Propostas de emenda ao projeto de nova resolução do Órgão Especial nº /2017, sobre solicitação, concessão e usufruto de férias por servidores do Quatro III Poder Judiciário e dá outras providências. Por este projeto de emenda à minuta oficial propõe-se a alteração do art. 6º, art. 9º, art. 16, art. 17, art. 20 e art. 26; deixando-se, com isso, intactos os demais dispositivos. Art. 6º A programação das férias será organizada em escala anual pela Secretaria de Gestão de Pessoas, com estrita observância às disposições desta Resolução, e será publicada no Diário da Justiça eletrônico até 31 de outubro do ano anterior. 2º Caberá ao Gestor da Unidade ratificar ou alterar as férias escaladas pelo servidor, até o dia 15 de outubro de cada ano. 3º Na elaboração da escala, o número de servidores em gozo de férias concomitantes não poderá ultrapassar o percentual de 30% do total de servidores em efetivo exercício na unidade de lotação. Art. 6º A programação das férias será organizada em escala anual pela Secretaria de Gestão de Pessoas, com estrita observância às disposições desta Resolução, e será publicada no Diário da Justiça eletrônico até 31 de outubro do ano anterior. 2º Caberá ao Gestor da Unidade ratificar ou alterar, justificando por escrito e comunicando à Secretaria de Gestão de Pessoas, na última hipótese, as férias escaladas pelo servidor, até o dia 15 de outubro de cada ano. 3º Na elaboração da escala, o número de servidores em gozo de férias concomitantes não poderá ultrapassar o percentual de 30% do total de servidores em efetivo exercício na unidade de lotação, exceto: I nos meses de janeiro e julho, quando não poderá ultrapassar o percentual de 50%; II quando a alteração das férias ocorrer por necessidade do serviço, na forma do art. 8º desta Resolução; III na hipótese de usufruto de férias interrompidas pelas hipóteses previstas no art. 16 desta Resolução.
A possibilidade do gestor alterar as férias escaladas pelo servidor sem apresentar motivação pode resultar em um mecanismo de perseguição e/ou instrumento de assédio moral. Assim, ao replicar parte da redação prevista no art. 16, VI, importa-se, igualmente, a segurança por ela pretendida, que serve ao Gestor da Unidade e ao servidor especialmente considerando que o motivo inexistente ou ilegítimo é passível de impugnação. Ademais, o acréscimo dos incisos propostos tem como fundamento uma relativização no percentual limitativo: considerando a cultura prevalente do mês de férias (acadêmica e profissionalmente) ser janeiro e/ou julho, exigindo uma adequação da norma ao costume e, por conseguinte, uma ampliação do percentual limitativo (I); e nas situações em que o servidor tiver alterada sua escala original de férias por necessidade do serviço ou quando ocorrer a interrupção das férias pelas causas dispostas no art. 16, haja vista tratar-se de eventos de interesse da Administração e que, por justiça, exige um trato diferenciado do servidor afetado em face do percentual limitativo. Art. 9º A escala de férias do servidor poderá ser alterada, sem observância do prazo previsto no artigo anterior e mediante comprovação, quando ocorrer uma das seguintes hipóteses: Art. 9º A escala de férias do servidor poderá ser alterada, sem observância do prazo previsto no artigo anterior e mediante comprovação, quando ocorrer uma das seguintes hipóteses: VIII outras licenças previstas em lei. A inclusão do inciso sugerido permite que outras situações igualmente especiais previstas na legislação encontrem guarida para alteração da escala de férias, assegurando, com efeito, uma minimização das lacunas desta Resolução.
Art. 16. As férias poderão ser interrompidas somente nas hipóteses de: Parágrafo único. Em caso de interrupção de férias, o período remanescente será usufruído de uma só vez. Art. 16. As férias poderão ser interrompidas somente nas hipóteses de: Parágrafo único. Em caso de interrupção de férias, o período remanescente observará a facultatividade de parcelamento prevista no art. 13 desta Resolução. As hipóteses de interrupção das férias do servidor se dão em prol do interesse coletivo frente a eventos de força maior. Desse modo, a imposição de fruição do período remanescente em uma única vez resultaria em verdadeiro prejuízo diante da opção concedida aos demais. Quando, na realidade, a justiça impõe a devolução ao servidor ad faculdade concedida para eleger a melhor forma de gozar suas férias integral ou parceladamente. Art. 17. É vedada a concessão de licença ou afastamento, a qualquer título, durante o período de fruição das férias. Parágrafo único. A licença à gestante ou à adotante e a licença paternidade cujo fato gerador tenha ocorrido no período de férias do servidor deverá ser usufruída imediatamente após o término das férias em curso. Art. 17. A concessão de licença ou afastamento, cujo fato gerador tenha ocorrido no período de férias do servidor, deverá ser usufruída imediatamente após o término das férias em curso. As situações que geram licença ou afastamento previstas no ordenamento jurídico possuem natureza absolutamente distintas das férias, tanto é assim que a redação original, inclusive, elencou exceções (licença à gestante ou à adotante e licença paternidade). Assim sendo, as demais hipóteses de licença ou afastamento que exigem igual regramento,
quando deixam de recebe-lo acabam por incorrer em injusta exegese. Para elucidar o raciocínio, basta imaginar que um servidor em gozo de férias que sofra com o falecimento de sua genitora acabará por substituir o descanso e lazer (natural das férias) pelo mais profundo luto (típico da licença nojo); perdendo, vale dizer, o período assegurado (8 dias) para tanto. Um total contrassenso que exige reparação. Art. 20. O pagamento do adicional de férias ocorrerá, preferencialmente, na folha de pagamento do mês de gozo das férias. Art. 20. O pagamento do adicional de férias ocorrerá, obrigatoriamente, na folha de pagamento do mês de gozo das férias. O adicional de férias é um direito constitucionalmente assegurado (Constituição Federal, art. 7º, XVII; e Constituição Estadual, art. 167, VII) e a redação original ainda que indique que deve ser pago no mês de gozo de férias, deixa margem para que isso não ocorra. Diferentemente da redação proposta, que assegura taxativamente ao servidor o pagamento do 1/3 de férias no mês de seu início, para que seja revertida em prol de suas férias. Art. 26. O servidor escalará suas férias para o ano de 2018 em sistema informatizado, excepcionalmente, até o dia 31 de outubro de 2017, que será ratificado ou alterado pelo Gestor da Unidade até o dia 15 de novembro de 2017 com a publicação da programação respectiva no Diário da Justiça, até o dia 30 de novembro de 2017. Art. 26. O servidor escalará suas férias para o ano de 2018 em sistema informatizado, excepcionalmente, até o dia 15 de novembro de 2017, que será ratificado ou alterado pelo Gestor da Unidade, justificando por escrito e comunicando à Secretaria de Gestão de Pessoas, na última hipótese, até o dia 30 de novembro de 2017 com a publicação da programação respectiva no Diário da Justiça, até o dia 15 de dezembro de 2017.
Na redação sugerida ao dispositivo em exame há idêntica justificativa para a uma das apresentadas ao art. 6º, vale dizer: a possibilidade do gestor alterar as férias escaladas pelo servidor sem apresentar motivação pode resultar em um mecanismo de perseguição e/ou instrumento de assédio moral. Assim, ao replicar parte da redação prevista no art. 16, VI, importa-se, igualmente, a segurança por ela pretendida, que serve ao Gestor da Unidade e ao servidor especialmente considerando que o motivo inexistente ou ilegítimo é passível de impugnação. A novidade se deve, tão somente, aos prazos sugeridos para devida aplicação desta Resolução ao exercício de 2018.