Eduardo Pires 1 Luiz Gonzaga Silva Adolfo 2

Documentos relacionados
A CONCENTRAÇÃO DA MÍDIA NO BRASIL: DOMÍNIO PRIVADO VERSUS LIBERDADE DE INFORMAÇÃO E DEMOCRACIA

REVISTA DO DIREITO DEPARTAMENTO DE DIREITO DA UNISC PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO PPGD CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS JURÍDICAS CEPEJUR

Faculdade de Administração Milton Campos Reconhecida pelo Ministério da Educação. MBA em Propriedade Intelectual e Tecnologia

PLANO DE ENSINO 2016

O CONTEXTO SOCIOTÉCNICO CONTEMPORÂNEO Diferentemente dos tradicionais meios de transmissão em massa, as tecnologias digitais são campo de

BIBLIOTECA DANIEL AARÃO REIS OBRAS DOADAS Agosto a Setembro de Doação do Consócio e Autor: CARNEVALE, Marcos

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA. Edital nº 01/17. Processo Seletivo Grupos de Iniciação Científica 1 - DAS INSCRIÇÕES

Categorias/ Questões. Conteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana 1 UNIDADE I

I Mostra de pesquisa em Direito Civil Constitucionalizado UNISC 2014

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria, bolsista CAPES. E- mail:

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

MÍDIAS EDUCACIONAIS: ferramentas pedagógicas como mediadoras da produção de conhecimentos

A UTILIZAÇÃO DAS OBRAS INTELECTUAIS AUTORAIS FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS: FUNÇÃO SOCIAL OU PIRATARIA?

LISTA DE OBRAS PARA FICHAMENTO EM

HORÁRIO DE AULAS 1º SEMESTRE 2017 DIREITO 1º PERÍODO DIREITO 2º PERÍODO

ECONOMIA DO TRABALHO CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Estratégia de Governança Digital. do Governo Federal

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Pró-Reitoria de Graduação Centro de Ciências Sociais e Educação

U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O F A C U L D A D E D E D I R E I T O C U R S O D E P Ó S - G R A D U A Ç Ã O

Acesso aberto à informação científica e o direito à informação e à saúde. Fernando César Lima Leite

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE TEORIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO DISCIPLINAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO ECI CARGA

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Centro de Tecnologia e Sociedade

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Turma I - 3as e 5as feiras, às 8 h

EX LIBRIS: ESTUDOS JURÍDICOS DA ULBRA CAMPUS CACHOEIRA DO SUL

A Teoria do Reconhecimento sob a Ótica do Direito do Trabalho

07/04/2015. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Esp. Fabiano Taguchi

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS

CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O CONCURSO DE INGRESSO NA CARREIRA DIPLOMÁTICA. Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

O REGISTRO DE IMÓVEIS COMO INSTRUMENTO DE CONCRETIZAÇÃO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

A ARTICULAÇÃO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS À LUZ DA INCLUSÃO DIGITAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Ifes-campus Vitória

CURSO DE TEORIA E RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS DETRAN-CE AGENTE DE TRÂNSITO PLANILHA DE DISPONIBILIDADE DE VÍDEOS ATUALIDADES

DIREITOS FUNDAMENTAIS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015)

FACULDADE DE DIREITO ANO LECTIVO 2011/2012

MUNICÍPIO DO PORTO SANTO CÂMARA MUNICIPAL DESPACHO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO

HORÁRIO CURSO DE DIREITO

Programa Analítico de Disciplina COM270 Cibercultura

ALUNO DIGITAL Formação para Estudantes Monitores do PROUCA Ensino Fundamental 6º, 7º e 8º 30 horas Erechim, maio de 2014.

A Epidemiologia e a produção de conhecimento na área Saúde Coletiva: analisando as linhas de pesquisa dos programas de pósgraduação

PLANO DE ENSINO. PRÉ-REQUISITO Teoria Geral do Processo SEMESTRE/ANO 1º/2013

REGULAMENTO DO CENTRO DE PESQUISA (CEPES) DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB/IDP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC LINHAS DE PESQUISA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS NÚCLEO ACADÊMICO DE PESQUISA - NAP

HERMENÊUTICA JURÍDICA: Alguns aspectos relevantes da hermenêutica constitucional.

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PLANO DE CURSO

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE CONSUMIDORES DE PAÍSES, TERRITÓRIOS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA OU COM ACORDOS

UFV Catálogo de Graduação DIREITO. COORDENADOR Gabriel Pires

COLEGIADO DE GRADUAÇÃO DEFESA DE MONOGRAFIA NOVEMBRO/2015

Rui Pinto Duarte Estudos Jurídicos Portugueses em Comemoração e em Homenagem

Coordenadores: Conceição Gomes e José Igreja Matos Horas: 35

Eleições dos delegados à Assembleia-geral da Federação Portuguesa de Judo Resultados ZONA AÇORES

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA

Direito Econômico. Rodrigo Cortes Rondon

"A Federação Nacional da Educação considera que a contratação de 300 funcionários para as escolas é um 'remendo que

A Reforma da Lei Autoral no Brasil

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA. Edital nº 01/17. Processo Seletivo Grupos de Iniciação Científica 1 - DAS INSCRIÇÕES

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO EM ARIAL 16

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Faculdade de Administração Milton Campos Reconhecida pelo Ministério da Educação. MBA em Propriedade Intelectual e Tecnologia

REVISTA DESTAQUE JURÍDICO (ONLINE) ULBRA Gravataí V.1, N.1/2, 2012.

HORÁRIO 1º ANO A II SEMESTRE/2015 CURSO DE DIREITO

Filosofia e Direito. Filosofia e Direito

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades

ÚLTIMAS OFERTAS À BIBLIOTECA

PROVAS DE ADMISSÃO PARA O ANO LETIVO 15/16 PROVA DE APTIDÃO MUSICAL - ESCRITA NOME DO CANDIDATO

BIBLIOGRAFIA COIMBRA EDITORA PARA ACESSO CURSO FORMAÇÃO MAGISTRATURA CEJ

Nunes Pinto de Carvalho, Iva Cristina

PROGRAMA DE DISCIPLINA

ESTRUTURA, FORMATO E OBJETIVOS DA ESCOLA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO (EPEM)

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Gabinete do Presidente NOTA INFORMATIVA

Contabilidade Geral Carga horária: 52 horas

Banda Larga Móvel no Brasil: Cenário Regulatório, Espectro de Radiofrequências, Mercado, Perspectivas e Desafios

18º CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROCURADOR do TRABALHO

Inteligência colaborativa [wiki X freak] Pietro Fornitano

PRODEL 2016 Programa de Desenvolvimento Local

Faculdade de Direito Candido Mendes Disciplinas Eletivas 2014/2

MATRIZ 1 DO PROJETO BIODIREITO E DIREITO PENAL ÁREA DO DIREITO PATRIMÔNIO GENÉTICO SOB A ÓTICA CRIMINAL TEMA DELIMITADO

MATRIZ CURRICULAR. CURSO: Bacharelado em Biblioteconomia - Manhã e Noite VALIDADE: a partir do 2º semestre de 2010 CARGA HORÁRIA

Rede Municipal de Bibliotecas Escolares

Curso: DIREITO Curriculo: 0004-B DISCIPLINAS EM OFERTA 1º Semestre de MAT

Sobre esta apresentação

Escola Técnica Profissional da Moita Ano Letivo 2011/ º Técnico de Comunicação - Marketing, Relações Públicas e Publicidade

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES. Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão Cultural. Data: 04 de dezembro de 2013 Cerimônia de Abertura

Painel III Conteúdo e Alfabetização digital

Opção UMinho. Propostas de Unidades Curriculares a introduzir. no Catálogo de Cursos

PROGRAMA ABREVIADO PARTE I DOGMÁTICA GERAL

Tecnologias Aplicadas ao Ensino Superior Prof. Esp. André Luís Belini

Efetivação de Direitos Fundamentais pelo Estado. Nível: Doutorado Obrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3

1. Sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho (Lei /2012), a afirmativa correta é:

Assinalar a importancia da proximidade do académico do estudo da filosofía do direito;

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Programa de Pós-graduação em Psicologia: Mestrado e Doutorado. Universidade Federal de Pernambuco

HORÁRIO DE AULAS / 1º SEMESTRE 2016 CURSO DE DIREITO 1º PERÍODO A. Língua Portuguesa (Profa. Shirley Maria)

Curso: DIREITO Curriculo: 0004-B DISCIPLINAS EM OFERTA 2º Semestre de MAT

Agrupamento de Escolas Padre Vitor Melícias Escola Pe Vítor Melícias Lista de manuais adotados

Transcrição:

Eduardo Pires 1 Luiz Gonzaga Silva Adolfo 2 DIREITO DE AUTOR E ACESSO A CUSTO ZERO ÀS OBRAS INTELECTUAIS, SOB A PERSPECTIVA DE UMA ECONOMIA COLABORATIVA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Presenciamos contemporaneamente uma evolução constante e veloz dos meios tecnológicos. Novos equipamentos e avanços nos meios de telecomunicação, sobretudo a partir do surgimento da internet, ocasionaram uma revolução nas formas de comunicação e de acesso às fontes de conhecimento e cultura, o que, consequentemente, provocou o surgimento de um novo modelo de sociedade, denominado de Sociedade da Informação (WACHOWICZ, 2008). Vinculado a isso está a emergência, também, de um novo paradigma econômico/social denominado de colaborativo (RIFKIN, 2016), em que o acesso os bens é mais importante do que a posse e que, permite a produção das obras intelectuais, bem como de outros produtos e serviços a um custo próximo de zero, viabilizando, portanto, o acesso, distribuição e compartilhamento de obras intelectuais no ambiente digital de forma gratuita ou a um valor também próximo a zero. Nesse sentido, partir da possibilidade de digitalização da informação permite-se à sociedade transpor fronteiras culturais e de conhecimento nunca pensadas. A informação em meio digital pode ser reproduzida instantaneamente, com perfeita exatidão, sem esforço significativo (ADOLFO, 2008, p. 245) e de forma barata, quando não gratuita Nessa perspectiva, as gerações que nascem neste período, o qual Castells (1999) chama de Era da Informação, crescem com a noção de que compartilhar informações não é muito diferente de compartilhar conversa, tanto pela facilidade como isto ocorre, como considerando que o custo marginal de copiar, criar e compartilhar qualquer coisa na Internet é praticamente zero (RIFKIN, 2016) 1 Doutorando e Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC, Bolsista CAPES PROSUP, membro do Grupo de Pesquisas Intersecções Jurídicas entre o Público e o Privado, vinculado ao PPGD da UNISC, Advogado atuante, e-mail: eduardo@piresefrantz.com.br 2 Doutor em Direito pela UNISINOS (2006). Professor do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC. Professor do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil ULBRA (Gravataí/RS). E-mail: <gonzagaadolfo@yahoo.com.br>.

Percebe-se, portanto, que a emergência, desenvolvimento e difusão de novas tecnologias de informação e comunicação estariam na base da estruturação desse novo quadro de relações sociais e econômicas colaborativo, configurando um novo tipo de sociedade. Analisando as referidas mudanças sociais e econômicas, sob a perspectiva do acesso às obras intelectuais, é possível afirmar que as novas possibilidades, viabilizadas no ambiente digital, servem como meio de promoção de direitos fundamentais, sobretudo aos direitos de acesso à informação, à educação e a cultura, e também como forma de incentivo à criação, sobretudo, em um paradigma colaborativo em que o acesso aos bens intelectuais, mostra-se essencial para a criação de novas obras. Todavia, não se pode descuidar dos direitos do autor, que possui também reconhecimento constitucional e devem ser protegidos, inclusive, como meio de incentivo a criação. Nessa perspectiva, vislumbra-se que os meios tecnológicos por um lado contribuem com o desenvolvimento social na medida em que permitem à coletividade maior facilidade no acesso e disseminação do conhecimento e da cultura. Por outro lado, a fácil acessibilidade e compartilhamento dos bens intelectuais causam uma crise no Direito de Autor, majorando, por consequência, os conflitos entre autor e a coletividade, no que tange ao direito de retribuição pelo uso dos bens de criação do autor contra o direito de acesso a tais obras intelectuais por parte da sociedade. Portanto, mostra-se importante a necessidade de uma análise mais profunda das práticas atuais que envolvem a utilização, acesso e compartilhamento das obras musicais, para que, sob a ótica de um novo paradigma econômico/social colaborativo, se possa averiguar a necessidade de regulamentação específica para esta relação entre direito autoral e acesso às obras intelectuais, no ambiente digital. Na mesma perspectiva, mostra-se também relevante averiguar a necessidade e as possibilidades de criação de políticas públicas a serem aplicadas para esta relação entre direito autoral e acesso às obras intelectuais musicais no ambiente digital, sobretudo visando promover o direito fundamental de acesso à cultura, de forma harmoniosa com o direito de autor, ou seja, viabilizando o acesso às obras intelectuais a custo zero, mas ao

mesmo tempo garantindo o direito à remuneração do autor, ambos como forma de incentivo à criação.

REFERÊNCIAS ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. Obras privadas, benefícios coletivos: a dimensão pública do direito autoral na sociedade da informação. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed., 2008. ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008. ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito da internet e da sociedade da informação. Rio de Janeiro: Forense, 2002. BRASIL, Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil/leis/l9610.htm Acesso em: 06 out. 2016. CARBONI, Guilherme C. Função social do direito de autor. Curitiba: Editora Juará, 2008. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. DOWBOR, Ladislau. Economia solidária: novos paradigmas culturais. In: SERRA, Neusa; FARIA, Hamilton (orgs.). Economia solidária da cultura e cidadania cultural. São Bernardo do Campo: Editora UFABC/Instituto Pólis, 2016. LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2 ed. São Paulo: Editora 34, 2000. WACHOWICZ, Marcos. Direito fundamental do autor: tensão constitucional entre a propriedade intelectual e o direito à liberdade de informação dos bens informáticos. Anais do V Seminário Internacional de Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contemporânea. Santa Cruz do Sul: Unisc, 2008. RIFKIN, Jeremy. Sociedade com custo marginal zero: a internet das coisas, os bens comuns colaborativos e o eclipse do capitalismo. trad. Monica Rosemberg. São Paulo: M.Books, 2016. RODRIGUES, Maria de Lurdes. Análise das condições sociais do desenvolvimento da sociedade da informação. Disponível em: <http://www.ricyt.org/interior/normalizacion/vitaller/s4_soc/rodriguesdoc.pdf>. Acesso em: 08 set. 2016

SCHMIDT, João Pedro. Para entender as políticas públicas: aspectos conceituais e metodológicos. In: REIS, Jorge Renato dos; LEAL, Rogério Gesta. (Org.). Direitos sociais e políticas públicas: desafios contemporâneos. V. 8. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2008.