RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROFESSORA: KAREN WROBEL STRAUB SCHNEIDER e-mail: karen.straub@unemat.br
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL A Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos. (PINTO,2005)
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL FONTE: PINTO, T.P. Gestão ambiental de resíduos da construção civil:a experiência do SindusCon SP, 2005.
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL De acordo com Monteiro et al (2001), no Brasil, a geração de RCD é de, aproximadamente, 300 kg/m² a partir de novas edificações, enquanto países desenvolvidos geram 100 kg/m². Em cidades com 500 mil ou mais habitantes os RCD representam, aproximadamente, 50% do peso dos resíduos sólidos urbanos coletados.
GERAÇÃO DE RESÍDUOS A indústria da construção civil caracteriza-se pela grande quantidade de resíduos que produz [...]. Todas suas atividades produzem perdas sendo que uma parte delas é aproveitada na própria obra [...], em média 50% dos resíduos são transformados em rejeitos. (SCHENINI, BAGNATI E CARDOSO, 2004).
PANORAMA DE GERAÇÃO DE RCD Em 2015 foram coletados cerca de 45 milhões de toneladas de RCD aumento de 1,2% em relação a 2014.
CAUSAS DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS A falta de qualidade dos bens e serviços; A urbanização desordenada; O aumento do poder aquisitivo da população; Estruturas de concreto mal concebidas ; Desastres naturais; Desastres provocados pelo homem;
MINIMIZANDO A PRODUÇÃO DE RESÍDUOS Produzir argamassa apenas na quantidade suficiente para o dia de trabalho; Armazenar os blocos cerâmicos ou de concreto e as telhas formando pilhas com quantidades iguais sobre paletes; Transportar blocos e sacos de cimento em carrinhos adequados; Manter o canteiro de obras limpo e organizado
RCD RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Tendo em vista que grande parcela dos resíduos da construção civil é oriunda das atividades dos canteiros de obras e de serviços de demolição, pode-se denominá-los genericamente de resíduos de construção e demolição RCD (PINTO, 1999).
NORMAS REGULAMENTADORAS Políticas Públicas: Resolução CONAMA nº 307 Gestão dos Resíduos da Construção Civil, de 5 de julho de 2002 PBPQ-H Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do Habitat Lei Federal nº 9605, dos Crimes Ambientais, de 12 de fevereiro de 1998
NORMAS REGULAMENTADORAS Normas Técnicas: NBR 10004:2004 Resíduos sólidos Classificação. NBR 15112:2004 Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15113:2004 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação NBR 15114:2004 Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15115:2004 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação Procedimentos. NBR 15116:2004 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural Requisitos.
POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
RESOLUÇÃO 307/CONAMA Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos...
RESOLUÇÃO 307/CONAMA Resíduos da construção civil: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS RCD FONTE: Resolução 307, CONAMA.
CLASSIFICAÇÃO DOS RCD FONTE: Resolução 307, CONAMA.
COMPOSIÇÃO De modo geral, podem existir componentes inorgânicos e minerais, como concretos, argamassas e cerâmicas, e componentes orgânicos, plásticos, materiais betuminosos, etc. A variação da composição (em massa) é estimada, em geral, em termos de seus materiais (ANGULO; JOHN, 2002).
COMPOSIÇÃO FONTE: CABRAL, A.E.B; MOREIRA, K.M.V. Manual sobre resíduos sólidos da construção civil, 2011.
FONTES GERADORAS
PROBLEMAS AMBIENTAIS compromete a paisagem do local; compromete o tráfego de pedestres e de veículos; provoca o assoreamento de rios, córregos e lagos; o entupimento da drenagem urbana; servem de pretexto para o depósito irregular de outros resíduos não-inertes; propicia o aparecimento e a multiplicação de vetores de doenças.
DEPOSIÇÃO ADEQUADA CLASSE A; Aterro de inertes: Área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe A no solo, visando a reservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confinálos ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.(resolução 307/CONAMA)
DEPOSIÇÃO ADEQUADA CLASSE B; CLASSE C; CLASSE D.
GERADORES DE RESÍDUOS Segundo Resolução n 307/02 da CONAMA geradores são: pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que geram resíduos de construção civil, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos.
GERADORES DE RESÍDUOS RESOLUÇÃO CONAMA nº 307/02 (CONAMA, 2002) CLASSIFICA EM: PEQUENOS GERADORES Geram menos de 5m³ de resíduos por mês GRANDES GERADORES Geram mais de 5m³ de resíduos por mês
PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO CONAMA nº 307/02 DETERMINA A IMPLANTAÇÃO DOS SEGUINTES PROGRAMAS: PMGRCC Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; PGRCC Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.
OBJETIVOS DOS PROJETOS DE GERENCIAMENTO A NÃO GERAÇÃO; A REDUÇÃO; A REUTILIZAÇÃO; A RECICLAGEM; E A DESTINAÇÃO FINAL.
RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO CONAMA N 307/02 REUTILIZAÇÃO: reutilização como a reaplicação do resíduo, sem transformação. RECICLAGEM: é o reaproveitamento do resíduo, após ter sido submetido à transformação e o beneficiamento submete o resíduo a processos/operações para fornecer ao resíduo condições para utilização como matéria-prima ou produto.
PGRCC PROJETOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL CARACTERIZAÇÃO; SEGREGAÇÃO; ACONDICIONAMENTO; TRANSPORTE; DESTINAÇÃO FINAL.
SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
ARTIGO A quarta avaliação será realizada através da produção de um artigo científico. A nota será composta pela avaliação durante o desenvolvimento da pesquisa, do texto final e da apresentação do mesmo. A turma deverá se dividir em grupos de no máximo 4 pessoas o artigo pode ser produzido individualmente.
ARTIGO Os acadêmicos tem liberdade para escolher o tema da pesquisa, que devem abordar alguma das linhas abaixo: 1- Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos; 2- Caracterização dos resíduos sólidos urbanos; 3- Diagnóstico da produção de resíduos sólidos urbanos.
ARTIGO O artigo deve ser produzido na formatação adotada pela disciplina de TCC* *Porém, o número de páginas pode variar de 5 a 10. Deve apresentar no mínimo: Introdução, fundamentação teórica, metodologia, análise e discussão dos resultados e conclusões.
APRESENTAÇÃO DO ARTIGO A apresentação do artigo fica a critério de cada grupo, com tempo máximo estabelecido de 15 minutos. Data da apresentação: 25/07/2017
CRONOGRAMA ORIENTAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DOS ARTIGOS 06/06 definição da pesquisa - método 20/06 introdução (objetivos/problemática/ justificativa) 04/07 fundamentação teórica 11/07 - metodologia 18/07 - resultados * Nesses dias todos os grupos deverão mostrar o desenvolvimento das atividades e tirar as dúvidas. * Os dias 08/06, 22/06, 29/06, 06/07,13/07 e 20/07 são destinados para a produção do trabalho e realização da pesquisa no campo.
CRONOGRAMA AVALIAÇÕES PROVA II 27/06 Aulas 06, 07, 08 e 09 disponíveis no Professor Interativo ENTREGA E APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS 25/07
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANGULO, S.C. et al. Metodologia de caracterização de resíduos de construção e demolição. In: VI Seminário de Desenvolvimento Sustentável e Reciclagem na Construção Civil. IBRACON CT-206. São Paulo, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10.004: Resíduos sólidos Classificação. Rio de Janeiro, 2004a.. NBR 15112: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004b.. NBR 15113: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004c.. NBR 15114: Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004d.. NBR 15115: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação Procedimentos. Rio de Janeiro, 2004e.. NBR 15116: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural Requisitos. Rio de Janeiro, 2004f.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução Nº 275, de 25 abr 2001. Brasília, 2001.. Resolução Nº 307, de 5 jul 2002. Brasília, 2002.. Resolução Nº 348, de 16 ago 2004. Brasília, 2004.. Resolução Nº 431, de 24 mai 2011. Brasília, 2011. JOHN, V.M. Aproveitamento de resíduos sólidos como materiais de construção. In: CASSA, J.C.S. et al. (Org). Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção: projeto entulho bom. Salvador: EDUFBA; Caixa Econômica Federal, 2001. LEITE, M. B. Avaliação de propriedades mecânicas de concretos produzidos com agregados reciclados de resíduos de construção e demolição. Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2001. (tese de doutorado) MARQUES NETO, J.C. Gestão dos resíduos de construção e demolição no Brasil. São Paulo: RIMA, 2005. PINTO, T.P. Metodologia para gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana. In: CASSA, J.C.S. et al. (Org). Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção: projeto entulho bom. Salvador: EDUFBA; Caixa Econômica Federal, 2001.