CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO

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Transcrição:

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO

CONHECENDO O CONTINENTE MAIOR EXTENSÃO NO SENTIDO NORTE/SUL SÃO CERCA DE 35 PAÍSES. VARIEDADE DE CULTURAS EM FUNÇÃO DA COLONIZAÇÃO ESTRANGEIRA.

FORMAS DE DIVISÃO

AMÉRICA LATINA 21 países e 13 territórios, que vão da argentina até o México. 625 milhões um acréscimo de mais de seis milhões comparado à quantidade calculada na metade de 2015 Em 2014, a taxa de crescimento total da população, que é calculada pela variação da taxa de nascimentos, mortes e movimentos migratórios, ficou em 11,4 para cada mil habitantes a nível regional. Os maiores índices nacionais foram registrados na Guatemala (20,8), Panamá (16,4) e Bolívia (16,1). Em 2014 a taxa de fecundidade da região média de filhos que uma mulher teria em sua vida fértil foi de 2,1. No entanto, Brasil, Chile, Cuba e outros países, registraram índice inferior a 2, e países como Guatemala, Bolívia e Haiti mostraram resultados superiores a 3. A expectativa de vida na América Latina cresceu para 74,8 anos em média, em 2014.

PROCESSO HISTÓRICO Grande parte dos países da América Latina foram colonizados e explorados, a partir do século XVI, por Portugal e Espanha. Portugueses e espanhóis exploraram as riquezas minerais e naturais destes países, enviando-as para a Europa. A agricultura foi uma das bases da economia no período colonial. Ela se caracterizou, principalmente, pelo latifúndio e monocultura. No processo de colonização, os espanhóis e portugueses usaram mão-de-obra escrava de origem africana em quase todas as colônias. As terras dos índios foram tomadas a força e a cultura europeia imposta aos nativos. Durante toda fase colonial ocorreram várias rebeliões e movimentos emancipacionistas, que foram reprimidos como violência pelas metrópoles. Estes países obtiveram somente no século XIX a independência, porém os problemas sociais se mantiveram por muito tempo.

HISTÓRICO NO SÉCULO XIX O GOVERNO DAS COLÔNIAS DERAM INÍCIO AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA LATINA. O VENEZUELANO SIMON BOLÍVAR E O ARGENTINO JOSÉ DE SAN MARTIN, TIVERAM UM PAPEL FUNDAMENTAL. Embora concordassem que as colônias deveriam se tornar independentes da Espanha, os dois "libertadores" tinham planos diferentes para os países da América Espanhola. San Martín acreditava que o melhor era que as ex-colônias se tornassem monarquias, cujos chefes de Estado seriam príncipes europeus convidados para governá-las. Na visão de San Martín, essa seria uma forma de evitar guerras civis e facilitar o reconhecimento da independência das ex-colônias por parte das potências estrangeiras, especialmente as da Europa. Para Bolívar, as ex-colônias deveriam se organizar numa única grande república federativa, unidas sob um mesmo governo, mais ou menos nos moldes dos Estados Unidos.

AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XIX Intensa fragmentação culminando na fragmentação que culminou na formação de vários Estados sob a liderança das elites locais. Os EUA iniciaram o estabelecimento da DOUTRINA MONROE (1823) na tentativa de consolidar a hegemonia norte americana sobre a região. ( América para os americanos...do Norte ) Interesse dos EUA em subordinar os países latino americanos aos seus interesses na região.

AMERICA LATINA NO SÉCULO XX Industrialização tardia e substitutiva no Brasil, Argentina e México. Na Guerra Fria, a disputa entre EUA e URSS chega à América Latina; a revolução socialista em Cuba mobiliza os EUA que não viam com bons olhos os movimentos nacionalistas, apoiando a chegada dos militares em quase todos os países da América do Sul (exceção da Venezuela). O bloqueio a Cuba e suas consequências. Em 1960, a criação da ALALC- Associação Latino Americana de Livre Comércio Estabelecendo uma zona de Livre Comércio contando inicialmente com Argentina, Chile, Brasil, Peru, Paraguai, México e Uruguai, Colombia, Equador Bolívia e Venezuela, sem grandes avanços.!969 criação do Pacto Andino- Acordo de Cartagena- com Colômbia, Equador, Peru e Bolívia- transformado depois em ALADI- com os mesmos países mais Cuba e o Panamá.

O MERCOSUL 1990- Argentina (Menem) e Brasil (Collor) firmam a Ata de Buenos Aires entrando definitivamente no contexto do neoliberalismo, abertura de mercados, livre concorrência. 1991- criado o Mercosul- com a assinatura do Tratado de Assunção- com quatro signatários: Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai- com a assinatura de protocolos e tratados para sua expansão: - Protocolo de Ouro Preto: formação da união aduaneira. - Protocolo de Ushaia- vigência da democracia como condição fundamental para integrar o grupo. - Protocolo de Olivos- criando um tribunal para solucionar controvérsias. Em 1996, o bloco expandiu sua influência firmando um acordo bilateral com o Chile e a Bolívia, que se tornaram membros associados. Em 2004, adesão da Colombia e Equador como associados. Entrada da Venezuela como membro efetivo.

OUTROS BLOCOS COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES (CAN)- Bolívia Peru, Colômbia e Equador. São associados: Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, além de México e Panamá que participam como observadores. O gás é o principal produto comercializado pela Bolívia com o Brasil. UNIÃO DAS NAÇÕES DO SUL- UNASUL- tem como objetivo uma maior integração da América do Sul sendo formado por doze países: Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

CARACTERÍSTICAS RECENTES Queda da mortalidade infantil na região ao longo das últimas décadas. Os avanços superaram as previsões: o ano de 2015 registrou média de 19 mortes em cada mil bebês na região, com variações que vão de 5,4 em Cuba a 41,3 no Haiti. A região apresenta profundas desigualdades socioeconômicas, grande dependência das exportações de produtos primários, grandes índices de violência urbana. Cerca de 80% da população mora na zona urbana (cidades de grande e médio porte, principalmente); Os principais grupos étnicos são: brancos (descendentes de portugueses e espanhóis), negros (descendentes de africanos), pardos e indígenas.

Apesar de a recuperação econômica representar uma melhora indiscutível, diz o representante da OIT, ainda está longe de diminuir a piora no mercado de trabalho da região, onde o Brasil é quem mais sofre. A América Latina, sem dúvidas, tem sido arrastada pelo Brasil. O Brasil, afetado por uma crise política e institucional, registrou sua maior recessão nos últimos 24 anos, com oito trimestres consecutivos de queda do PIB, segundo o especialista. O país que após dois anos de contração do PIB terá avanço de 0,4% em 2017 registra um grande prejuízo no número de pessoas empregadas. Durante o primeiro trimestre do atual exercício, o número de desocupados subiu para cerca de 14 milhões de pessoas (uma taxa de 13,7%).

AMÉRICA CENTRAL