Regulamento. Atribuição de uma Bolsa Suplementar Erasmus (BSE-SOC) - 2013/2014

Documentos relacionados
Regulamento. Atribuição de uma Bolsa Suplementar Erasmus (BSE-SOC) /2012

Já fui beneficiário de uma mobilidade Erasmus. Posso candidatar-me novamente? Durante quanto tempo poderei realizar o período de mobilidade?

Regulamento Geral de Mobilidade Internacional de Estudantes da Universidade Fernando Pessoa

da Universidade Católica Portuguesa PROGRAMA ERASMUS ESTÁGIO REGULAMENTO

REGULAMENTO DO CONCURSO DE BOLSAS SANTANDER TOTTA/ UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2015

O requerimento de atribuição da bolsa Retomar deve ser submetido entre 1 de abril e 31 de julho.

FAQ S ESTUDOS ERASMUS

MOBILIDADE DE ESTUDANTES (SMS SMP)

Atribuição de Bolsas de Estudo a atletas do programa de preparação paralímpica e surdolímpica

Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social

da Universidade Católica Portuguesa

Programa ERASMUS+ Regulamento UBI

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Dr. José Timóteo Montalvão Machado. Programa ERASMUS+ Acção-chave 1 Mobilidade para aprendizagem

REGULAMENTO Regulamento do programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (LLP) ERASMUS Mobilidade de Alunos Missão de Estudos e Estágios

PERGUNTAS FREQUENTES ERASMUS+ 2015/2016

U CAN Bolsas de Estudo Universitárias Regulamento. Preâmbulo

Contrato Erasmus+ AÇÃO-CHAVE 1 Mobilidade individual para fins de aprendizagem. Ensino Superior - Mobilidade para estudos e/ou estágio

Aviso de Abertura do Concurso para Atribuição de Bolsas Individuais de Doutoramento, de Doutoramento em Empresas e de Pós- Doutoramento 2015

Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa

Mobilidade Estudantil:

Sessão Esclarecimento ERASMUS

OCUPAÇÃO CIENTÍFICA DE JOVENS NAS FÉRIAS

ORDEM DOS FARMACÊUTICOS REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO. Artigo 1º Âmbito

CIRCULAR INFORMATIVA

Instituto Ciências da Saúde. da Universidade Católica Portuguesa PROGRAMA ERASMUS ESTÁGIO REGULAMENTO

FAQ's - Preparação da mobilidade e questões logísticas do intercâmbio

NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

NOTA TÉCNICA Nº 2/UA1/2010

Regulamento PAPSummer 2015

REGULAMENTO DE ACESSO AO FUNDO DE APOIO À FORMAÇÃO (F.A.F.) DOS ALUMNI DA AESE

REGULAMENTO ACADÉMICO. VIII. Bolsas de Estudo REG-001/V00

Regulamento de atribuição de Bolsas de Estudo U CAN

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Regulamento Mobilidade Académica

Fundo Universitário AMI

PROGRAMA RESPONSABILIDADE SOCIAL EDUCAÇÃO. Regulamento do Programa de Bolsas de Educação. Introdução

FUNDAÇÃO CONVENTO DA ORADA - ESCOLA SUPERIOR GALLAECIA. Regulamento de Bolsas de Investigação Científica. Capítulo I Disposições gerais

Perguntas mais frequentes

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

Regulamento. Foremor

wertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopas Guia Prático de Mobilidade dos dfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjkl

Regulamento de Ingresso e Acesso para Estudantes Internacionais da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Disposição geral Objeto

INSTITUTO CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

REGULAMENTO DE BOLSAS ANICT

REGULAMENTO DAS BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA PÓS-GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DESTINADAS A ESTUDANTES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E DE TIMOR LESTE

Regulamento Erasmus 2011/2012

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL)

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo aos Estudantes dos Cursos do Primeiro Ciclo da Escola Superior de Saúde do Alcoitão

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

Programa Gulbenkian Inovar em Saúde

ESCOLA DAS ARTES PROGRAMA ERASMUS ESTÁGIO REGULAMENTO

Regulamento de Propina

Perguntas Frequentes

Reitoria PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE PARA ESTUDANTES. Regulamento. Artigo 1º (Disposições Gerais)

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

Guia do Estudante Erasmus - Período de Estudos

Escola Superior Artística do Porto

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Despacho N.º 20/2015

COMISSÃO EUROPEIA. o reforço de capacidades das organizações de acolhimento e a assistência técnica às organizações de envio,

INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE PROGRAMA SECTORIAL ERASMUS REGULAMENTO DE MOBILIDADE

GUIA DO ESTUDANTE EM MOBILIDADE NO ESTRANGEIRO PERÍODO DE ESTUDOS ERASMUS

REGULAMENTO DO PROCESSO ESPECIAL DE ACREDITAÇÃO/RENOVAÇÃO DA ACREDITAÇÃO DE ENTIDADES CANDIDATAS À AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES

Programa: Aprendizagem ao Logo da Vida Programa Sectorial: Erasmus. Acção: Mobilidade de Pessoal para Formação

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA (AAAF) CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 93.º/E

Regulamento Cursos de Pós Graduação

(PROPOSTA) REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS E OUTRA FORMAÇÃO

Estímulo Emprego. Promotores

REGULAMENTO BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA ESTRANGEIROS

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação

REGULAMENTO DE MOBILIDADE DE DIPLOMADOS Leonardo da Vinci

S. R. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA DIREÇÃO-GERAL DO ENSINO SUPERIOR

GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR CRIANÇAS E JOVENS

Guia Prático de Registo, Preenchimento e Submissão de Candidaturas à. Bolsa de Estudo 2015/2016

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 2012/2013

Programa de Promoção da Prática Desportiva Desenvolvimento da Atividade Interna. Enquadramento e Regulamento

PROGRAMA SÓCRATES / ACÇÃO ERASMUS Gabinete de Relações Internacionais e Apoio a Projectos Europeus REGULAMENTO. Preâmbulo

REGULAMENTO ACADÉMICO. VI. Mobilidade internacional REG-001/V00

REGULAMENTO AÇÃO SOCIAL DO ISVOUGA

PROJETO EVEREST DAS DECISÕES

EDITAL SRI-UNIFEI 01/2015

Prémio Melhor Tese de Inovação e Empreendedorismo 1.ª Edição 2016

REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO

REGULAMENTO Programa ISPA ACTIVO - Bolsas de Mérito Social

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MORA REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO

Regulamento para atribuição do Financiamento Incentivo Estímulo à Contratação e Retenção de Recursos Humanos

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE

Perguntas e respostas sobre a bolsa de mérito para estudos pós-graduados. Ano académico de 2015/2016

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

Anexo I ACORDO DE ESTÁGIO PROGRAMA INOV CONTACTO ESTÁGIOS INTERNACIONAIS DE JOVENS QUADROS

Transcrição:

Regulamento Atribuição de uma Bolsa Suplementar Erasmus (BSE-SOC) - 2013/2014 A. Enquadramento 1. O presente regulamento define e estabelece o regime de submissão e validação de candidaturas, e o processo de cálculo e de atribuição de Bolsas Suplementares Erasmus a s com Dificuldades Socioeconómicas (BSE-SOC) de subvenção nacional no âmbito do Programa Setorial Erasmus. 2. A Agência Nacional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (ANPROALV), em estreita colaboração com o Ministério da Educação e Ciência (Despacho n.º 17706/2009 de 24 de Julho) e a Direção Geral do Ensino Superior (DGES), assegura a atribuição de Bolsas Suplementares Erasmus a estudantes, do ensino superior, candidatos a um período de mobilidade Erasmus, com comprovadas dificuldades socioeconómicas. 3. Os estudantes são considerados elegíveis se, cumulativamente, receberem uma bolsa Erasmus e forem bolseiros de Ação Social do ensino superior. 4. Os candidatos com situações casuísticas ficam abrangidos de acordo com o disposto no ponto C. 5. As BSE-SOC visam assegurar a qualidade financeira da mobilidade dos estudantes Erasmus que comprovem dificuldades socioeconómicas, estipulando que as razões de ordem financeira não devem ser uma barreira à mobilidade Erasmus. B. Submissão e Validação de Candidaturas 1. A ANPROALV assegura uma BSE-SOC a todos os estudantes que, cumulativamente, sejam bolseiros da Ação Social e usufruam de uma bolsa Erasmus atribuída pela respetiva Instituição de Ensino Superior (IES). 2. O regime de submissão e validação das candidaturas rege-se pelo seguinte procedimento: 2.1. IES - Públicas 2.1.1. Relativamente aos estudantes que no pretérito ano letivo tenham sido bolseiros da Ação Social, as IES já têm conhecimento dos valores de capitação anual do agregado familiar dos mesmos desde o primeiro trimestre de 2013. Assim, as IES devem remeter essa informação, por e-mail (csoares@proalv.pt), à ANPROALV, fazendo uso do quadro do Anexo I. 2.1.2. Relativamente aos estudantes que apresentam candidatura pela primeira vez (primeira fase), os resultados da atribuição, ou não, de bolsas da Ação Social e respetivos valores de capitação anual do agregado familiar dos estudantes, são dados a conhecer a partir de Setembro 2013. Assim, quando as IES tiverem Página 1 de 9

conhecimento dessa informação, deverão remetê-la, por e-mail (csoares@proalv.pt), à ANPROALV, fazendo uso do quadro do Anexo I. 2.1.3. Relativamente aos estudantes que apresentam candidaturas nas fases subsequentes, cabe às IES irem dando conhecimento dos resultados da atribuição de bolsas de Ação Social à ANPROALV quando os mesmos forem publicados, por e-mail (csoares@proalv.pt), fazendo uso do Anexo I. 2.2. IES Privadas 2.2.1. Os estudantes que apresentem candidaturas às bolsas de Ação Social e que sejam igualmente estudantes Erasmus, cabe às IES (privadas) darem conhecimento desses estudantes à ANPROALV, por e-mail (csoares@proalv.pt), fazendo uso do Anexo II. 2.2.2. A ANPROALV remete o Anexo II à DGES para identificação dos estudantes beneficiários da bolsa da Ação Social que remeterá posteriormente essa informação à ANPROALV. 2.2.3. Com a informação da IES e da DGES, a ANPROALV irá verificar a elegibilidade dos estudantes. C. Situações casuísticas 1. Os estudantes Erasmus que vejam a situação financeira do agregado familiar alterada, podem apresentar candidatura a uma bolsa de Ação Social recorrendo aos serviços de ação social da instituição de ensino superior a que pertencem. Nesta situação enquadram-se também os estudantes Erasmus com estatuto de estudante-trabalhador (de acordo com os Artigos 89º a 96º da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro) que deixem de usufruir dos rendimentos do trabalho devido à mobilidade. Na sequência deste processo a candidatura a uma BSE-SOC far-se-á nos termos do descrito no ponto B.2. D. Processo de cálculo e de atribuição de BSE-SOC - 2013/2014 1. Para os estudantes do ensino superior a quem tenha sido atribuída bolsa Erasmus e que sejam bolseiros da Ação Social, a ANPROALV assegura uma BSE-SOC não inferior a 50% da bolsa mínima Erasmus. 2. Visando garantir a qualidade financeira da mobilidade dos estudantes com bolsa Erasmus atribuída (estudos ou estágio), no seguimento das orientações dadas pela Comissão Europeia, a ANPROALV decidiu estipular uma bolsa mínima Erasmus para 2013/2014. Pretende-se, com esta medida, que qualquer estudante em mobilidade (estudos ou estágio) com bolsa Erasmus atribuída tenha pelo menos um valor financeiro mensal que assegure a execução da mobilidade de qualidade financeira. Assim, a bolsa mínima Erasmus, para 2013/2014, fixa-se em 200,00 euros/mês. Página 2 de 9

3. Com base no n.º 1 do Despacho n.º 17706/2009 de 24 de Julho e considerando os valores de capitação anual do agregado familiar dos estudantes, apresenta-se a Tabela de Bolsa Suplementar Erasmus 2013/2014: Bolsa Suplementar ERASMUS 2013/2014 Base / Mês Capitação Anual Valor mínimo Valor máximo Meses 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 250,00 0 1.151 750.00 1.000.00 1.250.00 1.500.00 1.750.00 2.000.00 2.250.00 2.500.00 2.750.00 3.000.00 225,00 1.152 2.303 675.00 900.00 1.125.00 1.350.00 1.575.00 1.800.00 2.025.00 2.250.00 2.475.00 2.700.00 200,00 2.304 3.455 600.00 800.00 1.000.00 1.200.00 1.400.00 1.600.00 1.800.00 2.000.00 2.200.00 2.400.00 175,00 3.456 4.607 525.00 700.00 875.00 1.050.00 1.225.00 1.400.00 1.575.00 1.750.00 1.925.00 2.100.00 150,00 4.608 5.759 450.00 600.00 750.00 900.00 1.050.00 1.200.00 1.350.00 1.500.00 1.650.00 1.800.00 125,00 5.760 6.906 375.00 500.00 625.00 750.00 875.00 1.000.00 1.125.00 1.250.00 1.375.00 1.500.00 4. A tabela anterior apresenta uma Bolsa Suplementar Erasmus mensal diferenciada de acordo com os valores de capitação anual do agregado familiar dos estudantes e assegura que qualquer estudante elegível terá uma BSE-SOC não inferior a 50% do valor mínimo da bolsa Erasmus 2013/2014. 5. A BSE-SOC a atribuir aos estudantes elegíveis é definida de acordo com: a) os valores de capitação anual do agregado familiar apurados para atribuição de bolsa de Ação Social; b) a duração da mobilidade Erasmus. E. Contratualização e Modalidade de Pagamento 1. No âmbito das BSE-SOC, o contrato é efetuado entre a ANPROALV e a IES. A IES fica responsável pela celebração dos contratos individuais com os estudantes beneficiários. 2. A ANPROALV procede ao pagamento integral a cada IES e estas emitem os pagamentos individuais, numa única tranche, de acordo com o valor de capitação anual do agregado familiar correspondente e com a duração de mobilidade, aos estudantes com BSE-SOC. Página 3 de 9

Bolsa Suplementar Erasmus 2013-2014 Anexo I IES Públicas Código Erasmus da IES do Nome da IES do Nome do Tipologia da mobilidade Ano Académico da mobilidade bolseiro da Ação Social do Ensino Superior? (S/N) Valor de Capitação Anual do agregado familiar do estudante Ano académico a que corresponde o valor de Capitação Anual (por ex: 12-13 e/ou 13-14) Data Início Data Fim Duração da Mobilidad e em n.º de meses País de Destino Valor da Bolsa Erasmus atribuída Trabalhador SMS SMP SIM NÃO Observações

Bolsa Suplementar Erasmus 2013-2014 Anexo II IES Privadas Código Erasmus da IES do Nome da IES do Nome do Tipologia da mobilidade SMS SMP Identificação do (CC/BI) Ano académico da mobilidade bolseiro da Ação Social do Ensino Superior? (S/N) (a ser preenchido pela DGES) Valor de Capitação Anual do agregado familiar do estudante (a ser preenchido pela DGES) Ano Académico a que corresponde o valor de Capitação Anual (por ex: 12-13 e/ou 13-14) (a ser preenchido pela DGES) Data Início Data Fim Duração da em n.º de meses País de Destino Valor da Bolsa Erasmus atribuída Trabalhador SIM NÃO Observações

ANEXO III Orientações complementares ao Regulamento para a atribuição de uma Bolsa Suplementar Erasmus (BSE-SOC) - 2013/2014 1. O disposto no Regulamento para a atribuição de uma Bolsa Suplementar Erasmus (BSE-SOC) 2013/2014 e nas Orientações Complementares ao Regulamento aplica-se às instituições de Ensino Superior (IES) público e privado e aos Consórcios Erasmus participantes no Programa Erasmus em 2013-2014. 2. Considerando o disposto no ponto A.3 do Regulamento: 2.1. São elegíveis para receberem uma BSE-SOC os bolseiros Erasmus, isto é, os estudantes beneficiários ao abrigo do Programa Erasmus de uma bolsa paga pela instituição de origem com fundos próprios ou Comunitários. 2.2. São elegíveis para receberem uma BSE-SOC os bolseiros da Acão Social do ensino superior, isto é, os estudantes Erasmus bolseiros da Acão Social nos anos académicos de 2012-2013 ou 2013-2014, nos seguintes termos: a) Os estudantes candidatos à BSE-SOC cujas mobilidades Erasmus tenham início no período de 01-06-2013 a 31-12-2013, são elegíveis desde que bolseiros da ação social, sendo que as listas de candidatura têm que identificar o valor de capitação anual do agregado familiar do estudante em 2012-2013 ou 2013-2014. b) Os estudantes candidatos à BSE-SOC cujas mobilidades Erasmus tenham início a partir de 01-01-2014, são elegíveis desde que bolseiros da ação social no ano académico 2013-2014, sendo que as listas de candidatura têm que identificar o valor de capitação anual do agregado familiar do estudante em 2013-2014. 3. Definição da Bolsa Mínima Erasmus 2013-2014: De acordo com o definido no ponto D.1. do Regulamento BSE-SOC, para efeitos de atribuição das BSE-SOC 2013-2014, entende-se como bolsa mínima Erasmus, a bolsa mínima definida para a mobilidade de participação no Programa Erasmus que corresponderá ao valor de 200,00 euros/mês. 4. Processo de candidatura à BSE-SOC: As listas de candidatura de IES públicas e privadas são remetidas para a Agência Nacional (ANPROALV), preenchidas na sua totalidade, com exceção dos campos a preencher pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES) no caso das IES privadas. Estas listas devem ser preenchidas tendo por base o acima disposto nos pontos 2.2. a) e 2.2. b). Recomenda-se que sejam apenas consideradas elegíveis as candidaturas/ manifestações de interesse dos estudantes, feitas junto das suas instituições, antes do início da mobilidade do estudante.

As listas de candidatura (anexo I ou II do Regulamento) serão enviadas à ANPROALV apenas após a contratualização da mobilidade Erasmus com o estudante ou quando existir um outro documento com efeitos contratuais, indicando as datas de realização da referida mobilidade. Esta recomendação tem por objetivo evitar revisões de bolsas atribuídas por alteração da duração efetiva da mobilidade. 4.1. Listagem de candidaturas a enviar à ANPROALV por IES PÚBLICAS (Anexo I do Regulamento): A lista de candidaturas a enviar à ANPROALV por IES públicas (anexo I do Regulamento) deve ser preenchida com todos os estudantes Erasmus que reúnam as condições de elegibilidade. A coluna referente ao valor de capitação anual do agregado familiar do estudante deve ser preenchida com os respetivos valores de capitação anual do agregado familiar do estudante, conforme o disposto nos pontos 2.2. a) e b), e não com os montantes de bolsa de Ação Social. 4.2. Listagem de candidaturas a enviar à ANPROALV por IES PRIVADAS (Anexo II do Regulamento): As instituições privadas preenchem a listagem com todos os estudantes candidatos a uma BSE-SOC (anexo II do Regulamento) exceto as colunas de bolseiro da Ação Social do ensino superior?, Valor de capitação anual e do Ano Académico a que corresponde o valor de capitação anual que serão preenchidas pela DGES. A ANPROALV remete o anexo II à DGES que devolve a listagem preenchida à ANPROALV, conforme o disposto nos pontos 2.2. a) e b), para análise e atribuição das BSE-SOC. 4.3. Candidaturas de Consórcios à BSE-SOC: O processo de candidatura à BSE-SOC por parte dos Consórcios é feito pela instituição coordenadora em nome das IES parceiras do Consórcio, nos termos definidos nos pontos 2.1. e 2.2. do Regulamento, conforme se trate de um Consórcio coordenado por uma IES pública ou privada. As entidades coordenadoras de Consórcios apresentam as respetivas listas de candidatura à bolsa BSE-SOC de todos os estudantes que realizam a mobilidade Erasmus para estágio no âmbito do referido Consórcio. 5. Processo de contratualização ANPROALV/IES e Consórcios: Após a análise das listas de candidatura e respetiva atribuição de bolsas BSE-SOC, será emitido o contrato de subvenção nacional entre a ANPROALV e as Instituições de Ensino Superior e entre a ANPROALV e a IES coordenadora do Consórcio. Este contrato financeiro encontra-se coligado com o contrato da ou com o contrato do Consórcio de verbas Comunitárias. Após a contratualização entre a ANPROALV e as IES e Consórcios, a ANPROALV procederá ao pagamento da totalidade das bolsas atribuídas à instituição e ao consórcio.

Sempre que sejam recebidas novas listas de candidatos à BSE-SOC e após a respetiva análise e atribuição de bolsas, a ANPROALV emitirá uma Adenda ao contrato financeiro de subvenção nacional da instituição ou Consórcio e procederá ao pagamento da verba atribuída em Adenda. 6. Processo de contratualização IES/s e Consórcios/s: Após a contratualização entre a ANPROALV e as IES e os Consórcios, devem as IES proceder à celebração de um contrato financeiro de subvenção nacional com o estudante beneficiário de uma BSE-SOC, após o que deverá ser efetuado o pagamento da totalidade da BSE-SOC ao estudante. Nos casos de atribuição de verba BSE-SOC adicional ao mesmo estudante, por exemplo em caso de prolongamento da mobilidade, deverá ser emitida uma Adenda ao contrato de subvenção nacional do estudante, após o que deverá ser efetuado o pagamento da verba adicional. 7. A bolsa BSE-SOC a atribuir pela ANPROALV corresponderá à duração total da mobilidade, incluindo o período de frequência de cursos EILC Erasmus Intensive Language Courses na língua do país de acolhimento: Para a atribuição de bolsas BSE-SOC é apenas considerado elegível a frequência de cursos EILC. Não são considerados outro tipo de cursos de preparação linguística. O estudante tem que fazer prova que frequentou um curso EILC, mediante a apresentação do Certificado EILC emitido pela entidade organizadora de cursos EILC no país de acolhimento. 8. s com duração superior ao previsto no contrato de estudante Prolongamento da mobilidade: A ANPROALV atribuirá bolsa BSE-SOC para o prolongamento/prorrogação das mobilidades Erasmus, no caso em que o estudante já seja bolseiro BSE-SOC para a duração inicial da sua mobilidade (a título de exemplo 5 meses) e desde que a sua instituição de ensino superior tenha atribuído bolsa Erasmus para a totalidade da mobilidade e respetivo prolongamento/prorrogação (por exemplo, bolsa inicial para 5 meses + 2 meses de prolongamento/prorrogação). 9. s com duração inferior ao previsto no contrato de estudante Regresso antecipado dos estudantes: Sempre que um estudante realize uma mobilidade inferior ao inicialmente contratualizado, sem que tenha apresentado como justificação um motivo de força maior (não sendo imputável ao estudante o não cumprimento na totalidade da sua mobilidade no âmbito da bolsa BSE-SOC), deverá a instituição recuperar o financiamento correspondente à duração da mobilidade não executada. Sempre que o estudante apresente, como justificação do regresso antecipado, um motivo de força maior, o mesmo deverá ser colocado à consideração da ANPROALV. Após a análise da justificação apresentada pelo estudante, a ANPROALV tomará uma decisão e informará a respetiva instituição.

As instituições são responsáveis pelo controlo destas situações e devem proceder de forma a recuperar o montante de bolsa BSE-SOC correspondente à mobilidade não executada por cada estudante. A ANPROALV recupera estes montantes de verba, após a análise do Relatório Final da instituição. 10. Desistências de estudantes: Sempre que um estudante desista de realizar a sua mobilidade, deve a instituição reter/recuperar a totalidade da bolsa BSE-SOC atribuída/paga ao estudante. As instituições são responsáveis pelo controlo destas situações e devem informar a ANPROALV sempre que as mesmas se verifiquem. A ANPROALV recupera estas bolsas, após a análise do Relatório Final da Instituição. 11. Múltiplas bolsas BSE-SOC: SMS e SMP a) Caso um estudante realize, no mesmo ano académico, duas mobilidades distintas (mobilidade para estudos (SMS) e mobilidade para estágios (SMP)), poderá apresentar candidatura a uma bolsa BSE-SOC para cada uma das mobilidades. A ANPROALV analisará cada candidatura, conforme o previsto no Regulamento e nas Orientações Complementares, e caso exista disponibilidade financeira, poderá atribuir a segunda bolsa BSE-SOC no mesmo ano, ao mesmo estudante. b) Caso um estudante realize duas mobilidades distintas (SMS e SMP), em anos académicos diferentes, poderá apresentar candidatura a uma bolsa BSE-SOC, no ano respetivo, para cada uma das mobilidades. 12. s Bolsa Zero : Os estudantes Bolsa Zero, ou seja, os estudantes sem bolsa Erasmus atribuída pela sua instituição não são elegíveis para receberem uma BSE-SOC de acordo com o ponto 3 do Regulamento BSE-SOC. 13. Data limite para receção de candidaturas e atribuição de bolsas BSE-SOC 2013-2014: A ANPROALV receberá candidaturas BSE-SOC 2013-2014 das instituições de ensino superior públicas, privadas e Consórcios até 31-07-2014. A data limite para a ANPROALV atribuir as bolsas BSE-SOC 2013-2014 é o dia 30-09- 2014. As BSE-SOC poderão ser atribuídas, pela ANPROALV, aos estudantes, antes e no decorrer da mobilidade Erasmus.