Biotupé: Meio Físico, Diversidade Biológica e Sociocultural do Baixo io Negro, Amazônia Central Edinaldo Nelson SANTOS-SILVA, Fábio Marques APILE, Veridiana Vizoni SCUDELLE, Sérgio MELO (Orgs.), Editora INPA, Manaus, Capítulo 6 Diversidade Biológica Desmídias com ocorrência planctônica Sérgio MELO, Sérgio. M. EBELO, Karla F. SOUZA, Climéia C. SOAES 1-3 1-4 1-1 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática Manaus - AM 2 & Maria da Graça SOPHIA Universidade Federal do io de Janeiro / Museu Nacional - Departamento de Botânica io de Janeiro - J 3 Bolsista PODOC - CAPES; 4 Bolsista PIBIC - INPA; Bolsista PIBIC - CNPq/INPA 2 ESUMO - Quatro estações de coleta no lago Tupé e uma no rio Negro, próximo ao lago Tupé, foram amostradas em escala mensal durante vinte meses com rede de plâncton, malha de 2mm. No presente trabalho são apresentados os resultados referentes as desmídias. Um total de 7 táxons foi registrado, os quais estão contidos em 19 gêneros, sendo Staurastrum Meyen, Staurodesmus Teiling e Closterium Nitsth ex alfs os gêneros com maior riqueza específica. Espacialmente, uma maior riqueza de espécies foi registrada na estação do rio Negro. Temporalmente foi constatada tendência a maior riqueza de espécies no período de seca e enchente e menor no período de cheia e vazante. O presente estudo soma evidências sobre a importância das desmídias para ambientes amazônicos e amplia o conhecimento deste grupo de algas para os ambientes de águas pretas, além de ser um dos únicos trabalhos a analisar a composição taxonômica de desmídias a partir de amostras mensais de águas da região limnética de ambientes amazônicos por mais de um ano de estudo. PALAVAS-CHAVE: Desmídias, lago de inundação, águas pretas, Amazônia.
Melo et al. Introdução No estado do Amazonas, como na Amazônia de um modo geral, o pulso de inundação (Junk et al. 1989) exerce importante influência sobre a flutuação temporal e espacial do fitoplâncton (Huszar & eynolds, 1997; Ibañez, 1998; Melo & Huszar, ). Entre estes organismos destacam-se as desmídias, grupo de algas verdes (Chlorophyta), geralmente registrados em águas ácidas e pobres em nutrientes (Margalef, 1983; Moss, 1988; Coesel, 1996). Este último autor discutindo sobre a biogeografia de desmídias constatou um gradual aumento no número de táxons a partir das regiões polares em direção ao equador, onde se concentra uma elevada diversidade morfológica deste grupo de organismos e que é apontada como a região de origem destas algas. O primeiro registro conhecido de desmídias para a região Amazônica é atribuído a Dickie (1881). Depois disto, importantes contribuições ao conhecimento deste grupo taxonômico foram apresentadas a partir da década de 4 do século passado. Entre estas, destacamse as publicações de Grönblad (194); Förster (1963, 1964, 1969, 1974); Scott et al. (196);Thomasson (1971, 1977); Martins (198, 1982, 1986a, 1986b); Bittencourt- Oliveira (1993); Sophia & Huszar (1996), e mais recentemente a de Lopes & Bicudo (3). Thomasson (1971) em uma revisão sobre as algas da Amazônia, destaca o grande número de Desmidiaceae presente (96 táxons), enquanto Uherkovich (1984) chama a atenção para o fato de 389 táxons de algas terem sido descritos como novos registros para a Ciência a partir de material da Amazônia, e deste total 313 são de desmídias. Embora a maioria dos trabalhos sobre flórula ficológica da Amazônia refira-se às desmídias, isoladamente ou em conjunto com os demais grupos de algas, estes ainda são relativamente escassos do ponto de vista do conhecimento sobre a distribuição geográfica destes organismos na Amazônia, considerando a imensidão territorial e o fato dos trabalhos existentes estarem concentrados em determinadas regiões, fato corroborado por Lopes & Bicudo (3) que chamaram a atenção para o fato do estudo sobre algas no estado do Amazonas ser demasiadamente restrito a um pequeno número de ambientes. Uma importante característica dos sistemas aquáticos da Amazônia refere-se à coloração de suas águas. Com base nesta característica elas foram classificadas por Sioli (19) em águas claras, brancas e pretas; estas últimas caracterizam-se pela escassez de minerais e sólidos em suspensão, porém são ricas em compostos orgânicos coloridos e ácidos. Como principal representante deste tipo de água destaca-se o rio Negro e a maioria de seus tributários e lagos adjacentes. Pouco, porém, é conhecido sobre a riqueza de espécies e flutuação temporal das desmídias em ambientes de águas pretas da Amazônia. O conhecimento do fitoplâncton de sistemas húmicos na região amazônica, bem como para o restante do Brasil é limitado, contando com poucos estudos, entre estes, destacam-se os apresentados por Melo et al. (4), e as publicações de Martins (198, 1982, 1986a, 1986b) que apresentam a desmidioflórula do lago Cristalino, ambiente localizado próximo a Manaus na margem direita do rio Negro e do lago São Sebastião localizado a cerca de 6Km de Manaus na bacia do rio Solimões, embora apresente águas pretas. Considerando a grande dimensão geográfica e grande quantidade e diversidade de ambientes aquáticos continentais amazônicos, reveste-se de grande importância ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade e ecologia de algas planctônicas de ambientes de águas pretas, bem como analisar o padrão de flutuação temporal e espacial destes organismos, buscando apontar possíveis relações com as variáveis ambientais. Desta forma, o objetivo deste trabalho é apresentar uma lista de espécies de
Desmídias com ocorrência planctônica desmídias, bem como a distribuição destes organismos em escala temporal e espacial na eserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé (DS Tupé). Material e Métodos Para o presente estudo foram analisadas amostras coletadas na DS Tupé. Quatro estações foram delimitadas no lago Tupé (ET1, ET, ET7, ET) e uma na região central do rio Negro (EN12) na direção do lago (Darwich et al.,, neste volume). As coletas foram efetuadas em escala mensal no período de março de 2 a outubro de 3, totalizando amostras que foram analisadas. Para identificação do fitoplâncton, amostras foram coletadas através de arrastos verticais e horizontais com rede de abertura de malha de 2m e fixadas em solução de Transeau. Amostras de material vivo de algumas estações foram também examinadas. Foi calculado o índice de constância (modificado de Dajoz, 1978) para cada espécie, o que expressa em forma de percentagem o número de coletas contendo a espécie. O índice foi calculado pela seguinte equação: C = (p x )/P, onde C 7 representa as espé cies constantes; 3 C < 7 representa as espécies freqüentes; C < 3 representa as espécies esporádicas; C < representa as espécies raras; p é o número de coletas contendo a espécie e P é o número total de coletas. O sistema de classificação adotado foi baseado no apresentado por Förster (1982), que inclui na ordem Zygnematales a família Mesotaeniaceae e na ordem Desmidiales as famílias Gonatozygaceae, Peniaceae, Closteriaceae e Desmidiaceae. Para identificação dos indivíduos foram observados caracteres morfológicos como o formato, ornamentação e medidas das células. Esses dados foram analisados com base em literatura especializada. esultados e Discussão O ambiente estudado caracterizou-se por apresentar reduzidos valores de ph e condutividade elétrica (Melo et al., neste volume), sendo estas características propícias ao desenvolvimento das desmídias. Contabilizando todas as estações analisadas no período de meses, foi constatada a ocorrência de 7 táxons de desmídias na DS Tupé (Tab. 1), inclusos em 19 gêneros, sendo Staurastrum Meyen, Staurodesmus Teiling e Closterium Nitzsth ex alfs os gêneros com maior riqueza de espécies, enquanto Bambusina Kützing, Groenbladia Teiling, Netrium (Nag.) Itzigsohn & othe, Penium Brebisson e Triploceras Bailey com apenas um táxon, foram os que apresentaram menor riqueza específica (Fig. 1). A importância dos gêneros Staurastrum, Staurodesmus e Closterium em termos de riqueza de espécies nos ambientes amazônicos tem sido constatado em outros estudos, como por exemplo Sophia & Huszar (1996); Lopes & Bicudo (3), Melo et al. (4). Nº detáxons 3 3 2 1 Desmidium Euastrum Gonatozigon Hyalotheca Haplotaenium Micrasterias Onychonema Pleurotaenium Spondylosium Staurastrum Staurodesmus Xanthidium Outros Closterium Cosmarium Figura 1. Número total de táxons por gênero de desmídias registrados na DS Tupé, no período de junho de 2 a outubro de 3. Outros = Bambusina, Groenbladia, Netrium, Penium e Triploceras 1
Melo et al. Tabela 1. Lista de táxons de desmídias registrados na DS Tupé, no período de junho de 2 a outubro de 3 e o índice de constância de cada espécie: C= constantes; F= freqüentes; E= esporádicas e = raras Táxons/estações ET1 ET ET7 ET EN12 Bambusina borreri (alfs) Cleve E F F E F Closterium cf. closterioides (alfs) Louis & Peeters Closterium closterioides var. intermedium (oy & Bisset) uzicka E Closterium cynthia var. latum (Schmidle) Krieger Closterium kuetzingii Brébisson E F E E F Closterium cf. macilentum Brébisson Closterium navicula (Brébisson) Lütkemüller E E E E E Closterium nematodes Joshua E E Closterium pronum Brébisson E E Closterium setaceum Ehrenberg ex alfs Closterium sp. E E Cosmarium contractum Kirchner E E E E E Cosmarium lobatum Börgesen Cosmarium cf. pseudoconnatum Nordstedt E E E E E Cosmarium cf. subpraemorsum Borge Cosmarium sp. E E Desmidium baileyi (alfs) Nordstedt E E E Desmidium coarctatum var. cambricum West E E E E Desmidium elegans (aciborski) Grönblad E Desmidium grevilii (Kutzing) De Bary Desmidium sp. E E Euastrum evolutum (Nordesdt) W. & G. S. West E E E E Euastrum evolutum var. perornatum Scott & Croasdale Euastrum aff. gemmatum var. monocylum (Nordstedt) De Toni E Euastrum ornans Förster E E E E E Euastrum sinuosum Lenorm. ex. Archer E E E Gonatozygon cf. kinahanii (Archer) abenhorst Gonatozygon monataenium var. pilosellum Nordestedt E E E Gonatozygon sp. E E Groenbladia sp. Haplotaenium bourrellyi (Grönblad & Scott) Bando E E E Haplotaenium minutum var. minutum (alfs) Bando E E E Haplotaenium rectum var. forsterii Bando Haplotaenium rectum var. rectum (Delponte) Bando Hyalotheca dissiliens var. dissiliens (Smith) Brébisson ex alfs E Hyalotheca sp. Ehrenberg E E E Micrasterias borgei Krieger continua > 2
Desmídias com ocorrência planctônica > continuação Táxons/estações ET1 ET ET7 ET EN12 Micrasterias laticeps Nordstedt Micrasterias mahabuleshwarensis Hobsen Micrasterias radiata Hassal Micrasterias rotata (Grev.) alfs ex alfs E Micrasterias siolii Scott & Croasdale Micrasterias torreyi var. borgei Förster Netrium cf. oblongum (De Bary) Lütkemüller Onychonema laeve var. laeve Nordstedt F Onychonema sp. E E E Penium sp. Pleurotaenium coronatum var. coronatum (Brébisson) abenhorst E E E E Pleurotaenium coronatum var. fluctuatum W. West E Pleurotaenium tenuissimum (Grönblad & Croasdale) Förster F C C F C Spondylosium desmidiiforme (Borge) W. & G. S. West Spondylosium sp. E E E Staurastrum asteroideum W.&G.S.West Staurastrum cf. boergesenii aciborski E E Staurastrum brachiatum var. brachiatum alfs F F F F E Staurastrum dickiei alfs E Staurastrum elegantissimum var. brasiliense Förster E E E F Staurastrum guentheri Thomasson E E Staurastrum cf. hystrix alfs E Staurastrum cf. iotanum Wolle E Staurastrum cf. longipes Teiling (Nordstedt) Teiling E E Staurastrum leptacanthum Nordestedt E Staurastrum leptacanthum var. Borgei Förster E Staurastrum leptocladum Nordstedt E Staurastrum leptocladum var. cornutum Wille E F E E F Staurastrum manfeldtii Delponte E E Staurastrum cf. megachanthum Lundell Staurastrum pseudosebaldi Wille Staurastrum pseudotetracerum (Nordstedt) W. & G. S. West Staurastrum quadrangulare var. longispinum Börgesen E E E Staurastrum quadrangulare var. prolificum Croasdale E E E E E Staurastrum quadrinotatum Grönblad F E E E Staurastrum radians W.&G.S.West E E Staurastrum sebaldi einsch E F E E E Staurastrum setigerum Cleve E Staurastrum setigerum var. occidentalle W. & G.S. West E E continua > 3
Melo et al. > continuação Táxons/estações Staurastrum setigerum Staurastrum ET1 ET ET7 ET EN12 var. pectinatum W.&G.S.West cf. stelliferum Borge F F E E E Staurastrum tentaculiferum Borge E F E E Staurastrum tetracerum (Kützing) alfs Staurastrum trifidum var. inflexum W.&G.S.West Staurodesmus clepsydra var. obtusus (Nordstedt) Teiling Staurodesmus convergens (Ehrenberg) Teiling Staurodesmus curvatus (Turner) Thomasson E Staurodesmus cuspidatus var. groenbladii Foster E E E Staurodesmus dejectus (Brébisson) Teiling E E Staurodesmus glaber var. flexispinum (Förster & Eckert) Teiling Staurodesmus hirundinella (Krieger) Teiling Staurodesmus lobatus (Börgesen) Bourrelly Staurodesmus mamillatus (Nordstedt) Teiling Staurodesmus spencerianus (Maskell) Teiling Staurodesmus subulatus (Kützing) Thomasson E Staurodesmus triangularis (Lagerhein) Teiling E F F F E Staurodesmus validus (West) Thomasson E E E Triploceras gracile var. bidentatum Nordstedt Xanthidium canadense (Joshua) Forster Xanthidium fragile Borge E E E E Xanthidium mamillosum (Grönblad) Föster E E Xanthidium sexangulare (Grönblad) Förster E Xanthidium siolii Grönblad & Croasdale E Xanthidium trilobum Nordstedt Analisando as desmídias das cinco estações amostradas, uma maior riqueza específica foi documentada para a estação do rio Negro (EN12), e o menor valor foi obtido no ponto de amostragem mais próximo ao canal que conecta o lago Tupé ao rio Negro (ET), o que pode ser evidenciado na figura 2. Elevada riqueza de espécies em desmídias tem sido associada, entre outros fatores, à presença de macrófitas aquáticas (Brook, 1981). Embora as macrófitas aquáticas sejam raras ou mesmo ausentes, na maior parte do tempo no lago Tupé e no rio Negro, a floresta de igapó pode assumir função similar as das macrófitas para as desmídias, fato que necessita estudos mais específicos. Temporalmente, foi constatada uma ligeira tendência ao padrão de flutuação sazonal previamente apresentado em outras publicações para a Amazônia que documentaram maior riqueza de espécie de desmídias nos períodos de seca (águas baixas) e enchente e menor nos períodos de cheia (águas altas) e vazante (Ibañez 1997, 1998; Sophia & Huszar, 1996; Huszar, ). Este fato foi mais evidente na estação EN12 (Fig. 3), onde foram registrados 21 táxons em dezembro (seca) e ausência de desmídias, no mês de julho 2 (cheia). Tal padrão tem sido associado, entre outros, ao fato de a menor profundidade da coluna d'água 4
Desmídias com ocorrência planctônica N de táxons 9 8 7 6 4 3 ET1 ET ET7 ET EN12 Estações de coleta Figura 2. Número total de táxons de desmídias registrados por estação de coleta na DS Tupé, no período de junho de 2 a outubro de 3 favorecer a circulação e, conseqüentemente, a permanência e desenvolvimento das desmídias no plâncton (Huszar, 1994). Em relação ao lago Tupé isto, no entanto, deve ser melhor avaliado, visto que resultados preliminares tem apontado para uma marcada estratificação térmica no período de seca (Previattelli et al.,, neste volume), o que indica uma não circulação contínua da massa d'água. Observando os resultados do índice de constância constatou-se que a maioria dos táxons foram raros ou esporádicos, apenas onze destacaramse por serem freqüentes ou constantes em, pelo menos, uma estação (Tab. 1). Entre estes, Pleurotaenium tenuissimum (Grönblad & Croasdale) Förster, espécie constante em três estações e freqüente nas outras duas, Staurastrum brachiatum var. brachiatum alfs, freqüente em quatro estações e Bambusina borreri (alfs) Cleve e Staurodesmus triangularis (Lagerhein) Teiling N de táxons N de táxons N de táxons N de táxons N de táxons 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 ET1 M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O ET M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O ET7 M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O ET M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O EN12 M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O Meses de coleta Figura 3. Número total de táxons de desmídias registrados mensalmente em cada estação de amostragem na DS Tupé, no período de junho de 2 a outubro de 3 freqüentes em três estações, foram as espécies que predominaram nos ambientes estudados. Em síntese, o presente estudo soma evidências sobre a importância das desmídias para ambientes amazônicos e amplia o conhecimento deste grupo de algas para os
Melo et al. ambientes de águas pretas. Além disso, evidencia a importância em termos de riqueza de espécies dos gêneros Staurastrum, Staurodesmus e Closterium, além de ser um dos únicos trabalhos a analisar a composição taxonômica de desmídias a partir de amostras mensais de águas da região limnética de ambientes amazônicos durante mais de um ano de estudo. No entanto, é ressaltado o fato de os resultados apresentados no momento serem provenientes de coletas com rede de plâncton, o que além de selecionar pode concentrar um maior ou menor volume em função do coletor. Análise das amostras quantitativas tornam-se necessárias para um melhor entendimento do padrão de flutuação temporal e espacial das desmídias na DS Tupé. Agradecimentos Agradecemos aos colegas do laboratório de plâncton da CPBA/INPA e do laboratório de Ficologia do Museu Nacional-UFJ, que nos disponibiliza-ram bibliografia e equipamentos para análise do material coletado. Este trabalho teve o apoio financeiro do CNPq através do Projeto BioTupe (Proc. 1361/1-8), bolsa de D (Proc. 31349/1-) e de IC (PIBIC/CNPq/ INPA), CAPES (ProDoc-2) e INPA-MCT (PPI 1-34 e PIBIC/INPA). Bibliografia Citada Bittencourt-Oliveira, M.C. 1993. Ficoflórula do reservatório de Balbina, Estado do Amazonas, III. Zygnemaphyceae. evta bras. Biol., 3(3): 477-488. Brook, A. J. 1981. The Biology of Desmids. Oxford, Black. Sci. Publ. (Botanical Monographs, V. 16). 276pp. Dajoz,. 1978. Ecologia geral. 3 Ed. Editora Vozes LTDA. Petrópolis-J. 472pp. Darwich, A. J.; Aprile, F. M.; obertson, B. A.. Variáveis limnológicas: Contribuição ao estudo espaço-temporal de águas pretas amazônicas. In: Santos-Silva, E. N.; Aprile, F. M.; Scudeller, V. V. & Melo, S.(Orgs.). Biotupé: meio físico, diversidade biológica e sócio-cultural do baixo rio Negro, Amazônia central. INPA, Manaus-AM. Dikie, G. 1881. Notes on algae from the Amazonas and its tributaries. J. Limn. Soc., 18(8):123-132 Coesel, P. F. M. 1996. Biogeography of desmids. Hydrobiologia, 336:41-3. Föster, K, 1963. Desmidiaceen aus Brasilien II. Nord- Brasilies. evue algol., Nova ser., 7(1): 38-92. Föster, K, 1964. Desmidiaceen aus Brasilien II. Bahya, Goyas, Piauhy und Nord- Brasilies. Hydrobiologia, 23(3/4): 321-. Föster, K. 1969. Amazonische Desmidieen. 1. Areal Santarém. Amazoniana, 2: -232. Föster, K.1974. Amazonische Desmidieen. 2. Areal Maués-n Abacaxis. Amazoniana, (2): 13-242. Föster, K. 1982. Das Phytoplankton des Sudanessers, Conjugatophyceae, Zygnematales und Desmidiales (excl. Zygnemataceae), Band XVI, Teil 8, Halfte 1, 1-93. E. Scheizerbort`sche Verlagsbuchhandlung, Stuttgart. 43pp. Grönblad,.194. De algis brasiliensibus praecipue desmidiales, in regione inferiores, fluminis Amazonas e professore August Ginsberger (Wien) anno MCMXVII collectis. Acta Soc. Sci. Fenn. Sér.B. 2(6):1-43. Huszar, V.L.M. 1994. Fitoplâncton de um lago amazônico impactado por rejeito de bauxita (lago Batata, Pará, Brasil): estrutura de comunidade, flutuações espaciais e 6
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