Língua Portuguesa. Sumário 1- Interpretação de Texto. 2- Emprego da Crase. 3- Ortografia. 4- Nova Ortografia. 5- Acentuação Gráfica



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Língua Portuguesa Sumário 1- Interpretação de Texto 2- Emprego da Crase 3- Ortografia 4- Nova Ortografia 5- Acentuação Gráfica 6- Classe de Palavras 7- Concordância Nominal e Verbal 8- Regência Verbal e Nominal

Interpretação de Textos Texto I O tempo não é experiência. Pode ser esclerose. Numa visão ligeira, envelhecer seria um caminhar no sentido do futuro - o que não corresponde à verdade. Caminhar em direção ao futuro é a característica do jovem, ocorrendo envelhecimento quando se inicia o processo inverso: a volta ao passado, sua preservação, dele se fazendo sempre mais dependente. No que envelhece, o risco é o 5 hábito - a infindável repetição daquilo que foi antes uma resposta criadora. O perigo é a tensão inerente ao passado em buscar perpetuar-se, oferecendo as mesmas respostas a questões que agora são outras. Esta, a ameaça do passado. Mas há outro ângulo. O passado não se acumula somente sob a forma de hábito, mas, virtualmente, introduz a possibilidade da memória. E se o hábito faz com que se 10 repitam mecanicamente respostas caducas, a memória é o potencial criador sempre disponível com o qual a história pode contar. O jovem está, num certo limite, livre de um passado que ameace escravizá-lo - simplesmente por não existir ou por não ter atingido a intensidade necessária. Na aparência - como se isso não dependesse de uma posição do espírito - sendo o Brasil um país jovem, estaríamos menos próximos 15 dos perigos da esclerose. Mas com o que podemos contar? Já foi dito, de resto, ser o Brasil um país sem memória. Nosso ceticismo destruiria esta consideração - no sentido de levar em conta - com relação ao passado. Parece que estamos condenados a sempre partir do zero. (GOMES, Roberto. Crítica da Razão Tupiniquim. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 7 a ed. 1984)

1. Após uma leitura atenta do fragmento, julgue os itens a seguir, quanto aos aspectos da compreensão e interpretação. a) O autor estabelece uma visão antitética em relação ao conceito usual de tempo. b) Envelhecimento é a dependência em relação ao passado. c) Pode-se inferir que o jovem, para manter-se fiel a suas características, preserva incólumes os valores herdados dos antepassados. d) Hábito e memória excluem-se, na medida em que o hábito é pura repetição, enquanto a memória abre possibilidades criadoras. 2. Julgue os itens em relação à teoria lingüística e normas gramaticais. a) a próclise do pronome em não se acumula é facultativa. b) As duas ocorrências da partícula se, no segundo parágrafo, equivalemse no plano morfossintático. c) Num certo limite, está entre vírgulas por ser expressão internalizada em uma oração. d) O agente da ação verbal no último período do texto, é indeterminado. 3. Julgue os itens a seguir, em relação aos aspectos semânticos e estilísticos. a) Experiência, esclerose, passado, futuro e envelhecer, no texto, pertencem ao mesmo campo semântico. b) Virtualmente, poderia ser substituído por potencialmente ou factivelmente, sem alterar substancialmente o sentido do texto. c) "Sendo o Brasil um país jovem", instaura uma condição concessiva em relação à oração seguinte. d) Ceticismo, liga-se semanticamente a sem memória.

Texto II Periodização da Filosofia Não se pode afirmar que a história do pensamento filosófico obedeça a uma evolução linear, de tal modo que cada posição atingida pelos grandes pensadores no plano epistemológico, ético, metafísico, estético, etc., condicione o desenvolvimento sucessivo. Em primeiro lugar, há uma multiplicidade de áreas diversas de indagação e, a não ser em casos bem raros, raramente surgem pensadores geniais capazes de abrangê-las de maneira sincrônica ou unitária, marcando pontos cardeais da história das ideias. O que prevalece, em geral, são contribuições especializadas que cuidam de determinado campo de pesquisa, não se devendo esquecer que essas indagações setoriais podem, às vezes, repercutir sobre o curso do pensamento geral, inspirando novos paradigmas, ou seja, pressupostos fundamentais que passam a condicionar as meditações subseqüentes. Como se vê, as linhas de indagações filosóficas resultam de preferências individuais dos pensadores assim como de fatores das mais diversificadas configurações, não sendo possível, pois, afirmar que as várias correntes de pensamento se entrelacem ou atuem umas sobre as outras. Há até mesmo hipóteses em que determinadas escolas ou círculos de pensamento são tão ciosos de suas convicções que chegam a olhar com desprezo as demais perquirições, como se deu, por exemplo, em certos momentos do escolasticismo medieval; no apogeu do naturalismo positivista da passada centúria; no predomínio ideológico do marxismo que, no dizer de Raymond Aron, foi "o ópio dos intelectuais"; ou, em tempos mais recentes, a corrente do positivismo lógico, alguns de cujos mentores chegaram a considerar meaningless, isto é, desprovido de sentido tudo que não se ajustasse a seus parâmetros. (Miguel Reale Jr. - O Estado de São Paulo - Jun/98)

4. A primeira instância da interpretação textual situa-se na esfera da compreensão dos significados vocabulares e organizacionais. Atentando para esta afirmação, julgue os itens a seguir segundo os critérios semânticos e estilísticos. a) "Multiplicidade de áreas diversas de indagação", trata do caráter unívoco do conhecimento e, por conseguinte, do objeto da filosofia. b) "abrangê-las de maneira sincrônica", é o mesmo que visão superficial sobre o objeto do conhecimento. c) A partícula (pois), instaura uma circunstância explicativa entre duas afirmações que a circundam. d) O autor utiliza-se de um registro predominantemente metafórico, dificultando a apreensão das ideias que veicula. 5. Considerando que paráfrase é o desenvolvimento de um texto conservando-se suas ideias originais, expressas por palavras diferentes, julgue os itens a seguir, caso sejam ou não paráfrases de segmentos do texto II. a) A progressão do pensamento filosófico não se sujeita a parâmetros evolutivos lineares. b) Raros filósofos conseguem abarcar simultaneamente diferentes campos da perquirição filosófica. c) O pensamento geral é modificado por paradigmas fundamentais. d) A crença de que as várias correntes de pensamento se excluem é confirmada pela individualidade do pensamento filosófico ocidental. GABARITO 1. VVFV 2. FFVF 3. FVFF 4. FFFF 5. VVVV

Emprego da Crase Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave. Exemplo: Vamos à cidade logo depois do almoço. a + a prep. art. Observe que o verbo ir requer a preposição a e o substantivo cidade pede o artigo a. Não é somente a contração da preposição a com o artigo feminino a ou com o pronome a e o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo que passa pelo processo da crase. Outras vogais idênticas são também contraídas, visto ser a crase um processo fonológico. Exemplos: leer - ler door - dor Ocorrência da crase 1. Preposição a + artigos a, as: Fui à feira ontem. Paulo dedica-se às artes marciais. OBSERVAÇÕES a) Quando o nome não admitir artigo, não poderá haver crase: Vou a Campinas amanhã. Estamos viajando em direção a Roma. No entanto, se houver um modificador do nome, haverá crase:

Vou à Campinas das andorinhas. Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas. b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: Vou à praia. Vou ao campo. As crianças foram à praça. As crianças foram ao largo. Portanto, não haverá crase em: Ela escreveu a redação a tinta. (Ela escreveu a redação a lápis.) Compramos a TV a vista. (Compramos a TV a prazo.) 2. Preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: Maria referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza. Depois nos dirigimos àquelas mulheres da Associação. Nunca me reportei àquilo que você disse. 3. Na indicação de horas: João se levanta às sete horas. Devemos atrasar o relógio à zero hora. Eles chegaram à meia-noite. 4. Antes de nomes que apresentam a palavra moda (ou maneira) implícita: Adoro bife à milanesa. Eles querem vitela à parmigiana. Ele vestiu-se à Fidel Castro.

Ele cortou o cabelo à Nero. 5. Em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural: Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas. Às vezes preferimos viajar de carro. Eles partiram às pressas e não deixaram o novo endereço. 6. Em locuções prepositivas e conjuntivas constituídas de substantivo feminino: Eles vivem à custa do Estado. Estamos todos à mercê dos bandidos. Fica sempre mais frio à proporção que nos aproximamos do Sul. Sentimos medo à medida que crescia o movimento de soldados na praça. Principais casos em que não ocorre a crase 1. diante de substantivo masculino: Compramos a TV a prazo. Ele leva tudo a ferro e fogo. Por favor, façam o exercício a lápis. 2. diante de verbo no infinitivo: A pobre criança ficou a chorar o dia todo. Quando os convidados começaram a chegar, tudo já estava pronto. 3. diante de nome de cidade: Vou a Curitiba visitar uma amiga. Eles chegaram a Londres ontem. 4. diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento, demonstrativo, indefinido e relativo): Ele se dirigiu a ela com rudeza.

Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos. Onde você pensa que vai a esta hora da noite? Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca. Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo. 5. diante do artigo indefinido uma: O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho. O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção. 6. em expressões que apresentam substantivos repetidos: Ela ficou cara a cara com o assassino. Eles examinaram tudo de ponta a ponta. 7. diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição: Nunca me junto a pessoas que falam demais. Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde. 8. diante de numerais cardinais: Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos. Daqui a duas semanas estarei em férias. 9. diante de nomes célebres e nomes de santos: O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa. Ela fez uma promessa a Santa Cecília. 10. diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal: Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho. Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto. NOTA Quando a palavra casa apresentar modificador, haverá crase: Vou à casa de Pedro.

11. diante da palavra Dona: O mensageiro entregou a encomenda a Dona Sebastiana. Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena. 12. diante da palavra terra, como sinônimo de terra firme: O capitão informou que estamos quase chegando a terra. Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra. Ocorrência facultativa da crase 1. antes de nome próprio feminino: Entreguei o cheque à Paula. OU Entreguei o cheque a Paula. Paulo dedicou uma canção à Teresinha. OU Paulo dedicou uma canção a Teresinha. NOTA A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do nome próprio feminino. 2. antes do pronome possessivo feminino: Ele fez uma crítica séria à sua mãe. OU Ele fez uma crítica séria a sua mãe. Convidei-o a vir à minha casa. OU Convidei-o a vir a minha casa. NOTA A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do pronome possessivo. 3. depois da preposição até: Vou caminhar até à praia. OU Vou caminhar até a praia. Eles trabalharam até às três horas. OU Eles trabalharam até as três horas. Eu vou acompanhá-la até à porta do elevador. OU Eu vou acompanhá-la até a porta do elevador.

NOTA A preposição até pode vir ou não seguida da preposição a. Quando o autor dispensar a preposição a, não haverá crase. 2- Ortografia 1- Que animal aquela E#ibida está usando no pescoço 2- Parece #iboia / Aposto que é Fal#a 1) que letras completam adequadamente as palavras seguintes? a) e...ibida : S, X ou Z? b) pesco... o : Ç, SS ou S? 2) que letras completam as palavras seguintes? a)... ibóia: J ou G? b) fal... a : Ç, SS ou S? Você deve ter completado corretamente as palavras apresentadas e pôde observar com elas são grafadas. Entretanto, ao produzir um texto, muitas vezes temos dúvidas quanto ao emprego de certas letras. Para escrever de acordo com o padrão culto da língua portuguesa precisamos conhecer bem a grafia das palavras. Isso nos permite sermos precisos e claros em nossa comunicação. A parte da língua portuguesa em que se estudam as regras que estabelecem a grafia correta das palavras é a Ortografia. Ortografia a palavra ortografia é formada por dois elementos gregos: orthós (correta) + graphia (escrita). A ortografia tem por função definir normas segundo as quais as palavras devem ser escritas para serem consideradas corretas.

O ideal seria que a cada som ( fonema ) correspondesse uma única letra e vice-versa, mas em Português isso não ocorre, devido à etimologia, isto é, à origem das palavras. Por isso, para se grafarem corretamente os vocábulos, existem algumas orientações práticas que serão expostas a seguir. Além dessas orientações, consultar o dicionário e, assim, memorizar a grafia é a maneira mais conveniente de que se pode dispor para, aos poucos, ir diminuindo as dúvidas em relação à grafia das palavras. ORIENTAÇÕES ORTOGRÁFICAS: I- USO DO H : O h não representa som algum. Mas, existem algumas observações sobre seu uso: * É usado no início de algumas palavras por causa da etimologia (origem) ou por tradição lingüística. Ex: homem, humor, hóstia, hábito, honra, hipoteca, herança, etc. * No interior da palavra, ele aparece como parte de dígrafos ( ch, nh, lh ); no nome do estado da Bahia, por tradição histórica secular, e nas palavras compostas em que o segundo elemento com h etimológico se une ao primeiro por hífen. Ex: anti-higiênico, pré-história, ninho, cacho, velhice, etc. NOTA: A palavra Bahia possui h, mas nos seus derivados não existe o h : Ex: baiano, laranja-da-baía, baía (o acidente geográfico ), coco-dabaía, etc. * No final, ocorre apenas em certas interjeições. Ex: ah!, eh!, bah!, oh!, etc.

II- USO DO S : a) Nas terminações ês, esa, isa, quando indicam nacionalidade, origem, título de nobreza ou ocupação feminina. Ex: português, francês, inglesa, japonesa, duquesa, baronesa, camponesa, poetisa, profetisa, etc. b) Nas terminações oso e osa que indicam cheio de. Ex: gostoso, gasosa, desejosa, formosa, horroroso, etc. c) Nas palavras relacionadas com outras que já contêm a letra s. Ex: freguesia (freguês ), extravasar (vaso ), pesquisar ( pesquisa ), frisar ( friso ), paralisar e paralisação ( paralisia ), etc. d) Nos diminutivos em que já existe s no final da palavra. Ex: rosinha (rosa ), Luisinho ( Luís ), paisinho (país ), etc. e) Nos verbos pôr e querer ( que não possuem nenhuma forma com z ). Ex: quis, quiser, pôs, pus, puseram, etc. f) No s com valor de z depois de consoante. Ex: obséquio, transação, transitivo, etc. g) Depois de ditongos. Ex: coisa, lousa, Neusa, faisão, maisena, etc. h) Nos adjetivos terminados pelo sufixo -ense, indicador de relação, procedência, origem. Ex: canadense, fluminense, rio-grandense, etc. i) Nas seguintes correlações: verbos grafados com nd originam substantivos e adjetivos com ns, e grafados com pel originam palavras com puls.

ND > NS ascender = ascensão expandir = expansão, expansivo compreender = compreensão pretender = pretensão suspender = suspensão PEL > PULS expelir = expulsão, expulso impelir = impulsão, impulsivo repelir = repulsão, repulsivo. j) Nas palavras relacionadas com verbos terminados em ergir, erter. Ex: submergir : submersão reverter : reversão aspergir : aspersão III- USO DO DÍGRAFO SS : * Verbos grafados com: ced, gred, prim, tir, ter originam substantivos e adjetivos com: cess, gress, press, ss, respectivamente. CED > CESS ceder = cessão conceder = concessão, concessionário, concessivo retroceder = retrocesso exceder = excesso, excessivo ( porém : exceção ) GRED > GRESS agredir = agressão, agressivo, agressor progredir = progressão, progressivo, progresso regredir = regressão, regresso, regressivo

PRIM > PRESS imprimir = impressão, impresso oprimir = opressão, opressivo reprimir = repressão, repressivo TIR, TER > SS admitir = admissão discutir = discussão permitir = permissão submeter = submissão, emitir = emissão, emissora * Na terminação do superlativo absoluto sintético. Ex: boníssimo, altíssimo, amaríssimo, dulcíssimo, etc. * No final do subjuntivo. Ex: partisse, falasse, pusesse, etc. * Na ligação entre um prefixo terminado em vogal e um elemento iniciado por s ( desde que a regra não exija o hífen). Ex: mini + saia = minissaia entre + safra = entressafra pré + sentir = pressentir IV- USO DO Z : * Nas terminações ez e eza que formam substantivos abstratos derivados de adjetivos. Ex: pobreza ( pobre ), insensatez ( insensato ), riqueza ( rico ), surdez ( surdo ), estupidez ( estúpido ), etc.

* Nos verbos em izar derivados de palavras que não contêm s. Ex: ameno > amenizar / moral > moralizar / suave > suavizar * Nos diminutivos nos quais não ocorra o s no final da palavra. Ex: pezinho, mãozinha, heroizinho, benzinho, chapeuzinho, etc. * Nas palavras relacionadas com outras nas quais já exista o z. Ex: deslizar, deslizante ( deslize ) / esvaziar, vazão, vazamento ( vazio ), cruzamento, cruzeiro ( cruz ), etc. V- USO DO Ç : O ç ( cê-cedilha ) indica que a letra c antes de a, o e u passa a ter o som de ss, e não mais o som de k. Evidentemente, não se usa ç antes de e e i, pois, antes dessas letras, o c já possui o som de ss. Ex: caça, aço, açúcar Porém: cinema, cebola. Emprega-se o ç : * Nas palavras de origem indígena, africana e árabe. Ex: açaí, muçum, Paraguaçu, juçara, araçá, paçoca indígenas miçanga, caçula africanas açúcar, muçulmano, açafrão árabes * Após ditongos. Ex: feição, afeição, louça, traição, beiço, calabouço, etc. * Nos substantivos derivados do verbo ter e seus compostos. Ex: conter = contenção deter = contenção obter = obtenção

* Na correlação to > ç. Ex: absorto = absorção ereto = ereção ato = ação canto = canção exceto = exceção isento = isenção * Nos sufixos ação e ção formadores de substantivos a partir de verbos. Ex: construir (verbo ) > construção (substantivo ) destruir ( verbo ) > destruição (substantivo ) exportar (verbo ) > exportação (substantivo ) formar (verbo ) > formação (substantivo ) * Nos sufixos aça, aço, nça, iça, iço, uça, uço. Ex: barcaça, ricaço, criança, carniça, caniço, dentuça, carapuça, etc. V I- USO DE G e J : * Usa-se o g ( só apresenta o mesmo som de j antes de e e i ) : a) Nas palavras terminadas em: ágio, égio, ígio, ógio, úgio. Ex: pedágio, colégio, prestígio, relógio, refúgio, etc. b) Nos substantivos terminados em: agem, igem, ugem. Ex: massagem, viagem ( substantivo ), origem, vertigem, fuligem, ferrugem, penugem, etc. EXCEÇÕES: pajem, lambujem, lajem ( ou laje ). c) Nas palavras derivadas de outras que já contêm g. Ex: contagioso ( contágio ), engessar ( gesso ), laringite ( laringe ), etc.

NOTA: O g, porém, converte-se em j antes de a e o, por causa do som. Ex: viajante, fujão, relojoeiro. d) Nos verbos terminados em: ger e gir. Ex: proteger, eleger, fingir, fugir, etc. e) Em geral, depois de a no início da palavra, grafa-se ge ou gi. Ex: agência, agenda, ágil, agiota, agir, agitar, etc. * Usa-se o j : 1) Nas palavras de origem indígena, africana ou árabe. Ex: jibóia, pajé, jenipapo, jirau indígenas jiló, canjica africanas alforje, berinjela árabes EXCEÇÃO: Sergipe 2) Nos verbos terminados em jar, o j permanece em todas as flexões. Ex: viajar, viajo, viajem / enferrujar, enferrujo, enferrujem / arranjar, arranjo, arranje, etc. 3) Nas formas relacionadas com outras que já possuam j. Ex: laranjada, laranjeira, laranjinha ( laranja ) / lojista, lojinha ( loja ), etc. 4) Na terminação aje ( não confundir com agem ). Ex: laje, traje, ultraje, etc. VII- USO DO X e CH : * Emprega-se o x : a) Geralmente, depois de ditongo. Ex: ameixa, deixar, faixa, caixão, frouxo, etc.

NOTA : São exceções: caucho, recauchutar, recauchutagem. b) Em palavras de origem indígena, árabe ou africana. Ex: Xavante, abacaxi, Xingu indígenas xará, caxambu, muxoxo, orixá, Xangô africanas enxaqueca, almoxarife, almoxarifado árabes. c) Depois da sílaba inicial me. Ex: mexer, mexa, mexida, mexerico, mexerica, mexicano, mexilhão, etc. NOTA: Exceção: mecha ( de cabelo, de balão), pronunciado com e aberto. d) Depois da sílaba inicial en. Ex: enxada, enxurrada, enxofre, enxergar, enxerto, enxotar, enxuto, enxoval, enxame, etc. NOTA: Exceções: encher (e derivados: enchimento, preencher, enchente) e quando o prefixo en se junta a palavras começadas por ch, mantém-se o ch. Ex: encharcar (de charco), enchumaçado, enchumaçar (de chumaço). e) Nos aportuguesamentos (especialmente de palavras que tenham sh ou j). Ex: xampu (shampoo), xerife (sheriff), xelim (shilling), xogum (suogun), xerez (jerez), Quixote (Quijote), etc. * Emprega-se o ch :. Geralmente, depois de n. Ex: mancha, anchova, conchavo, trincheira, poncho, garrancho, etc. Porém : É normal o uso de x, depois de en, como já vimos.

. Nos derivados de palavras nas quais já exista o ch. Ex: pichação ( piche ), enchimento ( cheio ), desfecho ( fecho ), etc. VIII- USO DE SC : A razão para algumas palavras apresentarem o dígrafo sc é puramente etimológica ( vem da sua origem ). Ex: adolescência ( vem de adolescentia ), crescer ( vem de crescere ), etc. IX- USO DO E :. Nas formas dos verbos terminados em oar e uar. Ex: abençoar : abençoe continuar : continue perdoar : perdoe pontuar : pontue. Nos ditongos nasais ãe e õe. Ex: cães, casarões, mãe, pães, põe, etc. Nota: Cãibra ( ou câimbra ) escreve-se com i.. No prefixo ante ( que significa anterioridade ). Ex: antepasto, antevéspera, anteontem, antediluviano, etc.. As formas verbais em que o infinitivo termina por ear. Ex: passear : passeio, passeamos, passeais, etc. arrear : arreio, arreias, etc X- USO DO I :. Nas formas verbais dos verbos terminados em air, oer, uir. Ex: cair : cai

sair : sai, sais doer : dói moer : mói, móis contribuir : contribui, contribuis possuir : possui, possuis retribuir : retribui, retribuis.. No verbo criar e seus derivados. Ex: criar, crio, criatura, criação, malcriado, etc.. No prefixo anti ( que significa ação contrária ). Ex: antitóxico, antiaéreo, antibiótico, etc.. Nas formas verbais em que o infinitivo termina por iar. Ex: variar : vario, varias, varia, etc. copiar : copio, copias, etc. arriar : arrio, arrias, etc. NOTA: Na maioria dos casos, só a consulta ao dicionário solucionará a dúvida entre o uso de e ou i. XI- USO DE O ou U : Na maior parte das regiões brasileiras, a tendência é pronunciar a vogal átona final o como se fosse u, daí a dúvida na escrita. Freqüentemente, palavras como tribo, goela, mochila, boteco, sinusite, chuviscar, tabuada, etc nos fazem parar para decidir entre o ou u. Nessa hora, não tenha preguiça, use um dicionário.

Nova Ortografia O Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países. Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografia brasileira, sem preocupação com questões teóricas. Mudanças no alfabeto: O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. Trema Não se usa mais o trema ( ), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era Como fica agüentar argüir bilíngüe aguentar arguir bilíngue cinqüenta cinquenta seqüência sequência seqüestro sequestro tranqüilo tranquilo Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Como era Como fica apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide bóia jóia odisséia platéia boia joia odisseia plateia Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era Como fica baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva cauíla feiúra cauila feiura Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era abençôo crêem (verbo crer) dêem (verbo dar) dôo (verbo doar) enjôo lêem (verbo ler) Como fica abençoo creem deem doo enjoo leem magôo (verbo magoar) magoo perdôo (verbo perdoar) perdoo 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era Ele pára o carro. Como fica Ele para o carro.

Ele foi ao pólo Norte. Ele gosta de jogar pólo. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêra. Comi uma pera. Atenção: - Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. - Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. - Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. - É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do

indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. Uso do hífen Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, supra, tele, etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro

macro-história mini-hotel proto-história Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução coautor Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coprodução geopolítica

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vicealmirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo contrarregra contrassenso cosseno infrassom 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico anti-imperialista anti-inflamatório auto-observação contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional

sub-bibliotecário super-racista super-reacionário super-resistente super-romântico Atenção: - Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. - Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. - Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez hiperativo interescolar interestadual interestelar interestudantil superamigo superaquecimento supereconômico 8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar

ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos. Resumo - Emprego do hífen com prefixos Regra básica

Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. Outros casos 1. Prefixo terminado em vogal: - Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. - Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. - Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. - Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. 2. Prefixo terminado em consoante: - Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário. - Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico. - Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. Observações 1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntamse sem hífen: subumano, subumanidade. 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 3 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc. 6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pósgraduação, pré-vestibular, pró-europeu. Acentuação Gráfica O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Vimos anteriormente que toda palavra da língua portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das palavras arte, gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além disso, você notou que a sílaba tônica nem sempre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala) assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia). Oxítonas 1. São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos, e com acento circunflexo as que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s: a já, cajá, vatapá as ás, ananás, mafuás e fé, café, jacaré es pés, pajés, pontapés o pó, cipó, mocotó os nós, sós, retrós

e crê, dendê, vê es freguês, inglês, lês o avô, bordô, metrô os bisavôs, borderôs, propôs NOTA Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las: dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, compô-lo, pô-los etc. OBSERVAÇÃO: Nunca se acentuam: (a) as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes - ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor etc.; (b) os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las - fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las. 2. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em - em e -ens: alguém, armazém, também, conténs, parabéns, vinténs. Paroxítonas Assinalam-se com acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em: i dândi, júri, táxi is lápis, tênis, Clóvis ã/ãs ímã, órfã, ímãs ão/ãos bênção, órfão, órgãos us bônus, ônus, vírus l amável, fácil, imóvel um/uns álbum, médium, álbuns n albúmen, hífen, Nílton ps bíceps, fórceps, tríceps r César, mártir, revólver

x fênix, látex, tórax NOTAS a) O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico. b) Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são acentuados graficamente: anti-rábico, anti-séptico, inter-humano, inter-racial, semi-árido, semi-selvagem, super-homem, super-requintado. c) Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam vogais tônicas abertas ou fechadas: espelho, famosa, medo, ontem, socorro, pires, tela etc. Proparoxítonas Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente: abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora etc. Casos especiais 1. Acentuam-se sempre os ditongos tônicos abertos éi, éu, ói: boléia, fiéis, idéia, céu, chapéu, véu, apóio, herói, caracóis etc. 2. Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam sílabas sozinhas ou são seguidos de s: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, etc. 3. Acentua-se com acento circunflexo o primeiro o do hiato ôo, seguido ou não de s: abençôo, enjôo, corôo, perdôo, vôos etc. 4. Mantém-se o acento circunflexo do singular crê, dê, lê, vê nas formas do plural desses verbos - crêem, dêem, lêem, vêem - e de seus compostos - descrêem, desdêem, relêem, revêem etc. 5. Acentua-se com acento agudo o u tônico pronunciado precedido de g ou q e seguido de e ou i, com ou sem s: argúi, argúis, averigúe, averigúes, obliqúe, obliqúes etc.

6. Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral átono, seguido ou não de s: área, ágeis, importância, jóquei, lírios, mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis etc. 7. Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q, sempre que for seguido de e ou i: agüentar, argüição, ungüento, eloqüência, freqüente, tranqüilizante etc. 8. Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc. Acento diferencial O acento diferencial é utilizado para distinguir uma palavra de outra que se grafa de igual maneira. Usamos o acento diferencial - agudo ou circunflexo - nos vocábulos da coluna esquerda para diferenciar dos da direita: côa/côas (verbo coar) coa/coas (com + a/as) pára (3.ª pessoa do sing. do pres. do ind. de parar) para (preposição) péla/pélas e péla (verbo pelar e subst.) pela/pelas (per + a/as) pêlo/pêlos e pélo (subst. e verbo pelar) pelo/pelos (per + o/os) péra (arcaísmo-subst. pedra) pera (arcaísmo-prep. para) pêra (subst. fruto da pereira) pera (arcaísmo-prep. para) pôde (pret. perf. do ind. de poder) pode (pres. do ind. de poder) pólo/pólos polo/polos

(subst. eixo em torno do qual uma coisa gira) (aglutinação da prep. por e dos arts. arcaicos lo/las) pôr (verbo) por (preposição) 5- Pontuação Vírgula (,) Emprego da vírgula no período simples quando se trata de separar termos de uma mesma oração, deve-se usar a vírgula nos seguintes casos: 1. Para isolar adjuntos adverbiais deslocados: Ex. A maioria dos alunos, durante as férias, viajam. 2. Para isolar os objetos pleonásticos: Ex. Os meus amigos, sempre os respeito. 3. Para isolar o aposto explicativo: Ex. Londrina, a terceira cidade do Sul do Brasil, é aprazibilíssima. 4. Para isolar o vocativo: Ex. Alberto! Traga minhas calças até aqui! 5. para separar elementos coordenados: Ex. As crianças, os pais, os professores e os diretores irão ao convescote. 6. Para indicar a elipse do verbo: Ex. Ela prefere filmes românticos; o namorado, de aventura. (o namorado prefere filmes de aventura) 7. Para separar, nas datas, o lugar: Ex. Londrina, 20 de novembro de 1996. 8. Para isolar conjunção coordenativa intercalada: Ex. Os candidatos, porém, não respeitaram a lei. 9. Para isolar as expressões explicativas isto é, a saber, melhor dizendo, quer dizer... Ex. Irei para Águas de Santa Brárbara, melhor dizendo, Bárbara.

Emprego da vírgula no período composto Período composto por coordenação: as orações coordenadas devem sempre ser separadas por vírgula. Ex. Todos gostamos de seus projetos, no entanto não há verbas para viabilizálos. Nota: as orações coordenadas aditivas iniciadas pela conjunção e só terão vírgula, quando os sujeitos forem diferentes e quando o e aparecer repetido. Ex. Ela irá no primeiro avião, e seus filhos no próximo. Ele gritava, e pulava, e gesticulava como um louco. Período composto por subordinação Orações subordinadas substantivas: não se separam por vírgula. Ex. É evidente que o culpado é o mordomo. Orações subordinadas adjetivas: só a explicativa é separada por vírgula. Ex. Londrina, que é a terceira cidade do Sul do Brasil, é aprazibilíssima. Orações subordinadas adverbiais: sempre se separam por vírgula. Ex. Assim que chegarem as encomendas, começaremos a trabalhar. Ponto-e-vírgula (;) O ponto-e-vírgula indica uma pausa um pouco mais longa que a vírgula e um pouco mais breve que o ponto. O emprego do ponto-e-vírgula depende muito do contexto em que ele aparece. Podem-se seguir as seguintes orientações para empregar o ponto-e-vírgula: Para separar duas orações coordenadas que já contenham vírgulas: Ex. Estive a pensar, durante toda a noite, em Diana, minha antiga namorada; no entanto, desde o último verão, estamos sem nos ver. Para separar duas orações coordenadas, quando elas são longas: Ex. O diretor e a coordenadora já avisaram a todos os alunos que não

serão permitidas brincadeiras durante o intervalo nos corredores; porém alguns alunos ignoram essa ordem. Para separar enumeração após dois pontos: Ex. Os alunos devem respeitar as seguintes regras: - não fumar dentro do colégio; - não fazer algazarras na hora do intervalo; - respeitar os funcionários e os colegas; - trazer sempre o material escolar. Dois-pontos (:) Deve-se empregar esse sinal para iniciar uma enumeração: Ex. Compramos para a casa o seguinte: mesa, cadeiras, tapetes e sofás. Para introduzir a fala de uma personagem: Ex. Sempre que o professor Luís entra em sala-de-aula diz: _ Essa moleza vai acabar! Para esclarecer ou concluir algo que já foi dito: Ex. Essa moleza vai acabar!: essas são as palavras do professor Luís. Reticências (... ) As reticências são empregadas: Para indicar uma certa indecisão, surpresa ou dúvida na fala da personagem: Ex. João Antônio! Diga-me... você... me traiu? Para indicar que, num diálogo, a fala de uma personagem foi interrompida pela fala da outra: Ex. Como todos já deram sua opinião... _ Um momento, presidente, ainda tenho um assunto a tratar. Para sugerir ao leitor que complete o raciocínio contido na frase: Ex. Durante o ano ficou claro que o aluno que não atingisse 150 pontos seria reprovado; você atingiu 145, portanto... Para indicar, numa citação, que certos trechos do texto foram exclusos:

Ex. "No momento em que a tia foi pagar a conta, Joana pegou o livro..." (Clarice Lispector) Exercícios Código: 01) palavra repetida 02) termos antepostos (quando repetidos pleonasticamente) 03) adjunto adverbial deslocado 04) oração coordenada assindética 05) orações coord. sind. aditivas com sujeitos diferentes; 06) oração interferente 07) vocativo 08) conjunção deslocada 09) oração subordinada adjetiva explicativa 10) zeugma 11) aposto 12) predicativo 13) expressão explicativa, conclusiva, retificativa, enfática... 14) termo coordenados 15) data 16) oração coordenada sindética 17) polissíndeto 18) oração subordinada adverbial deslocada 19) idéias paralelas dos provérbios 1) ( ) Possuía lavouras de trigo linho arroz e soja 2) ( ) Roda meu carro que é curto o caminho 3) ( ) Bem-vindo sejas aos campos do tabajaras senhores da aldeia 4) ( ) O aluno enlouquecido queria decorar toda as regras 5) ( ) Em suma o concurso foi fraco e as vagas poucas 6) ( ) O coitadinho era feio feio... 7) ( ) Vitória 10 de março de 1999 8) ( ) Ganhamos pouco; devemos portanto economizar

9) ( ) O dinheiro nós o trazíamos preso ao corpo 10) ( ) Amanhã de manhã o Presidente viajará para a Bósnia 11) ( ) Ele fez o mar e o céu e a terra e tudo quanto há neles 12) ( ) Casa de ferreiro espeto de pau 13) ( ) A mocinha olhou sorriu e piscou os olhinhos e entrou 14) ( ) A noite não acabava e a insônia a encompridou mais ainda 15) ( ) O sinal estava fechado porém os carros não pararam 16) ( ) Quanto mais se agitava mais preso à rede ficava 17) ( ) A riqueza que é flor belíssima causa luto e tristeza 18) ( ) Venham gritavam as crianças ver nossos brinquedos 19) ( ) Uns diziam que se matou; outros que fora para Goiás 20) Assinale a letra que corresponde ao único período de pontuação correta a) Pouco depois, quando chegaram, outras pessoas a reunião ficou mais animada b) Pouco depois quando chagaram outras pessoas a reunião ficou mais animada c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoa, a reunião ficou mais animada d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas, a reunião ficou mais animada 21) Idem ao anterior: a) Precisando de mim, procure-me; ou melhor, telefone, que eu venho b) Precisando de mim procure-me; ou melhor telefone, que eu venho c) Precisando de mim procure-me, ou, telefone, melhor que eu venho d) Precisando, de mim, telefone-me, ou melhor, procure-me que eu venho 22) Assinale a pontuação errada: a) Falei com ele com tanta segurança, que nem discordou de mim. b) Porque falei com ela, para mim não há mais dúvidas c) Falei com ela que eu, estaria aqui cedo hoje se tudo corresse bem

d) Falei ao chefe que, se o plano corresse bem, estaríamos salvos 23) Dadas as sentenças: 1. Quase todos os habitantes daquela região pantanosa e afastada da civilização morrem de malária 2. Pedra, que rola, não cria limo 3. Muitas pessoas observavam com interesse, o eclipse solar - Deduzimos que: a) apenas a n 1 está correta b) apenas a n 2 está correta c) apenas a n 3 está correta d) todas estão corretas Para as questões de 24 a 36, assinale o único item correto em relação à pontuação: 24) Correto: a) Não nego que, ao avistar, a cidade natal tive uma boa sensação b) Não nego, que ao avistar a cidade natal tive, uma boa sensação c) Não nego; que ao avistar a cidade natal, tive uma boa sensação d) Todos estão incorretos 25) Correto: a) Os rapazes continuaram a bradar e a rir, e, Rubião foi andando, com o mesmo coro atrás de si b) Os rapazes continuaram a bradar, e a rir, e Rubião foi andando, com o mesmo coro, atrás de si c) Os rapazes continuaram a bradar e a rir, e Rubião foi andando com o mesmo coro atrás de si d) Todos estão incorretos

26) Correto: a) A dor suspendeu por um pouco, as tenazes; um sorriso alumiou o rosto da enferma, sobre o qual, a morte batia a asa eterna b) A dor suspendeu por um pouco as tenazes; um sorriso alumiou o rosto da enferma, sobre o qual a morte batia a asa eterna c) A dor suspendeu por um pouco, as tenazes, um sorriso alumiou o rosto da enferma; sobre o qual a morte batia a asa eterna d) Todos estão corretos 27) Correto: a) Longa, foi a agonia longa e cruel, de uma crueldade minuciosa, fria, repisada; que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez, que eu via morrer alguém b) Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade minuciosa; fria; repisada; que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez que eu via morrer alguém c) Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade minuciosa, fria, repisada, que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez que eu via morrer alguém d) Todas estão incorretas 28) Correto: a) Chegando à vila, tive a má notícia do coronel. Era homem insuportável, estúrdio, exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos b) Chegando à vila tive más notícias do coronel,. Era homem insuportável, estúrdio, exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos c) Chegando à vila, tive más notícias do coronel. Era homem insuportável; estúrdio; exigente; ninguém o aturava; nem os próprios amigos d) Todos estão corretos 29) Assinale o item correto: a) Ouvimos passos no corredor, era D. Fortunata. Capitu compôs-se

depressa; tão depressa que, quando a mãe apontou à porta, ela abanava a cabeça e ria b) Ouvimos passos no corredor; era D. Fortunata. Capitu, compôs-se depressa, tão depressa, que quando a mãe apontou à porta, ela abanava a cabeça e ria c) Ouvimos passos no corredor; era D. Fortunata. Capitu compôs-se depressa, tão depressa que: quando a mãe apontou à porta, ela abanava a cabeça e ria d) Todos estão corretos. 30) Assinale o item correto: a) Começou porém, um resumo. No fim de dez minutos, a comadre não entendia nada, tão desconcertados eram os fatos e os conceitos; mais cinco minutos; entrou a sentir medo b) Começou, porém, um resumo. No fim de dez minutos, a comadre não entendia nada, tão desconcertados eram os fatos e os conceitos; mais cinco minutos, entrou a sentir medo c) Começou, porém, um resumo. No fim, de dez minutos, a comadre não entendia nada; tão desconcertados eram os fatos e os conceitos, mais cinco minutos, entrou, a sentir medo d) Todos estão incorretos 31) Assinale o item correto: a) A cara, ficou séria porque a morte é séria,; dois minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação b) A cara ficou séria: porque a morte é séria; dois minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação c) A cara ficou séria, porque a morte é séria; dois minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação d) Todos estão corretos 32) Assinale o item incorreto: a) Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no

qual não sei se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as coisas, como eu. b) Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no qual não sei se aprendeu, ou ensinou, ou se fez ambas as coisas como eu. c) Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve porém, no qual não sei, se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as coisas como eu. d) Todos estão incorretos 33) Assinale o item correto: a) A primeira idéia foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente; e, na verdade, recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me que se sentia mal. b)a primeira idéia foi retirar-me, logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente; e na verdade recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me, que se sentia mal. c)a primeira idéia, foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente, e, na verdade recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me que se sentia mal. d)todos estão incorretos Respostas Sobre Pontuação 1) (14) 11) (17) 21) A 31) B 2) (07) 12) (19) 22) C 32) C 3) (11) 13) (04) 23) A 33) A 4) (12) 14) (05) 24) D 5) (13) 15) (16) 25) C 6) (01) 16) (18) 26) B 7) (15) 17) (09) 27) C 8) (08) 18) (06) 28) A 9) (02) 19) (10) 29) A 10) (03)