PROJETO DE LEI N.º /2015

Documentos relacionados
Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Mangaratiba Gabinete do Prefeito

DECRETO Nº DE 07 DE DEZEMBRO DE 2.009

MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS Gabinete do Prefeito Av. Cuia Mangabeira, Montes Claros - MG - CEP:

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS

GOVERNO DE ALAGOAS SECRETARIA EXECUTIVA DE FAZENDA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA ESTADUAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 25, DE 15 DE ABRIL DE 2003

RESOLUÇÃO SMTR Nº 2466 DE 20 DE MARÇO DE 2014

2.2 - São condições para nomeação:

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006

RESOLUGÃO CFP N 002/98 de 19 de abril de O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social EDITAL 01/2016

LEI Nº / de abril de Autoria: Poder Executivo Municipal

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

1º O parecer do (a) Assistente Social, que deverá estar de acordo com os critérios abaixo:

LEI Nº , DE 12 DE SETEMBRO DE 2014.

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

IT - 34 CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

DECRETO Nº 2.377, DE 16 DE AGOSTO DE Dispõe sobre o plantio e manejo de árvores no município e dá outras providências.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE GARARU LEI N DE 05 DE MAIO DE 2016

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 881/07-GSF, DE 25 DE OUTUBRO DE 2007.

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

DECRETO Nº. 017/2009, de 04 de setembro de 2009.

ANEXO II CARTA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO BREJÃO CNPJ: / SETOR DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas.

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa

EDITAL Nº 16, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2013

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 732, DE 2011

Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010

LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco

O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí, no uso das atribuições legais que lhe confere a Lei Orgânica do Município, e

Superior Tribunal de Justiça

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

Prefeitura Municipal de Votorantim

LEI COMPLEMENTAR N 059, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009.

EDITAL Nº 124/2013 CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 008/2013

I. mínimo de 3 (três) anos para o mestrado; II. mínimo de 4 (quatro) anos para doutorado

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação)

Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 4049, DE 29 DE AGOSTO DE 2013.

INSTRUÇÃO CVM Nº 551, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (COEMA) RESOLUÇÃO COEMA Nº 016/09

COMPARATIVO ENTRE OS ARTIGOS ALTERADOS

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PROJETO BÁSICO

RESOLUÇÃO Nº 03, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2012.

DECRETO ESTADUAL , DE 16/03/79

LICENCIAMENTO AMBIENTAL PORTARIA MUNICIPAL

RDC ANVISA Nº17, DE 28/03/2013

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CAMPO GRANDE-MS, 6 DE MAIO DE 2015.

Portaria da EPSJV 023/2012-DIR/EPSJV. O Diretor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no uso de suas atribuições, RESOLVE: 1.

FÁBIO SCHROETER, Prefeito Municipal de Campo Verde, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais,

1º Termo Aditivo ao Edital de Licitação de Tomada de Preço nº 01/2015 do CRFa 3ª

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Credenciada pelo Decreto Estadual N 7.344, de

Art. 15º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

Contrato de Compra e Venda

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2016 (retificado conforme publicação no DOU nº 75, de 20/04/2016, página 80)

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE LICENCIATURA

ATO DA COMISSÃO DIRETORA Nº 17, DE 2011.

DECRETO Nº , DE 13 DE AGOSTO DE 2007 Reestrutura o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais - GRAPROHAB e dá providências

EDITAL DE SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO ACT Nº DE 02 DE JANEIRO DE 2014.

Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente.

INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 01/1997, de 22 de maio de 1997 D.O.E. de 09 de fevereiro de 1999

RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 28/2014

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

CONVITE Nº 049A/2015

ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A) EDITAL PSICOLOGIA - GDHS/HCU - UFU

Processo nº: /15-9 EDITAL DE CONVITE Nº 031A/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 011 Declaração de Isenção de Licenciamento Ambiental DILA

MANUAL DE PROCEDIMENTO V.WEISS & CIA LTDA PROCEDIMENTO PADRÃO PARA VIAGEM A SERVIÇO ATUALIZADO: JULHO/2015 V.WEISS & CIA LTDA

MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO SECRETARIA DE CIDADANIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

EMENTA: DISPÕE SOBRE A REALIZAÇÃO DE FEIRAS ITINERANTES NO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DA OFERTA TIM CASA FIXO MUNDO (02/05/2016 a 31/07/2016)

RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre o Adicional de Qualificação no âmbito da Justiça Eleitoral.

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTE DE CONDUTA Nº 022/2009

Minuta de Instrução Normativa

BB Crédito Imobiliário

Ass.: Programa BNDES de Incentivo à Armazenagem para Empresas e Cooperativas Cerealistas Nacionais BNDES Cerealistas

COMPRE E GANHE MÃES 2015

Campus Recife e de Núcleos do Centro Acadêmico do Agreste, indicados no

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 241, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2002

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO

LEI COMPLEMENTAR Nº. 119 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2010.

COTAS SOCIAIS REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO DO CONCURSO VESTIBULAR

1.1. O processo seletivo será coordenado pela comissão Coordenadora do CECANE UFV (Centro

EDITAL 01/ PROCESSO SELETIVO PARA FUNÇÃO DE TÉCNICO EM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO Dia das Mães Carioca Shopping 15 anos Trata-se de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE PRÊMIOS denominada Dia das Mães Carioca Shopping

EDITAL 01/2015- PIQPG/PRPI/CQA PIQPG / 2015

Centro de Estudos e Pesquisas 28 Organização Social em Saúde - RJ CNPJ nº /

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 198, DE 20 DE JULHO DE 2015

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - SEJUDH EDITAL SEC/SADH/SEJUDH Nº. 004/2016

MUNICÍPIO DE COQUEIRO BAIXO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Município da Canção Italiana

Transcrição:

Nós, abaixo assinados, cidadãos Brasileiros e Itapoaenses no pleno gozo dos nossos direitos políticos, apresentamos à Câmara dos Veradores de Itapoá, com base nos artigos 14, inciso III, artigo 29, inciso XIII e 61, 2º da Constituição Federal e artigo 47 da Lei Orgânica Municipal de Itapoá/SC, o presente Projeto de Lei de Iniciativa Popular. PROJETO DE LEI N.º /2015 ESTABELECE NORMAS SOBRE A INSTALAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES DESTINADAS À REALIZAÇÃO DE FEIRAS E EVENTOS TEMPORÁRIOS NO MUNICÍPIO DE ITAPOÁ/SC Art. 1º Esta presente Lei, estabelece normas para a realização de atividades destinadas a realização de feiras itinerantes e eventos temporários de vendas de produtos e mercadorias a varejo e atacado, no Município de Itapoá. 1º Para os efeitos desta Lei, consideram se como feiras itinerantes os eventos comerciais temporários que se instalam de maneira transitória no Município de Itapoá, cuja atividade principal seja a venda, direta ao consumidor final, de produtos industrializados ou manufaturados, bens e serviços em espaço unitário ou dividido em estandes individuais, com a participação de um ou mais comerciantes em locais abertos ou fechados, público ou privado. 2º Ficam excluídas da presente Lei as feiras e mostras de caráter científico, tecnológico e cultural, que não efetuam a venda dos produtos no espaço de realização da feira. 3º Consideram se locais abertos os logradouros públicos ou áreas de terreno privado ao ar livre, com ou sem possibilidade de controle de entrada e saída do público.

4º Consideram se locais fechados os galpões, salões, armazéns, ginásios, áreas cobertas e similares, devidamente estruturados para tal fim, cuja entrada do público possa ser controlada. 5º Estande é o espaço reservado aos expositores, subdivisão de qualquer natureza que permita a venda ou exposição independente de produtos, bens e serviços, mesmo que contíguo à outra unidade, cujos produtos sejam iguais ou similares independentemente de quem as explore. 6º Cada estande deverá ter uma área mínima de 12m 2 (doze metros quadrados), comprovada mediante a apresentação de lay out e planta do local onde será realizada a feira ou o evento. 7º Fica vedado o exercício do comércio temporário em local fixo, inclusive trailer e similares. Parágrafo único: Considera se comércio temporário em local fixo aquele exercido por pessoa física ou jurídica, com estabelecimento, instalação ou localização fixa. Art. 2º A realização das feiras itinerantes ficará condicionada ao atendimento dos requisitos da presente Lei, bem como à concessão de licença emitida pelo Município. Art. 3º A duração das feiras itinerantes e dos eventos temporários não poderá exceder o prazo de 15 dias, sem direito a renovação de alvará. Art. 4º Não será concedido alvará pelo Município de Itapoá para a realização das denominadas feiras itinerantes, bem como para os eventos temporários no período imediatamente anterior a 10 (dez) dias que antes e durante às seguintes datas comemorativas: I Carnaval II Dia da Independência Art. 5º Não será concedido alvará pelo Município de Itapoá para a realização das denominadas feiras itinerantes, bem como para os eventos temporários durante os meses de dezembro e janeiro. Art. 6º As feiras itinerantes não poderão ser realizadas em locais que dificultem o trânsito de veículos e pessoas, em recintos que dificultem ou

impeçam outras atividades ali existentes ou mesmo em qualquer local que dificulte ou impeça a tomada de medidas de segurança, socorro ou de salubridade. Art. 7º As feiras e os eventos de que trata o art. 1º poderão ser realizados: 1º Nos locais públicos determinados pelo Poder Executivo Municipal por meio de Decreto. 2º Em quaisquer espaço privado, desde que respeitado o plano diretor do Município e demais Leis de Ordenamento Urbano, sendo necessário que o imóvel ofereça condições compatíveis de segurança, higiene, saúde e meio ambiente, estabelecidos nesta e nas demais leis pertinentes, aplicáveis a todos os estabelecimentos comerciais. Art 8º As feiras ou eventos de caráter temporário somente poderão ser realizados por empresa privada devidamente registrada na Junta Comercial do Estado de SC; entidade beneficente de assistência social; organização não governamental ou órgão público municipal, estadual ou federal, o qual será responsável direto pela feira ou evento. Art. 9º No exame do pedido de licença observar se á os princípios que regem a atividade econômica, indutora do desenvolvimento no âmbito municipal, devendo ser assegurada principalmente: I a garantia das normas de proteção e defesa do consumidor, atendendo se a ordem pública e o interesse social. II a garantia dos interesses econômicos e financeiros do Município. III o respeito às ações municipais de promoção e desenvolvimento industrial, comercial e de serviços, estabelecidas no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. IV observância das responsabilidades fiscais e recolhimento dos tributos. V o enquadramento nas convenções coletivas de trabalho entre as entidades sindicais das respectivas categorias.

Art. 10. A concessão de licença para a realização das Feiras itinerantes dar se á mediante a apresentação, pela parte promotora do evento, de requerimento acompanhado dos seguintes documentos: I referente à pessoa jurídica ou natural, promotora do evento: a) comprovação de inscrição junto à Prefeitura do Município de Itapoá (Alvará de Localização). b) certidão negativa de débitos expedida pela Prefeitura do Município de Itapoá. c) documento comprobatório de reserva de espaço/local para realização da feira em questão no período pretendido. d) relação das pessoas jurídicas que participarão da feira como expositores/comerciantes. e) cópia autenticada do cartão de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). f) cópia autenticada do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) da(s) pessoa(s) física(s) responsável(is) pela empresa promotora do evento. g) comprovante de comunicação e aprovação dos órgãos locais da Receita Federal, Secretaria da Fazenda Estadual, Ministério do Trabalho e Emprego e às entidades representativas de classes econômicas, patronais e de empregados envolvidas, quanto à realização da feira itinerante. h) comprovante de solicitação de apoio e confirmação de presença da Polícia Militar/Guarda Municipal ou contrato com empresa de segurança privada. i) comprovante de plano de destinação de resíduos, aprovado pelo órgão municipal competente, acompanhado de documento comprobatório de sua viabilidade e realização. j) seguro de responsabilidade civil para danos pessoais e materiais, contra terceiros, correspondente a capacidade máxima de público que será recebido no local do evento, cuja apólice quitada deverá ser apresetada na Secretaria de Administração Pública, até 3 dias úteis

antes da abertura do evento, sob pena de cassação do Alvará e interdição do local do evento. k) havendo execução pública de obra literária, artística, musical, científica ou fonograma do local, o comprovante de recolhimento da respectiva contribuição autoral junto ao ECAD Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais ou entidade respectiva. II referente ao local de realização do evento: a) atestado, fornecido por um engenheiro civil, inscrito no município de Itapoá, de que as instalações físicas, elétricas e hidrosanitárias do local de realização da feira atendem às normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). b) comprovante de vistoria e alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios expedido pelo Corpo de Bombeiros para o prédio/espaço/local onde será realizada a feira e projeto de prevenção especial para o evento, devidamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros. c) certidão negativa de débitos expedida pela Prefeitura de Itapoá. d) alvará de Localização compatível com a atividade a ser desenvolvida (prevendo a realização de eventos ou feiras). e) alvará Sanitário será expedido pela Secretaria Municipal de Saúde. f) croqui do local com a denominação da localização e disposição dos estandes com a reserva de espaço gratuito ao Programa de Defesa do Consumidor (PROCON), ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), Secretaria do Estado da Fazenda. g) sanitários fixos, sendo um masculino, um feminino, um banheiro adaptado para deficientes físicos, um banheiro para uso familiar, um fraldário, dentro do local destinado ao público consumidor para cada 50m 2 (cinquenta metros quadrados) de área de imóvel ocupado pela feira, quando realizada em espaços privados. III referente às empresas expositoras: a) contrato de locação ou autorização de uso do local, com firma reconhecida em cartório

b) comprovante de inscrição junto ao Município de Itapoá. c) certidão negativa de débitos expedida pela Prefeitura do Município de Itapoá. d) comprovante de inscrição junto à Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina. e) cópia autenticada do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) de cada expositor. f) cópia autenticada do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) da(s) pessoa(s) física(s) responsáveis pelas empresas Expositoras. g) é obrigatória a colocação de extintores de incêndio em cada estande, a serem supervisionados e aprovados previamente pelo Corpo de Bombeiros. Art. 11. Quando forem realizadas feiras ou eventos em área privada, além das exigências elencadas anteriormente, as empresas promotoras deverão apresentar: I contrato de locação da edificação destinada e licenciada para o uso de feira ou evento comercial, entre o proprietário do imóvel particular e o promotor do evento, com firma reconhecida em cartório. II certidão atualizada (com no máximo 30 dias) da matrícula do imóvel no respectivo Cartório de Registro de Imóveis para fins de comprovação da propriedade. Art. 12. O requerimento de alvará para a realização da feira deverá ser protocolado pelo promotor do evento na Prefeitura Municipal de Itapoá no prazo de até 90 (noventa) dias antes da realização do evento, acompanhado de todos os documentos acima elencados. Parágrafo único: O prazo de 90 (noventa) dias é improrrogável. Art. 13. A empresa promotora da feira destinará, sem custo, no mínimo de 10% (dez por cento) dos estandes ou espaços às entidades ligadas às artes, entidades beneficentes, artistas independentes, artesãos e afins, sediados em Itapoá.

Parágrafo único: O não cumprimento do presente artigo implicará em imediata interdição do local do evento. Art 14. O pagamento das mercadorias comercializadas em feiras eventuais ocorrerá no próprio estande da pessoa jurídica expositora, com emissão de cupom fiscal (ECF) homologada na Fazenda Estadual. Art. 15. Os expositores não poderão comercializar seus produtos fora do recinto da feira, especialmente nas vias e logradouros públicos, utilizando vendedores ambulantes. Parágrafo único: O descumprimento do presente artigo implicará em imediata apreensão e perdimento das mercadorias. Art. 16. Os postos de trabalho na feira eventual serão preenchidos preferencialmente por, no mínimo, 30% (trinta por cento) com pessoas com residência fixa no município de Itapoá. Art. 17. Ficam condicionadas as empresas participantes a informar ao sindicato dos comerciários de Joinville a escala de trabalho das respectivas feiras, onde deverá constar o nome dos funcionários, o local, os dias e horários que prestarão serviço. Parágrafo único: O prazo para entrega da escala de trabalho é de 20 (vinte) dias antecedentes à realização da feira. Art. 18. O alvará de funcionamento terá caráter precário, podendo ser revogado na ocorrência e/ou verificação de qualquer impedimento ou irregularidade de que trata esta Lei ou outra norma inclusive durante a ocorrência do evento. Parágrafo único: A promotora manterá durante 120 (cento) e vinte dias após o encerramento do evento, local na cidade de Itapoá para receber e solucionar problemas referentes aos direitos dos consumidores eventualmente atacados. Art. 19. Fica o Poder Executivo autorizado a criar Comissão Municipal de Feiras Itinerantes Intermunicipais e Eventos Temporários, devendo ser constituída por 7 (sete) membros de livre escolha e nomeação do Prefeito Municipal, obrigatoriamente composta por representantes dos seguintes órgãos:

I 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Planejamento. II 1 (um) representante da Secretaria de Tributação e Arrecadação Municipal. III 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Turismo. IV 1 (um) representante da Câmara de Dirigentes Logistas de Itapoá CDL. V 1 (um) representante da ACINI. VI 2 (dois) cidadãos de reputação ilibada, que se candidatar ao cargo, não remunerado, eleito a cada ano, em eleição que terá como eleitores os membros constantes nos incisos de I a IV deste artigo. 1º A Comissão Municipal de Feiras Itinerantes Intermunicipais e Eventos Temporários aprovará o seu Regimento Interno. 2º As decisões tomadas pela Comissão Municipal de Feiras Itinerantes Intermunicipais deverão ser feitas mediante a aprovação da maioria absoluta de seus membros. 3º Somente será expedido alvará de funcionamento pelo Poder Público Municipal após: a) emissão de parecer favorável da Comissão Municipal de Feiras Itinerantes Intermunicipais. b) vistoria "in loco" das instalações pelos órgãos competentes, com relação as exigências estabelecidas nesta Lei devidamente aprovadas. c) emissão de parecer favorável da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Art. 20. O Poder Executivo Municipal deverá deferir ou indeferir o pedido para realização da feira eventual, justificando a decisão, até 30 (trinta) dias antes da realização do evento. Art. 21. As feiras deverão obedecer o disposto no Código de Posturas ou Lei específica quanto ao horário de funcionamento do comércio local.

Art. 22. Os feirantes deverão portar sempre os seguintes documentos: I crachá de identificação. II nota fiscal de aquisição da mercadoria à venda, exceto produtos alimentícios artesanais de fabricação caseira. Art. 23. Todos os produtos postos a venda na feira livre deverão possuir nota fiscal individual ou, em caso de compra por lote, nota fiscal da compra com a discriminação de todos os produtos adquiridos, podendo a Adminsitração Pública requisitar a qualquer momento sua apresentação e, no caso de inexistência da respectiva nota, ou não apresentação desta imediatamente à solicitação, o Alvará de funcionamento poderá ser suspenso e, consequentemente, o evento, até que se providencie a referida nota. 1º O alvará de funcionamento será revogado caso a suspenão de que trata o artigo anterior perdure por período igual ou superior a 24 (vinte e quatro) horas da solicitação da nota fiscal pela Adminstração Pública. Art. 24. Para a efetiva instalação das feiras eventuais deverão os feirantes expositores recolher as taxas exigidas pelo Código Tributário do Município. Art. 25. É vedada a comercialização dos seguintes produtos: I Tabaco, fumo ou cigarros de qualquer procedência. II Bebidas alcoólicas, no atacado ou no varejo. III Armas de fogo e munições. IV Produtos originários de contrabando ou descaminho, bem como aqueles falsificados ou "pirateados" ou sem origem fiscal. Parágrafo único Os produtos descritos nos incisos desde artigo que forem encontrados nos locais de realização de feiras, exposições ou eventos similares serão apreendidos pela fiscalização e destruídos na forma da legislação em vigor, sem prejuízo da representação criminal contra os responsáveis.

Art. 26. O funcionamento de feiras e eventos que não tiverem alvará municipal de funcionamento, bem como não tiverem cumprido as exigências, documentos, ou que sejam realizados em desacordo com esta lei sujeitará o infrator à imediata interdição do local, apreensão dos bens e pagamento de multa prevista Código Tributário do Município, ficando, o infrator, impedido da realização de novos eventos pelo prazo de dois (2) anos contados a partir da constatação da infração. 1º A interdição do estande ou local do evento será realizada pela Adminstração Pública Local, que irá lacrar o local. Art. 27. Caso o promotor do evento, ou expositor não cumpra as exigências da presente lei, no pr a z o estabelecido, o pedido de licença será indeferido pelo Poder Executivo Municipal. Art. 28. Pelo descumprimento das disposições contidas nesta Lei, comprovado através de fiscalização da Prefeitura Municipal, serão aplicadas as seguintes sanções: I Caso não sejam cumpridas as exigências da presente Lei, o pedido de licença será indeferido pelo Poder Executivo Municipal. II Caso o alvará já tenha sido autorizado/expedido, a licença será cassada e o local interditado a qualquer tempo, em caso do descumprimento de qualquer das normas constantes desta Lei ou da Legislação vigente. III Multa no valor equivalente a 2 (duas) vezes o valor original da taxa de licença, aplicada em dobro na hipótese de Reincidência. IV Apreensão de mercadorias e/ou equipamentos, aplicada de forma isolada ou cumulativa às demais sanções previstas nesta Lei. V Quando o licenciado sofrer mais de 02 (duas) autuações no período de validade de sua autorização de funcionamento, será imediatamente cassado o alvará de licença e interditado o local, ficando impedido de realizar novas feiras e/ou eventos pelo prazo de dois anos, contados a partir da constatação da infração. 1º A imposição da penalidade de multa será precedida de notificação quando se tratar de irregularidade referente à falta de licença para o

exercício das atividades descritas nesta Lei, e somente será imposta se não sanada a irregularidade no prazo máximo de 02 (dois) dias, contados da notificação. 2º No caso de apreensão de mercadorias e/ou equipamentos, ficarão depositadas em local a ser designado pela Prefeitura Municipal, será lavrado auto próprio onde se discriminarão os bens apreendidos, cuja devolução ficará condicionada ao pagamento da multa, quando aplicada, e dos custos de armazenagem no valor equivalente a 2 (duas) vezes o valor original da taxa de licença, por auto de apreensão. 3º As mercadorias e/ou equipamentos não perecíveis permanecerão a disposição do infrator, o prazo para retirada das apreendidos será de 02 (dois) dias, contados da apreensão, condicionada à observância das exigências mencionadas no parágrafo anterior. 4º As mercadorias perecíveis terão os seguintes procedimentos: a) A mercadoria será submetida a inspeção sanitária e, se constatada sua deterioração ou outra irregularidade, dar se á o destino adequado. b) Não sendo apurada irregularidade quanto ao estado e procedência da mercadoria, dar se á prazo de vinte e quatro horas para a sua retirada e, expirando esse prazo será doada à Secretaria Municipal de Assistência Social, sob recibo. 5º Decorrido o prazo previsto nos parágrafos anteriores, as mercadorias e equipamentos apreendidos passarão ao domínio público, serão doadas à Secretaria Municipal de Assistência Social, sob recibo. Art. 29. O descumprimento desta Lei pelo expositor, implicará nas mesmas sanções estabelecidas no caput, sendo interditado somente o seu estande ou área utilizada, com a apreensão das mercadorias comercializadas até a regularização da infração. Art. 30. Das sanções impostas com base nesta Lei caberá recurso administrativo dirigido à Comissão Municipal de Feiras Itinerantes Intermunicipais e Eventos Temporários de que trata o art. 19 desta Lei, no prazo de 02 (dois) dias úteis contados da data da autuação. Art. 31. Todas as atividades previstas nesta lei ficam sujeitas a fiscalização dos departamentos competentes da Prefeitura.

Art. 32. Ficam revogadas as disposições constantes do art. 1º, 2º, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, e 36 da Lei Municipal 140/2007 e suas alterações. Art. 33. Esta Lei entra em vigor na data de 01 de março de 2016. Itapoá, 27 de novembro de 2015.