LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE ENTRADA CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SOLAR DAS LARANJEIRAS



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Transcrição:

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE ENTRADA DO CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SOLAR DAS LARANJEIRAS 1

INDICE 1 OBJETIVO 2 NORMAS APLICÁVEIS 3 GENERALIDADES 4 METODOLOGIA 5 MEDIÇÕES DE GRANDEZAS ELÉTRICAS 6 LOCAIS AUDITADOS E SITUAÇÃO ENCONTRADA 7 8 CONSIDERAÇÕES 9 DIRETRIZES GERAIS 10 CONCLUSÃO 2

1. OBJETIVO. Elaboração de Laudo Técnico de Avaliação apresentando a situação atual na qual se encontra as instalações elétricas de entrada de energia elétrica do Condomínio Solar das Laranjeiras, medição das grandezas elétricas e detecção de problemas nas Cabines e Caixas de Distribuição de energia elétrica, apontando soluções técnicas para os problemas elétricos encontrado, aferindo sua conformidade com as normas técnicas aplicáveis. O Condomínio Solar das Laranjeiras está situado a Rua das Laranjeiras nº 43, Laranjeiras, Rio de janeiro. 2. NORMAS APLICÁVEIS. Norma Técnica Brasileira NBR-5410 (instalações elétricas em baixa tensão), Norma Técnica Brasileira NBR-5419 (Proteção de estruturas contra descargas atmosfericas), NR10 Portaria 3214 Lei 6514/TEM e Regulamentação para Fornecimento de Energia a Consumidores em Baixa Tensão RECON-LIGHT. 3. GENERALIDADES. 3.1. O Condomínio Solar das Laranjeiras é composto por 320 apartamentos, divididos em 2 blocos, cada um com 160 unidades residenciais e 28 lojas sendo atendido pela concessionária LIGHT S/A em 220/127 Volts, tendo à entrada de Força Trifásica do tipo Subterrânea. A Cabine de Força está localizada no 1º piso de garagem do prédio, no lado do bloco 1, com frente para a rua das Laranjeiras. Dentro da cabine de força temos o ramal de ligação LIGHT composto por 4 conjuntos de cabos de 300mm2 fixadas numa chave tipo faca trifásica acoplada ao disjuntor geral de 4000 A. Na saída do disjuntor geral tem barramentos que alimentam os apartamentos dos blocos 1 e 2, as 28 lojas e os serviços dos blocos 1 e 2. 3.2. Ao lado da cabine de força tem uma sala com os medidores, chaves e equipamentos das lojas 1 a 14. 3.3. Os medidores das lojas 15 a 28 encontram-se em uma sala no 1º piso de garagem próximo a entrada do bloco 2. Nesta sala tem uma cabine de distribuição com blocos fusíveis compostos por fusíveis cartucho de 100 A que alimentam os andares do 2º ao 17º do bloco 2. Nesta mesma cabine tem bloco fusível NH que alimentam as lojas 15 a 28. 3.4. Também no 1º piso próximo a entrada do bloco 1 encontrou-se uma cabine de distribuição composta por 14 blocos fusíveis compostos com fusíveis cartucho de 100 A, respectivamente dos andares, 2º,3º,4º,5º,6º,7º,9º,10º,12º,13º,14º,15º,16º e 17º e 2 blocos fusíveis com fusíveis cartucho de 200 A do 8º e 11º andar. 4. METODOLOGIA. O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico foi o de registrar através de imagens todos os componentes do sistema, bem como efetuar medições de grandezas elétricas. No ato da auditoria, foram registrados numa planilha todos os detalhes observados pelo Engenheiro Eletricista, identificando e qualificando todos os componentes apontando as necessidades de correção das inconformidades apuradas. O laudo Técnico foi elaborado identificando cada componente através de imagem e comentando as inconformidades segundo as Normas Técnicas aplicáveis. 3

5. MEDIÇÕES DAS GRANDEZAS ELETRICAS SIELETRICAS INFORMAÇÕES SMD Rua das Laranjeiras 43 bloco 2 Número de série do registrador: 166 Início: Quinta 17/11/2011 13:50:59 Fim:Quinta 24/11/2011 11:20:59 Disparo: Imediato Intervalo entre registros: 30:00 Corrente Corrente A (máx) Valor mínimo: 142,3 A Valor máximo: 615,3 A Corrente B (máx) Valor mínimo: 115,8 A Valor máximo: 627,5 A Corrente C (máx) Valor mínimo: 108,1 A Valor máximo: 614,7 A Valor máximo: 96,77L% Pot. Aparente Trifásica (máx) Valor mínimo: 42,9kVA Valor máximo: 231,2kVA Pot. Ativa Fase A (máx) Valor mínimo: 16,5kW Valor máximo: 69,25kW Pot. Ativa Fase B (máx) Valor mínimo: 13,79kW Valor máximo: 70,61kW Pot. Ativa Fase C (máx) Valor mínimo: 13,46kW Valor máximo: 68,21kW Pot. Ativa Trifásica (máx) Valor mínimo: 38,89kW Valor máximo: 205,5kW Pot. Reativa Trifásica (máx) Valor mínimo: 15,71kVAr Valor máximo: 141,3kVAr Tensão A (máx) Valor mínimo: 125,9 V Valor médio: 128,8 V Valor máximo: 131,8 V FP Trifásico Pot. Aparente Pot. Ativa Pot. Reativa Tensão Corrente A (mín) Valor mínimo: 87,65 A Valor máximo: 435,6 A Corrente B (mín) Valor mínimo: 61,2 A Valor máximo: 466,2 A Corrente C (mín) Valor mínimo: 68,5 A Valor máximo: 401,9 A Valor mínimo:= 84,66L% Pot. Aparente Trifásica (mín) Valor mínimo: 32,6kVA Valor máximo: 166,3kVA Pot. Ativa Fase A (mín) Valor mínimo: 10,68kW Valor máximo: 53,43kW Pot. Ativa Fase B (mín) Valor mínimo: 7,857kW Valor máximo: 55,14kW Pot. Ativa Fase C (mín) Valor mínimo: 8,714kW Valor máximo: 48,21kW Pot. Ativa Trifásica (mín) Valor mínimo: 31,32kW Valor máximo: 157,7kW Pot. Reativa Trifásica (mín) Valor mínimo: 4,714kVAr Valor máximo: 51,29kVAr Tensão A (mín) Valor mínimo: 119,8 V Valor médio: 126,2 V Valor máximo: 129,4 V Tensão B (máx) Valor mínimo: 126,4 V Valor máximo: 132,5 V Tensão C (máx) Valor mínimo: 126,3 V Valor máximo: 131,4 V Tensão B (mín) Valor mínimo: 123,7 V Valor máximo: 130,2 V Tensão C (mín) Valor mínimo: 123,6 V Valor máximo: 129,4 V 4

INFORMAÇÕES SMD Rua das Laranjeiras 43 bloco 1 Número de série do registrador: 166 Início: Quinta 24/11/2011 13:45:47 Fim:Quinta 01/12/2011 13:15:47 Disparo: Imediato Intervalo entre registros: 30:00 Corrente Corrente A (máx) Valor mínimo: 98 A Valor máximo: 477 A Corrente B (máx) Valor mínimo: 102,1 A Valor máximo: 507,9 A Corrente C (máx) Valor mínimo: 120,8 A Valor máximo: 467,2 A FP Trifásico Valor máximo:= 89,53L% Pot. Aparente Pot. Aparente Trifásica (Max) Valor mínimo: 37,45kVA Valor máximo: 180,8kVA Pot. Ativa Pot. Ativa Fase A (máx) Valor mínimo: 10,57kW Valor máximo: 44,07kW Pot. Ativa Fase B (máx) Valor mínimo: 11,29kW Valor máximo: 50,64kW Pot. Ativa Fase C (máx) Valor mínimo: 12,68kW Valor máximo: 43,68kW Pot. Ativa Trifásica (máx) Valor mínimo: 30,18kW Valor máximo: 136,3kW Pot. Reativa Pot. Reativa Trifásica (máx) Valor mínimo: 22,14kVAr Valor máximo: 122,6kVAr Tensão Tensão A (máx) Valor mínimo: 125,9 V Valor máximo: 131,1 V Tensão B (máx) Valor mínimo: 126,1 V Valor máximo: 132,1 V Tensão C (máx) Valor mínimo: 125,8 V Valor máximo: 131,3 V Corrente C (mín) Valor mínimo: 68,85 A Valor máximo: 176,3 A Corrente B (mín) Valor mínimo: 64,95 A Valor máximo: 163,1 A Corrente A (mín) Valor mínimo: 57,2 A Valor máximo: 169,8 A Valor mínimo: = 53,08L% Pot. Aparente Trifásica (mín) Valor mínimo: 28,1kVA Valor máximo: 67,25kVA Pot. Ativa Fase A (mín) Valor mínimo: 6,393kW Valor máximo: 19,36kW Pot. Ativa Fase B (mín) Valor mínimo: 7,214kW Valor máximo: 19,29kW Pot. Ativa Fase C (mín) Valor mínimo: 7,107kW Valor máximo: 19,86kW Pot. Ativa Trifásica (mín) Valor mínimo: 23kW Valor máximo: 59,5kW Pot. Reativa Trifásica (mín) Valor mínimo: 15,21kVAr Valor máximo: 30,07kVAr Tensão A (mín) Valor mínimo: 122,6 V Valor máximo: 128,4 V Tensão B (mín) Valor mínimo: 123,1 V Valor máximo: 129,1 V Tensão C (mín) Valor mínimo: 123 V Valor máximo: 128,3 V 5

6 LOCAIS AUDITADOS E SITUAÇÃO ENCONTRADA O presente trabalho foi realizado seguindo o fluxo normal de energia elétrica. - Entrada de Força LIGHT, vindo da Cabine de força, disjuntor geral. - TCs de Medição do Condomínio, cabos de entrada, cabos de saída. - Sala dos medidores e equipamentos das lojas de 1 a 14. - Cabine de distribuição dos apartamentos do Bloco 1, serviço do bloco 1. - cabine de distribuição dos apartamentos do bloco 2, serviço do bloco 2 e lojas de 15 a 28. Cabine de Força do Condomínio Solar das Laranjeiras DISJUNTOR GERAL TCs DE MEDIÇÃO CABOS DE ENTRADA DISJ. GERAL BLOCO 2 E LOJAS 15 A 28 IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA DISJUNTOR GERAL NBR 5361 CABOS DE ENTRADA NBR 5410 / NR10 INSPEÇÃO DA CABINE DE FÔRÇA Deverá ser realizada manutenção preventiva e corretiva. Aferição com teste e ensaios de bancada. Retirada da oxidação dos barramentos e bornes de entrada. Deverá ser realizada manutenção preventiva e corretiva, reaperto das conexões. 6

ALIMENTAÇÃO GERAL BLOCO 1 E SERVIÇO IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Falta de equipamento de proteção. NBR 5410 / NR10 Falta de identificação bloco 1 e serviço. NBR 5410 / NR10 BLOCO FUSIVEL NH LOJAS 1, 3 A 14 Instalação de disjuntor geral. Instalação de placa de identificação. BARRAMENTO E CABOS NEUTRO Equipamento de proteção obsoleto Falta de identificação no bloco de fusível NH NBR 5410 / NR10 Falta de identificação nos cabos de neutro Troca de bloco fusível NH por disjuntor. Instalação de placa de identificação. Instalação de placas de identificação. 7

CHAVE SECCIONADORA DA ENTRADA GERAL DE ENERGIA ELÉTRICA IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Pontos de corrosão na chave seccionadora da Retirada da oxidação dos barramentos e entrada geral de energia elétrica bornes de entrada. NBR 5410 / NR10 Reaperto geral dos cabos e acessórios. CABOS ALIMENTADORES DAS LOJAS 1e3 CABOS ALIMENTADORES DA LOJA 2 ( CEF ) IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Falta de equipamento de proteção NBR 5410 / NR10 Falta de identificação NBR 5410 / NR10 Instalação de disjuntor geral Instalação de placa de identificação 8

BARRAMENTO GERAL Pontos de corrosão no barramento geral NBR 5410 / NR10 Retirada da oxidação dos barramentos e bornes de entrada.reaperto geral dos cabos e acessórios. SALA DOS MEDIDORES DAS LOJAS 1 A 14 CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO LOJAS 4 a 14 Na Caixa de distribuição falta identificação de neutro das lojas e organização dos condutores gerais Limpeza, reaperto das conexões, organização dos condutores e identificação de neutro. 9

CAIXA ECONOMICA FEDERAL IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Equipamento de proteção obsoleto Troca da chave com fusíveis por disjuntor. LOJA 1/3 LOJA 4 IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Equipamento de proteção obsoleto loja 1/3 Loja 4 - disjuntor geral maior do que a capacidade de corrente do medidor Troca da chave com fusíveis por disjuntor. Solicitação de aumento de carga a concessionária Light, ou troca do disjuntor. 10

LOJA 5 LOJA 6 IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Loja 5 - Equipamento de proteção obsoleto e fora de capacidade de carga. Loja 6 - Condutor neutro não pode ser seccionado por equipamento de proteção. condutores de entrada e saída. Troca de disjuntor bipolar para monopolar e colocação de conector ao neutro. LOJA 8 IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. 11

LOJA 9 LOJA 10 Loja 9 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. Loja 10 - Emenda do fio neutro com mau contato. LOJA 12 Instalação de disjuntor geral compatível com os condutores de entrada e saída Refazer emenda com conector apropriado. Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída LOJA 14 12

IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Loja 14 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. CABINE DE DISTRIBUIÇÃO BLOCO 1 E SERVIÇO IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Equipamento de proteção obsoleto Troca do bloco fusível por disjuntor compatível com os condutores de entrada e saída. 13

MEDIDOR DE SERVIÇO BLOCO 1 BANCO DE CAPACITORES BLOCO 1- SERVÇO Equipamento de proteção obsoleto Banco de capacitores Troca da chave com fusíveis por disjuntor compatível com os condutores de entrada e saída. Verificação do funcionamento do Banco de capacitores. BLOCO 2 LOJA 15 LOJA 16 Loja 15 - disjuntor está com um(1) borne danificado Loja 16 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. Instalação de um novo disjuntor geral condutores de entrada e saída 14

LOJA 17 Loja 17 - Equipamento de proteção obsoleto e acima da capacidade de corrente dos condutores condutores de entrada e saída gerais. LOJA 18 A Loja 18 A - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais de entrada. Instalação de disjuntor geral compatível com os condutores de entrada e saída 15

LOJA 19 Loja 19 - Equipamento de proteção obsoleto e acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída LOJA 20 Loja 20 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais condutores de entrada e saída. 16

LOJA 21 Loja 21 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. LOJA 22 Loja 22 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. 17

LOJA 23 Loja 23 - Equipamento de proteção obsoleto e acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. LOJA 24 Loja 24 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. 18

LOJA 25 Loja 25 - Equipamento de proteção obsoleto condutores de entrada e saída. LOJA 28 Loja 28 - Equipamento de proteção acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída ou solicitação de aumento de carga. 19

SERVIÇO DO BLOCO 2 E GALERIA 20

Circuitos elétricos de serviço desabrigados de proteção mecânica, disjuntores sem identificação e sem segurança quanta a sua manipulação por pessoas não credenciadas. Instalação de quadro de distribuição para abrigar os circuitos elétricos de serviço. MEDIDOR DE SERVIÇO BL2 Medidor de serviço - Equipamento de proteção obsoleto e acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. 21

MEDIDOR GALERIA Medidor da galeria - Equipamento de proteção obsoleto e acima da capacidade de corrente dos condutores gerais. condutores de entrada e saída. CABINE DE DISTRIBUIÇÃO Equipamento de proteção obsoleto. Troca do bloco fusível por disjuntor compatível com os condutores de entrada e saída. 22

PROTEÇÃO DA CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO DAS LOJAS 15 A 28,GALERIA E SERVIÇO. Equipamento de proteção obsoleto condutores de entrada e saída. CABOS DEALIMENTAÇÃO DA CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO LOJAS 15 A 28,GALERIA E SERVIÇO Cabos provavelmente com danos no isolamento NBR 5410 / NR10 Os cabos de distribuição de energia das lojas 15 a 28 deverão ser desligados para verificação do seu isolamento. Caso, estejam com o isolamento comprometido deverão ser trocados. 23

SIELETRICAS BANCO DECAPACITORES SERVIÇO BLOCO 2 Banco de capacitores Foram encontrados diversos disjuntores sem identificação do circuito que protege. NBR 5410 / NR10 Minuterias sem utilização, ou seja, ligadas na posição direta. NBR 5410 / NR10 Verificação do funcionamento do Banco de capacitores. Efetuar a identificação do quadro de distribuição. No caso do condomínio não fazer mais uso das minuterias, estas devem ser retiradas do circuito. 24

IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Minuterias sem utilização, ou seja, ligadas na posição direta. NBR 5410 / NR10 Foram encontrados diversos disjuntores sem identificação do circuito que protege. NBR 5410 / NR10 No caso do condomínio não fazer mais uso das minuterias, estas devem ser retiradas do circuito. Efetuar a identificação do quadro de distribuição. Equipamento de proteção obsoleto. condutores de entrada e saída. 25

IRREGULARIDADES LEVANTADAS E NORMA Minuterias sem utilização, ou seja, ligadas na posição direta. NBR 5410 / NR10 Equipamento de proteção obsoleto No caso do condomínio não fazer mais uso das minuterias, estas devem ser retiradas do circuito. condutores de entrada e saída. 7 7.1. Como recomendação primordial, sugere-se a implantação de um programa de manutenção anual que estabeleça uma rotina específica para cada componente do sistema elétrico, de maneira que se mantenha a integridade da instalação e a adequação da mesma às normas técnicas, em especial as NBR 5410, NBR5419 e NR-10. 7.2. Deverá ser realizada manutenção nas cabines de força e distribuição de energia elétrica dos blocos 1 e 2, realizar limpeza dos barramentos, substituir quadros danificados, organizar os fios e trocar as chaves tipo faca com fusíveis por disjuntores e/ou substituir disjuntores danificados, instalar proteção de acrílico (ou metálica aterrada) para os barramentos e partes energizadas, para que os mesmos não fiquem expostos, colocando em risco a vida humana. Verificar e instalar aterramentos nas portas e nas proteções dos quadros. Deverá ser realizada a retirada dos condutores elétricos que não estão sendo utilizados. 7.3. Os quadros de distribuição devem possuir espaço reserva para ampliações futuras, com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado. A capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do respectivo quadro de distribuição. 7.4. Todos os condutores elétricos devem ser identificados, de acordo com sua finalidade, em caso de identificação por cor, o fio neutro (N) deverá ser identificado com a cor azul-clara na isolação, o fio de proteção (PE) deverá ser identificado com a cor verde-amarela ou verde na isolação, o fio do condutor PEN deverá ser identificado com a cor azul-clara na isolação com anilhas verde amarela, e o fio fase deverá ser identificado com qualquer cor na isolação, com exceção das cores utilizadas para os condutores N, PE e PEN. 7.5. Os cabos de distribuição de energia devem ser reinstalados, de modo que a isolação dos cabos não fique em contato direto com os barramentos de energia, pois uma falha da isolação (causada por rachaduras ou ressecamento) pode resultar em um curto-circuito fase- fase. 26

7.6. A documentação e a identificação local dos disjuntores do quadro de distribuição de energia deverão ser atualizadas. Todos os disjuntores de um quadro devem ser identificados de forma que a correspondência entre disjuntor e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de confusão e, corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais documentos). 7.7. Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos. 7.8. Deverão ser verificados e instalados aterramentos nas caixas metálicas das máquinas e motores, painéis, quadros, portas metálicas, alambrados, etc. Onde são de primordial importância a interligação das partes metálicas ao sistema de aterramento, a fim de evitar possíveis choques elétricos em pessoas que desenvolvem suas atividades laborais neste ambiente. A verificação dos valores de resistência de aterramento de equipamentos, portas, escadas, alambrados e qualquer parte metálica presente na instalação devem ser executados periodicamente, e deverá ser providenciada a instalação do aterramento nos locais em que não existe. 7.9. Utilizar dispositivos de proteção (disjuntores ou fusíveis) adequados, previstos por norma em todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a proteção de circuitos polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de circuitos monofásicos). O uso incorreto desses dispositivos pode acarretar em risco aos equipamentos da instalação e às pessoas que trabalham na manutenção das instalações elétricas. Cada disjuntor deve estar protegendo um único circuito terminal, de acordo com o projeto elétrico. 7.10. Anualmente deve ser realizada a avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de aterramento das cabines elétricas (portas, alambrados, equipamentos) onde é de extrema importância esse acompanhamento, visando à prevenção de acidentes que possam ocorrer devido a possíveis correntes de fugas, que possam surgir, energizando as estruturas componentes inseridos nestas cabines, pondo em risco a vida humana. Deve ser providenciado o aterramento nos locais que ainda não possuem. 7.11. Deverá ser elaborado um cronograma de adequações para que as instalações elétricas estejam de acordo com as normas vigentes. 7.12. A iluminação de emergência também deve ser prevista nas subestações/cabines para que se possa efetuar manutenções e/ou operações de manobra, durante o período noturno ou quando houver algum desligamento não programado. 7.13. A cabine de força deve possuir fixado em seu interior, diagrama unifilar de comando, proteção e seccionamento, onde em eventuais emergências e ou manutenções, possa se ter informações rápidas a respeito da construção e funcionamento destes. 8 CONSIDERAÇÕES 8.1. Encontramos alguns quadros de lojas onde os condutores elétricos gerais de alimentação estão inadequados para a proteção geral dos circuitos. Exemplo: Disjuntor de 100 A como proteção para condutores gerais de saída em 10 mm2, quando deveria ser disjuntor de 40 A. 8.2. Não foram identificados sistema de pára-raios e aterramento nos prédios. 8.3. Nas medições de grandezas elétricas do Condomínio encontramos: Potência Aparente do Bloco 1- Valor máximo: 180,8kVA. Potência Aparente do Bloco 2- Valor máximo: 231,2kVA. Pelo RECON LIGHT para 16x(1x240)+P, a demanda de atendimento é de 231,9< D < 265,1 kva. Nas medições de grandezas elétricas do Condomínio constatamos que as demandas dos bloco 1 e 2 estão abaixo do limite máximo de 265,1kVA. Portanto, caso seja necessário realizar aumento de carga de alguma loja ou apartamento a instalação elétrica tem condições para tal questão. 9 DIRETRIZES GERAIS 9.1. Contratar serviço para executar Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas no prédio. 9.2. Execução das obras de modernização. 9.3. Adequação das instalações existentes, de acordo com item 7 recomendações. 27

10 CONCLUSÃO O presente Laudo Técnico apresentou a análise das instalações elétricas indicando as inconformidades e sugerindo recomendações para que sejam implementadas a fim de fazer com que o sistema elétrico do Condomínio Solar das laranjeiras funcione perfeitamente. Como recomendação primordial, sugere-se a implantação de um programa de manutenção anual que estabeleça uma rotina específica para cada componente do sistema elétrico,de maneira que se mantenha a integridade da instalação e a adequação da mesma às normas técnicas, em especial as NBR 5410, NBR5419, NR-10 e RECON-LIGHT. Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2011. FERNANDO DE JESUS TEIXEIRA Engenheiro Eletricista CREA-RJ - 1980102595 ART n IN00732279 28