PROJETO DE LEI N.º 501/XII

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PROJETO DE LEI N.º 501/XII PROCEDE À VIGÉSIMA ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI N.º 15/93, DE 12 DE JANEIRO, QUE APROVA O REGIME JURÍDICO APLICÁVEL AO TRÁFICO E CONSUMO DE ESTUPEFACIENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, ADITANDO A SUBSTÂNCIA 5 (2- AMINOPROPIL)INDOLE À TABELA ANEXA II-A E A SUBSTÂNCIA 4 METILANFETAMINA À TABELA ANEXA II-B Exposição de motivos Através da Decisão n.º 2013/496/UE, do Conselho, de 7 de outubro de 2013, foi determinado que os Estados membros devem tomar as medidas necessárias para sujeitar as substâncias 5 (2-aminopropil)indole e 4- metilanfanfetamina a medidas de controlo e a sanções penais, tal como previsto na sua legislação, em cumprimento das obrigações que lhes incumbem nos termos da Convenção sobre as Substâncias Psicotrópicas, de 1971. A substância 5 (2-aminopropil)indole é um derivado sintético do índole substituído no lado fenilo do sistema anelar, a qual tem sido detetada sobretudo em forma de pó mas também em forma de comprimidos e cápsulas, encontrando-se à venda na Internet e em lojas especializadas sob a denominação de substância química experimental. As informações e os dados disponíveis sugerem que a toxidade aguda da substância 5 (2-aminopropil)indole pode provocar efeitos nocivos nos seres humanos, tais como taquicardia, pode interagir com outras substâncias, incluindo medicamentos e estimulantes que atuam sobre o sistema 1

monoaminérgico. Por seu turno, a 4-metilanfetamina é um derivado sintético por metilação do anel da anfetamina que tem sido apreendida predominantemente em forma de pó e de pasta em amostras que contêm anfetamina e cafeína, mas também aparece em tabletes e em forma líquida. O reduzido número de comunicações disponíveis sugere que a 4- metilanfetamina produz efeitos de tipo estimulante. As limitadas fontes de dados disponíveis referem que a sua toxicidade aguda é semelhante à de outros estimulantes e sugerem que a sua combinação com outras substâncias, incluindo a anfetamina e cafeína, pode provocar um risco acrescido de aumento geral de toxicidade. Trata-se de substâncias sem valor medicinal estabelecido ou reconhecido, que não são utilizadas como medicamento na União Europeia, não havendo indicação de que possa ser utilizada para quaisquer outros fins legítimos. Entre abril e agosto de 2012, registaram-se quatro casos mortais em quatro Estados-Membros da União Europeia, nos quais a substância 5 (2- aminopropil)indole, foi detetada em amostras recolhidas post mortem. Registaram-se, também, 21 casos de morte na União Europeia, nos quais a 4- metilanfetamina, isolada ou combinada com outras substâncias, especialmente a anfetamina, foi detetada em amostras recolhidas post mortem. As substâncias 5 (2-aminopropil)indole e 4-metilanfanfetamina não estão, neste momento, a ser avaliadas nem foram já avaliadas no quadro do sistema das Nações Unidas. 2

A avaliação de riscos revela a existência de poucos elementos científicos e assinala que é necessária uma investigação mais aprofundada para determinar os riscos sociais e sanitários que se colocam. No entanto, devido aos riscos para a saúde que representam, ao facto de utilizadores poderem consumi-las inadvertidamente, aos seus produtos derivados, ao seu reduzido valor e utilização medicinais, e portanto à necessidade de agir com prudência, as substâncias 5 (2-aminopropil)indole e 4-metilanfanfetamina devem ser sujeitas a controlo na União. Assim, há que acolher no ordenamento jurídico nacional a Decisão n.º 2013/496/UE, do Conselho, de 7 de outubro de 2013, relativa às substâncias 5 (2-aminopropil)indole e 4-metilanfanfetamina. Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados do PSD e do CDS-PP, abaixo assinados, apresentam o seguinte projeto de lei: Artigo 1.º Objeto A presente lei procede à vigésima alteração ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, que aprova o regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, alterado pelo Decreto-Lei n.º 81/95, de 22 de abril, pela Lei n.º 45/96, de 3 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 214/2000, de 2 de setembro, pela Lei n.º 30/2000, de 29 de novembro, pelo Decreto-Lei n.º 69/2001, de 24 de fevereiro, pelas Leis nºs. 101/2001, de 25 de agosto, e 104/2001, de 25 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de dezembro, pelas Leis nºs. 3/2003, de 15 de janeiro, 47/2003, de 22 de agosto, 11/2004, de 27 de março, 17/2004, de 11 de maio, 14/2005, de 26 de janeiro, 48/2007, de 29 de agosto, 59/2007, de 4 de setembro, 18/2009, de 11 de maio, 3

e 38/2009 de 20 de julho, pelo Decreto-Lei nº 114/2011, de 30 de novembro e pela Lei nº 13/2012, de 26 de março, aditando a substância 5 (2- aminopropil)indole à tabela anexa II-A e a substância 4 metilanfetamina à tabela anexa II-B. Artigo 2.º Alteração da tabela II-A anexa ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro É aditada à tabela II-A, anexa ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, a substância 5 (2-aminopropil)indole. Artigo 3.º Alteração da tabela II-B anexa ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro. É aditada à tabela II-B, anexa ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, a substância 4-metilanfetamina. Artigo 4.º Republicação São republicadas em anexo à presente lei, da qual fazem parte integrante, as tabelas II-A e II-B anexas ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro. Artigo 5º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. 4

Palácio de São Bento, 31 de janeiro de 2014 Os Deputados do PSD e do CDS-PP, Carlos Abreu Amorim Hugo Velosa Nuno Magalhães Teresa Anjinho 5

ANEXO (a que se refere o artigo 4º) TABELA II-A 5 (2-aminopropil)indole 1-benzilpiperazina (1-benzil-1,4-diazacilohexano, N-benzilpiperazina ou, de forma menos precisa, benzilpiperazina ou BZP). 2C-B (4-bromo-2,5-dimetoxifenetilamina). 2C-I (2,5-dimetoxi-4-iodofenetilamina). 2C-T-2 (2,5-dimetoxi-4-etiltiofenetilamina). 2C-T-7 (2,5-dimetoxi-4-propiltiofenetilamina). Bufotenina - 5-hidroxi-N-N-dimetiltripptamina. Catinona - (-)-(alfa)-aminopropiofenona. DET - N-N-dietiltriptamina. DMA - (mais ou menos)-2,5-dimetoxi-a-metilfeniletilamina. DMHP - 3-(1,2-dimetil-heptil)-1-hiroxi-7,8,9,10-tetraidro-6,6,9-trimetil-6H-dibenzo-( b,d) pirano. DMT - N-N-dimetiltriptamina. DOB - 2,5 dimetoxi-4-bromoanfetamina. DOET - (mais ou menos)-2,5-dimetoxi-4(alfa)-etil-metilfeniletilamina. DOM, STP - 2-amino-1-(2,5-dimetoxi-4-metil)fenil- propano. DPT - dipropiltriptamina. Eticiclidina, PCE - N-etil-1-fenilciclo-hexilamina. Etriptamina - 3-(2-aminobutil)indol. Fenciclidina, PCP - 1-(1-fenilciclo-hexi) piperidina. GHB [(gama)-ácido hidroxibutírico]. 6

Lisergida, LSD, LSD-25-(mais ou menos)-n-n-dietilisergamida; dietilamida do ácido dextro-lisérgico. MDMA - 3,4-metilenadioxianfetamina. Mescalina - 3,4,5-trimetoxifenetilamina. Metcatinona - 2-(metilamino)-1-fenilpropan-1-ona. 4-metilaminorex - (mais ou menos)-cis-2-amino-4-metil-5-fenil-2-oxazolina. 4-metilmetcatinona (mefedrona). MMDA - (mais ou menos)-5-metoxi-3,4-metilenodioxi-(alfa) metilfeniletilamina. Para-hexilo - 3-hexilo-1-hidroxi-7,8,9,10-tetraidro-6,6,9-trimetil-6H-dibenzo (b,d) pirano. PMA - 4 (alfa)-metoxi-metilfeniletilamina. PMMA - [parametoximetilanfetamina ou N-metil-1-(4-metixifenil)-2-aminopropano]. Psilocibina - fosfatodiidrogenado de 3-(2-dimetila-minoetil)-4-indolilo. Psilocina - 3-(-2-dimetilaminoetil)-4-(hidroxi-indol). Roliciclidina, PHP, PCPY - 1-(1-fenilciclohexil) pirrolidina. Tenanfetamina-MDA - (mais ou menos)-3,4 N-metilenodioxi, (alfa)- dimetilfeniletilamina. Tenociclidina, TCP - 1-[1-(2-tienil) ciclo-hexil] piperidina. TMA - (mais ou menos)-3,4,5-trimetoxi-(alfa)-metilfeniletilamina. TMA-2 (2,4,5-trimetoxianfetamina). 4-MTA (p-metiltioanfetamina ou 4-metiltioanfetamina). Os sais das substâncias indicadas nesta tabela sempre, que a existência de tais sais seja possível. Os isómeros das substâncias inscritas nesta tabela em todos os casos em que estes isómeros possam existir com designação química específica, salvo se forem expressamente excluídos. TABELA II-B Anfetamina - (mais ou menos)-2-amino-1-fenilpropano. Catina - (+)-treo-2-amino-1-hidroxi-1-fenilpropano. 7

Dexanfetamina - (+)-2-amino-1-fenilpropano. Fendimetrazina - (+)-3,4-dimetil-2-fenilmorfolina. Fenetilina - (mais ou menos)-3,7-di-hidro-1,3-dimetil-7-{2-[(1-metil-2-feniletil) amino] etil}-1h-purina-2,6-diona. Fenmetrazina - 3-metil-2-fenilmorfolina. Fentermina - (alfa), (alfa)-dimetilfenetilamina. Levanfetamina - (-)-2-amino-1-fenilpropano. Levometanfetamina - (-)-N-dimetil, a-fenetilamino-3 (O-clorofenil)-2-metil (3H)-4- quinazolinona. Metanfetamina - (+)-2-metilamino-1-fenilpropano. Metanfetamina, racemato - (mais ou menos)-2-metilamina-1-fenilpropano. 4-Metilanfanfetamina Metilfenidato - éster metílico do ácido 2 fenil-2-(2-piperidil) acético. Tetraidrocanabinol - os seguintes isómeros: (Delta) 6a (10a), (Delta) 6a (7), (Delta) 7, (Delta) 8, (Delta) 9, (Delta) 10, (Delta) (11). Zipeprol - (alfa)-[(alfa)-metoxibenzil]-4-[(beta)-metoxifenetil]-1-piperazineetanol. Os derivados e sais das substâncias inscritas nesta tabela, sempre que a sua existência seja possível, assim como todos os preparados em que estas substâncias estejam associadas a outros compostos, qualquer que seja a ação destes. 8