FÓRUM DE FEIRA DE SANTANA



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INDICE 1. OBJETIVO 2. RELAÇÃO DE DESENHOS 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO 3.1. Exigências 3.2. Sistema de Extintores 3.3. Sistema de Hidrantes 3.3.1.Distribuição dos hidrantes 3.3.2. Prumada / Tubulações 3.3.3. Hidrante de recalque 3.4. Sistema de chuveiros automáticos 3.4.1. Distribuição de bicos de sprinklers(chuveiros automáticos) 3.4.2. Rede, Tubulações, Conexões, Acoplamentos e Suportes 3.4.3. Testes de Hidrantes e Sprinklers 3.5. Casa de Bombas 3.6. Reserva d'água de Sprinklers 3.7. Sistema de Alarme de Incêndio 3.7.1. Central de Alarme de Incêndio 3.7.2. Rede de Distribuição (Tubulação e Acessórios) 3.7.3. Circuitos de Distribuição (Fiação) 3.7.4. Acionadores Manuais, Indicadores Sonoros 3.7.5. Válvula de Fluxo 3.8. Iluminação de Emergência 3.9. Sistema de Proteção contra Descarga Atmosféricas 4.0. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. OBJETIVO Este memorial descritivo tem por finalidade esclarecer os pontos básicos de execução dos projetos de Segurança Contra Incêndio.. Objetiva também, dar orientação a respeito dos procedimentos a serem adotados para montagem, além de conter as especificações dos materiais. A fiscalização juntamente com o projetista da obra deverá ser consultada em caso de qualquer dúvida ou necessidade de esclarecimentos adicionais relativos à execução dos serviços ou de projeto. 2. RELAÇÃO DE DESENHOS SG 01/12 ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E EXTINTORES - TERREO A SG 02/12 ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E EXTINTORES - 1o PAVIMENTO A SG 03/12 ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E EXTINTORES - 2o PAVIMENTO A SG 04/12 ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E EXTINTORES - TÉRREO B SG 05/12 ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E EXTINTORES - 1o e 2o PAVIMENTO B SG 06/12 ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E EXTINTORES - 3o e 4o PAVIMENTO B SG 07/12 REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES - TERREO A SG 08/12 REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES - 1o PAVIMENTO A SG 09/12 REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES - 2o PAVIMENTO A SG 10/12 REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES - TÉRREO B SG 11/12 REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES - 1o e 2o PAVIMENTO B SG 12/12 REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES - 3o e 4o PAVIMENTO B TJ_FFS_SG01ALIEEXTA_RO5 TJ_FFS_SG02ALIEEX1A_RO5 TJ_FFS_SG03ALIEEX2A_RO5 TJ_FFS_SG04ALIEEXTB_RO5 TJ_FFS_SG05ALIEEX12B_RO5 TJ_FFS_SG06ALIEEX34B_RO5 TJ_FFS_SG01SPHDTA_RO5 TJ_FFS_SG08ASPHD1A_RO5 TJ_FFS_SG03ASPHD2A_RO5 TJ_FFS_SG04ASPHDTB_RO5 TJ_FFS_SG05SPHD12B_RO5 TJ_FFS_SG06SPHD34B_RO5 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 3.1. Exigências Neste projeto estamos considerando também as normas técnicas da ABNT abaixo relacionadas: NBR 9077-2001 NBR 13.714-2000 NBR 10.897-2014 NBR 12.693-2013 NBR 17.240-2010 NBR 5.419-2005 NBR 10898-2013 Saídas de Emergência em Edifícios Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio Proteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio. Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas Sistema de Iluminação de Emergência Características: Terreno urbano e prédio de atendimento ao público, localizado em zona de uso mista. Rua asfaltada em bom estado de conservação. Tem energia elétrica, água, telefone e iluminação pública. As áreas são destinadas a escritórios de repartição publica, sendo assim classificamos a edificação como: Quanto ao risco: atendendo a lista de ocupação da TISB, item 197 com risco de ocupação será pequeno nível 1 Quanto a ocupação: considerando a área para uso de uma repartição pública, o grupo segundo a NBR 9077/1993 é grupo D Portanto Segundo a tabela I do enquadramento para proteção contra incêndio e pânico temos: Área total de 7.221 m2 Altura máxima da edificação: 21,0 m Edificação em um pavimento de difícil propagação de fogo Ocupação: Grupo D (repartição pública) Classe de Risco : pequeno

Não existe GLP na edificação Local de grande afluência de público Foi elaborado um projeto de adequação do sistema existente buscando utilizar ao máximo a infraestrutura do shopping. Sendo assim utilizamos os sistemas abaixo relacionados: 1- Distribuição de extintores, 2- Rede hidráulica de hidrantes (existente) 3- Rede hidráulica de sprinklers (existente) 4- Sistema de alarme e sinalização, através de acionamentos manuais, e alarmes sonoros.. Os extintores serão distribuídos conforme tipo e localização em planta. A rede de hidrantes será mantida, sendo remanejados 3 hidrantes do bloco A, para atender lay out. Os hidrantes existentes deverão ser reformado com nova pintura e substituição das partes danificadas. Todos os hidrantes deverão ser abastecido com dois lances de mangueira de 11/2, um esguicho de vazão regulável e um par de chave Storz. Uma rede de Sprinklers será construida com os bico instalados nível do forro, atendendo aos ambientes. Nos locais onde houver conflito com outras instalações, o sprinkler deverá ter sua trajetória alterada, da melhor forma possível. Está trajetória deverá ser aprovada pela fiscalização. Após a instalação definitiva do sistema serão feitos novos testes para a avaliação da nova rede. O sistema de alarme será formado por diversos pontos com acionadores manuais e alarme sonoro e visual em locais estratégicos. O sistema de alarme de incêndio terá a central instalada próxima a recepção, na entrada principal do Bloco A. O sistema de alarme manual consistirá em executar toda tubulação em ferro galvanizado, sustentada por vergalhões de ¼, abraçadeiras, conduletes de alumínio, fiação, indicadores sonoros, acionadores manuais e central de alarme. 3.2. Sistema de extintores Toda a edificação foi protegida por extintores de incêndio portáteis, de forma que o operador não tenha que percorrer mais do que 20 m para alcançar um aparelho, nas áreas de escritórios. Os extintores foram distribuídos de acordo com as categorias de fogo a extinguir (classes de incêndio) e serão instalados conforme detalhes e projeto. 3.3. Sistema de hidrantes A rede de Hidrantes será composta abrigos de embutir com as dimensões mínimas : Largura = 60 cm; altura = 90 cm; profundidade = 17 cm, onde será instalado um registro angular de 45 o 2½ x 1 ½ com adaptador Storz sendo que em cada caixa de hidrante deverá ter dois lances de mangueira de 15 metros x 1 1/2 cada, com adaptador storz nas extremidades acomodadas adequadamente, duas chaves Storz e um esquicho de fluxo variável. A rede de Hidrantes continuará ligada ao reservatório superior do Bloco B, atendendo as condições exigidas pelas normas da ABNT. 3.3.1.Distribuição dos hidrantes Alguns hidrantes existentes foram remanejados para atender ao novo lay out, e os novos foram projetados em posições estratégicas, de forma que todos os pontos da edificação sejam protegidos por um jato d água, considerando 30 metros de mangueira. 3.3.2. Prumada/Tubulações As prumadas de hidrantes ( 2 ½ ) foram mantidas, sendo necessário apenas ajustes para a instalação dos novos hidrantes.

Após a execução dos serviços toda tubulação será pintada com uma demão de anticorrosivo e uma demão de esmalte sintético, na cor vermelha. 3.3.3. Hidrante de recalque Foi mantido o hidrante de recalque no passeio devendo ser feito somente uma manutenção e verificação de seu funcionamento. 3.3.4. Reserva d água de Hidrante Foi mantida a Reserva Técnica de Incêndio, uma vez que não houve alteração no número de Hidrantes. 3.4. Sistema de chuveiros automáticos Foi projetado sistema projetado por cálculo hidráulico: Um sistema de chuveiros no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária, em milímetros por minuto (mm/min), ou a pressão mínima de descarga ou vazão por chuveiro exigida, distribuída com um grau razoável de uniformidade sobre uma área específica. Este sistema foi concebido com a instalação de uma bomba elétrica principal, uma bomba jokey e uma moto bomba diesel, com ramais e sub ramais, tendo origem na nova casa de bombas de incêndio exclusiva para atender a rede de sprinklers, a ser construída no pavimento térreo do Bloco B 3.4.1.Distribuição dos bicos de sprinklers (chuveiros automáticos) A rede de sprinkler foi elaborada com a instalação de pelo menos um bico de sprinkler em cada ambiente,excetuando-se os sanitários e copas. Os chuveiros automáticos devem atender as normas NBR 6125 e NBR 6135. O Fator K é determinado pela fórmula K= Q / vp, onde Q é a vazão e P a pressão. Todas as referências no texto desta norma estão indicadas em L/min/ vbar. Os valores de fator K, relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício devem obedecer à Tabela 1. Da NBR 10.897 3.4.2. Rede, Tubulações, Conexões, Acoplamentos Válvulas e Suportes A rede foi projetada atendendo a NBR 10.897, e terá duas prumadas de 4 sendo uma no Bloco A e outra no Bloco B Toda tubulação será pintada com uma demão de anticorrosivo e uma demão de esmalte sintético, na cor vermelha. Todas as extremidades livres das canalizações deverão ficar devidamente protegidas com tampões apropriados. As ligações deverão ser feitas com algodão recozido ou sizal e zarcão ou calefatos a base de resina sintética. As ligações soldadas dever ser testadas em barras de teste, ou por processo que confirma a máxima confiabilidade quanto a sua estanqueidade. Quando for necessária a abertura de roscas essas devem ser feitas de tal forma que seja possível rosqueá-las com relativa facilidade. As ligações flangeadas dever ser providas de anéis de borracha vedadora e dever ser perfeitamente estanques Sob nenhuma hipótese devem ser feitas curvas forçadas na canalizações. Para se conseguir ângulos perfeitos, deverão ser usadas peças apropriadas para esse fim. As canalizações nunca poderão ficar rigidamente embutida na laje de concreto, para ultrapassar esses obstáculos deverão ser feitas perfurações em diâmetros superiores ao diâmetro externo de canalização. Caso seja necessário o recobrimento do restante da perfuração essa deverá ser preenchida com argamassa pobre de cimento e areia. Sempre que forem fixadas as braçadeiras no concreto é necessário que a junção entre o cano e a braçadeira seja recoberta com borracha ou outro material anti-vibratório.

Tubos de condução não enterrados Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender as indicações estabelecidas a seguir: -Tubos de aço Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme: NBR 5580, NBR 5590, ASTM A135. Tubos de aço soldados ou unidos com sulco laminado, para pressões até 2,07 MPa, devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 - classe normal, ASTM A 135 - sch 10. Tubos de aço unidos por conexões rosqueadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 - classe normal. Outros tipos de tubos podem ser utilizados desde que comprovadamente testados e reconhecidos por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, com relação a sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo, mas não se limitando, a tubos de CPVC poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexões soldadas conforme a ASTM F442 e ANSI/UL 1821, para ocupações de risco leve, até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65oC. Conexões As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender as indicações estabelecidas a seguir: a)ferro fundido maleável: NBR 6943, NBR 6925. b)aço para solda: ANSI B 16.9. c)cobre: NBR 11720. d)cpvc poli (cloreto de vinila) clorado: ASTM F437, ASTM F438, ASTM F439 e ANSI/UL1821. Conexões do tipo uniões rosqueadas não devem ser usadas em tubulações de diâmetro maior do que 51 mm (2polegadas). Uniões que não sejam do tipo rosqueadas, deverão ser do tipo especificamente indicados para uso em sistemas de chuveiros automáticos. Luvas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma mudança no diâmetro da tubulação. São permitidas buchas de redução nos casos em que as luvas de redução, nos diâmetros necessários, não sejam disponíveis no mercado nacional. Acoplamento de tubos e conexões Tubos e conexões rosqueadas As roscas dos tubos e conexões rosqueadas devem estar em conformidade com NBR 12912 e NBR NM ISO 7-1. Vedantes podem ser utilizados, desde que, garantam a vedação quando aplicados somente na rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer. Tubos e conexões de aço para solda Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme a AWS B2.1. Tubos de aço com diâmetros inferiores a DN65 (2 ½ ) não podem receber derivações através de soldagem. Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo desde que biselados. Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes procedimentos: a)devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes destas serem soldadas; b)materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados; c)cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de solda retirados; d)conexões não devem traspassar para região interna dos tubos; e)chapas de aço não devem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões; f) conexões não devem ser modificadas; g)acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas, etc.) não devem ser utilizados na soldagem de tubos ou conexões; h)na mudança de diâmetros nominais das tubulações, devem ser empregadas conexões apropriadas.

Válvulas Todas as válvulas que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de água para combate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo indicadora. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira que não possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta, em menos de 5 segundos, considerando a máxima velocidade possível de operação. Todas as válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas de identificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Essas placas de identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes a corrosão ou outro meio aprovado. O sistema de chuveiros foi provido de uma conexão de ensaio, cuja principal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo). A conexão composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada de válvula globo e de um bocal com orifício não-corrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiro de menor orifício utilizado no sistema, com um chuveiro cujo defletor tenha sido removido, instalada no quarto pavimento do Bloco B Suportes Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricação de suportes. As tubulações do sistema de chuveiros automáticos devem ser convenientemente suportadas por colunas, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prédio, levando-se em consideração que os suportes devem sustentar 5 (cinco) vezes a massa do tubo cheio d água mais 100 kg em cada ponto de fixação. As tubulações não devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a não ser em casos especiais, quando os suportes forem formados por elementos de chapas metálicas ou por concreto com resistência suficientes para suportá-los. Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar, devem ser sustentadas pela estrutura da edificação ou pelos suportes dos dutos, desde que sejam capazes de resistir a carga já especificada. Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas já especificadas e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela da NBR 10.897. A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e CPVC devem ser conforme Tabela 5 da NBR 10.897 Para os tubos de CPVC, quando houver 1 (um) chuveiro automático instalado entre 2 (dois) suportes, a distância máxima permitida entre os suportes não deve exceder a 0,90m, 1,20m, 1,50m e 2,10m para tubos DN20, DN25, DN32 e acima de DN40, respectivamente, sendo que o chuveiro deverá estar instalado no centro das distâncias mencionadas. Deve ser instalado 1 (um) suporte entre 2 (dois) chuveiros automáticos, exceto nos casos a seguir. Quando o espaçamento entre chuveiros for inferior a 1,80 m, a distância entre suportes não devem exceder 3,7 m, não sendo necessária a colocação de suportes em cada trecho da tubulação. Em derivações, para tubos de cobre até DN25 e comprimento máximo de 0,30 m e para tubos de aço até DN25 e comprimento máximo de 0,60 m, A distância mínima permitida entre os chuveiros instalados na posição em pé e os suportes é de 8 cm; A distância máxima permitida entre o chuveiro da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aço DN25 e DN32, respectivamente. Quando estes limites forem excedidos, a tubulação deve ser prolongada além do chuveiro dos ramais até ultrapassar a terça ou viga mais próxima e sustentar os chuveiros Nas subgerais devem ser instalados, no mínimo, um suporte entre cada 2 (dois) ramais, exceto nos casos a seguir: Nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados 2 (dois) ramais, o suporte intermediário da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na terça mais próxima e paralela a subgeral, No final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a m ferro-cantoneira, fixado nas terças em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima tesoura ou viga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo-se o suporte intermediário entre os ramais. Nas tubulações gerais devem ser colocado no mínimo 1 (um) suporte a cada 4,60 m de tubulação. Nas subidas ou descidas devem ser colocado no mínimo 1 (um) suporte em cada nível, próximo à extremidade

superior de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios. Na subida principal deve ser colocado no mínimo 1 (um) suporte próximo à extremidade superior, de modo a aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme. 3.4.3. Testes de Hidrantes e Sprinklers Após a rede estar concluída, inclusive com todos os bicos colocados, deverá se proceder um teste hidrostático conforme norma NBR-10897 aplicando-se uma pressão de 12 Kg/cm2 durante um período de 24 horas para certificação da rede. Este teste será acompanhado pela equipe de fiscalização, sendo necessário prévio agendamento junto a fiscalização. 3.5. Casa de Bombas Será construída uma casa de bombas exclusiva para o Sistema de Sprinklers no térreo do Bloco B. Serão instaladas duas válvulas de governo, sendo uma válvula para cada Bloco. Será instalada uma rede de 2.1/2 interligada ao Hidrante de Recalque, situado na calçada lateral do edifício. Serão instaladas duas bombas elétricas sendo uma principal e uma jokey, além destas bombas será instalada uma moto bomba diesel. As vazões das bombas foram calculadas para atender a demanda do sistema de sprinklers e do sistema de hidrantes. Bombas Serão instalados três conjuntos para bombeamento do sistema de segurança, sendo: Bomba elétrica Jóquei Esta bomba foi dimensionada para manter a pressão na canalização de proteção, evitando-se falsos alarmes quando da ocorrência de pequenos vazamentos. Características: Vazão 1,2m3/h Altura manométrica 55m Potência estimada 2CV (trifásica) Bomba elétrica principal Será instalado conjunto moto-bomba centrífuga para pressurização da rede de água de combate a incêndio com as seguintes características: Características: Vazão de 60m 3 /h Altura manométrica 55m Potência estimada de 20CV (trifásica) Bomba a diesel Deverá ser instalado um conjunto moto-bomba com vazão de 60m 3 /h e altura manométrica de 55m.c.a., motor a diesel, com partida automática. As bombas serão de fabricação WORTHINGTON, JACUZZI, SCHNEIDER ou KSB e o conjunto moto-bomba à diesel será de fabricação STEMAC, MAQUIGERAL ou similar. As bombas para incêndio deverão atender ao anexo B da NBR 13.714, e os itens 5.2.4.4 a 5.2.4.10 da NBR 10.897. O conjunto deverá ser montado sobre chassis apropriado com previsão de antivibratórios para fixação à base de concreto. O motor a diesel será de quatro tempos, devendo seus componentes atender aos requisitos que se seguem: Bloco de motor e os cabeçotes fundidos em liga de ferro; o bloco deve ser dotado de camisas substituíveis e os cabeçotes cobrirão os cilindros.

As válvulas devem ser fabricadas de aço-liga, resistente ao calor e com cabeças revestidas de material resistente a corrosão. Os pistões devem ser fundidos em liga de metal leve, com anéis cromados e pinos do tipo flutuante aço cromo, cementados. A árvore de manivelas deve ser forjada em liga de aço e ser estática e dinamicamente balanceada. As bielas devem ser forjadas em liga de aço. Os acessórios mínimos que acompanharão o motor a diesel serão os seguintes: Bomba injetora com regulador de velocidade mecânico. Bomba alimentadora de óleo combustível. Filtro de óleo combustível. Bomba de circulação de óleo lubrificante. Resfriador de óleo lubrificante. Filtro de óleo lubrificante. Dispositivo e controles para pré-aquecimento automático de água de resfriamento do motor. Trocador de calor para água de resfriamento do motor (se refrigerado a água). Bomba de circulação de água de resfriamento (se refrigerado a água). Filtro de ar tipo banhado a óleo. Coletor de escape. Silenciador de escape. Conexões elásticas entre coletor e silenciador. Gerador (dínamo) com regulador de voltagem. Motor de partida. Baterias Devem ser instaladas duas baterias com cabos de ligação. Cada bateria deve ter capacidade suficiente para efetuar 10 (dez) tentativas consecutivas de partida com 15 (quinze) segundos de partida e 15 (quinze) segundos de repouso. A recarga das baterias deve ser automática, através de carregador próprio e exclusivo, com sistema de flutuação. As baterias deverão ser recarregadas sem a necessidade de serem removidas de sua posição normal. Tanque Combustível O tanque deverá ter capacidade de estocar combustível para pelo menos 8 horas de funcionamento do motor a plena carga. O tanque deverá ser provido de visor de nível, conexões de entrada, saída, retorno, ladrão, dreno e suspiro com torneiras em todas as conexões, exceto de retorno e suspiro. Quadro de Controle O quadro de controle deverá conter um controlador com todos os dispositivos necessários para a partida automática e manual das bombas e um carregador duplo de baterias da bomba diesel. O controlador deverá disponibilizar contatos auxiliares para indicação de operação e defeito no motor (falha de partida), baixa tensão nas baterias e estado da chave de comando de partida (manual/automática). O sistema deverá ser provido de softstart para a partida da bomba elétrica principal. Deverá ser apresentado a fiscalização o esquema de funcionamento e os componentes do Quadro de Controle para prévia aprovação. O controlador deverá cumprir as seguintes exigências mínimas: a) Partida Automática Com a chave seletora na posição partida automática. A primeira bomba a partir deverá ser a bomba elétri-

ca principal, caso esta, não parta, deverá ser iniciada trinta segundos após o fechamento de um contato do pressostato P3, em série com um contato NF do contator da bomba elétrica. Dessa forma, a bomba elétrica tem 30 segundos de prioridade para partir, inibindo assim a partida da bomba a diesel enquanto estiver em operação; Se o motor diesel não partir depois de dez tentativas, deverá o controlador interromper as tentativas anteriores acionando o alarme motor não iniciou funcionamento ; Em caso que uma bateria não esteja em condições de funcionamento, a outra ficará ligada automaticamente, fornecendo a corrente para as dez tentativas de partida; Uma vez iniciado o funcionamento do motor, este deverá continuar girando enquanto não for desligado manualmente, ou pelo regulador de velocidade (se ultrapassada a velocidade normal), ou pelo pressostato de óleo (em caso de baixa pressão). A válvula solenóide no circuito de combustível deverá abrir com a primeira tentativa e deverá fechar se o motor não partir depois de dez tentativas. b) Partida Manual Com a chave seletora na posição partida manual deverá ser possível dar partida manual em qualquer das bombas do sistema. A operação de desligamento manual deverá colocar o sistema na condição de partida automática. Supervisão das Bombas A supervisão das bombas será feita através de contatos auxiliares nos pressostatos que condicionam as suas partidas, contatos auxiliares nas chaves elétricas dos motores, fluxostatos da rede e pressostatos das válvulas de alarme e governo, indicando o seu efetivo funcionamento. Deverá ser apresentado o sistema de supervisão para aprovação da fiscalização. Sinalização de Alarmes Os seguintes eventos deverão ser sinalizados nos respectivos quadros de comando das bombas e no sistema de automação predial (via contatos secos disponibilizados em réguas de borne nos quadros de comando das bombas): Bombas elétricas (principal e jóquei) Bomba em funcionamento Bomba em partida manual Falha Falta de fase ou tensão de comando Bombas a diesel Bomba em funcionamento Bomba em partida manual Falha Baixa tensão nas baterias de partida Todos os eventos acima deverão ter sinalização visual e sonora (resetável), exceto a condição de funcionamento da bomba jóquei que terá apenas sinalização visual Alimentação elétrica e comando das bombas Os alimentadores elétricos, tubulações etc das bombas bem como a fiação de comando deverá ser fornecido e instalado junto com o Quadro de Controle. O esquema de ligação contendo as bitolas de cabos e diâmetros dos eletrodutos, deverão ser apresentados a fiscalização para aprovação, antes de sua instalação. 3.6. Reserva d água de Sprinklers Foi definida a reserva técnica de 28m3 através do cálculo hidráulico para atender ao sistema de sprinklers.:

Para esse cálculo foi levado em consideração a área de cobertura de 148,80m2, atendida por 12 bico de sprinklers com uma densidade de 4mm/mim, com a pressão mínima no ponto mais desfavorável de 50Kpa, obtendo-se uma vazão de 908,24 l/min. Considerando esta vazão por 30 minutos chegamos a uma reserva mínima de 27.247l. A altura manométrica da bomba também foi calculada, e o resultado encontrado foi de 47,8mca. 3.7. Sistema de Alarme de Incêndio O sistema será através de acionadores manuais do tipo quebre o vidro e indicadores sonoros, distribuídos conforme Norma NBR 9441, através de tubulações de ferro galvanizado de 3/4 aparente. Todos os laços serão interligados a uma mesma central instalada no térreo, na recepção do prédio, que será do tipo convencional e terá capacidade mínima para 12 laços 3.7.1. Central de Alarme de Incêndio Será instalada uma central convencional de alarme com 12 laços, conforme especificações técnicas. 3.7.2. Rede de Distribuição (Tubulação e Acessórios) Toda tubulação será em ferro galvanizado aparente e seu diâmetro mínimo será de 1/2. 3.7.3. Circuitos de Distribuição (Fiação) A fiação do circuito do laço será composto de um cabo formado por dois fios de 1,50mm2 blindado e aterrado na central, não se admitindo emendas a não ser em caso de estrema necessidade, quando as mesmas deverão ser feitas através de blocos terminais, sempre em caixas de passagens. Deverá ser garantida o aterramento da blindagem até o último detector. A fiação dos avisadores audio visuais serão de 1,5mm2 sendo um preto e um vermelho. 3.7.4. Acionadores Manuais, Indicadores Sonoros Os acionadores manuais serão do tipo Quebre o Vidro, Instalado em caixas 3x3 e deverá ser do tipo que aceite dispositivo de indicação e remota pela central. Os indicadores audio visuais serão do tipo audio visuais e instalados em caixas 3x3, acima dos acionadores manuais e próximos ás saídas. 3.7.5. Válvulas de Fluxo Serão instaladas 8 válvulas de fluxo, sendo uma em cada pavimento. Cada válvula estará ligada à central de alarme através de um laço exclusivo, e na central deverá estar identificada o pavimento correspondente a cada laço. 3.8. Iluminação de Emergência Foi projetado a instalação de blocos autônomos de iluminação de emergência, tipo LED, nas saídas dos ambientes de trabalhos e nas áreas de circulação iluminando as rotas de saída, mesmo onde a iluminação natural sendo suficiente durante o dia. Estas luminárias serão instalada sobre caixas de PVC embutidas na parede, com sua maior dimensão no sentido horizontal. A conexão destas luminárias com a rede elétrica será feita através de blocos tipo sindal. 3.9.Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

O sistema atual será mantido sendo necessário somente uma manutenção com a substituição do mastro de Para Raios e o complemento da fiação do anel superior. Deverão ser revisadas as conexões com as hastes de terra, e as conexões das barras de alumínio nas fachadas. Caso seja necessário embutir as descidas, serão instaladas as mesmas barras em baixo no novo reboco / revestimento a ser instalado. 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1. Onde não houver indicação no projeto, a tubulação de alarme não cotada, será de ferro galvanizado com diâmetro de 3/4. 4.2. Onde não houver indicação no projeto a tubulação de sprinklers será de ferro galvanixado com diâmetro de 1. 4.3. O ponto de alimentação da central deverá ser 110V fase neutro e terra, onde a resistência de terra deverá ser menor do que 10 ohms. 4.4. Toda a conexão de eletroduto rígido com caixas metálicas deverá ser feita através de bucha e arruela de alumínio garantindo a perfeita continuidade. 4.5. No final da instalação a contratada deverá fazer um teste com água pressurizada através do hidrante de recalque para verificar possíveis vazamentos. Estes testes deverão ser executados antes de serem fechadas as valas das tubulações subterrâneas.