Previcoke Sociedade de Previdência Privada

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RESOLUÇÃO Nº 3792, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009 (DOU DE )

RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2019

Transcrição:

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Previcoke Sociedade de Previdência Privada PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO 2012

Política de Investimentos Plano BD 2012 2 ÍNDICE 1 Introdução... 3 2 Objetivos e Características do Plano de Benefícios... 3 2.1 Empresas Patrocinadoras... 3 2.2 Tipo de Plano... 3 3 Responsabilidade da Política de Investimento... 3 4 Modalidade da gestão e instituições administradoras dos recursos... 4 5 Diretrizes para a Alocação de Recursos... 5 5.1 Faixas de Alocação por Segmento... 5 5.2 Composição do Segmento de Renda Fixa... 5 5.3 Operações com Derivativos... 5 6 Critérios que devem ser observados na precificação e avaliação dos ativos... 6 7 Controle de riscos... 6 7.1 Risco de Mercado... 6 7.2 Risco de Crédito... 7 7.3 Risco de Liquidez... 8 7.4 Risco Operacional... 8 7.5 Risco Legal... 8 7.6 Risco Sistêmico... 8 8 Termo de Responsabilidade... 9 9 Vigência... 9 ANEXO A... 10 ANEXO B... 11

Política de Investimentos Plano BD 2012 3 1 Introdução Este documento estabelece a forma de investimento e gerenciamento dos ativos do Plano de Benefício Definido da Previcoke Sociedade de Previdência Privada, segundo seus objetivos e características, visando a manutenção do equilíbrio econômico financeiro entre os seus ativos e respectivo passivo atuarial e demais obrigações. Ele fornece as diretrizes para a gestão dos recursos definidas pelo Conselho Deliberativo da Entidade. Assim sendo, este documento deverá ser assinado por todos os gestores de recursos da Previcoke. Esta política de investimentos é dividida em duas partes, sendo a primeira referente às informações gerais que não são alteradas caso ocorra alguma mudança significativa no cenário macroeconômico. A segunda parte, que fornece faixas de alocação e valores limites, pode ser alterada durante as revisões periódicas desse documento ou em alguma situação de alteração de cenário. Além das restrições aqui apresentadas, aplicam se todas aquelas indicadas na legislação vigente. É expressamente vetado aos gestores tomar posições que contrariem essa legislação. 2 Objetivos e Características do Plano de Benefícios O Plano de Benefício Definido da Previcoke tem o objetivo de gerar poupança de longo prazo e atingir retorno no mínimo igual à meta atuarial de INPC + 5,5% a.a. através da alocação dos recursos em ativos financeiros de renda fixa. 2.1 Empresas Patrocinadoras Coca Cola Indústrias Ltda. Recofarma Indústria do Amazonas Coca Cola Concentrados de Refrigerantes Ltda. Itacan Refrigerantes Ltda. Previcoke Sociedade de Previdência Privada 2.2 Tipo de Plano Plano de Benefício Definido 3 Responsabilidade da Política de Investimento Em atendimento à legislação vigente, o Conselho Deliberativo designou o Diretor Superintendente da Previcoke, Sr. Marcus Rubim de Moura como Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ).

Política de Investimentos Plano BD 2012 4 4 Modalidade da gestão e instituições administradoras dos recursos A gestão dos recursos é terceirizada. A decisão de terceirizar toda a gestão foi tomada em função do alto grau de especialização das instituições financeiras do mercado, resultando em maior possibilidade de obtenção de retornos adequados dos investimentos. A escolha das instituições gestoras dos recursos do plano é feita com base em parâmetros quantitativos e qualitativos. Na escolha dos gestores das carteiras são considerados os seguintes fatores: Experiência em administração de recursos de fundos de pensão no Brasil Qualificação e experiência dos profissionais responsáveis pelos serviços Estrutura organizacional e processos de gestão, incluindo: Recursos de pesquisa ( research ) Sistemas de comitês e processos de decisão Regras estabelecidas e seguidas pelo gestor, no sentido de que a legislação, os contratos, e as normas e procedimentos definidos pelas autoridades (e.g., Banco Central e CVM) e por outros participantes (e.g., bolsas e centrais de liquidação) sejam rigorosamente cumpridas ( compliance ) Resultados históricos ( track record ), em termos de Retornos/Riscos Qualidade dos serviços de relatórios ao cliente, incluindo a presteza no envio de informações periódicas Qualidade dos serviços de custódia de títulos e valores mobiliários Custos envolvidos nos serviços, incluindo taxas de administração, corretagem e outros Classificação ( Rating ) da unidade administradora de recursos Credenciamento, perante a Comissão de Valores Mobiliários e o Banco Central do Brasil, como administrador de recursos de investidores institucionais

Política de Investimentos Plano BD 2012 5 5 Diretrizes para a Alocação de Recursos Sendo um plano fechado e saldado, seus recursos serão investidos, majoritariamente, no segmento de renda fixa. Poderão também ser parcialmente alocados nos segmentos de Investimentos Estruturados e Imóveis. O Plano de Benefício Definido da Previcoke não possui e não permite aplicações nos segmentos de Renda Variável, Investimentos no Exterior e Operações com Participantes. 5.1 Faixas de Alocação por Segmento Os limites de alocação estão expostos no Anexo B deste documento. Com o objetivo de garantir o equilíbrio de longo prazo entre os ativos e as obrigações do Plano de Benefício Definido, a maior parte dos recursos ficará alocada no segmento de renda fixa. A gestão de alocação de recursos visa evitar perdas do Plano de Benefício Definido em relação às suas obrigações, em função das alterações nas curvas de juros. Benchmark: Como foi determinada uma carteira com o objetivo de proteção dos recursos, a gestão dos investimentos é passiva, seguindo a alocação determinada sem estabelecer um benchmark. Meta de rentabilidade: Meta Atuarial (INPC + 5,5% a.a.) Limite de Risco: Como a gestão dos investimentos do Plano de Benefício Definido é passiva, não foi definido um limite de risco para a carteira. O controle de risco de mercado dos fundos de investimento não exclusivos será feito com base no Value at Risk (VaR). 5.2 Composição do Segmento de Renda Fixa O segmento de renda fixa deverá ser composto por um fundo exclusivo, de mandato passivo com NTN B s e outros fundos não exclusivos. Os gestores deverão obedecer aos limites legais e aos limites expostos no anexo B. 5.3 Operações com Derivativos As operações com derivativos somente poderão ser realizadas com objetivo de proteção (Hedge), na forma e limites estabelecidos por lei.

Política de Investimentos Plano BD 2012 6 6 Critérios que devem ser observados na precificação e avaliação dos ativos As NTN B s do fundo exclusivo Kevlar são classificadas como títulos mantidos até vencimento e serão marcados na curva. Os demais títulos públicos deste fundo serão marcados a mercado. Os títulos mantidos em outros fundos de investimento são classificados como títulos para negociação e serão marcados a mercado. Os títulos e valores mobiliários classificados no segmento de renda fixa devem, preferencialmente, ser negociados por meio de plataformas eletrônicas administradas por sistemas autorizados a funcionar pelo Bacen ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência, observados os critérios estabelecidos pela Resolução CGPC no. 21 de 25 de setembro de 2006. Ao fundo Kevlar é obrigatória a negociação em plataforma eletrônica. De acordo com o Art. 4º, sempre que o preço efetivamente negociado, em operações de compra, for superior, ou em operações de venda, for inferior ao valor de mercado ou intervalo referencial de preços de que trata o Art. 2º, a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 10 (dez) dias após a negociação do referido título ou valor mobiliário, relatório circunstanciado(...). Como a Previcoke terceirizou a gestão dos recursos, fica a cargo do gestor notificar previamente e disponibilizar o relatório circunstanciado contendo as informações referidas no Art. 4º da resolução CGPC nº 21 de 25/09/2006 para a EFPC, dentro do prazo estipulado, para que esta possa enviá lo ao Conselho Fiscal. 7 Controle de riscos Os ativos selecionados para integrarem a carteira de investimentos estão sujeitos aos riscos inerentes aos mercados e a exposição a estes riscos deve ser observada em sua precificação. Dentre outros, na seleção de ativos, o gestor deve observar os riscos de mercado, crédito, liquidez, operacional, legal e sistêmico. O controle dos riscos citados é feito por departamentos específicos dos gestores, cabendo a eles zelar pela adequada gestão dos riscos envolvendo os investimentos da Entidade. Os critérios de precificação dos ativos e avaliação de risco dos gestores foram avaliados nos processos de contratação dos gestores e serão reavaliados periodicamente. 7.1 Risco de Mercado O controle de risco de mercado é feito com base nos limites estabelecidos na legislação aplicável e complementado nessas diretrizes de investimento. Com base no modelo de risco de mercado, serão monitorados os limites de Benchmark VaR e VaR estabelecidos nessa política. O risco de mercado é estimado empregando se determinadas medidas estatísticas de probabilidade e correlação para calcular os riscos de cada instrumento e agregá los para o cálculo de risco de uma carteira. Essas medidas são, basicamente, o desvio padrão dos ativos e as variâncias e covariâncias, como medidas de correlação entre os retornos dos ativos da carteira.

Política de Investimentos Plano BD 2012 7 No caso de rompimento passivo dos limites (provocado por alterações nas condições de mercado), ficam proibidos aumentos de exposições a risco, e o gestor, juntamente com a Previcoke, decidirá se a posição geradora do rompimento do limite deverá ser reduzida, eliminada ou mantida para redução em momento mais propício. No caso de rompimento ativo dos limites (provocado por alterações nas posições de investimento), o reenquadramento imediato é obrigatório. 7.2 Risco de Crédito O comitê de crédito dos gestores é responsável pelo acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras e não financeiras. Além dos critérios de análise de crédito usuais de cada gestor, deve ser considerada a classificação de rating estabelecida pelas agências de rating especializadas. O Anexo A lista os títulos classificados como baixo risco de crédito. Caso um título possua rating de mais de uma agência será considerada o menor rating. No caso de um emissor ser rebaixado de alguma das classificações mínimas definidas na tabela acima, será convocada uma reunião extraordinária com o gestor para decidir se a posição aplicada em títulos desse emissor será liquidada ou mantida. Relativamente aos títulos e valores mobiliários abaixo, será adotado para fins da classificação prevista neste item, o critério de classificação atribuída ao respectivo título ou valor mobiliário: Debêntures; certificados de recebíveis imobiliários; certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termos de mercadorias e de serviços (que atendam à Resolução 2801/00), e demais valores mobiliários de renda fixa de emissão de sociedades anônimas, inclusive as de objeto exclusivo, cuja distribuição tenha sido registrada na CVM Relativamente aos títulos e valores mobiliários abaixo será adotado, para fins da classificação prevista neste item, o critério de classificação atribuída ao respectivo emissor do título ou valor mobiliário: Certificados e recibos de depósito bancário e os demais títulos de emissão ou coobrigação de instituição financeira ou outra instituição autorização a funcionar pelo Banco Central, e depósitos de poupança em instituição financeira; O risco de crédito das carteiras da Previcoke também será administrado através da definição de limites de diversificação por emissor. Esses limites estão apresentados no Anexo B e devem ser obedecidos individualmente por cada gestor. Uma tabela completa de ratings das principais agências classificadoras de risco é apresentada no Anexo A.

Política de Investimentos Plano BD 2012 8 7.3 Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado ao descasamento de fluxos financeiros de ativos e passivos e seus reflexos sobre a capacidade financeira para obter ativos para honrar suas obrigações. Os gestores devem aplicar preferencialmente em ativos com liquidez e todos os ativos das carteiras devem ser marcados a mercado, possibilitando que as posições sejam desfeitas sem impactos relevantes nos investimentos. Além disso, os gestores de recursos deverão observar as variáveis do cenário econômico que possam alterar a disponibilidade e os custos de recursos no mercado financeiro. 7.4 Risco Operacional O risco operacional decorre da falta de consistência e adequação dos sistemas de informação, processamento e operações, bem como de falhas nos controles internos, fraudes ou qualquer tipo de evento, não previsto, que torne impróprio o exercício das atividades da instituição, resultando em perdas inesperadas. A entidade identifica, avalia, controla e monitora de forma contínua os riscos operacionais que possam ocorrer em seus processos internos e requer que seus prestadores de serviço também tenham processos que visem minimizar esse tipo de risco. 7.5 Risco Legal O risco legal está associado ao cumprimento da legislação vigente e às regras determinadas por essa política. Os contratos devem conter cláusulas específicas para garantia desses compromissos. 7.6 Risco Sistêmico O sistema financeiro está permeado por risco sistêmico, isto é, pela possibilidade de um choque localizado ser transmitido ao sistema financeiro como um todo e, eventualmente, levar a um colapso da própria economia. O contágio refere se ao risco de que problemas em dada instituição venham a contagiar todo o mercado, mesmo que as demais instituições estejam tomando cuidados para manter a solidez de suas operações. Os valores dos ativos podem ser afetados por condições econômicas nacionais, internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências dos órgãos reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da regulamentação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar perdas nas carteiras/ fundos da Entidade. O gerenciamento do risco sistêmico deve ser realizado pelos gestores buscando sempre minimizar a exposição.

Política de Investimentos Plano BD 2012 9 8 Termo de Responsabilidade Considerando que a contratação dos gestores está fundamentada em sua expertise em estabelecer estratégias de investimentos através de uma criteriosa análise e seleção de ativos de renda fixa e variável, objetivando maximizar o retorno dos investimentos e propiciar o crescimento patrimonial, cumprindo fielmente o propósito para o qual foi contratado, no caso de prejuízo decorrente de descumprimento das regras apresentadas nesta Política, incluindo penalidades relacionadas ao não cumprimento das normas legais, ocorrências decorrentes de falhas na gestão, imperícia comprovada, operações fora dos padrões éticos aceitáveis ou má fé, o gestor se responsabilizará por todos os danos causados, inclusive pelo ressarcimento financeiro de eventual prejuízo causado à Previcoke. Vale ressaltar que o gestor deve obedecer a todos os limites e restrições válidos para o patrimônio de cada modalidade de gestão, sendo o gestor responsável apenas pelo percentual por ele administrado. 9 Vigência Esta política entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012, podendo ser revista a qualquer momento pela Previcoke, dentro das regras estabelecidas pela legislação, e comunicada por escrito às instituições administradoras dos recursos da Entidade. Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2011. PREVICOKE SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA Nome Cargo Nome Cargo

Política de Investimentos Plano BD 2012 10 ANEXO A Standard & Poors Moody s Fitch Atlantic Risco Grau Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Quase Nulo br AAA Aaa br AAA (bra) A+1 br AA+ P1 Aa1 br F1+ AA+ (bra) br AA Aa2 br AA (bra) Muito Baixo br AA Aa3 br AA (bra) A1 br A+ A1 br F1 A+ (bra) br A P2 A2 br A (bra) Baixo A2 br A A3 br F2 A (bra) br BBB+ Baa1 br BBB+ (bra) A3 br BBB P3 Baa2 br F3 BBB (bra) Módico br BBB Baa3 br BBB (bra) br BB+ Ba1 BB+(bra) br BB Ba2 B BB(bra) Mediano B br BB Ba3 BB (bra) br B+ B1 B+(bra) br B B2 B(bra) Alto br B B3 B (bra) C br CCC Caa C CCC (bra) Muito Alto br CC Ca CC (bra) Extremo br C C C (bra) Máximo D br D D D (bra) Perda B A I X O R I S C O

Política de Investimentos Plano BD 2012 11 ANEXO B Alocação dos Recursos de Cada Plano Res. CMN 3792 Plano Limites Sublimites Sublimites 1. Renda Fixa 100% 100% Títulos do Tesouro Nacional (TTN) 100% 100% 100% Outros de Ativos Renda Fixa (excluindo títulos públicos) 80% 80% CCB, CCCB e Notas Promissórias 20% 10% NCE e CCE 20% 0% FIDC e FICFIDC 20% CRI 80% 20% 10% CCI 20% CPR, CDCA, CRA e Warrant Agropecuário (WA) 20% 0% Demais títulos e valores mobiliários de emissão de companhia aberta 20% 0% 2. Renda Variável 70% 15% Novo Mercado 70% Nível 2 60% Bovespa Mais 50% Nível 1 45% 15% Demais companhias de capital aberto 70% 35% Fundo de Índice Referenciado em Ações admitidas à negociação em bolsa de valores 35% Títulos de emissão de SPE 20% 4% Demais investimentos de renda variável 3% 1% 3. Investimentos Estruturados 20% 15% Fundos de Participações 20% 0% Fundos de Empresas Emergentes 20% 0% 20% Fundos de Investimento Imobiliário 10% 10% FI ou FIC multimercado 10% 10% 4. Investimentos no Exterior 10% 2% Ativos emitidos no exterior pertencentes a fundos constituídos no Brasil 10% 0% FI e FIC Dívida Externa 10% 0% Fundos de índice estrangeiros negociados em bolsa no Brasil 10% 10% 0% Certificados de depósito de valores com lastro em ações de cias estrangeiras (BDR) 10% 2% Ações de Cias sediadas no Mercosul 10% 0% 5. Imóveis 8% 8% Empreendimentos imobiliários 8% 8% Imóveis para aluguel e renda 8% 8% 8% Outros imóveis 8% 8% 6. Operações com Participantes 15% 0% Empréstimos 15% 0% 15% Financiamentos Imobiliários 15% 0%

Política de Investimentos Plano BD 2012 12 Diversificação de Risco Alocação por Emissor* Res. CMN 3792 Plano Limites Limites Tesouro Nacional 100% 100% Instituição Financeira autorizada pelo BC 20% 20% Depósitos em poupança e as coobrigações de responsabilidade da Instituição Financeira 20% 0% Tesouro Estadual ou Municipal 10% 0% Companhia aberta com registro na CVM 10% 10% Organismo Multilateral 10% 0% Companhia Securitizadora 10% 5% Patrocinador do Plano de Benefícios 10% 5% FIDC e FICFIDC 10% 5% Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de companhias abertas 10% 5% SPE 10% 10% FI ou FIC do Segmento de Investimentos Estruturados 10% 10% Demais emissores 5% 3% Auto-alocação em renda fixa** - 3% * Integrantes de um mesmo conglomerado econômico ou financeiro, bem como as suas controladas pelos tesouros estaduais ou municipais ** Títulos de renda fixa de emissão do próprio gestor ou de empresas coligadas diretamente. Concentração por Emissor Capital total de uma mesma companhia aberta ou SPE 25% 0% Capital votante de uma mesma companhia aberta 25% 10% Patrimônio líquido de uma mesma Instituição Financeira 25% 10% Patrimônio líquido de um mesmo: Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Abertas 25% 10% FI do Segmento de Investimentos Estruturados 25% 25% FI do Segmento de Investimentos no Exterior 25% 10% Fundo de Índice do Exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil 25% 10% Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário 25% 10% Concentração por Investimento Mesma série de títulos ou valores mobiliários 25% 10% Mesma classe ou série de cotas de FIDC 25% 10% Mesmo empreendimento imobiliário 25% 10% Derivativos Derivativos - depósito de margem Derivativos - valor total dos prêmios 15% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa 5% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa 15% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa 5% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa