Sistema de Leitura de Medidores com Entrega de Contas Simultâneas

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Transcrição:

21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Sistema de Leitura de Medidores com Entrega de Contas Simultâneas Jarbas da Vitória Júnior ESCELSA Energias do Brasil jarbasjunior@escelsa.com.br José Eduardo Pereira ESCELSA Energias do Brasil jeduardo@escelsa.com.br Ricardo Tadeu Mendes ESCELSA Energias do Brasil ricardom@escelsa.com.br RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento e implementação pela ESCELSA de sistema para leitura de medidores com entrega da conta de energia elétrica simultaneamente.a implementação deste novo sistema teve como motivações a otimização do ciclo Leitura Faturamento Entrega de Contas, considerando que estes serviços tradicionalmente são realizados em momentos distintos. O Sistema de Leitura e Entrega de Contas Simultâneas, denominado na ESCELSA Sistema ON-SITE, apresenta as seguintes vantagens em relação ao sistema tradicional: - Redução no prazo entre a leitura do medidor e a entrega de contas. - Redução de custos com estas atividades. - Melhoria na relação clientes concessionária, considerando que o cliente pode acompanhar a leitura e a emissão da conta. - Possibilidade de redução do prazo entre a leitura e o vencimento. Economicamente, a utilização deste sistema pode levar a uma redução de até 47% em relação ao procedimento tradicionalmente utilizado nas concessionárias que consiste na realização da leitura, processamento do faturamento e entrega das contas em momentos distintos. PALAVRA-CHAVE Leitura de Medidores, Entrega de Contas, Faturamento. 1. INTRODUÇÃO De um modo geral as distribuidoras de energia elétrica realizam o ciclo, Leitura Faturamento Entrega de Contas, em momentos distintos. Este procedimento exige que sejam realizados, no mínimo, dois deslocamentos até a unidade consumidora, um para tomada da Leitura, e outro para entrega das contas. 1/7

Além disso, o tempo decorrido entre a leitura do medidor e a entrega da conta é de, no mínimo, 2 dias, sendo que no sistema ON-SITE as contas são emitidas imediatamente após a leitura, podendo desta forma levar a uma antecipação do vencimento das contas. Portanto, a ESCELSA iniciou em julho/2004 estudos para implementação de sistema que permitisse a otimização deste processo. Estes estudos levaram à implantação em setembro/2005, em toda a área de concessão, do sistema ON-SITE que possui as seguintes vantagens em relação ao sistema tradicional. - Menor custo - Antecipação de receita A seguir serão apresentadas as principais características do sistema ON-SITE, as etapas de projeto e desenvolvimento da análise econômica comparativa com sistema tradicional. 2. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PILOTO 2.1. Período No período de dezembro/2004 a julho/2005, realizou-se Projeto Piloto abrangendo 15.000 unidades consumidoras. 2.2. Área de Implantação O Projeto Piloto foi realizado no bairro de Jardim Camburi, em Vitória-ES. O local foi escolhido em função de sua diversidade de características, ou seja, bairro residencial com grande comércio em seu entorno, existência de casas e prédios, distribuídos homogeneamente, bairro de classe média com alta concentração de formadores de opinião. 2.3. Equipamentos Utilizados Três diferentes soluções baseadas em hand-helds, todas com o processador não acoplado à impressora térmica, cujas principais variações ocorreram entre palms e ipaqs e entre diferentes Banco de Dados. Dentre elas, ficou considerada ao final, a opção PALM com sistema operacional OS e Interbase no desktop, com impressora térmica Seiko. Os modelos dos equipamentos utilizados foram, PALM TUNGSTEN - E, PALM M-130 e Impressora Térmica SEIKO DPU 344520 A. A comunicação entre palm e impressora foi realizada por meio de infra-vermelho (IR). Utilizou-se papel pré-impresso para impressora térmica com durabilidade de impressão de 5 anos, fabricado pela IGB (indústria Gráfica Brasileira). 2.4. Avaliação do Projeto Piloto Durante o Projeto Piloto foram avaliados vários aspectos inerentes ao processo, sendo que os mais significativos se referiram a durabilidade da bateria em campo e a ergonomia na realização do serviço pelos leituristas em função da utilização do infra-vermelho para realização da comunicação do palm com a impressora térmica. A análise dos pontos problemáticos detectados durante o Projeto Piloto e as soluções implementadas serão apresentados a seguir: 2/7

Tabela 1 Pontos problemático x Solução adotada Pontos Problemáticos Solução Adotada 1) Durabilidade insuficiente da bateria dos palm s na Utilização de dois palm s por rota de leitura, modelos M-130 e execução das leituras. As bateriais tinham baixa TUNGSTEN-E, sendo os mesmos posteriormente substituidos autonomia, não sendo possível a realização dos serviços pelo PALM MEASURA. O PALM MEASURA apresentou para a rota de leitura definida como padrão (300 leituras desempenho requerido em função da alta autonomia por rota). demosntrada pela bateria do equipamento, além de possuir revestimento externo com alta capacidade de absorção de impactos. 2) Alto consumo das baterias dos palm s em função da Utilização de cabos seriais para realização da comunicação comunicação palm x impressora térmica ser realizada por palm x impressora térmica. ifra-vermelho. 3) Dificil adaptação dos leituristas com a comunicação Utilização de cabos seriais para realização da comunicação palm x impressora térmica, pois a ergonomia do processo palm x impressora térmica. não apresentava praticidade na realização do serviço, devido a comunicação por meio de infra-vermelho requerer o preciso direcionamento entre ambos, o que na prática se tornou contraproducente. A impressora Térmica utilizada no Projeto Piloto, a SEIKO DPU 3445, apresentou desempenho satisfatório, inclusive no quesito durabilidade da bateria, não apresentando qualquer anomalia ao longo do Projeto-Piloto. O PALM MEASURA em função de suas características, alta durabilidade da bateria e alta capacidade de absorção de impactos, foi definido com o equipamento a ser utilizado no projeto de expansão do faturamento ON-SITE para toda a área de concessão da Escelsa. 3. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO EM TODA A ÁREA DE CONCESSÃO 3.1. Período de Implantação A implantação do projeto em toda área de concessão da Escelsa ocorreu em 5 etapas distintas, tendo a primeira delas sido iniciada em julho/2005, e a última concluída em setembro/2005. O projeto foi implantado de forma gradativa em função da necessidade de manutenção periódica dos equipamentos, principalmente das impressoras térmicas (manutenção trimestral). A implantação foi realizada de acordo com a logística desenvolvida para a distribuição das impressoras térmicas de forma que cada lote de 80 impressoras fosse retirado para manutenção ao final do terceiro mês de utilização, sendo substituído por novo lote de impressoras, destinadas a substituição. Esse processo foi definido para otimizar o quantitativo de impressoras a serem utilizadas no processo, visando a redução dos custos com os equipamentos, pois se fossemos implantar o processo em um único momento, teríamos que ter a disponibilidade para reposição o mesmo quantitativo de impressoras em operação, o que aumentaria significativamente os custos do projeto, bem como os riscos operacionais e sistêmicos da implantação. A implementação do projeto em toda área de concessão da Escelsa se deu de acordo com o cronograma descrito a seguir: 3/7

1ª Etapa (18 à 29-07-2005) 2ª Etapa (01 à 12-08-2005) 3ª Etapa (15 à 26-08-2005) Tabela 2 Cronograma de implantação do faturamento ON-SITE. Região Município Nº de rotas/conjunto de Equipamentos Nº de Clientes Centro João Neiva 10 12.441 Norte Ecoporanga 2 4.977 Norte Montanha 4 8.252 Norte Nova Venécia 9 8.374 Norte Pedro Canário 4 7.638 Norte Barra de São Francisco 4 11.707 Sul Alegre 13 12.287 Sul Iúna 8 11.295 Sul Marechal Floriano 3 5.580 Sul Marataízes 10 16.933 Sul Mimoso do Sul 7 8.178 Sul Muniz Freire 2 2.697 Sul Venda Nova do Imigrante 4 6.267 Total - 1ª Etapa 80 116.626 Centro Baixo Guandú 4 7.889 Centro Itarana 2 5.599 Centro Santa Maria de Jetibá 4 3.275 Grande Vitória Cariacica 34 93.003 Norte Conceição da Barra 4 5.325 Norte Mantenópolis 4 2.617 Norte Pinheiros 3 5.717 Sul Bom Jesus do Norte 5 7.911 Sul Guaçuí 8 8.374 Sul Piúma 12 24.671 Total - 2ª Etapa 80 164.381 Centro Aracruz 13 19.454 Grande Vitória Vila Velha 41 117.334 Sul Castelo 7 8.916 Sul Guarapari 19 49.240 Total - 3ª Etapa 80 194.944 Grande Vitória Vitória 43 109.387 Norte Boa Esperança 2 3.194 4ª Etapa Norte Linhares 17 38.905 (29-08 à 09-09-2005) Norte São Mateus 12 29.487 Sul Afonso Cláudio 5 4.683 Total - 4ª Etapa 79 185.656 Centro Santa Teresa 5 4.594 5ª Etapa Grande Vitória Serra 41 98.298 (12-09 à 23-09-2005) Sul Cachoeiro de Itapemirim 32 65.501 Total - 5ª Etapa 78 168.393 Total Geral 830.000 3.2. Metodologia Para o desenvolvimento do projeto em larga escala, ou seja, para toda a área de concessão da Escelsa, algumas premissas foram definidas como essenciais para sucesso da implementação: 3.2.1. Definição do público alvo O público alvo para o projeto do faturamento ON-SITE foi definido em função da avaliação do custobenefício do projeto, pois o objetivo foi agregar o maior quantitativo possível de unidades consumidoras, mantendo-se as principais características sistêmicas e operacionais existentes na empresa, visando mitigar os riscos intrínsecos na implementação. Com o intuito de se atingir esse objetivo, definiu-se que somente as unidade consumidoras enquadradas no Grupo B, instaladas nas áreas urbanas, seriam contempladas pelo projeto. 3.2.2. Reestruturação das rotas de leitura 4/7

Na realização da atividade de leitura e entrega de contas de energia elétrica no modelo tradicional, onde se lê o medidor e posteriormente realiza-se a entrega da conta, as rotas de leitura estabelecida estavam direcionadas para um quantitativo de serviços muito superior ao que seria realizados com o novo processo. Em média, os leituristas e entregadores de contas realizavam até 800 serviços por rota, ou seja, tínhamos rota de leitura com até 800 clientes cadastrados. Para a implementação do faturamento ON-SITE, após estudos realizados em conjunto com as prestadoras de serviço de leitura e entrega de contas, essas rotas deveriam ser reduzidas para aproximadamente 300 leituras, pois o processo é mais lento, devido a sua característica (ler o medidor, imprimir a conta, e entregá-la ao cliente). Para a devida adequação das rotas de leitura a realidade do faturamento ON-SITE, foram necessárias relocações de rotas de leitura, definido no âmbito da Escelsa como de-para, ou seja, redefinir as rotas, levando-se em consideração as definições da Resolução ANEEL 456, para esse tipo de procedimento, garantindo-se ao mesmo tempo a continuidade do faturamento e a qualidade do serviço para o cliente. Na realização dos de-para contamos com a colaboração de nossos prestadores de serviços de leitura e entrega de contas, que de acordo com as premissas por nós estabelecidas, principalmente, o cuidado de não se gerar em um mesmo mês de faturamento mais de uma conta para o cliente, que definiram a forma ótima para que as rotas fossem reagrupadas sem perda da qualidade da prestação do serviço. Após os posicionamentos de nossos parceiros, realizamos internamente as adequações operacionais e sistêmicas necessárias à implementação do processo, e ao longo de dois ciclos de faturamento realizamos o reagrupamento de aproximadamente 600 mil clientes, não registrando sequer um caso de reclamação em função da relocação das rotas, ou seja, o processo de de-para como um todo, foi transparente para o cliente. 3.3. CICLO OPERACIONAL DO PROCESSO DE FATURAMENTO ON-SITE 3.3.1. Comparativo entre os ciclos, anterior e atual 3.3.1.1. Ciclo tradicional de Faturamento Figura 1 Ciclo do faturamento tradicional 5/7

3.3.1.2. Ciclo do Faturamento ON-SITE Figura 2 Ciclo do faturamento ON-SITE Na comparação entre os ciclos de faturamento tradicional e ON-SITE, podemos identificar claramente o ganho de eficiência que o processo de faturamento ON-SITE implementou na Escelsa, bem como a modernidade e atualização da sistemática utilizada para a realização do processo de faturamento, tendo a ele incorporado os processo de leitura e entrega da conta. 4. ANÁLISE ECONÔMICA Demonstramos a seguir os custos inerentes ao projeto, os custos evitados, e a relação entre ambos, por meio da análise do Payback (tempo em que o projeto leva par se pagar). 6/7

Tabela 3 Payback ON-SITE R$ (unit) R$/Ano Serviço (leitura + entrega) 0,3800 3.784.800,00 Papel e Envelope 0,1300 1.294.800,00 Papel 0,0600 Envelope 0,0700 Manutenção 0,0080 79.980,00 Equipamentos 0,0068 Software 0,0012 TOTAL 5.159.580,00 Sistema Tradicional R$ (unit) R$/Ano Serviço (leitura + entrega) 0,9200 9.163.200,00 Leitura (Empreiteiras) 0,2200 Entrega (Correios) 0,7000 Custo da Conta 0,0638 635.547,60 Papel 0,0264 Impressão 0,0153 Manutenção impressora 0,0031 Toner para impressora 0,0070 Mão-de-obra 0,0120 TOTAL 9.798.747,60 Economias com On-Site 4.639.167,60 Investimento R$ R$/Ano Sistema 73.500,00 73.500,00 Desenvolvimento 73.500,00 Equipamentos 2.014.730,08 2.014.730,08 Palm s 1.054.346,30 Impressoras 909.710,88 Bateriais BKP para impressoras 36.272,90 Cabos de sincronismo 14.400,00 TOTAL 2.088.230,08 Payback Simples (Meses) 5,40 * Quantitativo de serviços mês: 830.000 5. CONCLUSÕES Verificamos que a implementação do faturamento ON-SITE pela Escelsa, estabeleceu um marco na sistemática de realização de faturamento nas concessionárias de distribuição de energia elétrica, pois o projeto abrangeu 85 % dos clientes da empresa, o que representa 830.000 unidades consumidoras atendidas por essa modalidade de faturamento. Esse processo possibilitou a empresa além da modernização do processo de faturamento, a redução significativa nos custo relativos a prestação do serviço. Outro ponto relevante do projeto foi o estreitamento da relação com os clientes, visto que, o faturamento ON-SITE se dá no momento da leitura, tendo o cliente a oportunidade de acompanhar todo o processo, desde a leitura até a emissão da conta, imputando maior credibilidade ao processo por parte dos clientes em função de sua transparência. Consideramos a implementação do processo como sendo muito bem sucedida, pois atendeu a todas as premissas que foram estabelecidas, além de agregar valor ao processo de faturamento. 7/7