Condições Gerais Generali Condomínio



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Transcrição:

Condições Gerais Generali Condomínio Generali Companhia de Seguros S.A. Sede: Rua Duque de Palmela, n.º 11 1269-270 Lisboa Tel.: 213 112 800 Fax: 213 563 067 Email: generali@generali.pt www.generali.pt Capital Social Euros: 41.000.000,00 I N.I. Fiscal: 513 300 260 Matriculada na Conservatória do Reg. Comercial de Lisboa Linha de Apoio ao Cliente: 213 504 300 Disponível de 2.ª a 6.ª das 9h00 às 18h00 Entre as 18h00 e as 9h00 estão ativos serviços de Assistência em Viagem e Assistência ao Lar. Todas as opções do menu telefónico contemplam um atendimento personalizado. generali.pt Mod. IM 20/02 A (05/2010)

Índice 5. Condições Gerais 5. Capítulo I Definições, Objeto e Garantias do Contrato 5. Artigo 1.º Definições 6. Capítulo II Âmbito do Contrato 6. Artigo 1.º Enumeração das Coberturas Gerais 7. Artigo 2.º Objeto da Garantia 7. Artigo 3.º Riscos Cobertos 10. Artigo 4.º Coberturas Facultativas do Contrato 10. Artigo 5.º Exclusões 12. Capítulo III Início, Duração, Redução, Resolução, Nulidade do Contrato e Transmissão de Direitos 12. Artigo 6.º Início do Contrato 12. Artigo 7.º Duração do Contrato, Produção e Cessação dos Efeitos das Garantias 13. Artigo 8.º Redução do Contrato 13. Artigo 9.º Resolução do Contrato 13. Artigo 10.º Nulidade do Contrato 14. Artigo 11.º Transmissão de Direitos 14. Capítulo IV Agravamento do Risco, Capital Seguro, Insuficiência ou Excesso de Capital, Atualização Automática do Capital e Coexistência de Contratos 14. Artigo 12.º Agravamento do Risco 15. Artigo 13.º Capital Seguro 15. artigo 14.º Insuficiência ou Excesso de Capital 15. Artigo 15.º Atualização Automática de Capital 16. Artigo 16.º Coexistência de Contratos 16. Capítulo V Pagamento e Alteração dos Prémios 16. Artigo 17.º Pagamento dos Prémios 17. Artigo 18.º Alteração do Prémio 17. Artigo 19.º Fracionamento dos Prémios 17. Capítulo VI Obrigações da Seguradora, do Tomador do Seguro e do Segurado 17. Artigo 20.º Obrigações da Seguradora 17. Artigo 21.º Obrigações do Tomador do Seguro e do Segurado 18. Artigo 22.º Inspeção do Local do Risco 19. Capítulo VII Indemnizações 19. Artigo 23.º Determinação do Valor da Indemnização 19. Artigo 24.º Compensação ao Crédito 19. Artigo 25.º O nus da Prova 19. Artigo 26.º Intervenção da Seguradora 19. Artigo 27.º Forma de Pagamento da Indemnização 19. Artigo 28.º Redução Automática do Capital 20. Artigo 29.º Pagamento de Indemnizações a Credores 20. Capítulo VIII Disposições Diversas 20. Artigo 30.º Seguro de Bens em Usufruto 20. Artigo 31.º Regime de Co-Seguro 20. Artigo 32.º Comunicações e Notificações 20. Artigo 33.º Sub-rogação 21. Artigo 34.º Legislação Aplicável e Arbitragem 21. Artigo 35.º Eficácia em Relação a Terceiros 21. Artigo 36.º Foro 21. Condição Especial 01 Danos por Água 22. Condição Especial 02 Quebra Acidental de Vidros, Mármores e Objetos Cerâmicos 22. Condição Especial 03 Perda de Rendas 23. Condição Especial 04 Acidentes Pessoais 24. Condição Especial 05 Fenómenos Sísmicos 24. Condição Especial 06 Danos Elétricos 25. Condição Especial 07 Avaria de Máquinas 25. Âmbito da Cobertura 25. Exclusões 26. Bens Seguros 26. Valor Seguro 26. Condição Especial 08 Assistência ao Condomínio

28. Condições Particulares 28. Limites de Indemnização Garantidos pela Cobertura Base 29. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 01 Danos por Água 29. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 02 Quebra Acidental de Vidros, Mármores e objetos Cerâmicos 29. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 03 Perda de Rendas 29. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 04 Acidentes Pessoais 29. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 05 Fenómenos Sísmicos 30. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 06 Danos Elétricos 30. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 07 Avaria de Máquinas 30. Limites de Indemnização Garantidos pela Condição Especial 08 AssiStência ao Condomínio Telefone a Contactar para Obter o Serviço de Assistência 213 860 035

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 5 Condições Gerais ARTIGO PRELIMINAR Entre a GENERALI Companhia de Seguros S.A., adiante designada por Seguradora, e o Tomador do Seguro mencionado nas Condições Particulares estabelece-se um Contrato de Seguro de "GENERALI CONDOMÍNIO", que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares desta apólice, de harmonia com as declarações constantes da proposta que lhe serviu de base e da qual faz parte integrante. Capítulo I Definições, Objeto e Garantias do Contrato ARTIGO 1.º Definições 1. De carácter geral A. SEGURADORA A entidade legalmente autorizada para a exploração deste seguro e que subscreve o presente contrato. B. TOMADOR DO SEGURO A entidade que celebra o Contrato de Seguro com a Seguradora, sendo responsável pelo pagamento do prémio. C. SEGURADO A pessoa ou entidade no interesse do qual o contrato é celebrado. D. CONDÓMINO O proprietário exclusivo da fração que lhe pertence e comproprietário das partes comuns do edifício. E. FRANQUIA Importância que, em caso de sinistro, fica a cargo do Tomador do Seguro ou do Segurado e cujo montante ou forma de cálculo se encontra estipulado nas Condições Particulares. 2. Especificamente para a Cobertura do Edifício A. EDIFÍCIO EM REGIME DE PROPRIEDADE HORIZON- TAL Edifício composto por diversas frações autónomas e pelas partes comuns, construído exclusivamente de pedra, tijolo, ferro e cimento armado ou outros materiais de idêntico grau de incombustibilidade, salvo quando se fizer menção expressa de outros materiais, compreendendo: Estrutura, paredes, placas divisórias, cobertura, tetos, pavimentos.

6 CONDOMÍNIO - Condições Gerais Telhado ou terraços de cobertura, ainda que destinados ao uso de qualquer fração. Entradas, vestíbulos, escadas e corredores de uso ou passagem comum a dois ou mais condóminos. Instalações gerais de água, eletricidade, aquecimento, ar condicionado, gás, comunicações e semelhantes. Outras instalações fixas de origem. Pátios e jardins anexos ao edifício. Ascensores e monta-cargas. Outros equipamentos e benfeitorias introduzidos pelos condóminos em partes comuns, com exceção dos relacionados com atividades profissionais. Reclames, toldos, painéis e tabuletas. Dependências anexas (incluindo a destinada ao uso e habitação do porteiro). Garagens e outros lugares de estacionamento. Piscinas, tanques, campos de jogos e outras instalações recreativas fixas pertencentes ao condomínio. Antenas exteriores (incluindo antenas parabólicas), bem como os respetivos mastros, espias e painéis solares pertencentes ao condomínio. Em geral, as coisas que não sejam afetadas ao uso exclusivo de um dos condóminos. 3. Especificamente para a Cobertura de Responsabilidade Civil: A. ENTIDADE CUJA RESPONSABILIDADE CIVIL SE SEGURA A Administração do Condomínio. B. TERCEIRO Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra uma lesão que origine danos suscetíveis de, nos termos da lei civil e desta apólice, serem reparados ou indemnizados. São também considerados TERCEI- ROS os CONDÓMINOS do Edifício Seguro, respetivos AGREGADOS FAMILIARES e EMPREGADOS ao serviço exclusivo do condomínio. Capítulo II Âmbito do Contrato ARTIGO 1. Enumeração das Coberturas Gerais 1. RISCOS PRINCIPAIS A. Incêndio, ação mecânica de queda de raio e explosão. B. Tempestades. C. Inundações. D. Aluimento de terras. 2. RISCOS ACESSO RIOS E. Fumo. F. Derrame de sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio. G. Queda de aeronaves. H. Impacto. I. Ondas sónicas. J. Danos em bens móveis pertença do Condomínio. K. Queda acidental em móveis fixos. L. Quebra ou queda de antenas. M. Quebra ou queda de painéis solares. N. Reconstituição de documentos. O. Demolição e remoção de escombros. P. Despesas com documentação. Q. Honorários de peritos. R. Danos estéticos. S. Derrame de combustível de instalações de aquecimento. T. Atos de vandalismo, maliciosos ou de sabotagem.

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 7 U. Greves, tumultos e alterações de ordem pública. V. Danos causados ao imóvel por furto ou roubo. W. Responsabilidade civil extracontratual. ARTIGO 2.º Objeto da Garantia O presente contrato tem por objeto a cobertura dos danos diretamente causados aos bens identificados nas Condições Particulares pela ocorrência de um sinistro fortuito, súbito e imprevisto garantido pelas coberturas indicadas no artigo 1.º desta apólice. Fica também garantida a responsabilidade civil extracontratual da administração do condomínio. ARTIGO 3.º Riscos Cobertos A. INCÊNDIO, AÇÃO MECÂNICA DE QUEDA DE RAIO E EXPLOSÃO a. Garantindo a cobertura dos danos diretamente causados aos bens identificados nas Condições Particulares pela ocorrência de incêndio, correspondendo ao legalmente exigível quanto à obrigação de segurar. b. Para além da cobertura do risco de incêndio, o presente contrato garante ainda os danos diretamente causados aos bens seguros em consequência dos meios empregues para o combater, calor, fumo ou vapor resultantes imediatamente de incêndio, ação mecânica de queda de raio, explosão e ainda emoções ou destruições executadas por ordem da autoridade competente ou praticadas com o fim de salvamento, se o forem em razão de qualquer dos factos atrás previstos. c. Para efeitos da garantia deste risco entende- se por: Incêndio Combustão acidental, com desenvolvimento de chamas, estranha a uma fonte normal de fogo, ainda que nesta possa ter origem, e que se pode propagar pelos seus próprios meios. Ação mecânica de queda de raio Descarga atmosférica ocorrida entre a nuvem e o solo, consistindo em um ou mais impulsos de corrente que conferem ao fenómeno uma luminosidade característica (raio) e que provoque deformações mecânicas permanentes nos bens seguros. Explosão Ação súbita e violenta da pressão ou depressão de gás ou de vapor. B. TEMPESTADES Garante os danos sofridos pelos bens seguros em consequência de: a. Tufões, ciclones, tornados e toda a ação direta de ventos fortes ou choque de objetos arremessados ou projetados pelos mesmos, sempre que a sua violência destrua ou danifique vários edifícios de boa construção, objetos ou árvores no raio de 5 km envolventes dos bens seguros. Em caso de dúvida poderá o Tomador do Seguro ou o Segurado fazer prova, por documento emitido pela estação meteorológica mais próxima, de que, no momento do sinistro, os ventos atingiram uma velocidade superior a 80 km/hora. b. Alagamento pela queda de chuva, neve ou granizo, desde que estes agentes atmosféricos penetrem no interior do Edifício Seguro em consequência de danos causados pelos riscos mencionados em a) e na condição que estes danos se verifiquem nas 48 horas seguintes ao momento da destruição parcial do Edifício Seguro. São considerados como constituindo um único e mesmo sinistro os estragos ocorridos nas 48 horas que se seguem ao momento em que os bens seguros sofram os primeiros danos. c. Ação direta de areia ou pó que penetrem no interior da habitação em consequência direta desta ter sido danificada pela ação do vento ou granizo, como descrito nas alíneas anteriores. C. INUNDAÇÕES Garante os danos sofridos pelos bens seguros em consequência de: a. Tromba de água ou queda de chuvas torrenciais precipitação atmosférica de intensidade superior a dez milímetros em dez minutos, no pluviómetro. b. Rebentamento de adutores, coletores, drenos, diques e barragens. c. Enxurrada ou transbordamento do leito de cursos de água naturais ou artificiais. São considerados como constituindo um único e mesmo sinistro os estragos ocorridos nas 48 horas que se seguem ao momento em que os bens seguros sofram os primeiros danos.

8 CONDOMÍNIO - Condições Gerais D. ALUIMENTOS DE TERRAS Garante os danos sofridos pelos bens seguros em consequência dos seguintes fenómenos geológicos: aluimentos, deslizamentos, derrocadas e afundamentos de terrenos. E. FUMO Garante os danos provocados aos bens seguros pelo fumo em consequência de fugas ou escapes repentinos e anormais, sempre que se produzam em lugares de combustão ou sistemas de aquecimento, incluindo quando tenham origem em locais distintos do Edifício Seguro, até ao limite fixado nas Condições Particulares. F. DERRAME DE SISTEMAS HIDRÁULICOS DE PROTE- ÇÃO CONTRA INCÊNDIO Garante os danos provocados aos bens seguros por derrame acidental de água ou outra substância utilizada nos sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio (PCI), proveniente de falta de estanquicidade, ou escape, fuga ou falha em geral no sistema, até ao limite fixado nas Condições Particulares. A expressão "equipamento de PCI" refere-se a depósitos e condutas de água, hidrantes, bocas de incêndio, válvulas e, em geral, todas as instalações hidráulicas destinadas exclusivamente ao combate a incêndios. G. QUEDA DE AERONAVES Garante as perdas ou danos sofridos pelos bens seguros em consequência de choque ou queda de todo ou parte de aparelhos de navegação aérea e engenhos espaciais ou objetos deles caídos. H. IMPACTO Garantindo os danos sofridos pelos bens seguros em consequência do impacto de: a. Objetos caídos ou atirados a partir do exterior do edifício. b. Veículos terrestres e mercadorias por eles transportadas. c. Animais. d. Aluimentos de neve. I. ONDAS SO NICAS Garante as perdas ou danos sofridos pelos bens seguros em consequência de vibração ou abalo resultantes de travessia da barreira do som por aparelhos de navegação aérea. J. DANOS EM BENS MO VEIS PERTENÇA DO CONDO- MÍNIO Garante os danos sofridos pelos bens móveis, pertença do Condomínio, existentes no Edifício Seguro, diretamente resultantes da ocorrência dos riscos cobertos pela presente apólice, de acordo com os limites fixados nas Condições Particulares. K. QUEDA ACIDENTAL DE MO VEIS FIXOS Garante os danos diretamente causados pelo desprendimento fortuito e acidental de móveis quando fixos (aparafusados ou encastrados) a paredes do edifício e, ainda, as despesas de reparação de paredes e soalho diretamente afetados pelo sinistro, de acordo com os limites fixados nas Condições Particulares. L. QUEBRA OU QUEDA DE ANTENAS Garante os danos sofridos por antenas exteriores captadoras e/ou emissoras de imagem e/ou som (incluindo os respetivos mastros e espias) causados pela quebra ou queda acidental das mesmas, bem como os prejuízos sofridos pelos restantes bens seguros em consequência desse sinistro, desde que instaladas para utilização do interesse do condomínio em geral. M. QUEBRA OU QUEDA DE PAINÉIS SOLARES Garante os danos sofridos pelos painéis destinados à captação de energia solar (incluindo as respetivas estruturas e espias) causados pela queda ou quebra acidental dos mesmos, bem como os prejuízos sofridos pelos restantes bens seguros em consequência desse sinistro, desde que instalados para utilização do interesse do condomínio em geral. N. RECONSTITUIÇÃO DE DOCUMENTOS Garante as despesas de reconstituição de documentos inerentes à Administração do Condomínio quando tenham sofrido danos materiais em consequência de sinistro coberto por esta apólice, até aos limites fixados nas Condições Particulares. O. DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE ESCOMBROS Garante o pagamento das despesas verificadas com a demolição e remoção de escombros provocados pela ocorrência de qualquer sinistro coberto pelas Coberturas Gerais desta apólice, até ao limite fixado nas Condições Particulares. P. DESPESAS COM DOCUMENTAÇÃO Garante as despesas, devidamente documentadas, com o objetivo de obter documentos, informações ou quais-

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 9 quer outros elementos de prova solicitados pela Seguradora nos termos das Condições Gerais e Especiais deste contrato, e de acordo com os limites fixados nas Condições Particulares. Q. HONORÁRIOS DE PERITOS Garantindo os honorários, devidamente comprovados, de arquitetos, engenheiros, consultores e outros técnicos, relativos a trabalhos/serviços que se revelem necessários para repor ou reparar os bens seguros e/ou para preparar reclamações ou estimativas de perdas, após a ocorrência de sinistro garantido por este contrato, até aos limites fixados nas Condições Particulares. R. DANOS ESTÉTICOS NO EDIFÍCIO Em caso de perdas de continuidade e coerência estética dos bens seguros afetados por um sinistro coberto por esta apólice, garante-se a reposição de materiais de características estéticas idênticas às dos sinistrados de forma a restaurar a continuidade e coerência estética anterior à ocorrência do sinistro, mas sempre limitado às divisões interiores do edifício ou fração segura diretamente danificado pelo mesmo. A reparação e reposição realizar-se-á utilizando materiais das mesmas características e qualidade dos originais, com o limite de indemnização fixado nas Condições Particulares. S. DERRAME DE COMBUSTÍVEL DE INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO Garante os danos sofridos pelos bens seguros em consequência do derrame acidental de combustível de qualquer instalação fixa ou portátil para aquecimento do ambiente. T. ATOS DE VANDALISMO, MALICIOSOS OU DE SABO- TAGEM Garante, até ao limite fixado nas Condições Particulares, os danos sofridos pelos bens seguros diretamente causados por: a. Atos de vandalismo, maliciosos ou de sabotagem. b. Atos praticados por qualquer autoridade legalmente constituída, por ocasião das ocorrências mencionadas em a), para salvaguarda ou proteção de bens e pessoas. U. GREVES, TUMULTOS E ALTERAÇÕES DA ORDEM PÚBLICA Garante, até ao limite fixado nas Condições Particulares, os danos (incluindo os de incêndio ou explosão) diretamente causados aos bens seguros: a. Por pessoas que tomem parte em greves, "lock-out", distúrbios no trabalho, tumultos, motins e alterações da ordem pública. b. Por qualquer autoridade legalmente constituída, em virtude de medidas tomadas por ocasião das ocorrências acima mencionadas, para salvaguarda ou proteção de pessoas e bens. V. DANOS CAUSADOS AO IMO VEL POR FURTO OU ROUBO Garante os danos sofridos pelo Edifício Seguro em consequência do furto qualificado praticado por meio de arrombamento, escalamento ou chave falsa ou roubo, tentado ou consumado. Ficam ainda cobertos os danos ocasionados nas portas e fechaduras dos condóminos do edifício, bem como nas ligações das instalações de água, gás ou eletricidade com as redes gerais de distribuição. W. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL Garantindo a Responsabilidade Civil Extracontratual do Tomador do Seguro e Segurado, na qualidade de Administração do Condomínio do Edifício Seguro, pela reparação de danos patrimoniais e/ou não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais involuntariamente causados a terceiros. Ficam designadamente cobertos os danos causados: a. Pelo edifício, ou partes dele, incluindo a queda de antenas. b. Por pequenas obras de reparação e conservação do edifício. c. Por reclames, toldos, painéis, painéis solares e tabuletas próprias do edifício. d. Por ascensores, monta-cargas e escadas rolantes. As garantias concedidas ao abrigo desta alínea ficam sujeitas ao cumprimento de todas as disposições legais vigentes em matéria de ascensores, bem como a celebração de um contrato de assistência técnica de inspeção e conservação do edifício. e. Pela limpeza das áreas comuns do edifício. f. Pelas instalações fixas do edifício (elétricas, de água, gás, esgotos, aquecimento ou climatização). O derramamento de água ou transbordamento de esgotos encontra-se compreendido no seguro apenas nos casos em que os factos que provocaram os

10 CONDOMÍNIO - Condições Gerais danos tenham origem em ruturas acidentais, súbitas e imprevistas de tubos e condutas, ficando excluída a responsabilidade por danos resultantes unicamente de humidade e insalubridade do imóvel. ARTIGO 4. Coberturas Facultativas do Contrato 1. Mediante convenção expressa nas Condições Particulares, poderão ser objeto do presente contrato outros riscos e/ou garantias, de harmonia com o disposto nas respetivas Condições Especiais que tiverem sido contratadas. 2. Estas coberturas são conferidas mediante o pagamento do respetivo sobreprémio e ficam sujeitas aos termos e condições das correspondentes Condições Especiais. ARTIGO 5. Exclusões 1. Exclusões Gerais Não ficam garantidos, em caso algum, mesmo que se tenha verificado a ocorrência de qualquer risco coberto pela presente apólice, os prejuízos que derivem, direta ou indiretamente, de: A. Guerra, declarada ou não, invasão, ato de inimigo estrangeiro, hostilidades ou operações bélicas, guerra civil, insurreição, rebelião ou revolução. B. Levantamento militar ou ato do poder militar legítimo ou usurpado. C. Confiscação, requisição, destruição ou danos produzidos nos bens seguros, por ordem do Governo, de direito ou de facto, ou de qualquer autoridade instituída, salvo no caso de remoções ou destruições previstas na alínea b) do n.º 1 do art.º 3.º. D. Explosão, libertação do calor e irradiações provenientes de cisão de átomos ou radioativas e ainda os decorrentes de radiações provocadas pela aceleração artificial de partículas. E. Atos ou omissões dolosas do Tomador do Seguro, do Segurado ou de pessoas por quem estes sejam civilmente responsáveis, mas, no âmbito do seguro obrigatório de incêndio, apenas no que refere aos danos ocorridos na sua propriedade. G. Danos de natureza consequencial, tais como a perda de lucros ou rendimentos de qualquer outra natureza. 2. Além do disposto no número anterior o presente contrato fica ainda sujeito às Exclusões constantes das Condições Especiais que lhe forem aplicáveis. 3. Exceto quando expressamente se garantam os riscos em causa, o presente contrato não cobre os prejuízos que derivem direta ou indiretamente de: A. Tremores de terra, terramotos e erupções vulcânicas, maremotos ou fogo subterrâneo, incluindo o incêndio decorrente destes fenómenos. B. Efeitos diretos de corrente elétrica em aparelhos, instalações elétricas e seus acessórios, nomeadamente sobretensão e sobreintensidade, incluindo os produzidos pela eletricidade atmosférica, tal como a resultante de raio, e curto-circuito, ainda que nos mesmos se produza incêndio. 4. Exclusões Específicas No âmbito do presente Contrato de Seguro, sem prejuízo das Exclusões Gerais atrás referidas, ficam também excluídos, no respeitante às respetivas coberturas, os danos a seguir mencionados: A. TEMPESTADES Causados por ação do mar e outras superfícies de água naturais ou artificiais, sejam de que natureza forem, mesmo que estes acontecimentos resultem de temporal. Causados em construções de reconhecida fragilidade (tais como de madeira ou placas de plástico), assim como naquelas em que os materiais de construção ditos resistentes não predominem em, pelo menos, 50% e em quaisquer objetos que se encontrem no interior dos mesmos edifícios ou construções e, ainda, quando os edifícios se encontrem em estado de reconhecida degradação no momento da ocorrência. Em bens móveis existentes ao ar livre. Em árvores ou plantas dos jardins anexos ao edifício. Em dispositivos de proteção (tais como persianas e marquises), vedações, portões, estores exteriores e anúncios luminosos, os quais ficam, todavia, cobertos se forem acompanhados da destruição total ou parcial do Edifício Seguro. F. Extravio, furto ou roubo dos bens seguros, quando praticados durante ou na sequência de qualquer outro sinistro coberto por este contrato.

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 11 B. INUNDAÇÕES Causados por subida de marés, marés vivas e, mais genericamente, pela ação do mar e outras superfícies marítimas, naturais ou artificiais. Causados em construções de reconhecida fragilidade (tais como de madeira ou placas de plástico), assim como naquelas em que os materiais de construção ditos resistentes não predominem em, pelo menos, 50% e em quaisquer objetos que se encontrem no interior dos mesmos edifícios ou construções e, ainda, quando os edifícios se encontrem em estado de reconhecida degradação no momento da ocorrência. Em bens móveis existentes ao ar livre. Em árvores ou plantas dos jardins anexos ao edifício. Em muros, vedações e portões. C. ALUIMENTOS DE TERRAS Resultantes de colapso total ou parcial das estruturas seguras, não relacionadas com os riscos geológicos garantidos. Acontecidos em edifícios ou outros bens seguros, que estejam assentes sobre fundações que contrariem as normas ou técnicas ou as boas regras de engenharia de execução das mesmas, em função das características dos terrenos e do tipo de construção ou bens envolvidos nesta cobertura. Resultantes de deficiência de construção, de projeto, de qualidade de terrenos ou outras características do risco, que fossem ou devessem ser do conhecimento prévio do Tomador do Seguro ou Segurado, assim como danos em bens seguros que estejam sujeitos a ação contínua da erosão e ação das águas, salvo se aqueles fizerem prova que os danos não têm qualquer relação com aqueles fenómenos. Consequentes de qualquer dos riscos acima cobertos, desde que se verifiquem durante a ocorrência de abalos sísmicos ou no decurso das 72 horas seguintes à ultima manifestação do fenómeno sísmico. Nos bens seguros se, no momento da ocorrência do evento, o edifício já se encontrava danificado, desmoronado ou deslocado das suas fundações, paredes, tetos, algerozes ou telhados. D. FUMO Causados por ação continuada, lenta e gradual do fumo sobre os bens seguros. E. DERRAME DE SISTEMAS HIDRÁULICOS DE PROTE- ÇÃO CONTRA INCÊNDIO No próprio sistema. Causados por cataclismos da natureza e inundações. Causados por explosões de qualquer natureza. Causados por condutas subterrâneas ou quaisquer outras que se encontrem fora dos locais seguros ou ainda por represas. Causados por derrame proveniente de defeito de fabrico ou montagem de equipamento de PCI. Causados por mau estado ou deficiente conservação do equipamento do PCI. F. IMPACTO Causados por veículos conduzidos por pessoas da Administração ou pelos condóminos, por membros do seu agregado familiar ou por qualquer pessoa por quem aqueles sejam civilmente responsáveis. Em veículos. G. QUEBRA OU QUEDA DE ANTENAS Durante os trabalhos de montagem, reparação ou manutenção dessas antenas. No decurso de obras de construção, reparação, limpeza ou transformação do imóvel. H. QUEBRA OU QUEDA DE PAINÉIS SOLARES Durante os trabalhos de montagem, reparação ou manutenção dos painéis solares. No decurso de obras de construção, reparação, limpeza ou transformação do imóvel. I. DERRAME DE COMBUSTÍVEL DE INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO Na própria instalação e o valor do combustível derramado. J. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO Pela falta de cumprimento das disposições oficiais inerentes à periódica conservação do edifício. Por trabalhos de transformação ou ampliação do edifício ou parte dele.

12 CONDOMÍNIO - Condições Gerais Pelo exercício de atividade industrial, comercial, profissional, artesanal, artística ou religiosa, desenvolvida no edifício. Por inundações em consequência de torneiras ou válvulas de descarga de fluidos mal vedadas ou abertas. Pela utilização de ascensores, monta-cargas e escadas rolantes em condições ou períodos considerados interditos pelos serviços técnicos de inspeção e/ou conservação. Por alteração do meio ambiente, em particular os causados direta ou indiretamente por poluição ou contaminação do solo, das águas ou atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação dos fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidades, corrente elétrica ou substâncias nocivas. Por acidentes abrangidos pela legislação de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Por detenção ou emprego de explosivos. Ficam ainda excluídos desta cobertura os prejuízos garantidos por qualquer seguro de responsabilidade civil que o Tomador do Seguro ou o Segurado sejam obrigados a contratar. Capítulo III Início, Duração, Redução, Resolução, Nulidade do Contrato e Transmissão de Direitos ARTIGO 6. Início do Contrato 1. O presente contrato produz os seus efeitos a partir das zero horas do dia imediato ao da aceitação da proposta pela Seguradora, salvo se, por acordo das partes, for estabelecida outra data, a qual não pode, todavia, ser anterior à da receção da proposta. 2. A proposta contendo os elementos essenciais considera- -se aceite no décimo quinto dia a contar da data da sua receção na Seguradora, a menos que entretanto o candidato a Tomador do Seguro seja notificado da recusa ou da sua antecipada aprovação, ou da necessidade de recolher esclarecimentos essenciais à avaliação do risco. ARTIGO 7.º Duração do Contrato, Produção e Cessação dos Efeitos das Garantias 1. O contrato pode ser celebrado por um período certo e determinado (seguro temporário) ou por um ano a continuar pelos anos seguintes, de acordo com o que ficar estabelecido nas Condições Particulares. 2. Quando o contrato for celebrado por um período certo e determinado, os seus efeitos cessam às vinte e quatro horas do último dia de vigência. 3. Quando o contrato for celebrado por um ano a continuar pelos seguintes, considera-se sucessivamente renova-

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 13 do por períodos anuais, exceto se qualquer das partes o denunciar por correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, com a antecedência mínima de 30 dias em relação ao termo da anuidade, ou o resolver nos termos do artigo 9.º. B. Alteração de circunstâncias que determine um desequilíbrio desproporcionado das prestações. C. Não aceitação da Seguradora de alterações propostas ao contrato pelo Tomador de Seguro. D. Agravamento do risco nos termos previstos no art.º 12.º. ARTIGO 8. Redução do Contrato 1. A Seguradora ou o Tomador de Seguro podem, a todo o tempo, reduzir o presente contrato, mediante correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, com a antecedência mínima de 30 dias em relação à data em que a redução produzir efeitos. 2. A proposta de redução considera-se aceite no trigésimo dia a contar da data da sua receção, a menos que, entretanto, a outra parte seja notificada da recusa ou da sua antecipada aceitação. 3. A redução do contrato produzirá os seus efeitos a partir das vinte e quatro horas do dia da aceitação da proposta de redução, salvo se na mesma for indicada data de início posterior. 4. O prémio a devolver em caso de redução da cobertura corresponderá à diferença entre o prémio cobrado e o prémio correspondente à cobertura alterada, calculado com base no período de tempo não decorrido desde o momento da redução até ao termo da anuidade. 5. Existindo privilégio creditório sobre os bens que constituem o objeto do seguro, a Seguradora obriga-se a comunicar por escrito à entidade credora, expressamente identificada nas Condições Particulares, a redução do contrato com a antecedência mínima de 15 dias em relação à data em que produz os seus efeitos. ARTIGO 9. Resolução do Contrato 1. Qualquer das partes pode, a todo o tempo, resolver o contrato, mediante correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, com a antecedência mínima de trinta dias em relação à data em que a resolução produz efeitos. 2. Porém, a resolução por iniciativa da Seguradora apenas pode ocorrer nos seguintes casos: A. Alteração imposta pelos Resseguradores ao tratado de resseguro que altere as condições de assunção dos riscos por parte da Seguradora. E. Fraude ou tentativa de fraude. F. Falta de pagamento de prémios, de acordo com o estipulado no artigo 17.º. G. Após a ocorrência de um sinistro. H. Recusa injustificada do Tomador de Seguro ou do Segurado, ou de quem o represente, em permitir a inspeção do local de risco, após ocorrência de sinistro. 3. O prémio a devolver em caso de resolução do contrato será o correspondente ao período de tempo não decorrido desde o momento da resolução até ao termo da anuidade. 4. A resolução do contrato, quando tenha ocorrido sinistro, fica subordinada ao disposto nos números anteriores, tendo somente, para efeito de devolução do prémio, de considerar-se a parte do capital seguro que exceda o valor da indemnização liquidada 5. A resolução do contrato produz os seus efeitos às vinte e quatro horas do trigésimo dia a contar da receção da respetiva comunicação. 6. Sempre que o Tomador de Seguro não coincida com o Segurado identificado nas Condições Particulares, este deve ser avisado, com 30 dias de antecedência, da resolução ou não renovação do contrato. 7. Existindo privilégio creditório sobre os bens que constituem o objeto do seguro, a Seguradora obriga-se a comunicar por escrito à entidade credora, expressamente identificada nas Condições Particulares, a resolução do contrato com a antecedência mínima de 15 dias em relação à data em que produz os seus efeitos. ARTIGO 10. Nulidade do Contrato 1. Este contrato considera-se nulo e, consequentemente, não produzirá quaisquer efeitos, quando da parte do Tomador de Seguro ou do Segurado tenha havido, no momento de celebração do mesmo, declarações inexatas, omissões, dissimulações ou reticências de factos ou circunstâncias dele conhecidas, e que teriam podido influir sobre a existência e condições do contrato.

14 CONDOMÍNIO - Condições Gerais 2. Se as referidas declarações, omissões, dissimulações ou reticências tiverem sido feitas de má-fé, a Seguradora terá direito ao prémio, sem prejuízo da nulidade do contrato nos termos do número anterior. ARTIGO 11. Transmissão de Direitos 1. No caso de venda ou transmissão de propriedade dos bens seguros ou de interesses do Segurado nos mesmos, é indispensável, para que a Seguradora fique obrigada para com o novo proprietário ou interessado, que essa transferência lhe seja previamente comunicada pelo Tomador de Seguro, pelo Segurado ou pelos seus legais representantes e que a Seguradora concorde com a manutenção do contrato e emita a respetiva ata adicional. 2. Se a transmissão da propriedade dos bens se verificar por falecimento do Tomador de Seguro ou do Segurado, a responsabilidade da Seguradora subsistirá para com os herdeiros enquanto forem pagos os respetivos prémios. 3. No caso de falência ou insolvência do Tomador de Seguro ou do Segurado, a responsabilidade da Seguradora subsistirá para com a massa falida, nas mesmas condições, pelo prazo de 60 dias. Decorrido este prazo o contrato cessará os seus efeitos, salvo convenção em contrário entre as partes. Capítulo IV Agravamento do Risco, Capital Seguro, Insuficiência ou Excesso de Capital, Atualização Automática do Capital e Coexistência de Contratos ARTIGO 12.º Agravamento do Risco 1. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado obrigam-se, no prazo de oito dias a partir do conhecimento dos factos, a comunicar por correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, à Seguradora, todas as alterações do risco que agravem a responsabilidade por esta assumida. 2. A falta de comunicação referida no número anterior constitui causa de resolução nos termos do artigo 9.º. 3. Se, entre a data do agravamento do risco e a data da modificação do contrato ou da sua resolução, ocorrer um sinistro, o contrato produzirá efeitos, mas a indemnização devida reduzir-se-á proporcionalmente à diferença entre o prémio cobrado pela Seguradora e aquele que cobraria para o risco agravado, sem prejuízo do disposto no número anterior.

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 15 4. A Seguradora dispõe do prazo de oito dias a contar da data da comunicação do agravamento do risco para o aceitar ou recusar. 5. Aceitando-o, a Seguradora comunicará ao Segurado as novas condições dentro do prazo referido no número anterior. 6. Recusando-o, a Seguradora dará, ainda no mesmo prazo referido no n.º 4, conhecimento ao Tomador de Seguro e/ou Segurado da resolução do contrato. 7. No caso previsto no n.º 5, o Tomador de Seguro e/ou Segurado dispõem de igual prazo de oito dias a partir da comunicação para, não aceitando as novas condições, resolver o contrato. 8. As alterações considerar-se-ão tacitamente aceites no caso de alguma das partes não se pronunciar em contrário dentro dos prazos previstos neste artigo. ARTIGO 13.º Capital Seguro 1. A determinação do capital seguro é sempre da responsabilidade do Tomador do Seguro, tendo em atenção o disposto nos números seguintes. 2. O valor do capital seguro para edifícios deverá corresponder, tanto à data de celebração do contrato como a cada momento da sua vigência, ao custo do mercado da respetiva reconstrução, tendo em conta o tipo de construção ou outros fatores que possam influenciar esse custo, ou ao valor matricial no caso de edifícios para expropriação ou demolição. 3. À exceção do valor dos terrenos, todos os elementos constituintes ou incorporados pelo proprietário, incluindo o valor proporcional das partes comuns, devem ser tomados em consideração para a determinação do capital seguro referido no número anterior. EM RELAÇÃO À COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CIVIL A Seguradora responde, em cada sinistro, até à concorrência do capital seguro indicado nas Condições Particulares. ARTIGO 14.º Insuficiência ou Excesso de Capital 1. Salvo convenção em contrário expressa nas Condições Particulares, se o capital seguro pelo presente contrato for, na data do sinistro, inferior ao determinado nos termos do artigo anterior, o Tomador do Seguro ou o Segurado responderá pela parte proporcional dos prejuízos, como se fosse Segurador do excedente, exceto se se verificar a situação prevista no ponto 10 do artigo 15.º. Sendo, pelo contrário, tal quantia superior, o seguro só é válido até à concorrência do custo de reconstrução ou ao valor matricial no caso de edifícios para expropriação ou demolição nos termos do art.º 13.º. 2. Segurando-se diversos bens por quantias e verbas designadas separadamente, os preceitos do número anterior são aplicáveis a cada uma delas, como se fossem seguros distintos. ARTIGO 15.º Atualização Automática de Capital 1. Salvo convenção em contrário, expressa nas Condições Particulares, fica acordado que, em obediência ao que decorre da própria lei, que o capital seguro pelo presente contrato, constante das Condições Particulares será automaticamente atualizado, em cada vencimento anual, de acordo com as variações do índice IE (Índice de Edifícios) publicado trimestralmente pelo Instituto de Seguros de Portugal. 2. O capital atualizado, que constará do recibo do prémio, corresponderá à multiplicação do capital que figura nas Condições Particulares pelo fator resultante da divisão do índice de vencimento pelo índice de base. 3. O prémio corresponderá ao capital atualizado nos termos do número anterior. 4. Para efeitos deste tipo de atualização, entende-se por: A. Índice de base, o índice que corresponde à data de início da vigência da apólice ou da subscrição da presente garantia. B. Índice de vencimento, o índice que corresponde à data de início de cada anuidade, nos termos do n.º 6. 5. O índice de base é indicado nas Condições Particulares do contrato, sendo o índice de vencimento mencionado no recibo do prémio. 6. Os índices referidos no n.º 4 serão aplicados a cada contrato, de harmonia com o seguinte quadro: Início e Vencimento Anual da Apólice Índice IE (Índice de Edifícios) Publicado pelo I.S.P. EM 1.º Trimestre de cada ano Outubro do ano anterior 2.º Trimestre de cada ano Janeiro do mesmo ano 3.º Trimestre de cada ano Abril do mesmo ano 4.º Trimestre de cada ano Julho do mesmo ano

16 CONDOMÍNIO - Condições Gerais 7. Se, a pedido do Tomador de Seguro, houver aumento de capital, quer por reavaliação dos bens seguros, benfeitorias e beneficiações, quer pela inclusão de novos bens, o índice de base indicado no contrato será substituído pelo índice correspondente ao trimestre em que se tiver verificado esta alteração, de acordo com o quadro referido no número anterior. 8. Consideram-se atualizados, de harmonia com o disposto nos n. os 1 e 2, todos os valores fixos da apólice com exceção dos relativos a franquias. 9. O estipulado neste artigo não dispensa o Tomador de Seguro de proceder a convenientes revisões do capital seguro, quer por reavaliação dos bens seguros, benfeitorias ou beneficiações, quer pela inclusão de novos bens. 10. Em caso de sinistro, não haverá lugar à aplicação da regra proporcional prevista no art.º 14.º das Condições Gerais da apólice se o capital seguro for igual ou superior a 75% do custo de reconstrução dos bens seguros. 11. O Tomador de Seguro pode renunciar à indexação estabelecida nesta condição especial desde que o comunique à Seguradora com a antecedência mínima de 60 dias em relação ao vencimento anual da apólice. ARTIGO 16. Coexistência de Contratos 1. O Tomador do Seguro ou o Segurado ficam obrigados a participar à Seguradora, sob pena de responder por perdas e danos, a existência de outros seguros com o mesmo objeto e garantia. 2. Existindo, à data do sinistro, mais de um Contrato de Seguro com o mesmo objeto e garantia, a presente apólice apenas funcionará em caso de inexistência, nulidade, ineficácia ou insuficiência de seguros anteriores. Capítulo V Pagamento e Alteração dos Prémios ARTIGO 17.º Pagamento dos Prémios 1. O prémio ou fração inicial é devido na data da celebração do contrato, pelo que a eficácia deste depende do pagamento respetivo no prazo estipulado para o efeito. 2. Os prémios ou frações seguintes são devidos nas datas estabelecidas na apólice, sendo aplicável, neste caso, o regime previsto nos números seguintes. 3. A Seguradora encontra-se obrigada, até 30 dias antes da data em que o prémio ou fração seguinte é devido, a avisar, por escrito, o Tomador de Seguro, indicando essa data, o valor a pagar e a forma de pagamento. 4. Nos termos da lei, na falta de pagamento do prémio ou fração na data indicada no aviso, o Tomador do Seguro constitui-se em mora e, decorridos que sejam 30 dias após aquela data, o contrato será automaticamente resolvido, sem possibilidade de ser reposto em vigor. 5. Durante o prazo referido no n.º 4, o contrato mantém-se plenamente em vigor. 6. Sem prejuízo da resolução do contrato, o Tomador do Seguro fica obrigado a liquidar à Seguradora o montante dos prémios ou frações em dívida, correspondentes ao período em que o contrato esteve em vigor, bem como a indemnizar, a título de penalidade, a Seguradora em montante para efeito contratualmente estabelecido, acrescido dos respetivos juros moratórios. 7. A penalidade prevista no número anterior nunca poderá exceder 50% do prémio devido para o período de tempo inicialmente contratado, deduzido das eventuais frações já pagas. 8. O seguro considera-se em vigor sempre que o recibo tenha sido entregue ao Tomador do Seguro por mediador com poder de cobrança.

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 17 ARTIGO 18.º Alteração do Prémio Não havendo alteração no objeto ou garantia do contrato, qualquer alteração do prémio apenas poderá efetivar-se no vencimento anual seguinte, mediante aviso prévio ao Tomador do Seguro, com a antecedência mínima de 30 dias. ARTIGO 19.º Fracionamento dos Prémios 1. O Tomador do Seguro, nos termos da lei e das Condições Gerais desta apólice, contrai perante a Seguradora a obrigação de pagar o prémio total relativamente ao período de vigência da apólice. 2. A Seguradora aceita, porém, e mediante a cobrança do respetivo sobreprémio, que, nas apólices que vigorem por um ano e seguintes, o pagamento se faça em prestações liquidadas adiantadamente, de acordo com o indicado nas Condições Particulares desta apólice. 3. O não pagamento de qualquer prestação do prémio na data do seu vencimento confere à Seguradora o direito de exigir imediatamente o pagamento dessa prestação e das prestações vincendas. 4. Em caso de sinistro, a Seguradora reserva-se o direito de cobrar ou descontar na indemnização o pagamento das prestações vincendas. Capítulo VI Obrigações da Seguradora, do Tomador do Seguro e do Segurado ARTIGO 20.º Obrigações da Seguradora 1. As averiguações e peritagens necessárias ao reconhecimento do sinistro e à avaliação dos danos deverão ser efetuadas pela Seguradora com a adequada prontidão e diligência, sob pena de aquela responder por perdas e danos. 2. A indemnização deve ser paga logo que concluídas as investigações e peritagens necessárias ao reconhecimento do sinistro e à fixação do montante dos danos, sem prejuízo de pagamentos por conta, sempre que se reconheça que devem ter lugar. 3. Se, decorridos 45 dias, a Seguradora, de posse de todos os elementos indispensáveis à reparação dos danos ou ao pagamento da indemnização acordada, não tiver realizado essa obrigação, por causa não justificada ou que lhe seja imputável, incorrerá em mora, vencendo a indemnização juros à taxa legal em vigor. ARTIGO 21.º Obrigações do Tomador do Seguro e do Segurado 1. Em caso de sinistro coberto pelo presente contrato, constituem obrigações do Tomador do Seguro e do Segurado, sob pena de responder por perdas e danos: A. Empregar todos os meios ao seu alcance para reduzir ou evitar o agravamento dos prejuízos decorrentes do sinistro e salvar os bens seguros, sendo as despesas razoavelmente efetuadas nesse sentido englobadas no cômputo do sinistro, até ao limite do capital seguro.

18 CONDOMÍNIO - Condições Gerais B. Não remover ou alterar, nem consentir que sejam removidos ou alterados, quaisquer vestígios do sinistro, sem acordo prévio da Seguradora. C. Prover à guarda, conservação e beneficiação dos salvados. D. Comunicar à Seguradora a verificação de qualquer dos eventos cobertos, o mais rapidamente possível, e por escrito, no prazo máximo de oito dias, a contar da data do seu conhecimento, indicando o dia, hora, causa conhecida ou presumível, natureza e montante provável dos prejuízos, bem como quaisquer outros elementos necessários à boa caracterização da ocorrência. E. Fornecer à Seguradora todas as provas solicitadas, bem como todos os relatórios ou outros documentos que possua ou venha a obter. F. Cumprir as prescrições de segurança que sejam impostas pela lei, regulamentos legais ou cláusulas deste contrato. G. Dar pronto conhecimento à Seguradora de quaisquer citações ou notificações judiciais que receba, assim como de quaisquer outras diligências contra si intentadas, em consequência do sinistro. H. Não assumir qualquer obrigação perante terceiros, isto é, não negociar, admitir, repudiar ou liquidar qualquer indemnização, sem prévio acordo da Seguradora. I. Aceitar o recurso aos Tribunais Civis para decidirem acerca da sua responsabilidade perante terceiros, concedendo à Seguradora, no âmbito dos assuntos de interesse comum do Segurado e da Seguradora e até aos limites de capital estabelecidos nas Condições Particulares, a faculdade de orientação do processo, fornecendo-lhe todos os elementos e documentação úteis que possua. A. Agravar, voluntariamente, as consequências do sinistro, ou dificultar, intencionalmente, o salvamento das coisas seguras. B. Subtrair, sonegar, ocultar ou alienar os salvados. C. Impedir, dificultar ou não colaborar com a Seguradora no apuramento da causa do sinistro ou na conservação, beneficiação ou venda de salvados. D. Exagerar, usando de má-fé, o montante dos prejuízos ou indicar coisas falsamente atingidas pelo sinistro. E. Usar de fraude, simulação, falsidade ou de quaisquer outros meios dolosos, bem como de documentos falsos para justificar a sua reclamação. ARTIGO 22.º Inspeção do Local do Risco 1. A Seguradora pode mandar inspecionar, por representante credenciado e mandatado, os bens seguros e verificar se são cumpridas as condições contratuais, obrigando-se o Tomador do Seguro ou o Segurado a fornecer as informações que lhe forem solicitadas. 2. A recusa injustificada do Tomador do Seguro ou do Segurado ou de quem o represente em permitir o uso da faculdade mencionada confere à Seguradora o direito de proceder à resolução do contrato, mediante notificação por correio registado ou por outro meio do qual fique registo escrito, com antecedência mínima de 15 dias. 3. Nas circunstâncias previstas no número anterior, o prémio a devolver será calculado com base no disposto no n.º 3 do art.º 9.º. J. No caso de reparações que sejam urgentes deverá estabelecer contacto com a Seguradora para acordar a atuação a seguir. K. Em caso de furto ou roubo, o Tomador do Seguro ou o Segurado obriga-se, a apresentar imediatamente queixa às autoridades competentes e promover todas as diligências ao seu alcance conducentes à descoberta dos objetos desaparecidos e dos autores do crime, comunicando à Seguradora a recuperação do todo ou de parte dos objetos furtados ou roubados. 2. O Tomador do Seguro ou o Segurado responderá, ainda, por perdas e danos, se:

Condições Gerais - CONDOMÍNIO 19 Capítulo VII Indemnizações ARTIGO 23.º Determinação do Valor da Indemnização 1. Em caso de sinistro, e ainda que o seguro produza efeitos a favor de terceiros, a avaliação dos bens seguros e dos respetivos danos será efetuada entre o Tomador do Seguro ou o Segurado e a Seguradora observando-se, exclusivamente, para o efeito, os critérios estabelecidos no art. 13, para a determinação do capital seguro. 2. A Seguradora não indemnizará a diferença para mais ou o agravamento que possa advir no custo da reparação ou reconstrução dos Edifícios Seguros, em consequência de alteração de alinhamento ou de modificações a fazer nas características da sua construção. 3. Caso se verifique, à data do sinistro, insuficiência ou excesso de capital seguro, aplica-se o disposto no art.º 14.º. 4. No caso de responsabilidade civil, a Seguradora determinará diretamente com o lesado a indemnização a que este tiver direito. Será considerado como um único sinistro o conjunto dos danos e prejuízos consequentes de uma mesma causa, independentemente do número de lesados, considerando-se que todos os danos e prejuízos se produziram no momento cronológico em que ocorreu o primeiro desses danos e prejuízos. De qualquer forma, a causa e o dano subsequente devem produzir-se dentro do período de vigência da apólice. ARTIGO 24.º Compensação ao Crédito Em caso de sinistro, a Seguradora reserva-se o direito de cobrar ou descontar, na indemnização devida ao Tomador do Seguro, o pagamento dos prémios eventualmente em dívida e das frações vincendas. ARTIGO 25.º Ónus da Prova ARTIGO 26.º Intervenção da Seguradora 1. É facultado à Seguradora mandar vigiar o local do sinistro, bem como os próprios salvados. 2. O Segurado não pode eximir-se às obrigações que lhe cabem, mesmo que a Seguradora manifeste a intenção de atuar ou atue de harmonia com as faculdades previstas no número anterior. ARTIGO 27.º Forma de Pagamento da Indemnização 1. A Seguradora reserva-se a faculdade de pagar a indemnização em dinheiro, ou de substituir, repor, reparar ou reconstruir os bens seguros, destruídos ou danificados. 2. Salvo convenção em contrário expressa nas Condições Particulares, a Seguradora indemnizará na moeda com curso legal em Portugal, entendendo-se cumprida a sua obrigação no momento em que der conhecimento à entidade beneficiária do depósito numa instituição bancária legalmente autorizada a operar em Portugal, a seu favor, da quantia que está obrigada a indemnizar, segundo o direito aplicável. 3. Para a conversão de valores em moeda estrangeira para a moeda com curso legal em Portugal, atender-se-á à taxa de câmbio indicativa (fixada pela autoridade monetária competente) do dia em que for efetuado o depósito. 4. Quando a Seguradora optar por não indemnizar em dinheiro o Segurado, deverá, sob pena de responder por perdas e danos, prestar-lhe colaboração e abster-se de quaisquer atos impeditivos ou que dificultem desnecessariamente os trabalhos de reposição, reparação ou reconstituição dos bens seguros. ARTIGO 28.º Redução Automática do Capital Após a ocorrência de um sinistro, o valor seguro ficará, até ao vencimento do contrato, automaticamente reduzido do montante correspondente ao valor da indemnização atribuída, sem que haja lugar a estorno de prémio, a não ser que o Tomador do Seguro pretenda reconstituir o capital seguro, pagando o prémio complementar correspondente. Impende sobre o Tomador do Seguro e o Segurado o ónus da prova da veracidade da reclamação e do seu interesse legal nos bens seguros, podendo a Seguradora exigir-lhe todos os meios de prova adequados e que estejam ao seu alcance.

20 CONDOMÍNIO - Condições Gerais ARTIGO 29.º Pagamento de Indemnizações a Credores 1. Quando a indemnização for paga a credores hipotecários, pignoratícios ou outros em favor dos quais o seguro tiver sido feito, a Seguradora poderá exigir-lhes, se assim o entender, ainda que o contrato tenha sido por eles efetuado e em seu próprio benefício, que o pagamento se faça em termos que validamente permitam o distrate ou a exoneração da dívida na parte relativa ao valor indemnizado. 2. A faculdade referida no número anterior não constitui uma obrigação para a Seguradora, nem implica para ela qualquer responsabilidade. Capítulo VIII Disposições Diversas ARTIGO 30.º Seguro de Bens em Usufruto 1. Salvo estipulação em contrário expressa na apólice, o seguro de bens cativos de usufruto considera-se efetuado em proveito comum do proprietário e do usufrutuário, ainda que seja contratado isoladamente por qualquer deles, entendendo-se, a todo o tempo da sua vigência, que ambos os interessados contribuíram para o pagamento do prémio. 2. Em caso de sinistro a indemnização será paga mediante recibo por eles assinado conjuntamente. ARTIGO 31.º Regime de Co-Seguro Sendo o presente contrato estabelecido em regime de co-seguro, fica sujeito ao disposto, para o efeito, na Cláusula Uniforme de Co-Seguro. ARTIGO 32.º Comunicações e Notificações É condição suficiente para que quaisquer comunicações ou notificações entre as partes previstas nesta apólice se considerem válidas e plenamente eficazes, que as mesmas sejam feitas por correio registado, ou por outro meio do qual fique registo escrito, para a última morada do Tomador do Seguro ou do Segurado constante do contrato, ou para a morada da Delegação da Seguradora em Portugal. ARTIGO 33.º Sub-rogação 1. A Seguradora, uma vez paga a indemnização, fica sub- -rogada até à concorrência da quantia indemnizada, em todos os direitos do Segurado, contra terceiros responsáveis pelos prejuízos, obrigando-se o Segurado a praticar o que necessário for para efetivar esses direitos.