REVISÃO DO CÓDIGO DA PUBLICIDADE
Alterações Substanciais ao Código da Publicidade
Publicidade dirigida a menores e intervenção dos menores na Publicidade (art. 14.º do CP) A DGC salienta a necessidade de os agentes económicos publicitarem os seus produtos e serviços com respeito pelos direitos dos menores enquanto consumidores vulneráveis, recomendando uma análise cuidada de cada situação Consideramos que mais importante que uma alteração legislativa, será o trabalho que todos os operadores anunciantes, agências, meios, entidades reguladoras no sentido de dar cumprimento à lei.
Bebidas Alcoólicas (art. 17.º do CP) A divulgação de bebidas nas versões alcoólica e sem álcool com a mesma designação induzem em erro o consumidor Bebidas alcoólicas - aproveitamentos de titulares de bebidas alcoólicas das marcas de bebidas sem álcool para publicitar de modo dissimulado, bebidas alcoólicas Bebidas sem álcool - não devem ter um regime tão restritivo, caso contrário estamos a proibir um consumo que, em si, acaba por ser benéfico para a saúde do consumidor
Cigarros Eletrónicos Cigarros convencionais podem beneficiar dos anúncios aos cigarros eletrónicos (há casos em que não se distingue que tipo de cigarro está a ser promovido) Proibição à publicidade de cigarro eletrónico Estão a comparar um dispositivo que cumpre uma função essencialmente terapêutica à própria fonte do vício Cigarros eletrónicos deverão ser livremente publicitados
Alterações Processuais ao Código da Publicidade
Crédito ao consumo Crédito ao consumo e crédito à habitação a DGC considera que é necessário complementar a proteção nesta matéria considerando a atual situação económica e social da Europa na prevenção do sobre-endividamento Esta matéria já está devidamente regulada (art. 5.º, do D.L. n.º 133/2009 e o art. 11.º, do D.L. n.º 51/2007)
Procedimento abreviado/sumário Criação de uma tramitação mais célere após o início do processo de contraordenação - processo abreviado (Lei da Televisão) e processo sumaríssimo (Regime quadro das contraordenações do sector das comunicações) com o objetivo de facilitar a conclusão dos processos e aumentar a eficácia Prazo de prescrição Alargamento do prazo para salvaguardar a ação sancionatória da DGC Prazo atualmente previsto é suficiente
Notificações Os termos em que as notificações são feitas, bem como os prazos existentes e formas de as operar, facilitando a sua concretização, designadamente no caso de pessoas coletivas ou equiparadas com sede fora de Portugal e o recurso aos meios eletrónicos disponíveis Consideramos que o regime jurídico da publicidade não deve conter regras específicas no que respeita a notificações A existir alterações neste âmbito, deverão ser extensíveis ao regime de mera ordenação social
Prova Obrigação da manutenção das mensagens divulgadas por um período de 5 anos, sob pena de sanção Audição de testemunhas só a título excecional e devidamente fundamentado Número limitado de testemunhas Manutenção da prova por 5 anos: inexequível esta regra (operadores de rádio, televisão e suporte de publicidade digital) custos desproporcionais anunciante Testemunhas solução apresentada é inconstitucional
Pagamento Voluntário da Coima As condições do pagamento voluntário das coimas são limitadas pelo montante das coimas Propõe-se o alargamento da possibilidade do pagamento voluntário das coimas Concordamos Reincidência Reincidência como facto relevante na determinação da medida da sanção aplicada Esta regra já se encontra prevista na lei penal geral.
Regime de Responsabilidade Civil e Contraordenacional Lei responsabiliza de modo idêntico anunciantes, profissionais, agências de publicidade e quaisquer outras entidades que exerçam a atividade publicitária, bem como os titulares de suportes publicitários utilizados ou os respetivos concessionários. Esta situação deve ser alterada existem vários graus de intervenção no processo de criação e veiculação da publicidade + desrespeito pela leg. publicitária verifica-se geralmente na conceção da mensagem publicitária
Proposta de alterações ao código da publicidade Estas alterações são necessárias? Atualmente o Código da Publicidade consubstancia um regime geral. Cada suporte (televisão, imprensa, rádio e internet) tem legislação específica (lei da televisão, lei de imprensa, lei da rádio e lei do comércio eletrónico). Será que o Código da Publicidade deve passar a regular especificamente cada sector? REFLEXÕES
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