A Gestão do Acesso Especializado em Florianópolis a partir do Pacto pela Saúde

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Transcrição:

TÍTULO DA PRÁTICA: A Gestão do Acesso Especializado em Florianópolis a partir do Pacto pela Saúde CÓDIGO DA PRÁTICA: T63 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Durante o processo de habilitação dos Municípios através das NOB s e posteriormente a NOAS 01/02, em que a maioria dos Municípios de grande porte do Estado de Santa Catarina, mais precisamente vinte Municípios foram habilitados como Gestão Plena do Sistema Municipal e assumiram integralmente a gestão do seu sistema de saúde. Porém, o Município de Florianópolis permaneceu habilitado como Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada, deixando para a Secretaria Estadual de Saúde a responsabilidade pela gestão dos serviços de média e alta complexidade existentes na Capital e tornando-se a única Capital Brasileira em Gestão Básica no SUS. Embora fosse papel do Estado garantir o acesso aos serviços de saúde para o município, não havia, e ainda não há a integração entre os Serviços de Saúde do Estado e as Unidades Locais de Saúde dos Municípios, favorecendo a fragmentação do modelo e dificultando o planejamento de uma assistência integral e em rede, como preconiza o Ministério da Saúde. Em 2006, o Ministério da Saúde publica a Portaria/GM nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, Cria o Pacto pela Saúde, modificando a forma de os Estados e Municípios se habilitarem no SUS. Com uma lógica totalmente inovadora, o Pacto pela Saúde, contempla o pacto firmado entre os gestores do SUS, em suas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão, reforçando a solidariedade e a cooperação entre as esferas de governo, com definição das responsabilidades sanitárias, constituindo espaços de co-gestão e resgatando o apoio entre os entes num processo compartilhado.

23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 De acordo com as novas regras estabelecidas pelo Pacto, o Município de Florianópolis e a Secretaria de Estado da Saúde, firmam as pactuações necessárias para que o Município assumisse a gestão do seu Sistema de Saúde, de forma gradativa. Florianópolis e Curitiba foram as primeiras capitais a se habilitarem no Pacto de Gestão. Assim, em Julho de 2007, a CIB Comissão Intergestora Bipartite de SC aprova o Termo de Compromisso de Gestão de Florianópolis, passando para a Gestão Municipal, vários serviços/prestadores especializados de média complexidade. A partir do cronograma previsto no Termo de Compromisso de Gestão, o Município de Florianópolis assume a gestão do seu sistema de saúde, para posteriormente assumir a gestão de suas referências, efetivada em junho de 2009. Com isso, todos os serviços especializados de média e alta complexidade ambulatorial, incluindo a responsabilidade de garantir o cumprimento das pactuações existentes na PPI Programação Pactuada e Integrada da Assistência com todos os municípios da Região de Saúde da Grande Florianópolis. O Pacto pela Saúde trouxe uma nova perspectiva para o SUS, que foi a criação de Diretrizes de regulação, inclusão de novas regras para a Regionalização e redefinição das Diretrizes para a PPI - Programação Pactuada e Integrada, fazendo com que todos os Estados e Municípios habilitados no Pacto, tivessem um novo olhar acerca da Gestão do Acesso a atenção especializada, implantando a Regulação e reorganizando o Controle, Avaliação e Auditoria. De acordo com o cronograma do Pacto, foram transferidos para a gestão municipal, todos os serviços especializados em saúde, de média complexidade ambulatorial, que estavam sob Gestão Estadual, que foram somados a estrutura municipal existente, representado nos mapas abaixo: 49 50

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 É importante destacar que embora tenham sido transferidos todos os prestadores credenciados pela SES para a Gestão Municipal, em cumprimento do Pacto de Gestão, o Município continuou seu processo de expansão da rede própria especializada, bem como, iniciou o processo de contratualização da rede complementar de saúde especializada, sob sua Gestão, ampliando a capacidade da Gestão municipal, respondendo as necessidades de sua população e de suas referências. Todos os serviços transferidos para a gestão municipal foram capacitados pelo SISREG, integrando-se ao Complexo Regulador, responsável pela distribuição da oferta de serviços especializados em saúde para a rede municipal. A implantação do Complexo Regulador de Florianópolis, aliado a utilização do SISREG Sistema Nacional de Regulação como ferramenta de regulação do acesso, e a integração com a área de Controle e Avaliação, através da definição de parâmetros de definição de cotas para os Centros de Saúde existentes na rede municipal de saúde e a utilização da PPI para garantir o acesso aos procedimentos pactuados com os Municípios com a referência em Florianópolis, foram fundamentais para o sucesso obtido com a organização do acesso especializado em Florianópolis. Em total sincronia, principalmente nas áreas de controle e avaliação, e de regulação, a Gestão Municipal, assume e organiza o processo envolvendo o acesso especializado dentro do seu próprio território e posteriormente, expande sua participação, auxiliando a região de saúde da Grande Florianópolis, através de mecanismos simples de organização e estabelecendo ações inovadoras, a saber: Assume a gestão dos prestadores até então sob gestão da SES, passando a ser responsável pelo: a. Processamento da produção e criação de mecanismos de conferência e auditoria, para posterior pagamento pelos serviços prestados;

79 80 81 82 Toda oferta municipal passou a ser distribuída para os centros de saúde, por meio de cotas definidas através de parâmetros populacionais, seguindo a lógica da Programação Pactuada e Integrada PPI intra-municipal, respeitando a nova proposta das redes de atenção. 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 Implanta o Complexo Regulador, onde através do SISREG, organiza o processo de marcação de consultas e regulação do acesso para todos os Centros de Saúde Municipais e posteriormente em 2009, para o conjunto de municípios da Região de Saúde da Grande Florianópolis. Para isso, algumas regras de gestão foram introduzidas para orientar o processo, que são: a. 100% da oferta especializada, sob gestão municipal, estão disponíveis no SISREG; b. Todos os prestadores de serviço, públicos e privados, bem como os hospitais, utilizam o SISREG no perfil executante; c. Todos os Centros de Saúde da atenção primária à Saúde utilizam o SISREG no perfil solicitante; d. O Município de Florianópolis, assim como todos os 22 Municípios da Grande Florianópolis, organizam o acesso através de Listas de Espera e através da Regulação, de acordo com os critérios estabelecidos no Protocolo de Acesso do Complexo Regulador de Florianópolis; e. A Atenção Primária, ou seja, os Centros de Saúde são a porta preferencial de entrada do usuário do SUS no Sistema; f. A oferta disponível no SISREG obedece rigorosamente os tetos financeiros definidos na PPI e procura respeitar os quantitativos pactuados com os municípios, proporcionando ao controle e avaliação mecanismos de acompanhamento da produção, das faltas e das listas de espera, trimestralmente através das informações contidas no banco de dados do SISREG, disponibilizado pelo Ministério da Saúde;

107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 g. Todos os Prestadores de Serviços de Saúde que atendem de forma complementar no SUS de Florianópolis foram contratualizados, mediante Editais de Chamada Pública, integralmente elaborada, acompanhada e validada pela Comissão de Contratualização de Serviços Especializados de Saúde de Florianópolis, atuante na Secretaria Municipal de Saúde e composta por 50% dos membros vinculados à Diretoria de Planejamento e 50% dos membros vinculados à Diretoria de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria. h. Institui, semestralmente desde o ano de 2009, o de Encontro de Contas com os municípios pactuados, a fim de proporcionar transparência na utilização dos recursos financeiros existentes na PPI e garantir aos Municípios pactuados, mecanismos de utilização de seus saldos (quando houver), em serviços de maior necessidade, favorecendo a equidade de acesso e fortalecendo a atenção a saúde especializada dos usuários do SUS da região. Os limites financeiros de média complexidade, estabelecidos pela PPI Programação Pactuada e Integrada e transferidos para a Gestão Municipal, somados aos serviços especializados municipalizados, permitiram o planejamento e a programação da oferta de serviços, adequados com as necessidades locais da população. 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 Segundo as Diretrizes da PPI da Assistência, cabe aos Municípios de referência, prestar contas ao CIR Comissão Intergestores Regional, dos recursos pactuados na PPI. Dessa forma, Florianópolis tem buscado cumprir rigorosamente as orientações do Ministério da Saúde, realizando encontro de contas semestral, com os municípios de sua referência na PPI. No período compreendido de junho de 2009 até junho de 2012 a Secretaria Municipal de Saúde já submeteu à CIR, Seis relatórios de Encontro de Contas, sempre aprovados por unanimidade nas reuniões ordinárias daquele Colegiado.

135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 O processo de construção do SUS é constante e exige de todos os profissionais envolvidos direta e indiretamente, constante estudo e a aplicação de soluções que transformem a vida dos usuários do sistema e promova melhora da qualidade de vida, redução dos agravos de saúde e melhora no acesso, tanto em tempo, quanto na qualidade e integralidade do cuidado. É preciso estar em constante ajuste na gestão municipal do SUS, buscando integração com os outros níveis gestores do SUS, além de buscar a constante parceria com os demais municípios e organismos envolvidos nesse processo. Nosso principal desafio para os próximos anos está diretamente relacionado com a gestão hospitalar e sua integração com as redes de atenção à saúde e adequadas ao COAP.