA AUDITORIA DA ELETROBRAS

5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL DE MINAS GERAIS MINUTA DE REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I.

DELIBERAÇÃO CRF-RJ nº706 / 2010

Art. 1º - Aprovar, no Centro de Ensino Superior Riograndense - CESURG MARAU, o Regulamento da Empreender Júnior, cujo inteiro teor se aplica a seguir:

RESOLUÇÃO CONSU Nº. 41/2013 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Aripuanã

Lei Municipal N.º 968/2005, de 02 de dezembro de 2005

REDE PETRO - BACIA DE CAMPOS REGIMENTO INTERNO

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE REGULAMENTO ELEITORAL DO NUCLEO DE COORDENAÇÃO

Regimento Interno Conselho de Consumidores Bandeirante Energia S.A.

Professor Jaime Arturo Ramírez Presidente do Conselho Universitário

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO- BRASILEIROS E INDÍGENAS DA FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)

O Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais - CET/MG

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE FARMÁCIA. Seção I Do Colegiado e seus fins

Transcrição:

PROJETO DE LEI Nº 09, DE 5 DE JANEIRO DE 2010 Altera dispositivos da Lei nº 4.430, de 22 de dezembro de 1999, que regulamenta o art. 85, inciso VI da Lei Orgânica Municipal que criou o Conselho Municipal do Meio Ambiente, revoga a Lei nº 4.559, de 28 de agosto de 2001 e dá outras providências. Art. 1º Acrescenta o art.1º-a à Lei nº 4.430, de 22 de dezembro de 1999, que passa a vigorar Art. 1º-A O Conselho Municipal de Meio Ambiente deverá observar as seguintes diretrizes: I - interdisciplinaridade no trato das questões ambientais; II - participação comunitária; III - promoção da saúde pública e ambiental; IV - compatibilização com as políticas do meio ambiente nacional e estadual; V - compatibilização com as políticas setoriais e demais ações do governo; VI - exigência de continuidade, no tempo e no espaço, das ações de gestão ambiental. Art. 2º Altera o art. 2º da Lei nº 4.430, de 1999, que passa a vigorar Art. 2º...... XIX - convocar e organizar, a cada 2 (dois) anos, a Conferência Municipal do Meio Ambiente, com a atribuição de avaliar a situação e propor medidas para a efetivação das políticas ambientais, bem como de eleger os representantes previstos no 3º do art. 4º desta Lei;... XXIII elaborar e aprovar o Regimento da Conferência Municipal do Meio Ambiente, a ser encaminhado posteriormente para formalização por ato exclusivo do Chefe do Poder Executivo. (NR)

Cont. P.L. 09/10 fl. 2 Art. 3º Altera o art. 4º da Lei nº 4.430, de 1999, que passa a vigorar Art. 4º O Conselho Municipal do Meio Ambiente terá caráter permanente e será composto por: I - dois (2) representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; II - dois (2) representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH), sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; III - dois (2) representantes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; IV - dois (2) representantes da Secretaria Municipal da Educação (SME), sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; V - dois (2) representantes da Procuradoria-Geral do Município (PGM), sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; VI - dois (2) representantes do Instituto Canoas XXI, sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; VII - dois (2) representantes de entidades empresariais, sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; VIII - quatro (4) representantes de conselho de entidades profissionais, sendo 2 (dois) titulares e 2 (dois) suplentes; IX - dois (2) representantes de entidades sindicais de trabalhadores, sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; X - quatro (4) representantes de instituições de ensino superior, sendo 2 (dois) titulares e 2 (dois) suplentes; XI - seis (6) representantes de organizações não-governamentais (ONGs) que tenham no objeto de seus estatutos sociais a defesa do meio ambiente como atividade predominante, sendo 3 (três) titulares e 3 (três) suplentes; XII - dois (2) representantes de organizações não-governamentais que comprovadamente desenvolvam projetos e ações de defesa do meio ambiente, sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente; XIII - quatro (4) representantes de Associações de Moradores, sendo 2 (dois) titulares e 2 (dois) suplentes. 1º A indicação dos representantes previstos nos incisos I a VI do artigo 4 será feita pelos respectivos órgãos num prazo máximo de 10 (dez) dias após a comunicação da existência da vaga. 2º As entidades previstas nos incisos VII a XIII serão eleitas nas Conferências Municipais do Meio Ambiente, e a indicação de seus representantes será feita no prazo máximo de 15 (quinze) dias após realização das Conferências.

Cont. P.L. 09/10 fl. 3 3º Todos os membros, titulares e suplentes, do Conselho Municipal do Meio Ambiente serão nomeados por meio de decreto, respeitadas as indicações previstas nesta Lei. (NR) Art. 4º Altera o art. 5º da Lei nº 4.430, de 1999, que passa a vigorar Art. 5º O mandato dos conselheiros previstos no art. 4 será de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.... 2º Os conselheiros devem representar entidades com sede no Município de Canoas ou cuja área de atuação abranja o Município. (NR) Art. 5º - Acrescenta o art. 5º-A à Lei nº 4.430, de 1999, que passa a vigorar Art. 5 -A Na primeira reunião de cada gestão, o Conselho Municipal do Meio Ambiente elegerá, dentre seus integrantes, a sua diretoria, composta pelo presidente, pelo vice-presidente e pelo secretário, que tomarão posse no mesmo ato. Parágrafo único. O mandato dos membros da diretoria do Conselho Municipal do Meio Ambiente é de 1 (um) ano, permitida uma recondução. Art. 6º Acrescenta o art. 5-B à Lei nº 4.430, de 1999, que passa a vigorar Art. 5 -B Serão instituídas Câmaras Técnicas (CTs), em número previsto no Regimento Interno, encarregadas de desenvolver, examinar e relatar ao Plenário as matérias de sua competência. Parágrafo único. Poderão ser criadas, por deliberação do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Grupos de Trabalho (GTs), de caráter temático e consultivo, que se extinguirão após atingidos os objetivos explicitados no momento de sua criação. Art. 7º Altera o art. 8º da Lei nº 4.430, de 1999, que passa a vigorar Art. 8º A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) dará suporte técnico e administrativo para o pleno funcionamento do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Cont. P.L. 09/10 fl. 4 Art. 8º O Conselho Municipal do Meio Ambiente deverá realizar, em até 90 (noventa) dias a contar da publicação desta Lei, a Conferência Municipal do Meio Ambiente, devendo esta ser convocada com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência, garantindo-lhe ampla publicidade. Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 10. Revogam-se o art. 3º e o parágrafo único do art. 6º da Lei nº 4.430, de 22 de dezembro de 1999, e a Lei nº 4559, de 28 de agosto de 2001., JAIRO JORGE DA SILVA Prefeito Municipal

Of. GP/CM/016/2010 Canoas, 5 de janeiro de 2010. Senhor Presidente, Encaminho a essa egrégia Casa Legislativa o Projeto de Lei nº 09/10, que Altera dispositivos da Lei nº 4.430, de 22 de dezembro de 1999, que regulamenta o art. 85, inciso VI da Lei Orgânica Municipal que criou o Conselho Municipal do Meio Ambiente, revoga a Lei nº 4.559, de 28 de agosto de 2001 e dá outras providências. Salienta-se, preliminarmente, que a demanda de alteração da Lei surgiu do Conselho Municipal do Meio Ambiente, tendo esta sido debatida em diversas reuniões do Conselho, com a participação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Procuradoria-Geral do Município. As alterações propostas centram-se em três aspectos principais: O primeiro refere-se à inclusão de diretrizes a serem observadas pelo Conselho, tais como a interdisciplinaridade no trato das questões ambientais, a participação comunitária e a promoção da saúde pública e ambiental. O segundo trata especificamente da composição do Conselho. Tomando-se por referência os conselhos nacional e estaduais de meio ambiente, a minuta prevê que a representação seja tripartite, sendo composta por 18 membros titulares e 18 membros suplentes divididos em: 1) administração municipal, 2) entidades setoriais e instituições de ensino e pesquisa e 3) sociedade civil organizada. Ampliou-se, assim, por exemplo, a participação de organizações não-governamentais que atuem diretamente com questões ambientais. Ressalta-se que tais alterações visaram, além de ampliar a participação democrática, garantir que a previsão de membros fosse impessoal, de forma a permitir que as diversas entidades possam pleitear assento no Conselho. O terceiro, um desdobramento do segundo, refere-se à previsão de realização, a cada dois anos, da Conferência Municipal do Meio Ambiente, com a atribuição de avaliar a situação e propor medidas para a efetivação das políticas ambientais, bem como de eleger os representantes do Conselho. Inclui-se, ainda, a atribuição de competência ao Conselho de elaborar e aprovar o Regimento da Conferência Municipal do Meio Ambiente, a ser encaminhado posteriormente para formalização por ato exclusivo do Chefe do Poder Executivo. Excelentíssimo Senhor Vereador CEZAR PAULO MOSSINI Presidente da Câmara Municipal de Canoas

Cont.Of. GP/CM/016/2010 fl.2 Por fim, destaca-se a previsão de instituição de Câmaras Técnicas (CTs) e Grupos de Trabalho (GT), que seguramente promoverão a qualificação dos debates no Conselho, e a previsão de que o Conselho Municipal do Meio Ambiente deverá realizar, em até 90 (noventa) dias a contar da publicação da Lei, a Conferência Municipal do Meio Ambiente, devendo esta ser convocada com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência, garantindo-lhe ampla publicidade e participação democrática. Entende-se que tais alterações, para além de colaborar para a melhoria das condições ambientais, são medidas que se coadunam com o espírito democrático que buscamos fortalecer no Município. O texto do projeto possui os demais elementos que justificam a sua apresentação, motivo pelo qual solicitamos a aprovação da matéria. Aproveitamos o ensejo para registrar nossa saudação. Atenciosamente, JAIRO JORGE DA SILVA Prefeito Municipal