A INFLUÊNCIA DO USO DE CONTRACEPTIVO ORAL NO RESULTADO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE ESTRIAS

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Transcrição:

A INFLUÊNCIA DO USO DE CONTRACEPTIVO ORAL NO RESULTADO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE ESTRIAS Laura Gabriela Silva Pollyanna Thaiza Silva Felipe Daniella Araújo Oliveira Simone Monte Bandeira de Mello RESUMO Objetivo: O presente estudo teve como objetivo comparar a eficácia do tratamento fisioterapêutico de estrias através da microgalvanopuntura em pacientes do sexo feminino que fazem e que não fazem uso de contraceptivos orais, bem como a satisfação das mesmas com o tratamento proposto. Metodo: O estudo contou com uma amostra de 14 mulheres, com idade entre 19 e 30 anos de idade, que foram divididas em dois grupos, um formado pelas que faziam uso de contraceptivos orais, há pelo menos seis meses, fornecidos pelo SUS (Nociclin, Ciclofemme). Os medicamentos possuem o mesmo princípio ativo e a mesma concentração hormonal (levonorgestrel 0,15 mmg e etinilestradiol 0,03 mmg). O outro grupo foi composto pela mulheres que não faziam uso de tal medicamento. Em ambos os grupos as voluntárias apresentaram estrias do tipo alba na região glútea, quadris, coxas, lombossacra e flancos. Para tratar as estrias foram realizadas 10 sessões de microgalvanopuntura durante 50 minutos nas regiões. Para avaliar a satisfação com o tratamento foi utilizado o questionário do modelo de escala Likert.Resultado: Todas as pacientes alcançaram resultado satisfatório com o tratamento fisioterapêutico, porém o grupo que não fazia uso de contraceptivos orais obteve uma maior satisfação quando comparado com o grupo que não fez uso de medicação, Observamos melhora na aparência da pele, porém, nosso estudo apresenta limitações quantitativas para definir esse resultado com maior precisão. Conclusão: Pode-se constatar que o tratamento com a corrente galvânica minimizou a aparência das estrias na pele e gerou um resultado satisfatório para as pacientes. No entanto, não podemos afirmar que o contraceptivo oral influencia no tratamento das estrias através da galvanoterapia sendo necessário a realização de estudos controlados para verificar essa relação. Palavras-chave: Fisioterapia dermatofuncional, contraceptivo oral, estrias.

INTRODUÇÃO As estrias são afecções dermatológicas e com maior relevância para o aspecto estético, mas quando se pensa que saúde não é apenas ausência de doença, mas sim um bem estar tanto físico como psíquico, vê-se que as estrias podem apresentar também grande importância social [1,2]. São definidas como lesões cutâneas que se caracterizam por uma atrofia tegumentar adquirida, com aspecto linear e de caráter bilateral [3,2]. Também conhecidas por estrias atróficas, são assim definidas pela redução do volume e número de seus elementos componentes. Tem como características o adelgaçamento, secura, pregueamento, diminuição da elasticidade da pele e ausência de pelos no local [2]. Surgem perpendicularmente ao eixo de maior tensão da pele e acompanham as linhas de clivagem dela, conhecidas como linhas de Langer [4]. De acordo com observações de dados moleculares e morfológicos, as estrias apresentam uma correlação entre a perda de capacidade de síntese de fibroblastos e alterações estruturais do tecido conjuntivo, da elastina, das fibras de fibrilina e do colágeno, mostrando que existe uma redução significativa nas estrias quando comparado com o tecido normal [5]. Inicialmente, existe uma variabilidade na aparição dos sintomas, tendo como maior ocorrência a dor, que se apresenta em alguns casos, o prurido e uma erupção papular levemente rosácea, denominada nessa fase de rubras (striae rubrae). Posteriormente, já existe uma quase conformação do processo de formação das estrias e, nessa fase, elas apresentam se esbranquiçadas e quase nacaradas, sendo agora denominadas de estrias albas (striae albae) [6]. Segundo Guirro (2004), os primeiros estudos realizados sobre estrias mostravam que o problema era decorrente do estiramento cutâneo. Contudo, após estudos mais aprofundados, os pesquisadores começaram a ter dúvidas a respeito da sua etiologia. Existem três teorias que tentam explicar a etiologia das estrias: a teoria

mecânica, a teoria endocrinológica e a teoria infecciosa. Atualmente a teoria mais aceita é a endocrinológica, porém sabe-se que o fator genético é determinante [2]. Podem aparecer tanto em homens quanto em mulheres, apresentando uma maior prevalência no sexo feminino [7]. São frequentemente observadas em indivíduos obesos, durante a gravidez, em conexão com as síndromes de Cushing e Marfan ou em pacientes tratados com corticóides [8]. O aparecimento das estrias pode também estar associado ao uso de contraceptivos orais, onde a utilização dos mesmos vai aumentar os níveis de cortisol livre. Em contrapartida, a atividade do fígado de metabolizar esse hormônio vai estar diminuída, gerando um considerável aumento nos níveis de cortisol [2]. O excesso de corticosteróides inibe a atividade dos fibroblastos ocasionando a perda de colágeno e de tecido conjuntivo o que provoca o alargamento da pele, formação de estrias e distúrbios de cicatrização [9]. De acordo com alguns autores, as estrias atróficas são ditas como dano irreversível, pois baseiam se no fato de que não existe regeneração das fibras elásticas, levando assim a não aceitação de tratamento para as mesmas [10]. Contudo, estudos já mostram a eficácia da estimulação elétrica pela corrente galvânica através da técnica conhecida por microgalvanopuntura. Nessa técnica, é utilizada uma corrente de baixa intensidade para estimular eletricamente a área estriada através de um eletrodo ativo especial, o qual consiste de uma fina agulha sustentada por uma caneta. Essa estimulação desencadeará um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria [11], promovendo um edema brando com hiperemia bastante pronunciada [2]. A intensidade e a duração da reação inflamatória vão ser determinadas de acordo com a intensidade da corrente elétrica e a capacidade reacional de cada paciente [10,2]. Conforme o estudo de White (2008) observou-se uma pele mais espessa, com maior quantidade de fibroblastos, colágeno e fibras elásticas e também um aumento no número de vasos após a aplicação da técnica [12]. Sabe-se que o aparecimento das estrias pode estar relacionado com o uso de contraceptivos orais, porém não se sabe se esse fato pode diminuir o efeito do tratamento. Na literatura disponível, não existem relatos que falem sobre a influência do uso de contraceptivos orais no resultado do tratamento fisioterapêutico de estrias. A partir disso, surge um questionamento: Será que o uso de contraceptivos orais

influencia o resultado do tratamento fisioterapêutico de estrias tornando-o insatisfatório para as pacientes?. O presente estudo teve como objeto analisar o efeito do tratamento de estrias através da técnica da microgalvanopuntura em pacientes do sexo feminino que fazem e que não fazem uso de contraceptivos orais bem como a satisfação das mesmas com o tratamento proposto. Na literatura, ainda hoje, encontramos uma escassez de artigos científicos e livros que abordem o tema do tratamento de estrias. Desta forma, surgiu o interesse no aprofundamento literário sobre tal tema com enfoque nos resultados da microgalvanopuntura e, assim, contribuir com o aumento do acervo de bibliografias sobre estrias. MATERIAIS E MÉTODO Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade ASCES sob número de protocolo 016/10. De acordo com as normas do Conselho Nacional de Saúde estabelecido na resolução nº 196 que descreve as diretrizes e normas de pesquisas envolvendo seres humanos. O estudo é caracterizado como sendo intervencional analítico e foi realizado na Clínica Escola da Faculdade ASCES que está localizada na Rua Projetada, s/n, Bairro Universitário, em Caruaru-PE. A amostra foi por conveniência onde participaram inicialmente do estudo 20 mulheres que procuraram a Clínica Escola de Fisioterapia da ASCES para realizar tratamento para as estrias. Foi estabelecido como critério de inclusão mulheres na faixa etária de 19 a 30 anos que fazem uso, há pelo menos seis meses, de contraceptivos orais fornecidos pelo SUS (Nociclin, Ciclofemme). Os medicamentos possuem o mesmo princípio ativo e a mesma concentração hormonal (levonorgestrel 0,15 mmg e etinilestradiol 0,03 mmg). E ainda mulheres que não fazem uso de medicamento contraceptivo oral. Em ambos os grupos as voluntárias apresentaram estrias do tipo alba na região glútea, quadris, coxas, lombossacra e flancos. Foram excluídas seis mulheres por apresentarem alguma contra-indicação ao tratamento (propensão à quelóides, uso de medicamentos antiinflamatórios e presença de estrias do tipo rubras), não havendo desta forma nenhuma variável que possa interferir no resultado do tratamento.

As voluntárias restantes foram alocadas em dois grupos distintos: um grupo de mulheres (n=7) que fazem uso de contraceptivos orais e outro com mulheres (n=7) que não faziam uso do mesmo como método contraceptivo. Para a coleta dos dados, contamos com uma amostra de 14 pacientes divididas em dois grupos distintos. Para a realização da coleta dos dados, avaliação e tratamento das estrias, foi utilizado uma ficha de avaliação contida em Guirro (2004) que foi aplicada pelas pesquisadoras antes de ser iniciado o tratamento. A coleta contou ainda com fotografias do local a ser tratado no primeiro dia, antes e depois de cada sessão e ao final do tratamento para uma maior fidelidade na comparação dos resultados. Para o registro das imagens, foi utilizada uma câmera fotográfica simples da marca SONY com resolução de 12.1 megapixels. A conduta fisioterapêutica consistiu em 10 sessões de 50 minutos de duração uma vez na semana, onde 30 minutos antes de ser iniciada, a paciente aplicava a pomada anestésica Lidogel no local a ser tratado. A sessão era iniciada com assepsia do local com álcool à 70% e só então era aplicada a microgalvanopuntura na área estriada. A técnica utilizada foi a de punturação conforme descrita em Borges (2006). Após o término de cada sessão, foi feito uso de protetor solar FPS 30 na área tratada. Com algumas pacientes não foi possível concluir a pesquisa, pois as mesmas abandonaram o tratamento por motivo de desconforto e uso de medicamentos que contra-indicavam o procedimento da pesquisa. Porém, os resultados apresentados nas sessões realizadas pelas mesmas foram também aproveitados para a elaboração deste estudo. Para o resultado da satisfação quantificada, as pacientes responderam a um questionário baseado no modelo de escala Likert (Tabelas I, II e III) [13]. Esse questionário foi aplicado na última sessão e as pacientes utilizaram como parâmetro comparativo o aspecto visual das estrias na primeira sessão. Para análise dos resultados os valores são mostrados com média. RESULTADOS E DISCUSSÃO As estrias são lesões cutâneas comuns [3] caracterizadas por uma atrofia tegumentar adquirida de aspecto linear que apresentam um caráter de

bilateralidade. Estas são consideradas distúrbios quase exclusivamente estéticos, mas considerando que saúde não é unicamente ausência de doença, mas sim um bem-estar físico e psicológico, a estria passa a ter grande importância social [2]. Durante a avaliação, as pacientes referiram uma insatisfação quanto ao aspecto da pele nas regiões estriadas, o que muitas vezes lhe proporcionavam um desconforto, incômodo e até um certo constrangimento por causa da alteração dérmica. Tendo em vista que satisfação significa contentamento, prazer que resulta da realização do que se espera, do que se deseja [14], reconhecemos sua importância para o bem estar físico e psíquico aplicando, ao fim do tratamento, um questionário onde as pacientes relataram sua satisfação e a quantificaram de acordo com a escala mostrada pelas terapeutas tendo como referência o aspecto das estrias antes do tratamento. As variáveis analisadas foram o aspecto da pele através do registro fotográfico e a ficha de avaliação fisioterapêutica que avaliou a satisfação da paciente quanto ao resultado do tratamento. Nesse estudo, foi observado que houve melhora na aparência da pele após o tratamento com corrente microgalvâniva como pode ser visto nas Figuras 1 e 2. A melhora ocorre na mudança da coloração das estrias ficando mais uniforme com a cor da pele e melhorando assim o aspecto da mesma, além de redução na espessura da estria, em ambos os grupos. Apesar de observarmos melhora na aparência da pele, nosso estudo apresenta limitações quantitativas para definir esse resultado com mais precisão. Por isso, não podemos concluir que a realização do tratamento fisioterapêutico em pacientes que fazem uso de contraceptivo oral seja prejudicada. Sugerimos que para futuros trabalhos sejam utilizados softwares para facilitar a mensuração desses dados e com isso obter resultados mais conclusivos. O uso de contraceptivos orais está associado ao aparecimento de estrias devido ao aumento do cortisol livre decorrente do uso de anticoncepcionais. Com esse aumento, a habilidade do fígado em metabolizar o cortisol diminui, levando, portanto, a um significativo aumento dos níveis de cortisol [2]. O excesso de corticosteróides inibe a atividade dos fibroblastos ocasionando a perda de colágeno e de tecido conjuntivo o que provoca o alargamento da pele, formação de estrias e distúrbios de cicatrização [9]. Em toda literatura disponível sobre estrias, os autores são unânimes em considerálas como uma sequela irreversível. A relutância na aceitação de tratamentos

eficazes para as estrias está baseada principalmente no fato de que a fibra elástica não se regenera [15]. Contudo, utilizando uma corrente contínua filtrada constante, abriu-se uma perspectiva no tratamento de estrias. Estudos preliminares já mostravam que ocorre um aumento no número de fibroblastos jovens, uma neovascularização e o retorno da sensibilidade dolorosa após algumas sessões de estimulação elétrica, e consequentemente uma grande melhora do aspecto da pele, que passa a ficar muito próxima do normal [2]. Borges (2006) afirma que com a estimulação elétrica, as fibras colágenas sofrem algum tipo de reorientação e o processo de regeneração da estria baseia-se na compilação dos efeitos intrínsecos da corrente contínua e dos processos envolvidos na inflamação aguda. Sendo a estimulação fibroblástica um papel fundamental no processo de regeneração da atrofia tecidual na estria [1]. A corrente galvânica se define como aquela em que as cargas de mesmo sinal se deslocam no mesmo sentido com uma intensidade fixa [16]. É classificada como uma corrente contínua, onde o termo contínuo indica que a intensidade da corrente é direta. Os efeitos terapêuticos desta corrente são devidos em grande parte aos efeitos polares da mesma sobre as células do organismo. A corrente galvânica causa hiperemia na pele pela vasoestimulação direta [17], intensificando a resposta inflamatória e aumentando o edema promovido pela reação de inflamação aguda através da mobilização da água dos tecidos estimulados e da resposta vasomotora o que ocasiona aumento da migração de fibroblastos e alinhamento de colágeno [18]. Em nossa pesquisa, pudemos observar que, após o estímulo elétrico aliado ao trauma da agulha, a região estimulada apresentava hiperemia e um edema brando, comprovando os efeitos intrínsecos da corrente galvânica. De acordo com White (2008), observou-se reparação do tecido, possibilitada pelo aumento do número de fibroblastos no local, maior quantidade de fibras colágenas e elásticas, uma neovascularização com melhora da sensibilidade local, refletindo uma melhor qualidade do tecido que consequente melhora da aparência estética da região tratada. Em seu estudo, foi concluído que a galvanopuntura é um método eficaz e que possui aplicabilidade clínica, já que os resultados obtidos só foram possíveis devido aos efeitos intrínsecos da corrente contínua e dos processos envolvidos na inflamação aguda, obtidos pelo estímulo físico da agulha [12].

Christ (2008) fez a comparação do efeito do trauma mecânico da agulha com a corrente galvânica no tratamento das estrias e verificou que, tanto no tratamento que usava a corrente quanto no que não fazia uso da mesma, após alguns minutos, ocorreu hiperemia e edema, dando origem ao processo inflamatório, sendo este mais eficaz no tratamento que fazia uso da corrente galvânica, o que pode ser atribuído aos seus efeitos intrínsecos. Sendo assim, concluiu-se que, tanto no trauma mecânico quanto a utilização da corrente, obteve-se uma diminuição na largura das estrias, demonstrando que ambas as técnicas parecem ser igualmente eficazes para diminuir a espessura das estrias [19]. Lima e Pressi (2005), que também fizeram um estudo sobre os efeitos do tratamento de estrias com o trauma mecânico e com o uso da migrogalvanopuntura, a partir de resultados obtidos com uma enquete, concluíram que o tratamento com apenas trauma mecânico, ou seja, sem passagem de corrente, esteticamente apresentou resultados mais satisfatórios quando comparado com o tratamento com a microcorrente [20]. Já no nosso estudo, foi observado que a associação do trauma da agulha com os efeitos da corrente elétrica trouxe resultados quanto à aparência e aspecto da pele bem como a redução da espessura das estrias. Osório (2005) constatou, após dez sessões do tratamento com a galvanopuntura houve uma modificação significativa na espessura da estria, apresentando uma importante melhora nos aspectos visuais e de coloração. Foi visto ainda que este estudo sugere indícios de que o tratamento usando a corrente galvânica é capaz de promover uma melhora significativa na aparência das estrias, proporcionando um aumento importante de fibroblastos, neovascularização, modificações no colágeno e uma melhora na coloração da pele [17]. Em nossa pesquisa, foi observado que, após o tratamento com a galvanopuntura, a região da pele das pacientes que apresentavam estrias alcançou uma coloração mais próxima da coloração normal da pele que não apresentava estrias. Vinadé (2010) fez um estudo comparativo entre a aplicação de eletroterapia e medicação no tratamento de estrias e, para isso, dividiu suas pacientes em dois grupos, sendo o primeiro composto por pacientes que seriam expostas a tratamento com eletroterapia e uso de vitamina C e o segundo grupo, apenas com pacientes apenas expostas ao ácido retinóico. No primeiro grupo, foi observado que houve uma melhora tanto na espessura das estrias quanto no aspecto da pele, onde a

coloração final da estria ficou mais semelhante a coloração normal da pele durante todo o processo. No grupo do ácido retinóico, não foram observadas alterações objetivas referentes ao tamanho da fissura e ao aspecto da pele [7]. Em nosso estudo, foi possível observar que a utilização da corrente galvânica no tratamento das estrias gerou um resultado satisfatório em ambos os grupos que compunham a nossa pesquisa. Foi observado assim melhoras oferecidas pela corrente em relação às modificações apresentadas na pele das pacientes tais como diminuição da espessura das estrias e a alteração da coloração a qual ao final do tratamento apresentava-se semelhante à coloração da pele não estriada. Uma maior satisfação foi constatada no grupo em que não fazia uso de contraceptivos orais em relação ao grupo que fez uso deste medicamento. Dessa forma, surge a hipótese de que a utilização de tal medicamento pode ocasionar uma alteração na reparação tecidual estimulada pela galvanopuntura, porém os resultados encontrados neste estudo não foram significativos. Todas as pacientes (100%) referiram satisfação após o tratamento (Tabela II). No grupo que fazia uso de contraceptivos orais a média dos escores foi de 6,7±1,4 e no grupo que não fazia uso de tal medicamento a média do escore foi de 8 ± 1,7. De acordo com o questionário, todas as pacientes tiveram satisfação em relação ao tratamento e observaram alteração visual do aspecto da pele independente do número de sessões realizadas, porém, foi constatado que as pacientes que não faziam uso de contraceptivo oral obtiveram uma maior satisfação quantificada e um melhor resultado do tratamento como consta na Tabela III. A amostra de nossa pesquisa contou com pacientes de cor de pele branca, negra e parda. No grupo que fazia uso de contraceptivos orais, tiveram três pacientes com a pele branca (42,8%), uma de pele negra (14,4%) e três de cor parda (42,8%). Já no grupo que não fazia uso de tal medicamento, tiveram quatro pacientes de cor branca (57,1%), uma de cor negra (14,4%) e duas de cor parda (28,5%). Na literatura pesquisada, não existem relatos que associem o surgimento das estrias com a cor da pele. É afirmado apenas que há fortes evidências de que o aparecimento das estrias na pele seja multifatorial e que além dos fatores endocrinológicos e mecânicos, existe uma predisposição genética [2]. No presente estudo, a cor da pele representou apenas um dado da avaliação fisioterapêutica sem repercussões sobre o tratamento.

É bastante comum o aparecimento de estrias no sexo feminino, principalmente na faixa etária de 10 aos 16 anos de idade e sua maior incidência ocorre entre os 12 e 14 anos, justamente no período da menarca [2]. Esse resultado está em concordância com os nossos achados, onde todas as pacientes tiveram o surgimento das estrias na adolescência e a média de idade da menarca foi (12 ± 1,8) no grupo que fazia uso de contraceptivo oral e (12,4 ± 0,9) no grupo não fazia uso deste medicamento. Tal fato pode ser explicado pelo acelerado crescimento e pela presença dos hormônios como o 17-cetosteroide e o 11-oxisteróide [20, 2], que são hormônios produzidos no córtex adrenal, apresentando ampla ação no tecido conjuntivo, aumentando o catabolismo protéico, e ainda, atuando sobre a célula formadora das fibras e da substância fundamental amorfa, o fibroblasto. A atividade dos esteróides em adolescentes é associada com o excessivo catabolismo de proteínas da pele, que resultam no aparecimento das estrias. Observa-se uma maior frequência do surgimento das estrias nas áreas corporais que apresentam alterações teciduais como os glúteos, coxas, quadril, abdome, seios e região lombossacra, porém seu aparecimento pode ocorrer também em regiões não tão comuns como a fossa poplítea, antebraço, região ilíaca entre outros [2]. CONCLUSÃO De acordo com a literatura encontrada, foi visto que as estrias são consideradas como dano irreversível, porém, em nossa pesquisa, pudemos constatar que o tratamento com a corrente galvânica minimizou a aparência das estrias na pele e gerou um resultado satisfatório para as pacientes. No entanto, nós não pudemos afirmar que o uso do contraceptivo oral influencia no resultado do tratamento das estrias com corrente microgalvânica.

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ANEXO A Modelo do questionário aplicado as pacientes baseado no modelo de Escala Likert Antes do tratamento fisioterapêutico para estrias a aparência das mesmas me incomodavam. As alterações na pele eram visíveis. Ao final das sessões observei alteração no aspecto visual das estrias. Obtive satisfação no resultado do tratamento. Houve melhora no aspecto visual das estrias com a finalização do tratamento. 1.Discordo totalmente 2.Discordo 3.Não concordo nem discordo 4.Concordo 5.Concordo totalmente 1.Discordo totalmente 2.Discordo 3.Não concordo nem discordo 4.Concordo 5.Concordo totalmente 1.Discordo totalmente 2.Discordo 3.Não concordo nem discordo 4.Concordo 5.Concordo totalmente 1.Discordo totalmente 2.Discordo 3.Não concordo nem discordo 4.Concordo 5.Concordo totalmente 1.Discordo totalmente 2.Discordo 3.Não concordo nem discordo 4.Concordo 5.Concordo totalmente

ANEXO B Dados individuais das pacientes que usavam contraceptivo oral quanto a satisfação com a aparência da pele ao termino do tratamento. Variáveis analisadas P1 P2 P3 P4 P5 P 6 P 7 Antes do tratamento fisioterapêutico para estrias a aparência das mesmas me incomodavam. 5 5 5 4 5 5 4 As alterações na pele eram visíveis. 5 5 5 5 5 5 5 Ao final das sessões observei alteração no aspecto visual das estrias. Obtive satisfação com resultado do tratamento. Houve melhora no aspecto visual das estrias com a finalização do tratamento. 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 *P denota Paciente

ANEXO C Dados individuais das pacientes que não usavam contraceptivo oral quanto a satisfação com a aparência da pele ao termino do tratamento. Variáveis analisadas P1 P2 P3 P4 P5 P 6 P 7 Antes do tratamento fisioterapêutico para estrias a aparência das mesmas me incomodavam. 5 5 5 4 5 5 4 As alterações na pele eram visíveis. 5 5 5 5 5 5 5 Ao final das sessões observei alteração no aspecto visual das estrias. Obtive satisfação com resultado do tratamento. 5 4 4 5 5 5 4 5 5 5 5 4 5 5 Houve melhora no aspecto visual das estrias com a finalização do tratamento. 5 5 5 5 4 5 5 *P denota Paciente