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AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

RSQM-DO DECLARAÇÃO_DOCUMENTADA_PROCESSO_DE_CERTIFICAÇÃO-ELETRODOMÉSTICOS

Equação de Friis Potências transmitida e recebida

Transcrição:

Realização Apoio Patrocínio

SI VANT 2010 Eng. MSc. José Afonso Cosmo Júnior Gerência de Engenharia do Espectro - RFCEE São José dos Campos, 27 de outubro de 2010

Agenda Faixas de frequências para a operação de VANT Estudos no âmbito da União Internacional de Telecomunicações (UIT) Estudos no Brasil Certificação Processo Requisitos Conclusão Unidade Centralizada de Comando Dados operacionais do VANT Processo de regulamentação na Anatel

Faixas de Frequências para a operação de VANT

Sumário Regulamentação Competências Atribuição e destinação de faixas de frequências Estudos no âmbito da UIT Introdução e Histórico Item 1.3 e 1.4 da Agenda da CMR-12 Considerações da ICAO Posicionamento da Administração Brasileira Estudos conduzidos pela Anatel Histórico Levantamento da necessidade operacional dos VANT Faixas de frequências Interferência e Compartilhamento

Regulamentação (1) Competências A Lei n. 9.472, de 1997 (LGT): Art. 19, VIII Administrar o espectro de radiofrequências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas Art. 157 O espectro de radiofrequências é um recurso limitado, constituindo-se em bem público, administrado pela Agência Lei Complementar n. 97 e Lei n. 7.565, de 1986: O gerenciamento do tráfego aéreo e dos recursos de telecomunicações associados ao Serviço Móvel Aeronáutico é realizado pelo DECEA.

Regulamentação (2) Atribuição e Destinação de faixas de frequências A Atribuição consiste na associação de determinada faixa de frequências à operação de um Serviço de Radiocomunicação conforme definição da UIT. A Destinação consiste na associação de determinada faixa de frequências à operação de um Serviço de Telecomunicações conforme definição da Anatel.

Regulamentação (3) UIT Divisão em Regiões REGIÃO 2 REGIÃO 1 REGIÃO 3 4

Estudos no âmbito da UIT (1) Histórico A Agenda da CMR-07 continha 2 itens que tratavam de faixas de frequências para o Serviço Móvel Aeronáutico: Item 1.5 Definição de faixas de frequências para telemetria aeronáutica nas faixas já existentes do Serviço Móvel Aeronáutico Item 1.6 Estudos para novas atribuições de faixas ao Serviço Móvel Aeronáutico Nenhum do itens mencionados considerava especificamente faixas de frequências para VANT.

Estudos no âmbito da UIT (2) Comissões de Estudo do UIT-R SG 1 Gerenciamento do espectro SG 3 Propagação de ondas de rádio SG 4 Serviços por satélite SG 5 Serviços terrestres (WP 5B) SG 6 Serviço de radiodifusão SG 7 Serviços científicos CCV Comitê de coordenação para o vocabulário CPM Reunião preparatória para a conferência SC Comitê especial

Estudos no âmbito da UIT (3) Itens da Agenda da CMR-12 associados ao VANT Item 1.3 Considerar requisitos de espectro e possíveis ações regulatórias para atender à operação segura de VANT. Item 1.4 - Esse item tem um relacionamento indireto à operação dos VANT, já que seu objetivo é verificar a possibilidade de se atribuir faixas de frequências adicionais ao Serviço Móvel Aeronáutico.

Estudos no âmbito da UIT (4) Considerações da ICAO No contexto do desenvolvimento da posições da ICAO quanto aos itens da Agenda da CMR-12, foi elaborada proposta contendo: VANT em espaço aéreo não-segregado deve cumprir as mesmas garantias e requisitos de segurança de aeronaves tripuladas Frequências de controle de tráfego aéreo serão as mesmas atualmente utilizadas e gerenciadas pelos organismos de controle de tráfego aéreo, aplicando-se, inclusive, os mesmos padrões As faixas identificadas para controle dos VANT devem considerar sua operação espaços segregado e não-segregado As frequências utilizadas para controle e comunicações serão, preferencialmente, as do Serviço Móvel Aeronáutico, não descartada a necessidade de atribuição a novas faixas

Estudos no âmbito da UIT (5) Posicionamento da Administração Brasileira Nos fóruns internacionais de telecomunicações (UIT/Citel) a administração brasileira tem se manifestado no seguinte sentido: Frequências de controle de tráfego aéreo serão as mesmas atualmente utilizadas e gerenciadas pelos organismos de controle de tráfego aéreo As frequências utilizadas para controle e comunicações serão as do Serviço Móvel Aeronáutico, não descartada a necessidade de atribuição a novas faixas Devido a necessidade de estudos de compartilhamento e análise de cenários de interferência (em função da disponibilidade exigida pelo enlaces para VANT), pode ser uma alternativa que o item 1.3 da agenda da CMR-12 passe para o próximo período de estudos da UIT

Estudos conduzidos pela Anatel (1) Histórico No início de 2007, uma empresa dos EUA veio à Anatel para apresentar um projeto de rede de VANT. Na CMR-07 foram incluídos itens relacionados ao estudos de frequências para VANT. No início de 2009, 2 fabricantes estrangeiros apresentaram seus sistemas com o interesse de viabilizar a sua operação e comercialização no Brasil. Também em 2009, diversos órgão governamentais e empresas privadas vieram até a Anatel para demonstrar seu interesse na utilização de VANT.

Estudos conduzidos pela Anatel (2) Levantamento das necessidades operacionais dos VANT A partir do interesse demonstrado, a Anatel passou a estudar o assunto e a viabilidade de utilização das faixas de frequências no Brasil. Adicionalmente, a Anatel deu início ao acompanhamento do assunto na UIT. A Anatel autoriza operação de VANT sob autorizações temporárias de uso de radiofrequências e do Serviço para Fins Científicos e Experimentais. Atualmente a análise das frequências está em fase de conclusão.

Estudos conduzidos pela Anatel (3) Levantamento das necessidades operacionais dos VANT Conforme solicitado a Anatel dividiu os estudos dos VANT em duas categorias conforme os equipamentos apresentados: VANT para pequenas altitudes e curto alcance aeronaves menores VANT para grandes altitudes e longo alcance aeronaves maiores Foram analisadas as componentes terrestres e espacial para os VANT, mas a grande indefinição sobre a última levou a Anatel a considerar na primeira etapa dos estudos somente a definição da componente terrestre.

Estudos conduzidos pela Anatel (4) Faixas de frequências 1. UACS - UA 2. UA Estação de Controle 1 2 ATC Control Station

Estudos conduzidos pela Anatel (5) Faixas de frequências Enlaces de Ida: 1. Estação de Controle Remoto - Satélite 2. Satélite Aeronave Enlaces de Retorno: 3. Aeronave - Satélite 4. Satélite Estação de Controle Remoto 3 2 UA 1 Satélite 4 ATC Estação de Controle UA (móvel ou fixa), ou Estação Gateway (onde os pilotos remotos são conectados).

Estudos conduzidos pela Anatel (6) Faixas de frequências A Anatel analisou todas as faixas de frequências constantes da proposta de texto para a CPM. Componente terrestre: 960-1164 MHz, 5000-5030 MHz, 5030-5091 MHz, 5091-5151 MHz e 15,4 GHz-15,63 GHz Componente satélite: 5030-5091 MHz, 13,25-13,4 GHz, 15,4-15,7 GHz, 22,5-22,55 GHz e 23,55-23,6 GHz Também foram consideradas outras faixas (indicadas por fabricantes e item 1.4). Item 1.4: 112-117,975 MHz Faixas indicadas: 270-335 MHz, 406-430 MHz, 465-520 MHz, 2301-2400 MHz, 1400-1650 MHz, 2170-2200 MHz, 2200-2290 MHz, 4400-4650 MHz e 4850-5000 MHz

Estudos conduzidos pela Anatel (7) Faixas de frequências A Anatel descartou a maioria das faixas de frequências analisadas, restando, para uma avaliação mais detalhada. Dados de vídeo: 5030-5151 MHz Telemetria, pouso e decolagem: 4400-4429 MHz Telemetria, enlace de backup: 322-328 MHz Para o VANT de curto alcance: 2170-2182 MHz 1452-1492 MHz

Estudos conduzidos pela Anatel (8) Interferência e Compartilhamento A análise de interferência (a ser iniciada) considerará cenários inband e out-of-band, com o objetivo de, cuidadosamente, verificar o potencial ofensor do VANT em faixas compartilhadas e sua imunidade a interferências das demais estações de telecomunicações em operação. Alguns estudos de compartilhamento estão em andamento na UIT, principalmente entre o VANT e demais sistemas dos Serviços de Radionavegação Aeronáutica e do Serviço Móvel Aeronáutico.

Visão Geral do Processo de Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações

Sumário Legislação aplicável Modelo de Certificação adotado pela Anatel Categorias de produtos Processo de Certificação Organismo de Certificação Homologação Identificação (Selo Anatel) Vantagens da Certificação

Legislação Aplicável Lei n.º 9.472 (julho/1997) Lei Geral de Telecomunicações Anatel é responsável pela emissão ou reconhecimento da certificação de produtos para telecomunicações e pela elaboração de normas e regulamentos para seu uso no Brasil Art. 162, 2º - É vedada a utilização de equipamentos emissores de radiofrequência sem certificação expedida ou aceita pela Agência Resolução n.º 242 (novembro/2000) Regulamento sobre Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações Estabelece que produtos para telecomunicações, para que possam ser comercializados e utilizados no Brasil devem ter um CERTIFICADO DE CONFORMIDADE emitido por um OCD e homologado pela Anatel Dividiu os produtos de telecomunicações em três categorias Resolução n.º 323 (novembro/2003) Norma para Certificação de Produtos para Telecomunicações Estabelece PROCEDIMENTOS específicos para certificação de produtos de cada Categoria

Modelo adotado pela Anatel (1) Categoria de Produtos para Telecomunicações Categoria I: Equipamentos terminais destinados ao uso do público em geral para acesso a serviços de telecomunicações de interesse coletivo. Categoria II: Produtos não incluídos na Categoria I, mas que fazem uso do espectro radioelétrico para transmissão de sinais, incluindo-se antenas e equipamentos de radiação restrita. Categoria III: Produtos não enquadrados nas definições das Categorias I e II, cuja regulamentação seja necessária para garantir a interoperabilidade, confiabilidade das redes e compatibilidade eletromagnética.

Modelo adotado pela Anatel (2) Certificação de Produtos por Categorias Categoria I: Ensaios de tipo, em laboratório Contrato com OCD para avaliação periódica (anual) Avaliação do Sistema de Qualidade do fabricante (ou Certificação ISO 9000) Categoria II: Ensaios de tipo, em laboratório Contrato com OCD para avaliação periódica (bi-anual) Categoria III: Ensaios de tipo, em laboratório

Modelo adotado pela Anatel (3) Processo de Certificação e Homologação Documentação do Fabricante ou Representante Certificado de Homologação Regulamentação SGCH Fabricante/ Fornecedor Especificações Técnicas Organismo de Certificação Designado Certificado de Conformidade Requisitos Aplicáveis Amostra do Produto Laboratório Relatório de Ensaio

Modelo adotado pela Anatel (4) Organismos de Certificação Designados - OCD Podem ser designados pela Anatel: Organismos credenciados pelo Inmetro para certificação de produtos de telecomunicações Entidades estabelecidas no Brasil, sem fins lucrativos, com capacidade técnica e administrativa para conduzir processos de avaliação de conformidade Organismos de certificação estrangeiro reconhecidos por meio de Acordo de Reconhecimento Mútuo Anatel indica, no Ato da Designação, os tipos e classificação dos produtos objeto da designação. Entidades candidatas à designação devem apresentar Manual da Qualidade e Programa de Certificação.

Modelo adotado pela Anatel (5) Requisitos Técnicos Anatel estabelece quais os tipos de produtos são de certificação compulsória e em qual categoria devem ser enquadrados. Anatel publica os requisitos técnicos e procedimentos de ensaio aplicáveis (funcionais, segurança elétrica e EMC). Até o momento a Anatel ainda não assinou nenhum Acordo de Reconhecimento Mútuo na área de telecomunicações, portanto a certificação em outros países não pode ser usada para obter certificação no Brasil.

Modelo adotado pela Anatel (6) Homologação Após a certificação e antes da comercialização, o Certificado de Conformidade emitido pelo OCD deve ser HOMOLOGADO pela Anatel. São partes legítimas para pleitear a Homologação: Fabricante do produto Fornecedor do produto no Brasil Pessoa física ou jurídica (produto para uso próprio) Pessoas jurídicas estrangeiras deverão possuir Representante Comercial regularmente constituído segundo leis brasileiras, apto a assumir as responsabilidades decorrentes da comercialização no Brasil.

Modelo adotado pela Anatel (7) Identificação de Produtos Homologados Para a comercialização, os produtos certificados e homologados devem ser identificados com etiqueta com o logotipo da Anatel. HHHH-AA-FFFF: Número da Homologação HHHH: Homologação AA: Ano FFFF: Identificação do Fabricante O código de barras adotado pela Anatel é do tipo UCC/EAN-128.

Vantagens da Certificação Segurança/Confiabilidade nos Produtos Homologados Garantia que consumidores e usuários terão acesso a produtos que atendem aos requisitos mínimos de qualidade, desempenho, segurança e compatibilidade eletromagnética estabelecidos pela Anatel. Minimização dos riscos de comercialização de produtos em não-conformidade com a regulamentação vigente. Aumento da confiança da indústria e da população em geral na marca Anatel.

Conclusão

Conclusões A adoção de uma Unidade Centralizada de Comando, nos moldes em que é feita a gerencia atual de espectro de frequências para o Serviço Móvel Aeronáutico, tornaria mais eficiente a utilização do escasso espectro de radiofrequências. A Anatel conta com a participação de fabricantes e interessados nos VANT durante o processo de elaboração da regulamentação. Processo de regulamentação na Anatel está em andamento e deverá, no início do próximo ano, resultar na realização de Consulta Pública.

Obrigado! José Afonso Cosmo Júnior jafonso@anatel.gov.br +55 61 2312 2372 Gerência de Engenharia do Espectro - RFCEE